AcessibilidAde em ecoturismo e turismo de AventurA - BH Legal

mAnuAl de boAs práticAs
de quem estAmos FAlAndo?
Como vimos, a implementação da acessibilidade tem como objetivo atender as necessidades
de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Em geral, somos capazes de intuir essas condições –
sabemos, por exemplo, que um amputado, um cego,
uma pessoa que usa cadeira de rodas são pessoas
com deficiência e que um idoso que caminha com o
auxílio de uma bengala é uma pessoa com mobilidade
reduzida. Entretanto, se queremos oferecer
profissionalmente um produto acessível, precisamos
ir além do senso comum e aprender a identificar as
situações que justificam a acessibilidade.
“Participei de um rafting
muito gostoso em
Brotas. Além de ser uma
atividade que adoro, foi
para mim a realização de
um sonho!”
Alex Whitaker, Campeão Paraolímpico de Levantamento de Peso.
Paraplégico – por conta de um ferimento em assalto, perdeu os
movimentos abaixo da cintura.
ACESSIBILIDADE PARA
QUEM?
* Pessoa com deficiência
• Deficiência Física
• Deficiência Auditiva
• Deficiência Visual
• Deficiência Intelectual
• Deficiência Múltipla
* Pessoa com mobilidade reduzida
PESSOA COM DEFICIÊNCIA, PESSOA DEFICIENTE
OU PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA?
Embora grande parte da legislação brasileira utilize a expressão “pessoa
portadora de deficiência”, desde a Convenção da Organização das
Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada em 2006,
convencionou-se, em todos os idiomas, que a melhor forma para se referir a esse público
é “pessoas com deficiência”. Essa expressão valoriza a pessoa, destacando que
a deficiência faz parte dela, e não que a pessoa inteira é deficiente (como acontece
com “pessoa deficiente”). Além disso, evita noções equivocadas, como acontece na expressão
“pessoa portadora de deficiência”, que transmite a ideia de que a deficiência
é algo que a pessoa ‘porta’, ‘carrega’ e que, portanto, poderia ser ‘deixada’ – o que,
evidentemente, não é possível.