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eiv - auden refrigeração ltda - Prefeitura do Município de Araucária

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ESTUDO DE IMPACTO<br />

DE VIZINHANÇA<br />

Ampliação Industrial<br />

<strong>Araucária</strong>, 10 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2010.


Empreendimento<br />

EIV - ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA AUDEN<br />

AUDEN REFRIGERAÇÃO LTDA<br />

AVENIDA DAS ARAUCÁRIAS, 660<br />

BAIRRO BARIGUI, ARAUCÁRIA – PARANÁ.<br />

CEP: 83.707-642<br />

CNPJ: 00.093.928/0001-68<br />

CONTATO: (41) 3643-3363<br />

Coor<strong>de</strong>nação e Responsabilida<strong>de</strong> Técnica <strong>do</strong> Projeto:<br />

Maryelen Lechinhoski<br />

ENGENHEIRA AMBIENTAL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO<br />

CREA PR 89906/D<br />

CONTATO: (41) 9655-4898 marylechi@yahoo.com.br


SUMÁRIO<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................5<br />

1.1. Objetivo Geral...................................................................................................5<br />

1.2. Justificativa .......................................................................................................5<br />

2. IDENTIFICAÇÃO DA OBRA...................................................................................7<br />

2.1. Localização.......................................................................................................7<br />

2.1.1. Macrolocalização........................................................................................7<br />

2.1.2. Microlocalização.........................................................................................8<br />

2.2. Descrição da ativida<strong>de</strong>......................................................................................9<br />

2.3. Reforma e Ampliação .....................................................................................11<br />

2.3. I<strong>de</strong>ntificação da Área <strong>de</strong> Influência.................................................................15<br />

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA OBRA .............................17<br />

3.1. I<strong>de</strong>ntificação da Vizinhança ............................................................................17<br />

3.2. A<strong>de</strong>nsamento Populacional ............................................................................17<br />

3.3. Equipamentos Urbanos e Comunitários .........................................................21<br />

3.3.1. Vias Públicas............................................................................................21<br />

3.3.2. Abastecimento <strong>de</strong> água............................................................................21<br />

3.3.3. Esgoto......................................................................................................22<br />

3.3.4. Energia Elétrica........................................................................................22<br />

3.3.5. Comunicações .........................................................................................23<br />

3.3.6. Saú<strong>de</strong>.......................................................................................................24<br />

3.3.7. Educação .................................................................................................25<br />

3.4. Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo ................................................................................27<br />

3.5. Valorização Imobiliária....................................................................................27<br />

3.6. Geração <strong>de</strong> Tráfego........................................................................................29<br />

3.7. Demanda por Transporte Público ...................................................................33<br />

3.8. Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural .........................................34<br />

4. ASPECTOS AMBIENTAIS ...................................................................................37<br />

4.1. Ventilação e Iluminação..................................................................................37<br />

4.2. Ruí<strong>do</strong> ..............................................................................................................38<br />

4.3. Calor e Vibrações ...........................................................................................40<br />

4.4. Efluentes.........................................................................................................41<br />

4.5. Resíduos.........................................................................................................42<br />

4.6. Emissões ........................................................................................................44<br />

3


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

5. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS......................................................................45<br />

5.1. I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s Impactos e Medidas <strong>de</strong> Controle ........................................45<br />

5.3. Matriz <strong>de</strong> Impactos..........................................................................................49<br />

6. CONCLUSÃO .......................................................................................................55<br />

7. CORPO TÉCNICO ................................................................................................56<br />

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................57<br />

9. ANEXOS ...............................................................................................................59<br />

4


1. APRESENTAÇÃO<br />

1.1. Objetivo Geral<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Este estu<strong>do</strong> tem como objetivo atenuar os conflitos <strong>de</strong> uso e ocupação <strong>do</strong> solo,<br />

crian<strong>do</strong> uma nova possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intermediação entre os interesses <strong>do</strong>s<br />

empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res urbanos e a população diretamente impactada, contemplan<strong>do</strong> os<br />

efeitos positivos e negativos <strong>do</strong> empreendimento quanto à qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da<br />

população resi<strong>de</strong>nte na área em torno e suas proximida<strong>de</strong>s.<br />

1.1.1 Objetivos Específicos<br />

• Levantar e sistematizar a relação <strong>do</strong>s possíveis impactos ou das ações<br />

potencialmente impactantes, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a fase <strong>de</strong> ocorrência<br />

(construção e operação) <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> ampliação e reforma da AUDEN.<br />

• Relacionar as medidas a serem a<strong>do</strong>tadas pelo empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r para<br />

mitigação, compensação, controle e monitoramento <strong>do</strong>s impactos<br />

diagnostica<strong>do</strong>s.<br />

1.2. Justificativa<br />

A população tem, sem dúvida, a noção <strong>de</strong> impacto. No entanto, raramente as<br />

avaliações técnicas sobre essa temática coinci<strong>de</strong>m com o reconhecimento coletivo.<br />

Dessa forma, é muito comum a ocorrência <strong>de</strong> conflitos, nos quais há divergência,<br />

real ou aparente, <strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong> vista e <strong>do</strong>s interesses <strong>de</strong> grupos.<br />

O reconhecimento da existência e a gravida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um impacto estabeleci<strong>do</strong> por<br />

grupos advêm da importância que eles dão ao elemento em disputa. Usualmente, o<br />

senso comum reduz os elementos a bens materiais, mas o julgamento e valorização<br />

<strong>do</strong> impacto também se embasam na percepção, nas crenças, na situação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

ou na representação que mobilizam os atores. Assim, para o referente estu<strong>do</strong> foi<br />

necessário reconhecer e trabalhar as divergências, procuran<strong>do</strong> soluções conjuntas.<br />

Solicita<strong>do</strong> por órgãos municipais competentes, o Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong><br />

Vizinhança trouxe um novo instrumento <strong>de</strong> controle da Política Urbana disciplina<strong>do</strong><br />

nos artigos 36 a 38 <strong>do</strong> Estatuto da Cida<strong>de</strong> (Lei nº 10.257/01), é semelhante ao<br />

Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto Ambiental (EIA), mas, volta<strong>do</strong> às questões urbanísticas.<br />

Para fins <strong>de</strong> Direito, o conceito <strong>de</strong> vizinhança abrange, na sistemática <strong>do</strong><br />

Código Civil brasileiro, não só os prédios confinantes como os mais afasta<strong>do</strong>s,<br />

5


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sujeitos às conseqüências <strong>do</strong> uso nocivo das proprieda<strong>de</strong>s que os<br />

ro<strong>de</strong>iam, que nem por isso ficam <strong>de</strong>sprotegi<strong>do</strong>s contra os danos <strong>de</strong> vizinhança.<br />

Vinculam não só o proprietário (titular <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio) como o possui<strong>do</strong>r <strong>do</strong> imóvel a<br />

qualquer título legítimo (compromissário compra<strong>do</strong>r, locatário, comodatário etc.).<br />

Para a elaboração <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Empreendimentos da AUDEN em <strong>Araucária</strong><br />

Paraná, foram estabelecidas meto<strong>do</strong>logias aplicadas no Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto<br />

Ambiental (EIA/RIMA), sen<strong>do</strong> que a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> cada meto<strong>do</strong>logia foi<br />

específica para cada caso que se apresenta.<br />

Por se tratar <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s em uma indústria já<br />

consolidada e em operação, sempre que possível as medidas <strong>de</strong> controle se<br />

ativeram a normas, procedimentos e rotinas já a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s na operação das unida<strong>de</strong>s<br />

existentes da AUDEN.<br />

Durante os estu<strong>do</strong>s ambientais realiza<strong>do</strong>s por ocasião da elaboração <strong>do</strong> EIV –<br />

Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança, uma equipe técnica efetuou com o apoio <strong>de</strong><br />

técnicos da AUDEN, um diagnóstico <strong>do</strong>s possíveis impactos <strong>do</strong> empreendimento, o<br />

qual resultou na elaboração da Matriz conten<strong>do</strong> a relação <strong>do</strong>s impactos aos meios<br />

físicos, biótico e socioeconômico / cultural, <strong>de</strong>correntes da execução das obras que<br />

compõem a ampliação da Unida<strong>de</strong> Industrial da AUDEN.<br />

A equipe técnica efetuou a revisão na mencionada Matriz <strong>de</strong> Impactos,<br />

propician<strong>do</strong> elementos para elaboração e consolidação das medidas ora<br />

apresentadas neste estu<strong>do</strong> como forma <strong>de</strong> mitigação, compensação, controle ou<br />

monitoramento <strong>de</strong>stes impactos.<br />

6


2. IDENTIFICAÇÃO DA OBRA<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

AUDEN REFRIGERAÇÃO LTDA.<br />

AVENIDA DAS ARAUCÁRIAS, 660 BAIRRO BARIGUI, ARAUCÁRIA – PARANÁ.<br />

2.1. Localização<br />

2.1.1. Macrolocalização<br />

Situa<strong>do</strong> no quadro urbano <strong>do</strong> município <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong>, cida<strong>de</strong> da região<br />

metropolitana <strong>de</strong> Curitiba capital <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná – Brasil.<br />

Brasil<br />

<strong>Araucária</strong><br />

Paraná<br />

Macrolocalização <strong>do</strong> Empreendimento.<br />

.<br />

7


2.1.2. Microlocalização<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O empreendimento situa-se <strong>de</strong>fronte para a Avenida das <strong>Araucária</strong>s – Bairro<br />

Barigui, no centro industrial <strong>do</strong> <strong>Município</strong>.<br />

Microlocalização <strong>do</strong> Empreendimento.<br />

8


2.2. Descrição da ativida<strong>de</strong><br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Industrialização, comércio e exportação <strong>de</strong> moveis e equipamentos para<br />

exposição, transporte, controle e armazenagem <strong>de</strong> bens e produtos perecíveis e não<br />

perecíveis, que necessitem ou não <strong>refrigeração</strong>, comercio <strong>de</strong> materiais recicláveis<br />

gera<strong>do</strong>s no processo produtivo serviços <strong>de</strong> instalação e montagem, assim como,<br />

confecção e execução <strong>de</strong> projetos, prestação consultoria e assistência técnica na<br />

área <strong>de</strong> <strong>refrigeração</strong> no Brasil e no exterior.<br />

Basicamente a empresa produz três linhas <strong>de</strong> produtos:<br />

Linha <strong>de</strong> acopla<strong>do</strong>s:<br />

São produtos acopla<strong>do</strong>s (Unida<strong>de</strong>s con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>ras junto <strong>do</strong> equipamento).<br />

Linha super:<br />

São produtos remotos (com as unida<strong>de</strong>s con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>ras instaladas em casa<br />

<strong>de</strong> máquinas).<br />

Linha merca<strong>do</strong> split:<br />

São expositores para conectar a uma maquina externa compacta e silenciosa.<br />

As três linhas são montadas usan<strong>do</strong> uma instalação em comum.<br />

Descrição <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> fabricação<br />

A <strong>de</strong>scrição que segue leva em consi<strong>de</strong>ração o fluxo <strong>de</strong> fabricação e os principais<br />

setores.<br />

Recebimento <strong>de</strong> material:<br />

É on<strong>de</strong> são armazenadas as matérias-prima adquiridas <strong>de</strong> fornece<strong>do</strong>res e<br />

que serão agregadas aos produtos. As principais classes <strong>de</strong> matérias-primas são:<br />

• Unida<strong>de</strong>s con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>ras;<br />

• Evapora<strong>do</strong>res;<br />

• Chapas <strong>de</strong> Metal;<br />

• Vidros;<br />

9


• Estruturas metálicas;<br />

• Peças plásticas;<br />

• Componentes elétricos / eletrônicos;<br />

• Componentes químicos (isocianato e poliol);<br />

• Embalagens <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Funilaria:<br />

On<strong>de</strong> chapas <strong>de</strong> aço em geral são cortadas e estampadas (<strong>do</strong>bradas, furadas<br />

e repuxadas). A funilaria fornece peças para setores que darão continuida<strong>de</strong> ao<br />

processo.<br />

Isolação <strong>de</strong> poliuretano:<br />

Este setor recebe peças da funilaria e <strong>do</strong> almoxarifa<strong>do</strong>; Em bancadas são<br />

monta<strong>do</strong>s vários componentes como tanques, tetos e laterais (cabeceiras). Em<br />

seguida, estes componentes são leva<strong>do</strong>s até prensas/maquinas on<strong>de</strong> recebem por<br />

meio <strong>de</strong> injeção uma mistura <strong>de</strong> isocianato e poliol, que após a reação se transforma<br />

em poliuretano (espuma para isolação térmica).<br />

Mecânica/Elétrica:<br />

Este setor recebe da isolação os tanques isola<strong>do</strong>s; <strong>do</strong> almoxarifa<strong>do</strong> provem<br />

componentes elétricos, mecânicos e gases <strong>de</strong> <strong>refrigeração</strong>. Em posse <strong>de</strong>stes<br />

materiais é monta<strong>do</strong> o sistema <strong>de</strong> <strong>refrigeração</strong> <strong>do</strong>s produtos e também é feita a<br />

passagem da fiação elétrica.<br />

Montagem:<br />

A montagem recebe componentes <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os setores e vai agregan<strong>do</strong> aos<br />

produtos até que os mesmos estejam prontos e testa<strong>do</strong>s.<br />

Embalagens:<br />

Os produtos já testa<strong>do</strong>s e libera<strong>do</strong>s são embala<strong>do</strong>s em caixas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e<br />

ficam no estoque a disposição <strong>do</strong> cliente. O resíduo gera<strong>do</strong> pela embalagem é <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> cliente.<br />

