Jogo aberto Edmundo Marlone, Jhon Cley ... - Vasco da Gama
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VASCO DA GAMA | 22<br />
As novas joias <strong>da</strong> Col<br />
Ao desenhar e criar um joia, o joalheiro<br />
precisa ser detalhista, minucioso. Pensar em<br />
ca<strong>da</strong> pe<strong>da</strong>ço faz a diferença entre ter uma<br />
bela peça ou não. E é assim, agindo como<br />
um joalheiro, que o <strong>Vasco</strong> vem colocando<br />
suas novas criações em campo. Sem pressa,<br />
sem queimar etapas – um dos grandes riscos<br />
na transição <strong>da</strong>s categorias de base para a<br />
profissional –, <strong>Marlone</strong>, <strong>Jhon</strong> <strong>Cley</strong>, Romário e<br />
Luan estão começando uma caminha<strong>da</strong> que<br />
tem tudo para <strong>da</strong>r certo.<br />
<strong>Marlone</strong> começou no <strong>Vasco</strong> com 11 anos, vindo<br />
do Tocantins. Luan veio do Espírito Santo<br />
aos 13. <strong>Jhon</strong> <strong>Cley</strong> chegou um pouco mais velho<br />
do Olé Brasil-SP, aos 16, assim como Romário,<br />
que veio de Campos, interior do Rio,<br />
com 18. Todos passaram pelas categorias de<br />
base e, agora, fazem parte do elenco profissional.<br />
Mas até chegarem a esse estágio, a<br />
estra<strong>da</strong> foi longa.<br />
Quando <strong>Marlone</strong> chegou, ain<strong>da</strong> criança, passou<br />
por dificul<strong>da</strong>des. A maior delas, certamente,<br />
foi a sau<strong>da</strong>de de casa. Na época, vários<br />
jogadores eram oriundos do Espírito Santo<br />
e voltavam para casa com frequência. Com<br />
a distância entre Rio de Janeiro e Tocantins,<br />
<strong>Marlone</strong> não tinha outra opção. Era ficar ou<br />
ficar. “O <strong>Vasco</strong> foi uma família para mim, um<br />
ver<strong>da</strong>deiro pai. Passei muito Dia dos Pais e <strong>da</strong>s<br />
Mães sozinho, e só posso agradecer ao clube<br />
por ter <strong>aberto</strong> as portas para mim. Ain<strong>da</strong> fico<br />
bobo ao perceber que estou no profissional”.<br />
Assim como <strong>Marlone</strong>, Luan chegou ao clube<br />
bem novo e teve o mesmo tratamento do companheiro.<br />
“Aos 13 anos, você pensa em estu<strong>da</strong>r,<br />
pensa o que vai fazer lá na frente. Mas<br />
sempre foi meu sonho e, quando cheguei, fui<br />
muito bem recebido, sempre tive muito apoio”.<br />
<strong>Jhon</strong> <strong>Cley</strong> e Romário, mesmo chegando mais<br />
velhos, também passaram por essa experiência.<br />
“Fiquei três anos aqui na base antes de<br />
subir, e o <strong>Vasco</strong> me ajudou a evoluir como jogador”,<br />
afirma o meia-direito <strong>Jhon</strong> <strong>Cley</strong>.<br />
Ao falar <strong>da</strong> troca de categorias, é impossível<br />
não citar a aju<strong>da</strong> dos jogadores mais experientes,<br />
principalmente os mais consagra-