AcessibilidAde em ecoturismo e turismo de AventurA - BH Legal
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mAnuAl <strong>de</strong> boAs práticAs<br />
Para isso, é necessário a condutores e/ou colaboradores:<br />
• ter conhecimento sobre o t<strong>em</strong>a;<br />
• saber que o tratamento especial que <strong>de</strong>ve ser dado a pessoas com <strong>de</strong>ficiência ou mobilida<strong>de</strong><br />
reduzida não se confun<strong>de</strong>, <strong>em</strong> hipótese alguma, com qualquer tipo <strong>de</strong> discriminação e, por isso,<br />
essas pessoas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser tratadas com igualda<strong>de</strong> <strong>em</strong> relação às d<strong>em</strong>ais s<strong>em</strong>pre que for possível;<br />
• ter habilida<strong>de</strong> para possibilitar que pessoas com <strong>de</strong>ficiência ou mobilida<strong>de</strong> reduzida<br />
particip<strong>em</strong> das ativida<strong>de</strong>s ao lado <strong>de</strong> pessoas que não estão nessa condição;<br />
• ter sensibilida<strong>de</strong> para perceber as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sses clientes;<br />
• ter paciência para atendê-los ou conduzi-los, uma vez que pessoas nessas condições<br />
pod<strong>em</strong> precisar <strong>de</strong> mais t<strong>em</strong>po para se expressar ou se movimentar;<br />
• ter consciência <strong>de</strong> que mesmo pessoas com <strong>de</strong>ficiências aparent<strong>em</strong>ente idênticas ou<br />
s<strong>em</strong>elhantes pod<strong>em</strong> apresentar dificulda<strong>de</strong>s diferentes e que, portanto, se quer<strong>em</strong>os ajudálas,<br />
precisamos dar-lhes a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> explicar aquilo <strong>de</strong> que necessitam;<br />
• saber lidar com situações <strong>de</strong> discriminação ou <strong>de</strong>sinformação por parte <strong>de</strong> outros<br />
turistas;<br />
• apren<strong>de</strong>r a se comunicar <strong>em</strong> situações nas quais a comunicação verbal ou o contato visual<br />
são impossíveis ou limitados (como, por ex<strong>em</strong>plo, na comunicação com surdos ou pessoas<br />
com <strong>de</strong>ficiência visual). Essa habilida<strong>de</strong> é essencial para a explicação b<strong>em</strong>-sucedida <strong>de</strong><br />
procedimentos técnicos e questões ligadas à segurança (tais como uso <strong>de</strong> equipamentos e<br />
posicionamento corporal).<br />
Lacordaire Viana <strong>de</strong> Menezes Segundo, 28 anos, casado, resi<strong>de</strong> <strong>em</strong> Patos/PB, realizou<br />
o mergulho com cilindro <strong>em</strong> Bonito/MS no dia 9 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2009, um domingo.<br />
Estava a passeio com sua esposa e amigos. Quando soube que havia mergulho com<br />
cilindro e que pessoas com <strong>de</strong>ficiência po<strong>de</strong>riam realizar, ficou surpreso: “Será que<br />
posso fazer?”<br />
Após receber do instrutor <strong>de</strong> mergulho informações suficientes sobre a ativida<strong>de</strong>,<br />
Lacordaire sentiu-se à vonta<strong>de</strong> para <strong>de</strong>cidir e disse: “Vou fazer!”<br />
Antes do mergulho foram transmitidas as instruções para a realização da ativida<strong>de</strong><br />
e ele passou por um período <strong>de</strong> adaptação com os equipamentos e com o ambiente<br />
subaquático, s<strong>em</strong>pre com a presença do instrutor. O turista só teve o trabalho <strong>de</strong> respirar<br />
tranquilamente e aproveitar, pois o instrutor se encarregou <strong>de</strong> conduzir a natação,<br />
controlar todos os equipamentos e, claro, registrar tudo <strong>em</strong> fotos e ví<strong>de</strong>os do mergulho<br />
com duração <strong>de</strong> quarenta minutos!<br />
Já conduzimos mergulho adaptado antes, mas ressaltamos que ainda não estamos<br />
totalmente estruturados com rampas, banheiros e outras adaptações e soluções <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong><br />
para pessoas com <strong>de</strong>ficiência ou mobilida<strong>de</strong> reduzida.<br />
O principal estímulo para realizar uma aventura segura v<strong>em</strong> <strong>de</strong> si: querer! O resto<br />
fica por nossa conta!<br />
A essas orientações gerais, que serv<strong>em</strong> a qualquer tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aventura, soma-se<br />
uma importante exigência: os condutores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> dominar os procedimentos técnicos e <strong>de</strong><br />
segurança a<strong>de</strong>quados para <strong>de</strong>senvolver as ativida<strong>de</strong>s turísticas acessíveis ou adaptadas. A<br />
esse respeito, far<strong>em</strong>os outras consi<strong>de</strong>rações ao tratar da Acessibilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> interface com<br />
Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão da Segurança.