10


2.3. Reforma e Ampliação<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

LOCAL ÁREA<br />

Terreno 27.374,00 m²<br />

Terreno atingi<strong>do</strong> pelo projeto da Rua José Cheinfert 1.490,00 m²<br />

Reforma Ampliação<br />

Área a reformar e ampliar para indústria 70,00 m² 815,98 m²<br />

Área a reformar e ampliar para administração 44,00 m² 185,50 m²<br />

Área a construir para refeitório 217,27 m²<br />

Área a construir para arquivo 42,00 m²<br />

Área a reformar e ampliar para <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> materiais, cisterna, varanda e sala <strong>de</strong> jogos 22,00 m² 353,00 m²<br />

Área a construir para vestiário 94,80 m²<br />

Área a construir para circulação vestiários 47,40 m²<br />

Área a construir para casa <strong>de</strong> maquinas 32,20 m²<br />

Total <strong>de</strong> área 136,00 m² 1.788,15 m²<br />

Total <strong>de</strong> área a reformar e ampliar 1.924,15 m²<br />

Total geral <strong>de</strong> área existente Alv. 15/88 mais área <strong>de</strong> ampliação 4.424,41 m²<br />

Ver Prancha 01 em anexo.<br />

Fluxograma da Ativida<strong>de</strong><br />

Fluxograma da Ativida<strong>de</strong>.<br />

O fluxo estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> entrada e saída <strong>de</strong> caminhões são <strong>de</strong> 10 caminhões/dia.<br />

A instalação <strong>do</strong> empreendimento necessitará <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra local, geran<strong>do</strong><br />

empregos e auxilian<strong>do</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento regional, o número <strong>de</strong> empregos diretos<br />

é estima<strong>do</strong> conforme tabela a seguir:<br />

11


- LOCAL - BAIRRO BARIGUI<br />

Resumo <strong>de</strong>scritivo <strong>do</strong> Empreendimento<br />

- ÁREA DO TERRENO – 27.374,00 m²<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

- ÁREA DO TERRENO ATINGIDA PELO PROJETO DA RUA – 1.490,00 m²<br />

- TAXA DE OCUPAÇÃO – 16,16 %<br />

- ÁREA CONSTRUÍDA EXISTENTE– 2.636,26 m²<br />

- ÁREA DE PRESERVAÇÃO – 4.110,47 m² (15 % <strong>do</strong> terreno)<br />

- ÁREA DA AMPLIAÇÃO – 1.788,15 m² - REFORMA – 136,00 m²<br />

- ÁREA FUTURA TOTAL – 4.424,41 m²<br />

- ESTACIONAMENTO PARA 38 CARROS (VAGAS DE 2,40m X 5,00m)<br />

- POPULAÇÃO FIXA FASE CONSTRUÇÃO: INDETERMINADO<br />

- POPULAÇÃO FIXA FASE OPERAÇÃO: 84 ATUAL / 101 APÓS AMPLIAÇÃO<br />

- POPULAÇÃO FLUTUANTE: 5/dia<br />

Resumo <strong>de</strong>scritivo <strong>do</strong> Empreendimento.<br />

Ver fotos <strong>do</strong> empreendimento a seguir:<br />

Fachada da empresa. Fun<strong>do</strong>s da empresa.<br />

Administração. Estacionamento <strong>de</strong> funcionários.<br />

12


Área operacional. Matéria-prima (aço).<br />

Corte. Des<strong>do</strong>bramento / Furação.<br />

Armazenamento <strong>de</strong> itens. Fabricação.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Montagem. Produto final sen<strong>do</strong> paletiza<strong>do</strong>.<br />

13


Expedição. Área externa para expedição.<br />

Fun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> barracão interliga<strong>do</strong> a área <strong>de</strong> ampliação. Área <strong>de</strong> ampliação.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Refeitório. Central <strong>de</strong> armazenamento temporário <strong>de</strong> resíduos.<br />

Sucata metálica. Área <strong>de</strong> preservação.<br />

14


2.3. I<strong>de</strong>ntificação da Área <strong>de</strong> Influência<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Situa<strong>do</strong> no Bairro Barigüi, o empreendimento influenciará diretamente seu<br />

entorno e indiretamente as regiões mais afastadas, entretanto não se esten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a<br />

outros bairros.<br />

• Meto<strong>do</strong>logia Aplicada: SUPERPOSIÇÃO DE CARTAS TEMÁTICAS<br />

Por meio <strong>de</strong> aproximações sucessivas <strong>de</strong> cartas temáticas relativas às<br />

características da região, foram analisa<strong>do</strong>s inicialmente to<strong>do</strong>s os aspectos<br />

relevantes em escala regional (Área <strong>de</strong> Influência Indireta – AII), <strong>de</strong> forma a<br />

contextualizar e facilitar a análise mais <strong>de</strong>talhada no nível local (Área <strong>de</strong> Influência<br />

Direta – AID). É um méto<strong>do</strong> amplamente utiliza<strong>do</strong> para escolha <strong>de</strong> melhor traça<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> projetos lineares, como ro<strong>do</strong>vias, dutos e linhas <strong>de</strong> transmissão, sen<strong>do</strong> também<br />

recomenda<strong>do</strong> na elaboração <strong>de</strong> diagnósticos ambientais.<br />

Ver AII – Área <strong>de</strong> Influência Indireta a seguir.<br />

ÁREA DE INFLUÊNCIA<br />

INDIRETA:<br />

AII TOTAL (Bairro Barigui): 2,32 km²<br />

AII<br />

AII<br />

15


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

A área <strong>de</strong> influência indireta AII foi estipulada usan<strong>do</strong>-se cartas topográficas,<br />

geológicas, hídricas, geopolíticas e econômicas, sen<strong>do</strong> traçada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os<br />

bairros que contornam o empreendimento.<br />

Esta área po<strong>de</strong>rá absorver alguma influência indireta <strong>do</strong>s impactos<br />

relaciona<strong>do</strong>s ao Empreendimento, sejam estes benéficos ou adversos.<br />

(Bairro Barigui, totalizan<strong>do</strong> uma área <strong>de</strong> 2,32 Km²).<br />

Já a <strong>de</strong>terminação da área <strong>de</strong> influencia direta AID foi dimensionada através <strong>de</strong><br />

critérios sociais, ambientais e urbanísticos, ten<strong>do</strong> maior atenção às residências que<br />

<strong>de</strong>frontam as principais vias <strong>de</strong> acesso ao empreendimento, totalizan<strong>do</strong> uma área <strong>de</strong><br />

0,2 Km².<br />

Área <strong>de</strong> Influência Direta.<br />

ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA:<br />

AID TOTAL: 0,2 Km² (8,62% da AII)<br />

16


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA OBRA<br />

3.1. I<strong>de</strong>ntificação da Vizinhança<br />

Seguem abaixo informações <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s empresas que estão localizadas<br />

<strong>de</strong>ntro da Área <strong>de</strong> Influência Direta (AID) <strong>do</strong> empreendimento.<br />

BRAFER<br />

BRAFER Construções Metálicas S.A.<br />

Av. das <strong>Araucária</strong>s, 40<br />

<strong>Araucária</strong> - Paraná – Brasil<br />

(41) 3641-4600<br />

brafer@brafer.com<br />

3.2. A<strong>de</strong>nsamento Populacional<br />

TECNI-AÇO<br />

TECNI-AÇO Maquinas e serviços LTDA.<br />

Rua: José Cheinfert, nº 140<br />

Barigui – <strong>Araucária</strong> – Paraná – Brasil<br />

(41) 3643-9937<br />

Usinagem <strong>de</strong> Peças (Metalúrgica)<br />

De acor<strong>do</strong> com o censo <strong>de</strong> 2000 <strong>do</strong> IBGE – Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e<br />

Estatística, a população <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> é <strong>de</strong> 94.258 habitantes, sen<strong>do</strong> 86.111<br />

habitantes da Zona Urbana e 8.147 habitantes da Zona Rural.<br />

Em estu<strong>do</strong>s mais recentes <strong>do</strong> IBGE, em 2009 <strong>Araucária</strong> já possuía 117.964<br />

habitantes.<br />

O <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> – 2000<br />

Urbana = 86.111 habitantes - 91,36% - 1.026 hab/km²<br />

Rural = 8.147 habitantes - 8,64% - 22 hab/km²<br />

<strong>Município</strong> = 94.258 habitantes - 100,00% - 205 hab/km²<br />

Homens = 47.504<br />

Mulheres = 46.754<br />

(Fonte: Censo IBGE/00)<br />

17


RURAL; 9%<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

URBANA; 91%<br />

Gráfico Pop. Urbana x Pop. Rural.<br />

O a<strong>de</strong>nsamento populacional para o município <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> é <strong>de</strong> 205 hab/Km²,<br />

este número ten<strong>de</strong> aumentar na Zona Urbana, já que 91,36% da população resi<strong>de</strong>m<br />

nesta área.<br />

Nas áreas <strong>de</strong> influência indireta o a<strong>de</strong>nsamento populacional é baixo,<br />

principalmente pelo fato <strong>de</strong> abranger áreas industriais, <strong>de</strong> preservação e resi<strong>de</strong>nciais<br />

restritivas.<br />

Densida<strong>de</strong> <strong>Município</strong> Densida<strong>de</strong> Urbana<br />

AII – ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA<br />

Habitantes 930 habitantes<br />

Área 2,32 km² → 232 ha<br />

A<strong>de</strong>nsamento Populacional 4,008 hab/ha<br />

AII<br />

18


POPULAÇÃO ARAUCÁRIA POR BAIRRO<br />

BAIRRO POPULA<br />

ÇÃO<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

HOMENS MULHE<br />

RES<br />

Centro 5487 2649 2838<br />

Vila Nova 718 343 375<br />

Fazenda Velha 5407 2755 2652<br />

Estação 5062 2532 2530<br />

Sabiá 1114 534 580<br />

Cachoeira 4854 2443 2411<br />

Iguaçu 9066 4617 4449<br />

Porto das Laranjeiras 2225 1113 1112<br />

Boqueirão 2275 1117 1158<br />

Passaúna 3252 1606 1646<br />

Capela Velha 17069 8672 8397<br />

São Miguel 361 166 195<br />

Bariguí 930 471 459<br />

Thomaz Coelho 3988 2031 1957<br />

Chapada 395 199 196<br />

Tindiquera 2651 1322 1329<br />

Costeira 10198 5201 4997<br />

Campina da Barra 9761 4865 4896<br />

<strong>Araucária</strong> - <strong>de</strong>mais<br />

áreas<br />

Guajuvira (to<strong>do</strong>s os<br />

setores)<br />

7279 3746 3533<br />

2166 1122 1044<br />

TOTAL 94258 47504 46754<br />

FONTE: CENSO IBGE 2000<br />

População <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> por Bairro.<br />

De acor<strong>do</strong> com PUPPI, 1981, 25 habitantes por hectare é o mínimo aceitável<br />

para qualquer cida<strong>de</strong>, zona ou bairro. As regiões analisadas estão abaixo <strong>do</strong><br />

estabeleci<strong>do</strong>, por outro la<strong>do</strong> uma limitação máxima seria <strong>de</strong> até 800 hab/ha. Estes<br />

limites proporcionam condições favoráveis à moradia.<br />

19


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Entretanto, é possível afirmar que atualmente os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>mográfica apresentam valores mais eleva<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que os menciona<strong>do</strong>s<br />

anteriormente.<br />

No caso da AID, é vantajosa a baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mográfica, por abranger a<br />

área industrial, é i<strong>de</strong>al que sejam formadas poucas ou nenhuma moradia, evitan<strong>do</strong><br />

transtornos futuros com a instalação <strong>de</strong> novas empresas e com a transição <strong>de</strong><br />

veículos pesa<strong>do</strong>s.<br />

AID – ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA<br />

Habitantes 81 habitantes**<br />

Área 0,2 Km² (8,62% da AII) → 86,2 ha<br />

A<strong>de</strong>nsamento Populacional 0,94 hab/ha<br />

Área <strong>de</strong> Influência Direta.<br />

** número variável<br />

Ampliação <strong>do</strong> quadro <strong>de</strong> funcionários<br />

A Au<strong>de</strong>n conta com uma obra <strong>de</strong> reforma e ampliação, on<strong>de</strong> a execução/mão<br />

<strong>de</strong> obra foi contratada por empreitada, envolven<strong>do</strong> 6 a 8 pessoas em média.<br />

