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28/05/2008 - Câmara dos Deputados

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINAL<br />

Nome: CPI - Escutas Telefônicas Clandestinas<br />

Número: 0772/08 TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS Data: <strong>28</strong>/<strong>05</strong>/<strong>2008</strong><br />

ter conhecimento do conjunto dela, do efetivo disponibiliza<strong>dos</strong> para isso e <strong>dos</strong><br />

instrumentos para isso. Então, V.Sa.... Eu, que não sou policial e não trabalho nessa<br />

área, já com alguns meses aqui de Comissão Parlamentar de Inquérito, hoje eu<br />

entendo perfeitamente como é que funciona um processo de interceptação de<br />

comunicações telefônicas. Então, sei exatamente como é que é o equipamento que<br />

é utilizado para isso. Então, permita-me, mas não existe essa possibilidade de<br />

chegar lá e entregar uma máquina, e a operadora vai lá e instala um software. A<br />

máquina foi entregue com capacidade para isso, essa máquina era da Polícia<br />

Rodoviária Federal e ela foi utilizada para fazer essa interceptação. É isso que eu<br />

quero saber, entendeu? Não existe essa possibilidade... Quer dizer, é uma<br />

possibilidade que não é comum em to<strong>dos</strong> os depoimentos que foram aqui presta<strong>dos</strong><br />

até agora. Do que a Polícia Rodoviária dispunha na época era de um equipamento<br />

capaz de fazer interceptação de comunicações telefônicas, que é um computador<br />

com software. A complexidade desse software, a capacidade dele é outra discussão.<br />

Mas é um equipamento que se dispõe a esse tipo de atividade. É isso que quero que<br />

V.Sa. me afirme. Esse equipamento... E aí eu estou entendendo que V.Sa. está<br />

afirmando aqui a esta Comissão Parlamentar de Inquérito que tanto a Polícia<br />

Rodoviária quanto o Ministério Público dispunham de equipamento dessa natureza.<br />

É isso?<br />

O SR. REINALDO SZYDLOSKI - Eu volto a insistir. O que nós dispúnhamos<br />

era do computador comum, qualquer um na época podia dispor. Não tinha nenhum<br />

software especial. Não havia nenhum software especial. Chegava a requisição, nós<br />

levávamos essa requisição à operadora. A operadora é que viabilizava essa<br />

gravação, e nós íamos lá e coletávamos esse...<br />

O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Ela desviava o alvo para a<br />

máquina. Essa é a verdade.<br />

O SR. REINALDO SZYDLOSKI - Agora, que máquina? Aí o que eu digo: que<br />

máquina, em que máquina foi desviado, isso eu não tinha acesso, nós não tínhamos<br />

esse acesso.<br />

O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Quem tinha acesso?<br />

O SR. REINALDO SZYDLOSKI - A operadora, porque nós só...<br />

O SR. DEPUTADO NELSON PELLEGRINO - Não.<br />

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