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ALUNO(A)<br />
Gêneros Textuais Gráficos<br />
(Charge, Cartum e Tira)<br />
Um dos recursos mais explorados nas provas do<br />
ENEM são os gêneros textuais gráficos como a charge,<br />
o cartum e a tira. Esses tipos de texto, embora possam<br />
parecer simples ingênuos, revelam muito mais do que<br />
se pode imaginar, pois são utilizados em quase todas<br />
as áreas (linguagens, ciências da natureza, ciências<br />
humanas e matemática), abordando as mais variadas<br />
temáticas, relacionadas principalmente à crítica e a<br />
sátira política, que pode ser feita, utilizando-se de<br />
argumentos lógicos que possam convencer o leitor, ou<br />
explorando o riso que resulta da sátira, da ironia e do<br />
deboche usados como recursos para criar vínculo com<br />
o leitor e persuadi-lo a aceitar as idéias expressas pelo<br />
autor / chargista.<br />
CHARGE - desenho humorístico, com ou sem legenda<br />
ou balão, geralmente veiculado pela imprensa e tendo<br />
por tema algum acontecimento atual.<br />
CARTUM - desenho humorístico ou caricatural,<br />
espécie de anedota gráfica que satiriza<br />
comportamentos humanos, geralmente destinada à<br />
publicação jornalística.<br />
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Av.: Alberto Magno 300 Montese<br />
3491.4000 - www.efivest.com.br<br />
Professor<br />
ASSUNTO<br />
DANILO RODRIGUES PORTUGUÊS<br />
CARICATURA – desenho de pessoa ou de fato que,<br />
pelas deformações obtidas por um traço cheio de<br />
exageros, se apresenta como forma de expressão<br />
grotesca ou jocosa.<br />
É importante lembrarmos que a caricatura não<br />
apresenta texto, somente o desenho.<br />
TIRA – também chamada de “tirinha” ou “segmento de<br />
história em quadrinhos, apresentado em jornais ou<br />
revistas numa só faixa horizontal. As tirinhas se<br />
caracterizam geralmente pelo humor, a linguagem<br />
coloquial<br />
1 (85) 3491 4000
www.efivest.com.br<br />
ATENÇÃO!<br />
Aspectos que devem ser observados nesses<br />
tipos de texto são:<br />
a) Tema – muitos deles são publicados em jornais ou<br />
revistas, por isso, é importantíssimo estar a par de tudo<br />
o que acontece no Brasil e no mundo. Geralmente as<br />
temáticas mais abordadas são de ordem política, no<br />
entanto a prova pode trazer assuntos importantes de<br />
cada área.<br />
b) Linguagem não verbal – atenção à imagem, aos<br />
traços e semblantes dos personagens de cada figura, a<br />
situação na qual os personagens estão inseridos e a<br />
presença de símbolos, que possa relacionar-se a<br />
outras ideias.<br />
c) Características formais – balões de discurso (com<br />
seta apontada para cada personagem), balões de<br />
pensamento (com bolinhas apontadas para os<br />
personagens, geralmente seres não humanos).<br />
d) Ironia e sarcasmo – não esqueça que muitas<br />
charges e cartuns, por exemplo, pretende estabelecer<br />
uma crítica sobre algo ou alguém, geralmente isso é<br />
feita de forma irônica ou implícita.<br />
e) Comicidade – O humor é um dos recursos mais<br />
característicos desses gêneros, principalmente aqueles<br />
destinados ao público infantil.<br />
DIFERENÇAS ENTRE OS GÊNEROS<br />
Edson Carlos Romualdo, na obra Charge<br />
jornalística: intertextualidade e polifonia (2000, p. 21),<br />
compreende a caricatura como o desenho que<br />
exagera propositadamente as características<br />
marcantes de um ser. Define a charge como um texto<br />
visual e humorístico que faz crítica a uma personagem,<br />
fato ou acontecimento político específico, possui<br />
limitação temporal, tem curto prazo de validade: vale<br />
para o dia, para a semana ou o mês em que<br />
determinado assunto foi destaque.<br />
A linguagem da charge está em comunicação<br />
constante com a notícia, alimenta-se da novidade, dos<br />
acontecimentos sociais e, ainda, é considerada uma<br />
narrativa efêmera. É possível que não seja<br />
compreendida sem uma explicação sobre o fato que a<br />
gerou. Por cartum entende todo desenho humorístico<br />
no qual o autor realiza a crítica de comportamentos e<br />
costumes que focalizam realidades genéricas, ao<br />