Atualmente a empresa conta com um quadro <strong>de</strong> 65 funcionários efetivos, 15<br />

temporários e 4 estagiários, a previsão para após a conclusão das obras, ampliar a<br />

quadro funcional em 20%. Aproximadamente 50 % <strong>do</strong> nosso quadro são mora<strong>do</strong>res<br />

<strong>de</strong> <strong>Araucária</strong>, 40% <strong>de</strong> Curitiba e 10% <strong>de</strong> Fazenda Rio Gran<strong>de</strong>. Entretanto será dada<br />

preferência para contratação <strong>de</strong> mora<strong>do</strong>res das regiões da AID e AII, conforme<br />

indicação nas medidas <strong>de</strong> controle proveniente da matriz <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>s impactos.<br />

População <strong>do</strong>s bairros atingi<strong>do</strong>s na Área <strong>de</strong> Influência Indireta<br />

BAIRRO POPULAÇÃO HOMENS MULHERES<br />

Bariguí 930 471 459<br />

Áreas <strong>de</strong> lazer comum<br />

Os funcionários almoçam no refeitório da própria empresa, não haven<strong>do</strong><br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>slocarem para o centro da cida<strong>de</strong> ou outras regiões.<br />

20


lazer.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Nos horários <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso, os funcionários têm à disposição vastas áreas <strong>de</strong><br />

Fachada da empresa<br />

3.3. Equipamentos Urbanos e Comunitários<br />

3.3.1. Vias Públicas<br />

PRINCIPAL ACESSO: AVENIDA DAS ARAUCÁRIAS PR - 421<br />

Ruas e<br />

Avenidas<br />

Estradas<br />

Municipais<br />

Ro<strong>do</strong>vias<br />

Estaduais e<br />

Fe<strong>de</strong>rais<br />

334 km <strong>de</strong> Interligação bairrocentro<br />

565 km Interligação zona ruralzona<br />

urbana<br />

BR-476 Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Xisto<br />

PR-423 Via Metropolitana Nº1<br />

PR-421 Avenida das <strong>Araucária</strong>s<br />

Total: 36 km<br />

Com pavimentação = 101.000 m 30,24%<br />

Sem pavimentação = 233.000 m 69,76%<br />

Com pavimentação = 12.000 m 2,12%<br />

Sem pavimentação = 553.000 m 97,88%<br />

Área Urbana = 8.000 m - 22,22%<br />

Área Rural = 28.000 m - 77,78%<br />

Acesso BR 476 (Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong> Xisto) que liga Curitiba a União da Vitória. Ro<strong>do</strong>via PR 421, que<br />

Ro<strong>do</strong>viário interliga <strong>Araucária</strong> a Curitiba. O Contorno Sul, que <strong>de</strong>svia o tráfego das ro<strong>do</strong>vias BR<br />

116, BR 376 e BR 277. Permitem ligação com Curitiba (20 Km), Campo Largo (27<br />

Km), São José <strong>do</strong>s Pinhais (45 Km) e São Paulo (420 Km). A Ro<strong>do</strong>via PR 423, passa<br />

por <strong>Araucária</strong> e é o eixo <strong>de</strong> ligação entre a BR 277 e a BR 116.<br />

(Fonte: SMOP/02)<br />

3.3.2. Abastecimento <strong>de</strong> água<br />

Efetua<strong>do</strong> pela Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>do</strong> Paraná - SANEPAR, através <strong>de</strong><br />

captação da Barragem <strong>do</strong> Passaúna, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> 99% da população urbana.<br />

21


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

NOTA: O abastecimento é realiza<strong>do</strong> pela SANEPAR através das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

distribuição, no entanto é importante que se executem medidas estruturais<br />

(sistemas <strong>de</strong> reuso <strong>de</strong> águas pluviais) e medidas não-estururais (campanhas<br />

educativas) <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a evitar o consumo <strong>de</strong>senfrea<strong>do</strong> e o <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água.<br />

3.3.3. Esgoto<br />

CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL ATUAL 126 m³/mês<br />

CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL FUTURO<br />

(APÓS AMPLIAÇÃO)<br />

160 m³/mês<br />

Na região <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> não há coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos, favorecen<strong>do</strong> o<br />

uso <strong>de</strong> sistemas compactos <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes.<br />

NOTA: Na região em que a empresa encontra-se instalada, não há re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> esgoto, assim sen<strong>do</strong>, o esgoto é trata<strong>do</strong> in-loco por um sistema <strong>de</strong> coleta e<br />

tratamento próprio já dimensiona<strong>do</strong> para o crescimento da empresa.<br />

Sistema esse, monta<strong>do</strong> em estrutura pré-molda<strong>do</strong> em concreto, forneci<strong>do</strong> e instala<strong>do</strong><br />

pela Empresa Tubolar <strong>de</strong> Curitiba composto <strong>de</strong>:<br />

- Fossa séptica<br />

- Filtro anaeróbico<br />

- Sumi<strong>do</strong>uro.<br />

Este sistema foi projeta<strong>do</strong> e executa<strong>do</strong> para coleta e tratamento <strong>do</strong> esgoto<br />

<strong>do</strong>méstico (sanitários, banheiros e cozinha).<br />

O referi<strong>do</strong> sistema não está dimensiona<strong>do</strong> para tratamento <strong>de</strong> esgoto industrial,<br />

pois não é característico <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> produção da empresa.<br />

3.3.4. Energia Elétrica<br />

No setor energético o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> é servi<strong>do</strong> por uma subestação da<br />

Companhia Paranaense <strong>de</strong> Energia Elétrica - COPEL, <strong>de</strong>nominada SE <strong>Araucária</strong>,<br />

em 69 KV.<br />

Existe ainda a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento em 69 KV e 230 KV através <strong>de</strong><br />

várias linhas que cortam o <strong>Município</strong> e que foram dimensionadas em circuito duplo,<br />

já preven<strong>do</strong> um maior crescimento industrial.<br />

22


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

NOTA: O município dispõe <strong>de</strong> infra-estrutura energética necessária para a<br />

operação <strong>do</strong> empreendimento, assim como para sua ampliação, cabe aos<br />

empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res realizarem programas <strong>de</strong> redução <strong>do</strong>s custos e consumo<br />

através <strong>de</strong> parcerias com a COPEL para diminuição da carga em horários <strong>de</strong><br />

maior consumo.<br />

O gráfico abaixo indica o consumo energético antes e após a ampliação da fábrica<br />

(kW / h / mês).<br />

3.3.5. Comunicações<br />

• Telefonia<br />

O <strong>Município</strong> possui o sistema <strong>de</strong> telecomunicações manti<strong>do</strong> pela Brasil<br />

Telecom - Filial Paraná, integra<strong>do</strong> à re<strong>de</strong> estadual DDD - Discagem Direta à<br />

Distância (entre os esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Paraná, Santa Catarina, Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, Mato<br />

Grosso <strong>do</strong> Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Acre, Rondônia e Tocantins:<br />

Central Centro, Central Xisto e Central Costeira. Diversas outras opera<strong>do</strong>ras<br />

aten<strong>de</strong>m to<strong>do</strong> o território nacional através da re<strong>de</strong> DDD, e o exterior através da re<strong>de</strong><br />

DDI (discagem direta internacional).<br />

• Rádio e Televisão<br />

Atual Futura<br />

CONSUMO ATUAL 13.700 Kw/h<br />

CONSUMO FUTURO (APÓS AMPLIAÇÃO) 15.700 Kw/h<br />

c<br />

23


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

<strong>Araucária</strong> possui uma emissora <strong>de</strong> rádio difusão <strong>de</strong>nominada Rádio Iguaçu –<br />

AM 830, pertencente à Fundação São Vicente <strong>de</strong> Paulo e uma emissora <strong>de</strong> televisão<br />

operan<strong>do</strong> em sistema UHF da Região Metropolitana <strong>de</strong> Curitiba.<br />

Face à proximida<strong>de</strong> com Curitiba, o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong>, capta todas as<br />

emissoras localizadas na Capital <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />

Canal 2 - Re<strong>de</strong> Ban<strong>de</strong>irantes Canal 4 - SBT<br />

Canal 6 - CNT Canal 7 - Re<strong>de</strong> Record<br />

Canal 9 - TV Educativa Canal 12 - Re<strong>de</strong> Globo<br />

Canal 23 - TV Cultura Canal 59 - Re<strong>de</strong> Vida<br />

(Fonte: SMCS/02)<br />

• Jornais<br />

Jornal O Popular - Periodicida<strong>de</strong>: semanal<br />

e-mail: opopular@uol.com.br<br />

Jornal Folha <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> - Periodicida<strong>de</strong>: mensal<br />

e-mail: folhaarauc@pontoaol.com<br />

Jornal Correio <strong>do</strong> Povo - Periodicida<strong>de</strong>: quinzenal<br />

e-mail: jcpovo@terra.com.br<br />

(Fonte:SMCS/02)<br />

3.3.6. Saú<strong>de</strong><br />

Segun<strong>do</strong> PUPPI qualquer influencia será sentida através <strong>do</strong>s seguintes raios:<br />

CENTROS DE SAÚDE<br />

RAIOS EM ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (PUPPI, 1981):<br />

- Centros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> servin<strong>do</strong> uma população <strong>de</strong> 10.000 habitantes <strong>de</strong> 400 a 600m;<br />

- Centros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mais completos, servin<strong>do</strong> 20.000 habitantes <strong>de</strong> 560 a 800m;<br />

ÁREAS DE<br />

EQUIPAMENTOS URBANOS – CENTROS DE SAÚDE<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

24


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

A empresa fornece o benefício <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> assistência médica, hospitalar e<br />

<strong>de</strong>ntária aos seus colabora<strong>do</strong>res pela empresa conveniada Amil, oferece também<br />

assistência emergencial para aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho pela empresa conveniada Santé<br />

Plus, portanto não <strong>de</strong>manda o uso <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> pública.<br />

NOTA: É importante verificar que o empreendimento, assim como sua<br />

ampliação não exercerá influências negativas em qualquer centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

município.<br />

3.3.7. Educação<br />

Centros <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

N. SRª <strong>de</strong> Fátima<br />

O município <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> dispõe <strong>de</strong> escolas municipais, estaduais e<br />

particulares, ao ser analisada sua localização foram i<strong>de</strong>ntificadas as unida<strong>de</strong>s mais<br />

próximas <strong>do</strong> empreendimento, a análise foi realizada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com critérios <strong>de</strong> raio<br />

<strong>de</strong> influência direta.<br />

25


CENTROS EDUCACIONAIS<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

RAIOS EM ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (PUPPI, 1981):<br />

- Escolas Elementares (grupos escolares) <strong>de</strong> 350 a 500m;<br />

- Escolas Secundárias (ginásios ou colégios, oficiais ou oficializa<strong>do</strong>s) <strong>de</strong> 850 a 600m;<br />

- Jardins <strong>de</strong> Infância (CMEI) <strong>de</strong> 180 a 150m.<br />

Centros Educacionais.<br />

NOTA: De acor<strong>do</strong> com o mapa temático e os raios <strong>de</strong> influência direta para<br />

centros educacionais é possível afirmar que não haverá alguma influência em<br />

escolas ou postos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, pois estão localiza<strong>do</strong>s em área <strong>de</strong> influencia<br />

indireta, não geran<strong>do</strong> perturbações ou mudanças que possam ser sentidas.<br />

EQUIPAMENTOS URBANOS – CENTROS EDUCACIONAIS<br />

ÁREAS DE<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

AII<br />

HÁ A POSSIBILIDADE DE<br />

EXERCER IMPACTOS -<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE<br />

CONTROLE À CRITÉRIO DA<br />

EMPRESA<br />

HÁ A POSSIBILIDADE DE<br />

EXERCER IMPACTOS - ADOÇÃO DE<br />

MEDIDAS DE CONTROLE À CRITÉRIO DA<br />

EMPRESA<br />

26


3.4. Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Localiza<strong>do</strong> em área <strong>de</strong> recente expansão, o empreendimento situa-se em zona<br />

industrial, bem como pre<strong>do</strong>mina em seu entorno.<br />

A área construída compreen<strong>de</strong> os galpões industriais, administração e<br />

banheiros; as áreas <strong>de</strong> acesso, pátio e calçadas compreen<strong>de</strong>m também o<br />

estacionamento e as áreas <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong>scarga.<br />

As áreas <strong>de</strong>stinadas à permeabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> solo são importantes para a<br />

infiltração das águas pluviais, recarregamento <strong>do</strong> lençol freático e controle <strong>de</strong> erosão<br />

evitan<strong>do</strong> o assoreamento <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />

