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AcessibilidAde em ecoturismo e turismo de AventurA - BH Legal

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mAnuAl <strong>de</strong> boAs práticAs<br />

Como o SGS envolve diversos el<strong>em</strong>entos que interag<strong>em</strong> entre si, tendo como ponto <strong>de</strong><br />

partida a Política <strong>de</strong> Segurança, suas etapas <strong>de</strong> planejamento, impl<strong>em</strong>entação, operação<br />

e monitoramento po<strong>de</strong>rão sofrer alterações <strong>em</strong> função da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aos<br />

requisitos <strong>de</strong> segurança do cliente, o que adquire gran<strong>de</strong> relevância quando pensamos <strong>em</strong><br />

pessoas com <strong>de</strong>ficiência ou mobilida<strong>de</strong> reduzida.<br />

Vejamos alguns pontos-chave da gestão da segurança, que certamente serão influenciados<br />

pelo atendimento <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência ou mobilida<strong>de</strong> reduzida.<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> perigos<br />

e avaliação e controle <strong>de</strong> riscos<br />

Este é o conjunto <strong>de</strong> requisitos que compõe o cerne da gestão da segurança, pois nele estão<br />

estabelecidas as exigências para o processo <strong>de</strong> gestão do risco. Basicamente este processo<br />

t<strong>em</strong> início na documentação do contexto no qual ir<strong>em</strong>os i<strong>de</strong>ntificar os perigos envolvidos<br />

nas ativida<strong>de</strong>s. Para tanto é necessário i<strong>de</strong>ntificar o que po<strong>de</strong> acontecer, por que, como e<br />

quais os <strong>de</strong>sdobramentos dos acontecimentos.<br />

A contextualização e a i<strong>de</strong>ntificação dos perigos serve <strong>de</strong> base para o passo seguinte – a<br />

análise dos riscos. A análise dos riscos consiste <strong>em</strong> <strong>de</strong>terminar os perigos i<strong>de</strong>ntificados <strong>em</strong><br />

termos <strong>de</strong> consequências e probabilida<strong>de</strong>s no contexto dos controles existentes. A partir da<br />

combinação da probabilida<strong>de</strong> com a consequência se produz o nível estimado <strong>de</strong> risco.<br />

Uma vez que o resultado da análise permite relacionar os perigos e riscos, é possível avaliá-los<br />

comparando os níveis estimados com os critérios <strong>de</strong> aceitação preestabelecidos pela <strong>em</strong>presa,<br />

resultando numa classificação que possibilitará a gestão dos riscos. Em seguida, a organização<br />

estabelecerá planos para o tratamento daqueles riscos que ela não <strong>de</strong>seja correr, inclusive<br />

impl<strong>em</strong>entando planos <strong>de</strong> atendimento a <strong>em</strong>ergências.<br />

A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> perigos e a análise e a avaliação <strong>de</strong> riscos são essenciais na impl<strong>em</strong>entação<br />

do SGS, pois melhoram muitos dos procedimentos <strong>de</strong> controle dos riscos, uma vez que a<br />

metodologia da gestão do risco <strong>de</strong>ve apresentar uma abordag<strong>em</strong> preventiva.<br />

A gestão do risco é uma parte do processo <strong>de</strong> impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> um SGS contida na<br />

etapa <strong>de</strong> “planejamento”. E ela está intimamente ligada à fase seguinte, que é a etapa <strong>de</strong><br />

“impl<strong>em</strong>entação e operação”, na qual se colocam <strong>em</strong> prática os objetivos e processos<br />

<strong>de</strong>finidos no planejamento, impl<strong>em</strong>entando os planos <strong>de</strong> tratamento que foram <strong>de</strong>finidos<br />

durante a gestão do risco.<br />

Esse processo passa por ciclos <strong>de</strong> monitoramento constantes para garantir que as<br />

situações i<strong>de</strong>ntificadas estejam sob controle, e por isso diz<strong>em</strong>os que a gestão do risco<br />

é um el<strong>em</strong>ento “vivo” no sist<strong>em</strong>a, que está presente <strong>em</strong> todas as etapas da operação das<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aventura e <strong>eco<strong>turismo</strong></strong>.<br />

É necessário que todo esse processo (Gestão do Risco) seja interdisciplinar, cont<strong>em</strong>plando<br />

os requisitos legais aplicáveis e a visão <strong>de</strong> condutores, gestores, clientes e profissionais com<br />

competências técnicas específicas. Deste modo, no contexto das ativida<strong>de</strong>s que visam<br />

aten<strong>de</strong>r pessoas com <strong>de</strong>ficiência ou mobilida<strong>de</strong> reduzida, é interessante contar com a<br />

participação <strong>de</strong>sse público (preferencialmente ambos), uma vez que a percepção <strong>de</strong>sses<br />

clientes po<strong>de</strong> indicar aspectos que po<strong>de</strong>riam passar <strong>de</strong>spercebidos.<br />

Outro ponto relevante é que clientes, condutores ou mesmo outras pessoas compõ<strong>em</strong> um<br />

dos fatores que influenciam na segurança (<strong>de</strong> modo positivo ou negativo). Os perigos e<br />

riscos pod<strong>em</strong> ter como causas as suas condições físicas ou mentais, as quais pod<strong>em</strong>

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