contrario da charge, é atemporal.<br />
Fonte:<br />
http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/lingua<br />
gem/cd/Port/8.pdf<br />
Acesso em 17 de julho de 2010.<br />
Acredite no seu sonho, invista em você!<br />
2<br />
Questão 01.<br />
EXERCÍCIOS<br />
Com base na correta interpretação da charge anterior,<br />
considere as seguintes afirmações referentes a ela:<br />
I. Para interpretarmos corretamente a mensagem<br />
que a charge quer nos passar, devemos analisar<br />
somente os recursos não-verbais dela.<br />
II. Na interpretação de gêneros textuais gráficos,<br />
os recursos não verbais (texto, imagens, traços dos<br />
personagens, desenhos) são tão importantes quanto os<br />
recursos verbais.<br />
III. As duas personagens presentes na charge<br />
possuem semblantes diferentes, revelados através dos<br />
traços dados pelo cartunista.<br />
IV. Além do humor, a charge nos revela um teor<br />
crítico em relação à má qualificação de profissionais da<br />
educação.<br />
Assinale a alternativa que apresenta a sequência<br />
correta das afirmações anteriores:<br />
a) F – V – V – F<br />
b) V – V – F – V<br />
c) F – F – V – V<br />
d) V – V – F – F<br />
e) V – F – F – V<br />
Questão 02.
A comicidade na tirinha acima é resultado:<br />
a) da ambiguidade presente na primeira fala.<br />
b) da resposta surpreendente do interlocutor de<br />
Hagar.<br />
c) do duplo sentido do pronome isso, empregado<br />
na pergunta de Hagar.<br />
d) do excesso de trabalho da esposa do<br />
interlocutor de Hagar.<br />
e) da pergunta ambígua feita por Hagar.<br />
Questão 03.<br />
A charge – meio de comunicação humorístico –<br />
apresenta uma linguagem verbal e não verbal. Pode-se<br />
dizer que os interlocutores têm uma compreensão da<br />
palavra “culpa”:<br />
a) em sentido oposto.<br />
b) com significados equivalentes.<br />
c) em tom pessimista.<br />
d) de modo simplista.<br />
e) desprovida de clareza.<br />
ANÁLISE DE IMAGENS<br />
Imagem 01<br />
O Cursinho dos Alunos da UECE<br />
3<br />
Atendimento ao Aluno: (85) 3491 4000<br />
Imagem 02<br />
Imagem 03<br />
Imagem 04
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS<br />
“Com mais de 260 milhões de falantes, o<br />
Português é a quinta língua mais falada no mundo.<br />
Além de Brasil e Portugal é oficial em Angola, Cabo<br />
Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé<br />
e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial, sendo<br />
também falado nos antigos territórios da Índia<br />
Portuguesa”.<br />
(Site Wikipedia)<br />
Símbolo da CPLP (Comunidade dos Países de<br />
Língua Portuguesa)<br />
A língua portuguesa está espalhada por todos os<br />
continentes. Cada país que adota o português como<br />
língua oficial possui suas peculiaridades no uso e na<br />
pronúncia do idioma. No Brasil, embora possamos<br />
afirmar que o português é a língua oficial, não podemos<br />
afirmar que ele é homogêneo, ou seja, dependendo de<br />
vários fatores (região, faixa etária, sexo, classe social e<br />
situação) a língua portuguesa manifesta-se de diversas<br />
formas, denominadas variações.<br />
O estudo dessas variações torna-se necessário,<br />
uma vez que ampliamos o nosso conhecimento acerca<br />
do idioma e da nossa cultura. Leia a seguir os<br />
principais tipos de variações a que a língua portuguesa<br />
está sujeita.<br />
Variação Geográfica<br />
Ocorre de local para<br />
local, diferençando o uso<br />
da língua em uma<br />
determinada região. São os<br />
dialetos ou falares. Pode<br />
ser mínimo o seu grau de<br />
afastamento da língua<br />
corrente (o jeito nordestino, gaúcho ou carioca de falar o<br />
Português), mas também pode ter características tais<br />
que dificultem a comunicação no seio de uma própria<br />
língua, sem que, apesar disso, constituam uma outra<br />
língua (o nosso falar do Português em relação ao de<br />
Portugal).<br />
Variação Sociocultural<br />
Ocorre entre diferentes camadas ou grupos<br />
sociais e culturais de mesma língua, ainda que no<br />
mesmo espaço geográfico. No campo desse tipo de<br />
variação, situam-se os níveis da língua, em suas<br />