3.5. Valorização Imobiliária<br />

Na sobreposição da AID no<br />

mapa <strong>de</strong> zoneamento urbano <strong>do</strong><br />

perímetro urbano <strong>do</strong> município, é<br />

possível visualizar que não haverá<br />

influência em zona resi<strong>de</strong>ncial, sua<br />

abrangência será apenas em zonas<br />

industriais.<br />

A implantação <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> empreendimentos po<strong>de</strong>m gerar duas<br />

situações impactantes quanto à valorização imobiliária em relação às suas<br />

vizinhanças: o aumento <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> solo urbano, gera<strong>do</strong> pela implantação <strong>de</strong><br />

benfeitorias e ou empreendimentos que aumentem a ativida<strong>de</strong> da área e<br />

27


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

conseqüentemente a procura por imóveis; ou a diminuição <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> solo urbano:<br />

causa<strong>do</strong> em geral pela implantação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s gera<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> algum tipo <strong>de</strong><br />

poluição ou transtorno.<br />

Não haverá <strong>de</strong>svalorização <strong>de</strong> qualquer área próxima ao empreendimento,<br />

através <strong>do</strong> atendimento e execução das medidas <strong>de</strong> controle propostas neste<br />

Estu<strong>do</strong>, a ativida<strong>de</strong> em questão e sua ampliação não exercerão ações polui<strong>do</strong>ras,<br />

não ocasionan<strong>do</strong> contaminações ou sensíveis perturbações nas áreas vizinhas que<br />

exerçam uma <strong>de</strong>svalorização, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que medidas <strong>de</strong> controle sejam rigorosamente<br />

aplicadas.<br />

Já com o aumento <strong>do</strong> tráfego local, po<strong>de</strong>rá ser propício ao <strong>de</strong>senvolvimento e<br />

expansão <strong>do</strong> comércio para as vias, tornan<strong>do</strong> maior a procura por imóveis on<strong>de</strong><br />

possam ser implanta<strong>do</strong>s estabelecimentos industriais e <strong>de</strong> serviços.<br />

Contu<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>rá ser ocasiona<strong>do</strong> um estímulo à implantação <strong>de</strong> outros<br />

empreendimentos que <strong>de</strong>pendam <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pela AUDEN, ou que se<br />

relacionem com este através <strong>do</strong> fornecimento <strong>de</strong> insumos diretos ou indiretos.<br />

NOTA: Através <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela Vertrag é possível observar os custos<br />

<strong>do</strong> solo nas Áreas <strong>de</strong> Influência Direta <strong>do</strong> empreendimento, varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$<br />

30,00/m² a R$ 40,00/m². Há uma forte tendência para a valorização <strong>de</strong>stas<br />

áreas, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao <strong>de</strong>senvolvimento industrial e comercial da região, a ampliação<br />

da Unida<strong>de</strong> da Au<strong>de</strong>n impactará positivamente nestas áreas, repercutin<strong>do</strong> na<br />

valorização <strong>do</strong> solo.<br />

ÁREAS DE<br />

VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

HÁ A POSSIBILIDADE DE HÁ A POSSIBILIDADE DE<br />

AID EXERCER IMPACTOS - ADOÇÃO<br />

DE MEDIDAS DE CONTROLE À<br />

CRITÉRIO DA EMPRESA<br />

EXERCER IMPACTOS - ADOÇÃO<br />

DE MEDIDAS DE CONTROLE À<br />

CRITÉRIO DA EMPRESA<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

28


Custo <strong>do</strong> solo urbano - <strong>Araucária</strong><br />

3.6. Geração <strong>de</strong> Tráfego<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O empreendimento está localiza<strong>do</strong> em local estratégico para sua função, entre<br />

as principais Avenidas que fazem ligações com o centro industrial e com as<br />

ro<strong>do</strong>vias, facilitan<strong>do</strong> o acesso às indústrias e outros municípios.<br />

Atualmente o acesso ao empreendimento po<strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> diversas<br />

maneiras, conforme <strong>de</strong>scrição e representação a seguir:<br />

29


Vias <strong>de</strong> acesso ao empreendimento.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

As gran<strong>de</strong>s vias <strong>de</strong> acesso adjacentes ao empreendimento facilitam o acesso<br />

minimizan<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ravelmente os impactos na região, principalmente pelo fato <strong>de</strong><br />

não a<strong>de</strong>ntrar em regiões resi<strong>de</strong>nciais.<br />

Devi<strong>do</strong> a uma provável alteração no fluxo <strong>de</strong> veículos nas vias, po<strong>de</strong>rão ser<br />

forma<strong>do</strong>s pequenos pontos <strong>de</strong> conflitos, especialmente entre a Avenida das<br />

<strong>Araucária</strong>s e a Rua José Cheinfert, ocorrência normal advin<strong>do</strong> da urbanização e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das regiões.<br />

Ver ponto <strong>de</strong> conflito na figura a seguir.<br />

30


Ponto <strong>de</strong> Conflito.<br />

Ver imagens das vias próximas ao empreendimento.<br />

Avenida das <strong>Araucária</strong>s. Avenida das <strong>Araucária</strong>s.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Pontos <strong>de</strong> Conflito<br />

Rua José Cheinfert. Rua José Cheinfert com vista para o terreno da<br />

empresa.<br />

31


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

NOTA: A ampliação da Rua José Cheinfert favoreceria o acesso mais seguro<br />

<strong>de</strong> clientes e fornece<strong>do</strong>res para to<strong>do</strong>s os empreendimentos marginais a esta<br />

via, além disso, proporcionaria maior infra-estrutura para os mora<strong>do</strong>res e<br />

empresários da região.<br />

ÁREAS DE<br />

TRÁFEGO<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID<br />

Estacionamento:<br />

HÁ A POSSIBILIDADE DE<br />

EXERCER IMPACTOS -<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE<br />

CONTROLE À CRITÉRIO DA<br />

EMPRESA E ÓRGÃOS PÚBLICOS<br />

A empresa dispõe <strong>de</strong> estacionamento para funcionáros e visitantes com 38<br />

vagas <strong>de</strong>marcadas em projeto <strong>de</strong> 2,4m x 5,00m.. Cerca <strong>de</strong> 25 veículos são<br />

estaciona<strong>do</strong>s ao dia (funcionários) e aproximadamente 5 visitantes ao dia, cerca <strong>de</strong><br />

12 veículos ao dia transitam pela empresa para entregas e retiradas <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>rias,<br />

(utilitários <strong>de</strong> pequeno e gran<strong>de</strong> porte como caminhões).<br />

Estacionamento.<br />

HÁ A POSSIBILIDADE DE<br />

EXERCER IMPACTOS - ADOÇÃO<br />

DE MEDIDAS DE CONTROLE À<br />

CRITÉRIO DA EMPRESA E ÓRGÃOS<br />

PÚBLICOS<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

32


Carga e Descarga:<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Diariamente o fluxo <strong>de</strong> veículos para carga e <strong>de</strong>scarga que circulam na<br />

empresa é <strong>de</strong> aproximadamente 12 caminhões.<br />

O processo <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong>scarga funciona conforme esquema a seguir.<br />

Entrada <strong>do</strong> veículo<br />

Carregamento<br />

Descarregamento<br />

3.7. Demanda por Transporte Público<br />

Saída <strong>do</strong> veículo<br />

O município <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> dispõe <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> linhas urbanas, rurais e linhas<br />

metropolitanas intermunicipais.<br />

O sistema é integra<strong>do</strong> ao sistema <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> Curitiba interliga<strong>do</strong> com<br />

vários municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> Curitiba, tais como Pinhais, São José<br />

<strong>do</strong>s Pinhais, Rio Branco <strong>do</strong> Sul, Campo Magro, Colombo, Fazenda Rio Gran<strong>de</strong>,<br />

Campo Largo, Almirante Tamandaré, etc.<br />

Para Linha intermunicipal<br />

Ligação com o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Contenda, através das linhas: <strong>Araucária</strong>-Contenda<br />

(R71)<br />

Ligação com o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Curitiba através das principais linhas: Tupy-<br />

Pinheirinho, Ligeirinho (606), Curitiba-<strong>Araucária</strong> (linha normal) (H01), <strong>Araucária</strong>-<br />

Portão (H12), <strong>Araucária</strong>-Pinheirinho (H11), Angélica-CIC (H21).<br />

Linhas urbanas<br />

Integração entre o centro e os bairros.<br />

Re<strong>de</strong> básica com 26 linhas: Alvorada, Barigüi, Califórnia, Califórnia/Ipês,<br />

Circular Manuel Ban<strong>de</strong>ira, Circular Olímpico, CTI, Direto 01, Direto 02, Direto<br />

03, Direto 04, Direto 05, Gralha Azul, Ipês, Ipês/Jatobá, Linha 04, Menino Deus,<br />

Santa Regina, São Francisco, São Francisco/Turim, São Sebastião,<br />

Shangai/Con<strong>do</strong>r, Shangri-Lá, Thomáz Coelho, Tropical, Vila Angélica.<br />

33


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O empreendimento não <strong>de</strong>mandará intensamente por transporte público, o<br />

mo<strong>de</strong>lo atual supriria qualquer necessida<strong>de</strong> da utilização <strong>de</strong>ste meio. Cerca <strong>de</strong> 70 %<br />

<strong>do</strong>s funcionários da empresa utilizam transporte público e outros 30 % veículo próprio, ou<br />

seja, após a ampliação será ínfima a <strong>de</strong>manda por transporte público.<br />

Estacionamento<br />

Área <strong>de</strong> Influência Indireta (Bairro Barigui). Área <strong>de</strong> Influência Direta.<br />

Além disso, será priorizada a contratação <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res que residam nas áreas <strong>de</strong><br />

influências, portanto, não haven<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte público.<br />

ÁREAS DE<br />

TRANSPORTE PÚBLICO<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

34


3.8. Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Área antigamente utilizada pela agricultura, atualmente integra os gran<strong>de</strong>s<br />

espaços vazios urbanos, que ainda são numerosos no município, conforme mostra a<br />

imagem aérea abaixo.<br />

O plantio <strong>de</strong> essências nativas po<strong>de</strong>rá ser realiza<strong>do</strong> em torno <strong>do</strong><br />

empreendimento, contribuin<strong>do</strong> para a imagem da empresa, para a segurança por<br />

não possibilitar a visualização das ativida<strong>de</strong>s no interior, favorece o bem estar aos<br />

funcionários e visitantes, além <strong>de</strong> auxiliarem na retenção <strong>de</strong> poeiras e minimizarem a<br />

propagação <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>s. Atualmente este méto<strong>do</strong> é utiliza<strong>do</strong> por diversas empresas<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às suas inúmeras vantagens.<br />

A Paisagem Urbana é patrimônio visual <strong>de</strong> uso comum da população que<br />

requer or<strong>de</strong>nação, distribuição, conservação e preservação, com o objetivo <strong>de</strong> evitar<br />

a poluição visual e <strong>de</strong> contribuir para a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida no meio<br />

urbano.<br />

NOTA: Através das imagens aéreas, é possível afirmar que a ampliação da<br />

AUDEN será instalada em uma área <strong>de</strong>sprovida <strong>de</strong> vegetação nativa. Por estar<br />

inseri<strong>do</strong> em área industrial, não haverá interferência em algum patrimônio<br />

público. Na área <strong>de</strong> influencia direta não há equipamentos urbanos, praças ou<br />

parques que possam sofrer alguma <strong>de</strong>scaracterização ou impacto, ou até<br />

mesmo elementos construí<strong>do</strong>s e memória cultural que po<strong>de</strong> ser aproveitada no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento turístico municipal.<br />

35


Região <strong>do</strong> Empreendimento.<br />

Área <strong>do</strong> terreno 27.374,00 m²<br />

Área <strong>do</strong> terreno atingida pelo projeto da rua 1.490,00 m²<br />

Área <strong>de</strong> Preservação 4.110,47 m²<br />

Taxa <strong>de</strong> ocupação 16,16 %<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

PAISAGEM URBANA E PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

ÁREAS DE<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

36


4. ASPECTOS AMBIENTAIS<br />

4.1. Ventilação e Iluminação<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Não é possível indicar valores numéricos para efeitos <strong>de</strong> vizinhança <strong>de</strong> um<br />

mo<strong>do</strong> genérico e normativo. Estes efeitos somente po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s por<br />

ensaios em que se reproduzem as condições <strong>de</strong> vizinhança e as características <strong>do</strong><br />

vento natural que possam influir nos resulta<strong>do</strong>s, além disso, o problema é agrava<strong>do</strong><br />

pela possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alterações <strong>de</strong>sfavoráveis das condições <strong>de</strong> vizinhança durante<br />

a vida útil da edificação em estu<strong>do</strong>.<br />

‘<br />

Região Vizinha<br />

60 m<br />

Av. das <strong>Araucária</strong>s<br />

Ventilação e Iluminação.<br />

20 m<br />

Empreendimento<br />

NOTA: Po<strong>de</strong>-se afirmar que <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a gran<strong>de</strong> área <strong>de</strong> instalação, o<br />

empreendimento não afetará no insolamento e ventilação das vias nem nas<br />

áreas adjacentes, a altura das edificações não projetará sombra solar em áreas<br />

vizinhas. A distância entre o galpão e a Avenida das <strong>Araucária</strong>s é <strong>de</strong> 20,00m, e<br />

a distância <strong>do</strong> empreendimento mais próximo é <strong>de</strong> aproximadamente 63,00m,<br />

impossibilitan<strong>do</strong> qualquer mudança <strong>de</strong> insolamento e ventilação na região<br />

vizinha.<br />

ÁREAS DE<br />

VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

37


4.2. Ruí<strong>do</strong><br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O ruí<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser classifica<strong>do</strong> em ruí<strong>do</strong> contínuo (não sofre interrupções com o<br />

tempo), ruí<strong>do</strong> intermitente (sofre interrupções <strong>de</strong> no máximo um segun<strong>do</strong>) e ruí<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

impacto (sofre interrupções maiores que um segun<strong>do</strong>, com picos <strong>de</strong> energia <strong>de</strong><br />

duração inferior a um segun<strong>do</strong>).<br />

Po<strong>de</strong>rá ocorrer geração <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>s intermitentes e <strong>de</strong> impacto na fase <strong>de</strong><br />

construção <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao maquinário a ser utiliza<strong>do</strong>.<br />

Já na fase <strong>de</strong> operação há a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>s intermitentes<br />

provenientes <strong>do</strong>s procedimentos operacionais<br />

Se o nível sonoro exce<strong>de</strong>r o valor critério, o ruí<strong>do</strong> po<strong>de</strong> provocar a resposta da<br />

comunida<strong>de</strong>. Diferenças <strong>de</strong> 5 dB(A) são insignificantes; queixas <strong>de</strong>vem ser<br />

diretamente esperadas se a diferença ultrapassar 10 dB(A).<br />

A Tabela a seguir mostra uma estimativa da reação pública que po<strong>de</strong> ser<br />

esperada quan<strong>do</strong> o nível sonoro corrigi<strong>do</strong> ultrapassar o nível-critério em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />

valor.<br />

Estimativa da reação pública quanto ao nível sonoro. Fonte: NBR 7229/1993<br />

A Resolução CONAMA nº 01/90 estabelece que são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s aceitáveis,<br />

em termos <strong>de</strong> sossego público os níveis <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pela Norma NBR 10.151<br />

– Avaliação <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong> em Áreas Habitadas visan<strong>do</strong> o conforto da comunida<strong>de</strong>.<br />

O Quadro abaixo apresenta os níveis <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong> externo em função <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong><br />

uso <strong>do</strong> solo associa<strong>do</strong> com o perío<strong>do</strong> previstos na NBR 10.151.<br />

38


Níveis <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o uso da Área<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

NOTA: O empreendimento não ocasionará perturbações vizinhas por ruí<strong>do</strong>,<br />

entretanto, é necessário que sejam realizadas avaliações periódicas durante as<br />

fases <strong>de</strong> construção e operação das unida<strong>de</strong>s que serão ampliadas, como<br />

forma <strong>de</strong> controle. Os objetivos <strong>de</strong>ste monitoramento são os <strong>de</strong> verificar as<br />

seguintes premissas:<br />

• Atendimento aos limites estabeleci<strong>do</strong>s na NBR 10.151;<br />

• Verificar a ocorrência <strong>de</strong> incômo<strong>do</strong>s à população;<br />

• A eficácia das medidas mitiga<strong>do</strong>ras para abatimento das emissões sonoras.<br />

ÁREAS DE<br />

RUÍDOS<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID<br />

PODE EXERCER IMPACTO –<br />

EXIGE A ADOÇÃO DE MEDIDAS<br />

DE CONTROLE<br />

PODE EXERCER IMPACTO –<br />

EXIGE A ADOÇÃO DE MEDIDAS DE<br />

CONTROLE<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

39


4.3. Calor e Vibrações<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O empreendimento não alterará a temperatura local, pois não haverá<br />

equipamentos termoelétricos e <strong>de</strong> combustão que elevarão o calor, não interferin<strong>do</strong><br />

nas massas <strong>de</strong> ar que modificam o curso natural <strong>do</strong>s ventos. Para o caso analisa<strong>do</strong>,<br />

a possibilida<strong>de</strong> da geração <strong>de</strong> vibrações somente é possível no caso da fase <strong>de</strong><br />

construção, proveniente da utilização intensiva <strong>de</strong> maquinário.<br />

Os méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> controle po<strong>de</strong>m ser diversifica<strong>do</strong>s, através da neutralização que<br />

consiste na fixação <strong>de</strong> um sistema secundário para atuar inversamente às<br />

oscilações <strong>do</strong> sistema principal. Dissintonia, acaban<strong>do</strong> com a ressonância, através<br />

<strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> massa no sistema. Amortecimento, através <strong>de</strong> equipamentos que<br />

limitem a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> vibração. Isolamento através <strong>de</strong> materiais elásticos.<br />

ÁREAS DE<br />

INFLUÊNCIA<br />

AID<br />

CALOR E VIBRAÇÕES<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

HÁ A POSSIBILIDADE DE<br />

EXERCER IMPACTOS - ADOÇÃO<br />

DE MEDIDAS DE CONTROLE À<br />

CRITÉRIO DA EMPRESA<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

NÃO EXERCE<br />

IMPACTOS<br />

NÃO EXERCE<br />

IMPACTOS<br />

NOTA: Po<strong>de</strong>rá ocorrer pequena vibração nas vias <strong>de</strong> acesso, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

passagem <strong>do</strong>s caminhões, mas não representará uma alteração ou<br />

incômo<strong>do</strong>.<br />

40


4.4. Efluentes<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O esgoto proveniente <strong>do</strong>s sanitários da empresa e <strong>do</strong> restaurante industrial<br />

(preparação <strong>de</strong> alimentos e limpeza <strong>de</strong> pias e pisos), serão trata<strong>do</strong>s através <strong>do</strong><br />

processo <strong>de</strong> tratamento biológico, realiza<strong>do</strong> na empresa.<br />

Na região em que a empresa encontra-se instalada, não há re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> coleta<br />

<strong>de</strong> esgoto, assim sen<strong>do</strong>, o esgoto é trata<strong>do</strong> in-loco por um sistema <strong>de</strong> coleta e<br />

tratamento próprio já dimensiona<strong>do</strong> para o crescimento da empresa.<br />

Sistema esse, monta<strong>do</strong> em estrutura pré-molda<strong>do</strong> em concreto, forneci<strong>do</strong> e instala<strong>do</strong><br />

pela Empresa Tubolar <strong>de</strong> Curitiba composto <strong>de</strong>:<br />

- Fossa séptica<br />

- Filtro anaeróbico<br />

- Sumi<strong>do</strong>uro.<br />

Este sistema foi projeta<strong>do</strong> e executa<strong>do</strong> para coleta e tratamento <strong>do</strong> esgoto<br />

<strong>do</strong>méstico (sanitários, banheiros e cozinha).<br />

O referi<strong>do</strong> sistema não está dimensiona<strong>do</strong> para tratamento <strong>de</strong> esgoto industrial,<br />

pois não é gera<strong>do</strong> na empresa.<br />

Conforme CONAMA 357 o esgoto não po<strong>de</strong>rá ser lança<strong>do</strong> in natura no córrego<br />

situa<strong>do</strong> nas adjacências <strong>do</strong> empreendimento, nem em galeria <strong>de</strong> água pluvial,<br />

mesmo após ser trata<strong>do</strong>.<br />

A limpeza e a remoção <strong>do</strong> lo<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá ser periódica e realizada por empresa<br />

especializada e licenciada pelo órgão ambiental competente, para remoção e<br />

<strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> lo<strong>do</strong>.<br />

ÁREAS DE<br />

ESGOTO SANITÁRIO<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCIA CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID<br />

AII<br />

EXERCE IMPACTO –<br />

EXIGE A ADOÇÃO DE<br />

MEDIDAS DE CONTROLE<br />

EXERCE IMPACTO –<br />

EXIGE A ADOÇÃO DE<br />

MEDIDAS DE CONTROLE<br />

EXERCE IMPACTO – EXIGE A<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE<br />

EXERCE IMPACTO – EXIGE A<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE<br />

41


4.5. Resíduos<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

A geração <strong>de</strong> resíduos provenientes da construção se classificará em materiais<br />

inertes, não inertes e perigosos. Os resíduos inertes <strong>de</strong>verão ser dispostos em<br />

caçambas a<strong>de</strong>quadas para a <strong>de</strong>stinação em aterro comum. Já os resíduos<br />

caracteriza<strong>do</strong>s como perigosos <strong>de</strong>verão ser encaminha<strong>do</strong>s para aterros industriais<br />

ou para incineração <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que não ofereçam perigo à saú<strong>de</strong> da população.<br />

To<strong>do</strong> local <strong>de</strong> armazenamento, tratamento, <strong>de</strong>stinação transitória, permanente<br />

e/ou disposição <strong>de</strong> resíduos perigosos <strong>de</strong>verá ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>, sinaliza<strong>do</strong> e<br />

protegi<strong>do</strong>, a fim <strong>de</strong> impedir a entrada <strong>de</strong> pessoas não autorizadas, bem como<br />

informar àquelas que potencialmente po<strong>de</strong>rão entrar em contato com os mesmos,<br />

sobre os riscos pertinentes no local conforme a legislação aplicável. Tais locais<br />

<strong>de</strong>verão ser controla<strong>do</strong>s por pessoas <strong>de</strong>signadas pelo setor responsável.<br />

Os resíduos sóli<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s por processos e operações da empresa são<br />

convenientemente classifica<strong>do</strong>s, estoca<strong>do</strong>s, acondiciona<strong>do</strong>s, coleta<strong>do</strong>s,<br />

transporta<strong>do</strong>s e trata<strong>do</strong>s e/ou dispostos <strong>de</strong> forma a evitar riscos à saú<strong>de</strong>, a<br />

segurança <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e ao meio ambiente.<br />

Na fase <strong>de</strong> construção os resíduos mais característicos são caliças, tijolos,<br />

concreto, ma<strong>de</strong>iras, metais, latas <strong>de</strong> tinta, estopas, entre outros, estes resíduos<br />

<strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira a<strong>de</strong>quada a não contaminar o solo e lençol<br />

freático da região, assim como não ocasionar perturbações vizinhas.<br />

Na fase <strong>de</strong> operação os resíduos gera<strong>do</strong>s serão basicamente matéria orgânica,<br />

recicláveis, rejeitos (resíduos não passíveis <strong>de</strong> reciclagem), estes <strong>de</strong>verão ser<br />

acondiciona<strong>do</strong>s separadamente para sua melhor <strong>de</strong>stinação.<br />

Até a realização da coleta, o acondicionamento <strong>de</strong>stes resíduos <strong>de</strong>verá ser em<br />

local limpo e seco com caçambas fechadas, para a não ocorrência <strong>de</strong> o<strong>do</strong>res e<br />

proliferação <strong>de</strong> insetos e animais.<br />

Os resíduos recicláveis <strong>de</strong>verão ser envia<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maneira direta ou indireta<br />

para indústrias recicla<strong>do</strong>ras, os resíduos orgânicos também são passíveis <strong>de</strong><br />

reciclagem através da compostagem ou suinocultura. A separação <strong>do</strong>s orgânicos e<br />

posterior reciclagem é uma atitu<strong>de</strong> que oferece maior higiene ao local <strong>de</strong><br />

armazenamento <strong>do</strong>s resíduos e diminui o volume <strong>do</strong>s resíduos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à Aterros<br />

Sanitários.<br />

42


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Desta maneira, somente os rejeitos serão coleta<strong>do</strong>s e envia<strong>do</strong>s para o Aterro,<br />

diminuin<strong>do</strong> custos, incômo<strong>do</strong>s e contaminações ambientais.<br />

É essencial que sejam conhecidas as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> resíduos produzi<strong>do</strong>s em<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s locais, bem como suas disposições espaciais e temporais, para que<br />

possam ser tomadas medidas a<strong>de</strong>quadas para a minimização da geração,<br />

reutilização e reciclagem <strong>do</strong>s resíduos.<br />

Medidas que <strong>de</strong>verão ser abordadas na execução <strong>do</strong> PRGS Plano <strong>de</strong><br />

Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> o empreendimento já se encontrar em<br />

fase <strong>de</strong> operação. Já na fase <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>verá ser aborda<strong>do</strong> no Plano <strong>de</strong><br />

Gerenciamento <strong>do</strong>s Resíduos da Construção Civil.<br />

ÁREAS DE<br />

INFLUÊNCI<br />

A<br />

AID<br />

AII<br />

RESÍDUOS SÓLIDOS<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

EXERCE IMPACTO – EXIGE A<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE<br />

CONTROLE<br />

EXERCE IMPACTO – EXIGE A<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE<br />

CONTROLE<br />

EXERCE IMPACTO – EXIGE A<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE<br />

EXERCE IMPACTO – EXIGE A<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE<br />

43


4.6. Emissões<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O empreendimento não possui características poluentes, na fase <strong>de</strong> construção<br />

é necessário tomar simples medidas a fim <strong>de</strong> evitar a emissão <strong>de</strong> materiais<br />

particula<strong>do</strong>s (partículas <strong>de</strong> material sóli<strong>do</strong> e líqui<strong>do</strong> capazes <strong>de</strong> permanecer em<br />

suspensão) como é como é o caso <strong>de</strong> poeiras e fuligem. Esses contaminantes<br />

po<strong>de</strong>m ter origem nos processos <strong>de</strong> combustão (fuligem e partículas <strong>de</strong> óleo) ou<br />

então ocorrem da suspensão <strong>de</strong> material particula<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à ação <strong>do</strong> vento.<br />

Durante a fase <strong>de</strong> operação não haverá liberação <strong>de</strong> gases, poeiras, fumos e<br />

névoas em quantida<strong>de</strong>s suficientes para alterações significativas da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ar<br />

atmosférico, entretanto no processo <strong>de</strong> pintura é necessário que seja manti<strong>do</strong> o<br />

sistema <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> gases e filtração por fibras <strong>de</strong> vidro, para retenção <strong>de</strong><br />

material particula<strong>do</strong> da cabine <strong>de</strong> pintura, medida a controlar a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ar local,<br />

com fins ocupacionais.<br />

Durante a fase <strong>de</strong> construção as ativida<strong>de</strong>s envolven<strong>do</strong> equipamentos pesa<strong>do</strong>s,<br />

tais como carretas, retroescava<strong>de</strong>iras, guindastes móveis, compressores, caminhões<br />

para transporte <strong>de</strong> materiais e outros, além <strong>de</strong> gerarem poeiras, po<strong>de</strong>rão causar<br />

emanação <strong>de</strong> gases provenientes <strong>de</strong> máquinas e veículos <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à queima <strong>de</strong> óleo<br />

diesel, porém estas emissões são pouco significativas e incapazes <strong>de</strong> alterar a<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ar. É interessante monitorar os índices <strong>de</strong> “fuligem” provenientes<br />

<strong>de</strong>stes equipamentos, através da meto<strong>do</strong>logia da escala Ringelmann, fican<strong>do</strong> à<br />

cargo da empresa <strong>de</strong>cidir a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong>sta medida <strong>de</strong> controle.<br />

ÁREAS DE<br />

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS<br />

FASES DO EMPREENDIMENTO<br />

INFLUÊNCI<br />

A CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO<br />

AID<br />

HÁ A POSSIBILIDADE DE<br />

EXERCER IMPACTOS -<br />

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE<br />

CONTROLE À CRITÉRIO DA<br />

EMPRESA<br />

HÁ A POSSIBILIDADE DE<br />

EXERCER IMPACTOS - ADOÇÃO<br />

DE MEDIDAS DE CONTROLE À<br />

CRITÉRIO DA EMPRESA<br />

AII NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS<br />

44


5. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

• Meto<strong>do</strong>logia Aplicada: MATRIZES DE INTERAÇÃO<br />

São consi<strong>de</strong>radas listagens <strong>de</strong> controle bidimensionais. Dispon<strong>do</strong> em coluna<br />

e linha os fatores e as ações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> um projeto (essas últimas,<br />

respectivamente, em suas fases <strong>de</strong> implantação e operação), é possível<br />

relacionar os impactos <strong>de</strong> cada ação, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> à fixar medidas mitiga<strong>do</strong>ras <strong>de</strong><br />

impactos adversos ou potencializa<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> impactos benéficos.<br />

5.1. I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s Impactos e Medidas <strong>de</strong> Controle<br />

FASE DE CONSTRUÇÃO<br />

ASPECTO 01 Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra.<br />

IMPACTO Geração <strong>de</strong> Empregos<br />

MEDIDA POTENCIALIZADORA 1. Priorização da mão-<strong>de</strong>-obra local.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

ASPECTO 02 Beneficiamento da economia local e regional.<br />

IMPACTO Desenvolvimento local e regional.<br />

MEDIDA POTENCIALIZADORA 1. Priorização na contratação <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong><br />

produção <strong>de</strong> bem e prestação <strong>de</strong> serviços<br />

regionais.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

IMPACTO<br />

ASPECTO 03 Geração <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s, esgoto.<br />

Contaminação <strong>do</strong> solo e das águas superficiais e<br />

subterrâneas.<br />

1. Destinar e tratar a<strong>de</strong>quadamente (<strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com respectivas características) os efluentes<br />

MEDIDA MITIGADORA<br />

industriais e esgoto sanitário e os resíduos<br />

provenientes das obras, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Plano<br />

<strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos e Plano <strong>de</strong><br />

Gerenciamento <strong>de</strong> resíduos da Construção Civil.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

IMPACTO<br />

ASPECTO 04<br />

Interferência no escoamento natural das águas<br />

pluviais.<br />

Pontos erosivos, assoreamentos, empoçamentos,<br />

proliferação <strong>de</strong> insetos que possam causar danos<br />

à saú<strong>de</strong> da população.<br />

MEDIDA MITIGADORA 1. Conservar pátios e caminhos, utilização <strong>de</strong><br />

45


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

drenos, camadas drenantes ou grama,<br />

conforman<strong>do</strong> as superfícies <strong>de</strong> forma a propiciar o<br />

escoamento.<br />

2. As escavações e movimentações <strong>de</strong> solo não<br />

<strong>de</strong>vem ser realizadas durante chuvas intensas.<br />

3. Os sistemas <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong>vem ser<br />

completamente isola<strong>do</strong>s <strong>de</strong> outros sistemas<br />

existentes.<br />

4. Os sistemas <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong>verão ser<br />

dimensiona<strong>do</strong>s com sistema <strong>de</strong> bloqueio para que<br />

contaminantes provenientes <strong>de</strong> outros sistemas<br />

permaneçam reti<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro da área da empresa.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

IMPACTO<br />

ASPECTO 05<br />

Aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong> e vibrações <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

à operação <strong>de</strong> máquinas e equipamentos.<br />

Perturbação da Vizinhança (fauna, flora e a<br />

população local).<br />

1. Estabelecer horários para realização <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s com altos índices <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>s e<br />

MEDIDA MITIGADORA<br />

vibrações, evitan<strong>do</strong> trabalho noturno.<br />

2. Utilizar máquinas e equipamentos em bom<br />

esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação e se necessário mantê-las<br />

com silencia<strong>do</strong>res.<br />

3. Realizar o monitoramento <strong>do</strong> ruí<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

EXECUÇÃO<br />

perímetro, conforme NBR 10.151.<br />

AUDEN<br />

IMPACTO<br />

ASPECTO 06 Consumo <strong>de</strong> recursos naturais.<br />

MEDIDA MITIGADORA<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

Desmatamento ilegal, exploração <strong>de</strong>senfreada <strong>de</strong><br />

jazidas <strong>de</strong> minérios.<br />

1. Os materiais (areia, pedras, cal, cimento<br />

usina<strong>do</strong>) <strong>de</strong>vem ser provenientes <strong>de</strong> jazidas<br />

<strong>de</strong>vidamente licenciadas.<br />

2. A ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ve possuir origem legal, e o<br />

comércio <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>do</strong> por empresas<br />

licenciadas, além da participação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong><br />

reposição florestal obrigatória.<br />

ASPECTO 07 Intensificação <strong>do</strong> tráfego local.<br />

IMPACTO Congestionamentos, aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito,<br />

trepidações.<br />

MEDIDA COMPENSATÓRIA<br />

1. Intensificação na sinalização horizontal e<br />

vertical das vias, instalação <strong>de</strong> redutores <strong>de</strong><br />

velocida<strong>de</strong> em áreas <strong>de</strong> conflitos <strong>de</strong> veículos e<br />

pavimentação <strong>de</strong> vias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> acesso.<br />

46


EXECUÇÃO Órgãos Públicos<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

ASPECTO 08<br />

Derramamentos e/ou vazamentos <strong>de</strong> produtos<br />

químicos perigosos ou efluentes industriais e<br />

princípios <strong>de</strong> incêndio.<br />

IMPACTO<br />

Perdas materiais, contaminação <strong>do</strong> solo e das<br />

águas superficiais e subterrâneas.<br />

1. Elaboração ou atualização <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong><br />

Atendimento às Emergências, a ser aplica<strong>do</strong><br />

como pronta e eficaz resposta aos cenários <strong>de</strong><br />

hipóteses aci<strong>de</strong>ntais durante as obras<br />

MEDIDA MITIGADORA<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> todas as possíveis situações <strong>de</strong><br />

emergência, seja <strong>de</strong> caráter médico, ambiental e<br />

operacional.<br />

2. Em sistemas <strong>de</strong> tancagem para o<br />

EXECUÇÃO<br />

armazenamento <strong>de</strong> Produtos Químicos <strong>de</strong>vem ser<br />

dimensionadas bacias <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com as normas.<br />

AUDEN<br />

FASE DE OPERAÇÃO<br />

ASPECTO 09 Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra.<br />

IMPACTO Geração <strong>de</strong> Empregos.<br />

MEDIDA<br />

1. Priorização da mão <strong>de</strong> obra local (profissionais resi<strong>de</strong>ntes<br />

POTENCIALIZADORA<br />

nas <strong>de</strong> Áreas <strong>de</strong> Influência Direta e Indireta).<br />

2. Qualificação da mão <strong>de</strong> obra local.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

ASPECTO 10 Beneficiamento da economia local e regional.<br />

IMPACTO Desenvolvimento local e regional e aumento <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> solo.<br />

MEDIDA<br />

POTENCIALIZADORA<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

1. Participação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> apoio à comunida<strong>de</strong> local e<br />

regional.<br />

2. Incentivo à educação e à cultura.<br />

3. Qualificação e homologação <strong>de</strong> empresas regionais <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviços e produção <strong>de</strong> bens.<br />

ASPECTO 11 Intensificação <strong>do</strong> tráfego local.<br />

IMPACTO Congestionamentos, aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito, trepidações.<br />

47


MEDIDA<br />

COMPENSATÓRIA<br />

EXECUÇÃO Órgãos Públicos.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

1. Intensificação na sinalização horizontal e vertical das vias,<br />

instalação <strong>de</strong> redutores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> em áreas <strong>de</strong> conflitos<br />

<strong>de</strong> veículos e pavimentação das vias.<br />

ASPECTO 12 Intensificação na geração <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong>.<br />

IMPACTO Perturbação da Vizinhança.<br />

MEDIDA DE CONTROLE 1. Monitoramento <strong>do</strong> ruí<strong>do</strong> em locais próximos à vizinhança.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

ASPECTO 13 Geração <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s<br />

IMPACTO O<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sagradáveis, proliferação <strong>de</strong> insetos e animais e<br />

aumento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> resíduos em aterros sanitários,<br />

contaminações <strong>do</strong> solo e da água.<br />

MEDIDA MITIGADORA 1. Estabelecer rotina para a coleta <strong>do</strong>s resíduos,<br />

acondicionan<strong>do</strong>-os em local coberto, através <strong>de</strong> caçambas<br />

fechadas.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

2. Separação <strong>do</strong>s resíduos recicláveis (papel, plásticos,<br />

metais, vidros, ma<strong>de</strong>ira, óleos vegetais e minerais, orgânicos,<br />

entre outros), <strong>do</strong>s não recicláveis e resíduos <strong>do</strong> serviço da<br />

saú<strong>de</strong>.<br />

3. Segregação, acondicionamento e tratamento <strong>do</strong>s resíduos<br />

perigoso <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas.<br />

4. Campanhas para minimização e reutilização <strong>do</strong>s resíduos<br />

gera<strong>do</strong>s.<br />

5. Qualificação <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação, reciclagem e<br />

tratamento <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> à garantir sua regularida<strong>de</strong>,<br />

principalmente em requisitos legais ambientais.<br />

6. Elaborar ou atualizar o Plano <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong><br />

Resíduo, engloban<strong>do</strong> as ampliações industriais.<br />

ASPECTO 14 Geração <strong>de</strong> Efluentes Industriais e Esgoto Sanitário<br />

IMPACTO Contaminação <strong>do</strong> solo e das águas superficiais e<br />

subterrâneas.<br />

MEDIDA MITIGADORA 1. Realização <strong>de</strong> tratamento <strong>do</strong>s efluentes industriais e<br />

esgoto sanitário em estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Efluentes,<br />

esta <strong>de</strong>verá ser operada <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a garantir o <strong>de</strong>spejos <strong>de</strong><br />

efluentes industriais que se enquadrem nos parâmetros <strong>de</strong><br />

lançamentos <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s por lei CONAMA 357/05.<br />

2. Os lo<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s na ETE <strong>de</strong>verá ser corretamente<br />

48


EXECUÇÃO AUDEN<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s, em locais licencia<strong>do</strong>s para este fim.<br />

ASPECTO 15 Derramamentos e/ou vazamentos <strong>de</strong> produtos químicos<br />

perigosos ou efluentes industriais.<br />

IMPACTO Contaminação <strong>do</strong> solo e das águas superficiais e<br />

subterrâneas.<br />

MEDIDA MITIGADORA 1. Elaboração ou atualização <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Atendimento às<br />

Emergências, a ser aplica<strong>do</strong> como pronta e eficaz resposta<br />

aos cenários <strong>de</strong> hipóteses aci<strong>de</strong>ntais durante os processos<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> todas as possíveis situações <strong>de</strong> emergência,<br />

seja <strong>de</strong> caráter médico, ambiental e operacional.<br />

2. Em sistemas <strong>de</strong> tancagem para o armazenamento <strong>de</strong><br />

Produtos Químicos <strong>de</strong>vem ser dimensionadas bacias <strong>de</strong><br />

contenção <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

ASPECTO 16 Riscos <strong>de</strong> Incêndios e Explosões<br />

IMPACTO Perda <strong>de</strong> vidas, materiais e ambientais.<br />

MEDIDA MITIGADORA 1. Elaboração ou atualização <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Atendimento às<br />

Emergências, a ser aplica<strong>do</strong> como pronta e eficaz resposta<br />

aos cenários <strong>de</strong> hipóteses aci<strong>de</strong>ntais durante os processos<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> todas as possíveis situações <strong>de</strong> emergência,<br />

seja <strong>de</strong> caráter médico, ambiental e operacional.<br />

2. Manter e treinar uma equipe <strong>de</strong> Brigada <strong>de</strong> Incêndio <strong>de</strong><br />

mo<strong>do</strong> a atenuar e controlar anomalias.<br />

3. Executar, atualizar, aplicar e manter um Projeto <strong>de</strong><br />

Incêndio que englobe todas as instalações.<br />

EXECUÇÃO AUDEN<br />

5.3. Matriz <strong>de</strong> Impactos<br />

LEGENDA DA MATRIZ DE IMPACTOS (SANTOS, 2004):<br />

OC: Ocorrência<br />

Impacto Efetivo: Ef Impacto Provável: Pr<br />

Análise que <strong>de</strong>screve a característica <strong>do</strong> impacto <strong>de</strong>corrente ao fato <strong>de</strong> sua<br />

ocorrência, se efetivo po<strong>de</strong>rá ser observa<strong>do</strong> ou medi<strong>do</strong>, se provável po<strong>de</strong>rá vir<br />

ocorrer, mas sem uma clara evidência, sen<strong>do</strong> provável que esteja ocorren<strong>do</strong>.<br />

FO: Fonte<br />

Impacto Pontual: Po Impacto Difuso: Di<br />

O impacto pontual é aquele cuja fonte <strong>de</strong> origem po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong> ou<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>, já o difuso é aquele cuja fonte ou local <strong>de</strong> origem não po<strong>de</strong> ser<br />

observa<strong>do</strong> ou i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>.<br />

VA: Valor<br />

Impacto Positivo: + Impacto Negativo: -<br />

49


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O impacto é positivo quan<strong>do</strong> a ação resulta em melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ou<br />

mais fatores ou parâmetros ambientais, o impacto negativo é quan<strong>do</strong> a ação<br />

resulta em um dano à qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ou mais fatores ou parâmetros<br />

ambientais.<br />

EX: Extensão<br />

Impacto Local: Lo Impacto Regional: Rg<br />

O impacto local é quan<strong>do</strong> a ação afeta apenas o próprio sítio e suas<br />

imediações, o impacto regional é quan<strong>do</strong> se faz sentir além das imediações <strong>do</strong><br />

sítio on<strong>de</strong> se dá a ação.<br />

OR: Origem<br />

Impacto Direto: D Impacto Indireto: IN<br />

Impacto direto é resultante <strong>de</strong> uma simples relação causa e efeito, já o impacto<br />

indireto resulta <strong>de</strong> uma reação secundária em relação à ação, ou quan<strong>do</strong> é<br />

parte <strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> reações.<br />

FR: Freqüência<br />

Alta: 3 Média: 2 Baixa: 1<br />

A freqüência é alta quan<strong>do</strong> o efeito ocorre <strong>de</strong> forma bastante intensa, média<br />

quan<strong>do</strong> o impacto ocorre <strong>de</strong> vez em quan<strong>do</strong> e baixa quan<strong>do</strong> o impacto ocorre<br />

raramente.<br />

MA: Magnitu<strong>de</strong><br />

Gran<strong>de</strong>: 3 Média: 2 Pequena: 1<br />

E a medição da gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> um impacto em termos absolutos, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser<br />

<strong>de</strong>finida como a medida da mudança <strong>de</strong> valor <strong>de</strong> um fator ou parâmetro, em<br />

termos quantitativos ou qualitativos, provocada por uma ação.<br />

DU: Duração<br />

Longo Prazo: 3 Médio Prazo: 2 Curto Prazo: 1<br />

Um impacto é caracteriza<strong>do</strong> à curto prazo, quan<strong>do</strong> seus efeitos têm duração <strong>de</strong><br />

até um ano, impacto <strong>de</strong> médio prazo é quan<strong>do</strong> seus efeitos têm duração <strong>de</strong> 1 a<br />

10 anos, já o impacto <strong>de</strong> longo prazo é quan<strong>do</strong> seus efeitos têm duração <strong>de</strong> 10<br />

a 50 anos.<br />

RE: Reversibilida<strong>de</strong><br />

Impacto Reversível: Re Impacto Irreversível: Ir<br />

O impacto é reversível quan<strong>do</strong>, cessada a ação, o fator ou parâmetro ambiental<br />

afeta<strong>do</strong> retorna às condições originais, o impacto é irreversível quan<strong>do</strong> cessada<br />

a ação, o fator ou parâmetro ambiental não retoma às condições originais.<br />

TE: Temporalida<strong>de</strong><br />

Impacto Temporário: Te Impacto Permanente: Pe<br />

Impacto temporário é quan<strong>do</strong> seus efeitos têm duração <strong>de</strong>terminada, impacto<br />

permanente é quan<strong>do</strong>, uma vez executada a ação, os efeitos não cessam <strong>de</strong> se<br />

manifestar num horizonte temporal conheci<strong>do</strong>.<br />

50


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

FASE ASPECTO IMPACTO MEDIDAS DE CONTROLE OC FO VA EX OR FR MA DU RE TE<br />

01 - Necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra.<br />

Geração<br />

Empregos.<br />

<strong>de</strong><br />

1. Priorização da mão-<strong>de</strong>-obra local. Ef Po + Rg<br />

D<br />

3 1 1 Re Te<br />

02 -<br />

Beneficiamento<br />

da economia local<br />

e regional.<br />

Desenvolvimento<br />

local e regional.<br />

1. Priorização na contratação <strong>de</strong><br />

empresas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> bem e<br />

prestação <strong>de</strong> serviços regionais.<br />

Ef Di<br />

+ Rg IN 2 2 3 Ir Pe<br />

03 - Geração <strong>de</strong> Contaminação <strong>do</strong> 1. Destinar e tratar a<strong>de</strong>quadamente (<strong>de</strong><br />

Resíduos Sóli<strong>do</strong>s solo e das águas acor<strong>do</strong> com respectivas características)<br />

e esgotos. superficiais e os efluentes industriais e esgoto sanitário<br />

subterrâneas. e os resíduos provenientes das obras, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com o Plano <strong>de</strong> Gerenciamento<br />

<strong>de</strong> Resíduos e Plano <strong>de</strong> Gerenciamento<br />

<strong>de</strong> resíduos da Construção Civil.<br />

Ef Po - Rg D 3 3 1 Re Te<br />

04 - Interferência Pontos erosivos, 1. Conservar pátios e caminhos,<br />

no escoamento assoreamentos, utilização <strong>de</strong> drenos, camadas drenantes<br />

natural das águas empoçamentos, ou grama, conforman<strong>do</strong> as superfícies <strong>de</strong><br />

pluviais e proliferação <strong>de</strong> forma a propiciar o escoamento.<br />

subterrâneas. insetos que possam 2. As escavações e movimentações <strong>de</strong><br />

causar danos à saú<strong>de</strong> solo não <strong>de</strong>vem ser realizadas durante<br />

da população. chuvas intensas.<br />

3. Os sistemas <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong>vem ser Ef Po - Rg D 2 1 3 Re Pe<br />

completamente isola<strong>do</strong>s <strong>de</strong> outros<br />

sistemas existentes.<br />

4. Os sistemas <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong>verão ser<br />

dimensiona<strong>do</strong>s com sistema <strong>de</strong> bloqueio<br />

para que contaminantes provenientes <strong>de</strong><br />

outros sistemas permaneçam reti<strong>do</strong>s<br />

05 - Aumento <strong>do</strong> Perturbação da<br />

<strong>de</strong>ntro da área da empresa.<br />

1. Estabelecer horários para realização<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s com altos índices <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>s<br />

nível <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong> e Vizinhança (fauna, e vibrações, evitan<strong>do</strong> trabalho noturno.<br />

vibrações <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

à operação <strong>de</strong><br />

flora e a população<br />

local).<br />

2. Utilizar máquinas e equipamentos em<br />

bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação e se<br />

Pr Po - Lo D 1 1 1 Re Te<br />

máquinas e<br />

necessário mantê-las com silencia<strong>do</strong>res.<br />

equipamentos.<br />

3. Realizar o monitoramento <strong>do</strong> ruí<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

perímetro, conforme NBR 10.151.<br />

06 – Consumo <strong>de</strong> Desmatamento ilegal, 1. Os materiais (areia, pedras, cal,<br />

Recursos<br />

Naturais.<br />

exploração<br />

<strong>de</strong>senfreada <strong>de</strong><br />

cimento usina<strong>do</strong>) <strong>de</strong>vem ser provenientes<br />

<strong>de</strong> jazidas <strong>de</strong>vidamente licenciadas.<br />

Ef Po - Rg IN 3 2 3 Ir Pe<br />

51


07 – Intensificação<br />

<strong>do</strong> tráfego local.<br />

08 -Derramamentos<br />

e/ou vazamentos<br />

<strong>de</strong> produtos<br />

químicos<br />

perigosos ou<br />

efluentes<br />

industriais e<br />

princípios <strong>de</strong><br />

incêndio.<br />

OPERAÇÃO<br />

jazidas <strong>de</strong> minérios. 2. A ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ve possuir origem legal, e<br />

o comércio <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>do</strong> por<br />

empresas licenciadas, além da<br />

participação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> reposição<br />

Congestionamentos,<br />

aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito,<br />

trepidações.<br />

Perdas materiais,<br />

contaminação <strong>do</strong> solo<br />

e das águas<br />

superficiais e<br />

subterrâneas.<br />

florestal obrigatória.<br />

1. Intensificação na sinalização horizontal<br />

e vertical das vias, instalação <strong>de</strong><br />

redutores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> em áreas <strong>de</strong><br />

conflitos <strong>de</strong> veículos e pavimentação <strong>de</strong><br />

vias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> acesso.<br />

1. Elaboração ou atualização <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong><br />

Atendimento às Emergências, a ser<br />

aplica<strong>do</strong> como pronta e eficaz resposta<br />

aos cenários <strong>de</strong> hipóteses aci<strong>de</strong>ntais<br />

durante as obras consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> todas as<br />

possíveis situações <strong>de</strong> emergência, seja<br />

<strong>de</strong> caráter médico, ambiental e<br />

operacional.<br />

2. Em sistemas <strong>de</strong> tancagem para o<br />

armazenamento <strong>de</strong> Produtos Químicos<br />

<strong>de</strong>vem ser dimensionadas bacias <strong>de</strong><br />

contenção <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Pr Po - Lo D 2 2 1 Re Te<br />

Pr Po - Rg D 1 3 3 Ir Pe<br />

FASE ASPECTO IMPACTO MEDIDAS OC FO VA EX OR FR MA DU RE TE<br />

09 - Necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> mão <strong>de</strong> Obra.<br />

10- Beneficiamento<br />

da Economia.<br />

Geração <strong>de</strong><br />

Empregos.<br />

Desenvolvimento<br />

local e regional e<br />

1. Priorização da mão-<strong>de</strong>-obra local.<br />

2. Qualificação da mão-<strong>de</strong>-obra local.<br />

1. Participação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> apoio à<br />

comunida<strong>de</strong> local e regional.<br />

Ef Po<br />

Ef<br />

Di<br />

+ Rg D 3 1 2 Re Te<br />

Rg<br />

2 2 3 Ir Pe<br />

52


11 - Intensificação<br />

<strong>do</strong> tráfego local.<br />

12 - Geração <strong>de</strong><br />

Ruí<strong>do</strong>.<br />

13 - Geração <strong>de</strong><br />

Resíduos Sóli<strong>do</strong>s<br />

14 – Geração <strong>de</strong><br />

Efluentes<br />

Industriais e<br />

Esgoto Sanitário<br />

aumento <strong>do</strong> custo <strong>do</strong><br />

solo.<br />

Congestiona-mentos,<br />

aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito<br />

e trepidações.<br />

Perturbação da<br />

Vizinhança (fauna,<br />

flora e a população).<br />

O<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sagradáveis,<br />

proliferação <strong>de</strong> insetos<br />

e animais e aumento<br />

<strong>do</strong> volume <strong>de</strong> resíduos<br />

em aterros sanitários,<br />

contaminações <strong>do</strong> solo<br />

e da água.<br />

Contaminação <strong>do</strong><br />

solo e das águas<br />

superficiais e<br />

subterrâneas.<br />

2. Incentivo à educação e à cultura.<br />

3. Qualificação e homologação <strong>de</strong> empresas<br />

regionais <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços e produção<br />

<strong>de</strong> bens.<br />

1. Intensificação na sinalização horizontal e<br />

vertical das vias, instalação <strong>de</strong> redutores <strong>de</strong><br />

velocida<strong>de</strong> em áreas <strong>de</strong> conflitos <strong>de</strong> veículos e<br />

pe<strong>de</strong>stres.<br />

1. Monitoramento <strong>do</strong> ruí<strong>do</strong> em locais próximos<br />

à vizinhança.<br />

1. Estabelecer rotina para a coleta <strong>do</strong>s<br />

resíduos, acondicionan<strong>do</strong>-os em local coberto,<br />

através <strong>de</strong> caçambas fechadas.<br />

2. Separação <strong>do</strong>s resíduos recicláveis (papel,<br />

plásticos, metais, vidros, ma<strong>de</strong>ira, óleos<br />

vegetais e minerais, orgânicos, entre outros),<br />

<strong>do</strong>s não recicláveis e resíduos <strong>do</strong> serviço da<br />

saú<strong>de</strong>.<br />

3. Segregação, acondicionamento e tratamento<br />

<strong>do</strong>s resíduos perigoso <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />

normas.<br />

4. Campanhas para minimização e reutilização<br />

<strong>do</strong>s resíduos gera<strong>do</strong>s.<br />

5. Qualificação <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação,<br />

reciclagem e tratamento <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> à<br />

garantir sua regularida<strong>de</strong>, principalmente em<br />

requisitos legais ambientais.<br />

6. Elaborar ou atualizar o Plano <strong>de</strong><br />

Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduo, engloban<strong>do</strong> as<br />

ampliações industriais.<br />

1. Realização <strong>de</strong> tratamento <strong>do</strong>s efluentes<br />

industriais e esgoto sanitário em estação <strong>de</strong><br />

Tratamento <strong>de</strong> Efluentes, esta <strong>de</strong>verá ser<br />

operada <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a garantir o <strong>de</strong>spejos <strong>de</strong><br />

efluentes industriais que se enquadrem nos<br />

Pr Po -<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

+ IN<br />

Lo<br />

D 2 1 1 Re Te<br />

Pr Po - Lo D 2 2 1 Re Te<br />

Ef Po - Rg D 3 3 3 Re Te<br />

Ef Po - Rg D 3 3 3 Re Te<br />

53


15 - Derramamentos<br />

e/ou vazamentos<br />

<strong>de</strong> produtos<br />

químicos perigosos<br />

ou efluentes<br />

industriais<br />

16 – Riscos <strong>de</strong><br />

Incêndios e<br />

Explosões.<br />

Contaminação <strong>do</strong><br />

solo e das águas<br />

superficiais e<br />

subterrâneas.<br />

Perda <strong>de</strong> vidas,<br />

materiais e<br />

ambientais.<br />

parâmetros <strong>de</strong> lançamentos <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s por<br />

lei CONAMA 357/05.<br />

2. Os lo<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s na ETE <strong>de</strong>verá ser<br />

corretamente <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s, em locais licencia<strong>do</strong>s<br />

para este fim.<br />

1. Elaboração ou atualização <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong><br />

Atendimento às Emergências, a ser aplica<strong>do</strong><br />

como pronta e eficaz resposta aos cenários <strong>de</strong><br />

hipóteses aci<strong>de</strong>ntais durante os processos<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> todas as possíveis situações <strong>de</strong><br />

emergência, seja <strong>de</strong> caráter médico, ambiental<br />

e operacional.<br />

2. Em sistemas <strong>de</strong> tancagem para o<br />

armazenamento <strong>de</strong> Produtos Químicos <strong>de</strong>vem<br />

ser dimensionadas bacias <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com as normas.<br />

1. Elaboração ou atualização <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong><br />

Atendimento às Emergências, a ser aplica<strong>do</strong><br />

como pronta e eficaz resposta aos cenários <strong>de</strong><br />

hipóteses aci<strong>de</strong>ntais durante os processos<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> todas as possíveis situações <strong>de</strong><br />

emergência, seja <strong>de</strong> caráter médico, ambiental<br />

e operacional.<br />

2. Manter e treinar uma equipe <strong>de</strong> Brigada <strong>de</strong><br />

Incêndio <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a atenuar e controlar<br />

anomalias.<br />

3. Executar, atualizar, aplicar e manter um<br />

Projeto <strong>de</strong> Incêndio que englobe todas as<br />

instalações.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

Pr Po - Rg D 1 3 3 Ir Te<br />

Pr Po - Rg D 1 3 3 Ir Pe<br />

Legenda:<br />

OC – Ocorrência: Efetivo: Ef Provável: Pr EX – Extensão: Local: Lo Regional: Rg FO – Fonte: Pontual: Po Difuso: Di<br />

VA – Valor: Positivo: + Negativo: - OR - Origem:Direto: D Indireto: IN FR – Freqüência:Alta: 3 Média: 2 Baixa: 1<br />

MA – Magnitu<strong>de</strong>:Gran<strong>de</strong>: 3 Média: 2 Pequena: 1 DU – Duração: Longo Prazo:3 Médio Prazo: 2 Curto Prazo: 1<br />

RE – Reversibilida<strong>de</strong>:Reversível: Re Irreversível: Ir TE – Temporalida<strong>de</strong>: Temporário: Te Permanente: PE<br />

54


6. CONCLUSÃO<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

O município <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong> tem representativida<strong>de</strong> no setor agrário e industrial,<br />

boa parte <strong>de</strong> seu perímetro urbano é <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a zonas industriais, propician<strong>do</strong><br />

condições favoráveis à implantação <strong>de</strong> inúmeras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviço e produção.<br />

Através <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> foi possibilita<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntificar potenciais impactos que virão ser<br />

exerci<strong>do</strong>s na região, como qualquer outra ativida<strong>de</strong> localizada em perímetro urbano<br />

os impactos negativos são advin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> processo normal <strong>de</strong> urbanização das<br />

cida<strong>de</strong>s, como o aumento <strong>de</strong> tráfego, uso e ocupação <strong>do</strong> solo, geração <strong>de</strong> resíduos,<br />

esgotos e ruí<strong>do</strong>s.<br />

De acor<strong>do</strong> com a matriz <strong>de</strong> impactos é possível i<strong>de</strong>ntificar que a maioria <strong>do</strong>s<br />

impactos negativos são reversíveis, locais e temporários. Com o planejamento<br />

prévio, monitoramento e posterior realização das medidas mitiga<strong>do</strong>ras,<br />

compensatórias, os impactos po<strong>de</strong>rão ser atenua<strong>do</strong>s ou até mesmo elimina<strong>do</strong>s.<br />

Já os impactos positivos oferecerão gran<strong>de</strong>s benefícios à região, como<br />

otimização no uso e ocupação <strong>do</strong> solo, qualificação e contratação da mão <strong>de</strong> obra<br />

local. Possuem características permanentes e regionais, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> assim, contribuir<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento da região, proporcionan<strong>do</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida aos mora<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> entorno.<br />

A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> aspectos, impactos, e suas respectivas medidas, não só<br />

contribuem para a organização municipal, como também estabelecem diretrizes para<br />

os empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res obterem uma relação <strong>de</strong> harmonia com sua vizinhança.<br />

Estabelecen<strong>do</strong> responsabilida<strong>de</strong> para a manutenção da or<strong>de</strong>m pública e <strong>do</strong><br />

interesse social que regulam o uso da proprieda<strong>de</strong> urbana em prol <strong>do</strong> bem coletivo,<br />

da segurança e <strong>do</strong> bem-estar <strong>do</strong>s cidadãos, bem como <strong>do</strong> equilíbrio ambiental.<br />

55


7. CORPO TÉCNICO<br />

COORDENAÇÃO E RESPONSABILIDADE TÉCNICA<br />

Maryelen Lechinhoski<br />

Engenheira Ambiental e Segurança <strong>do</strong> Trabalho<br />

CREA PR – 89906/D.<br />

ELABORAÇÃO E LEVANTAMENTO DE CAMPO<br />

Luiz Alberto Andreatta<br />

Engenheiro Ambiental<br />

CREA PR 91136/D.<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

56


8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

• PELACANI, V. L. Responsabilida<strong>de</strong> na Construção Civil. Ca<strong>de</strong>rno <strong>do</strong><br />

CREAPR nº 07. Curitiba, 2010.<br />

• ARAUCÁRIA, <strong>Prefeitura</strong> Municipal. Da ma<strong>de</strong>ira ao aço: a<br />

industrialização <strong>de</strong> <strong>Araucária</strong>. Museu Tingüi-Cuera, Coleção História <strong>de</strong><br />

<strong>Araucária</strong> vol.4. 1999.<br />

• BRAGA, Benedito. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo.<br />

Prentice Hall, 2002.<br />

• BASSUL, José Roberto. Reforma Urbana e Estatuto da Cida<strong>de</strong>.<br />

Pontificia Universidad Católica <strong>de</strong> Chile Facultad <strong>de</strong> Arquitectura, Diseño y<br />

Estudios Urbanos,Instituto <strong>de</strong> Estudios Urbanos y Territoriales. Santiago,<br />

Chile: EURE, 2002.<br />

• CUNHA, Sandra Batista. Avaliação e Perícia Ambiental. 4ª edição. Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.<br />

• FOGLIATTI, Maria Cristina. Avaliação <strong>de</strong> Impactos Ambientais:<br />

aplicação aos sistemas <strong>de</strong> transporte. Rio <strong>de</strong> Janeiro. Interciência,<br />

2004.<br />

• FRANCO, Maria <strong>de</strong> Assunção Ribeiro. Planejamento Ambiental para a<br />

cida<strong>de</strong> sustentável. São Paulo. Annalume: FAESP, 2001.<br />

• FROTA, Anésia Barros. Manual <strong>de</strong> Conforto Térmico. São Paulo. 6ed.<br />

Studio Nobel, 2003.<br />

• LEI Nº 10.257, <strong>de</strong> 10/7/2001. Estatuto da Cida<strong>de</strong>. Diário Oficial da União,<br />

Seção I (Atos <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Legislativo). Edição Nº 133, <strong>de</strong> 11/7/2001.<br />

• ORBIS. Observatório Regional Base <strong>de</strong> Indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

Sustentabilida<strong>de</strong> Metropolitana <strong>de</strong> Curitiba. Disponível em:<br />

www.observatorio.org.br, acesso em: 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007.<br />

• PERFIL MUNICIPAL. Banco <strong>de</strong> Informações <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Araucária</strong>. Secretaria Municipal <strong>do</strong> Planejamento – Departamento <strong>de</strong><br />

Gestão <strong>do</strong> Conhecimento. SMPL. Fevereiro <strong>de</strong> 2003.<br />

• PUPPI, Il<strong>de</strong>fonso Clemente. Estruturação Sanitária das Cida<strong>de</strong>s.<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Paraná, Curitiba. CETESB, São Paulo, 1981.<br />

57


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

• PIOVEISAN, Eleni Juliano. Legambiental. Curitiba: Torre <strong>de</strong> Papel, 2004.<br />

• SANTOS, Rozely Ferreira. Planejamento Ambiental – Teoria e Prática,<br />

São Paulo: Oficina <strong>de</strong> Textos, 2004.<br />

• UNIVALI, Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Itajaí. Livro <strong>de</strong> Resumos <strong>do</strong> II<br />

Simpósio Brasileiro <strong>de</strong> Engenharia Ambiental. Itajaí Santa Catarina.<br />

2003.<br />

• VERTRAG, Planejamento. Relatório <strong>de</strong> Integração das Leituras<br />

Técnico Comunitárias. Elaboração <strong>do</strong> Plano diretor <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Araucária</strong>. Paraná. Maio <strong>de</strong> 2006.<br />

• NBR 6123/1998. Forças <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao vento em edificações. ABNT<br />

Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas. Rio <strong>de</strong> Janeiro. Junho <strong>de</strong><br />

1988.<br />

• NBR 7229/1993. Projeto, construção e operação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

tanques sépticos. ABNT Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas. Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro. Setembro <strong>de</strong> 1993.<br />

• NBR 10151/2000. Avaliação <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>s em áreas habitadas. ABNT<br />

Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas. Rio <strong>de</strong> Janeiro. 2000.<br />

58


9. ANEXOS<br />

EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

ANEXO I – PLANTA ARQUITETÔNICA – AMPLIAÇÃO/REFORMA<br />

59


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

ANEXO II – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS<br />

60


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

61


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

62


EIV – Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança<br />

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