modalidades oral e escrita, com predominância ora de<br />
uma, ora de outra.<br />
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Acredite no seu sonho, invista em você!<br />
4<br />
Variação Profissional<br />
Ditada pelo exercício de determinadas profissões<br />
que praticamente acabam por impor, em uso restrito,<br />
um jargão técnico, recheado de termos especí ficos.<br />
São as “línguas” dos médicos, engenheiros,<br />
advogados, pedagogos, físicos e tantos outros<br />
profissionais.<br />
Variação Situacional<br />
Em diferentes situações comunicativas, um<br />
mesmo indivíduo emprega diferentes formas de língua.<br />
Basta pensar nas atitudes que assumimos em<br />
situações formais (por exemplo, um discurso numa<br />
solenidade de formatura e em situações informais (uma<br />
conversa descontraída com amigos, por exemplo).<br />
A fala e a escrita também implicam profundas<br />
diferenças na elaboração de mensagens. A tal ponto<br />
chegam essas variações, que acabam surgindo dois<br />
códigos distintos, cada qual com suas especificidades:<br />
a língua falada e a língua escrita.<br />
Questão 01.<br />
EXERCÍCIOS<br />
Iscute o que to dizendo<br />
Seu doto, seu coroné;<br />
De fome tão padecendo<br />
Meus fio e minha muié<br />
Sem briga, questão nem guerra,<br />
Meça desta grande terra<br />
Umas tarefa pra eu!<br />
Tenha pena do agregado<br />
Não me dêxe deserdado<br />
Daquilo que Deus me deu.<br />
Patativa do Assaré. A terra é natura. In:<br />
Cordéis e outros poemas. Fortaleza:<br />
Universidade Federal do Ceará, 2006.<br />
A partir da análise da linguagem utilizada no<br />
poema, infere-se que o eu-lírico revela-se como falante<br />
de uma variedade linguística específica. Esse falante,<br />
em seu grupo social, é identificado como um falante:<br />
a) Escolarizado proveniente de uma metrópole.<br />
b) Sertanejo morador de uma área rural.<br />
c) Idoso que habita uma comunidade urbana.<br />
d) Estrangeiro que imigrou para uma comunidade<br />
do sul do país.<br />
e) Adulto oriundo Don sul do Brasil.<br />
Questão 02.<br />
Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?<br />
Cliente – Estou interessado em financiamento para<br />
compra de veículo.<br />
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de<br />
crédito. O senhor é nosso cliente?<br />
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou<br />
funcionário do banco.<br />
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê<br />
tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na<br />
agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar<br />
com calma.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação<br />
em língua materna. São Paulo: Parábola,<br />
2004 (adaptado).<br />
Na representação escrita da conversa telefônica<br />
entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a<br />
maneira de falar da gerente foi alterada de repente<br />
devido:<br />
a) à adequação de sua fala à conversa com um<br />
amigo, caracterizada pela informalidade.<br />
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como<br />
funcionário do banco.<br />
c) ao fato de ambos terem nascido em<br />
Uberlândia.<br />
d) à escolha de palavras com um contexto formal<br />
após a identificação do cliente.<br />
e) ao fato de sua variante linguística não ter sido<br />
modificada com o contexto da conversa.<br />
Aí galera<br />
Jogadores de futebol podem ser vítimas de<br />
estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um<br />
jogador de futebol dizendo “estereotipação” ? E, no<br />
entanto, por que não?<br />
- Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.<br />
-Minha saudação aos aficionados do clube e aos<br />
demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos<br />
seus lares.<br />
- Como é?<br />
- Aí, galera.<br />
- Quais são as instruções do técnico?<br />
- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho<br />
de contenção coordenada, com energia otimizada, na<br />
zona de preparação, aumentam as probabilidades de,<br />
recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe<br />
agudo com parcimônia de meios e extrema<br />
objetividade, valendo-nos da desestruturação<br />
momentânea do sistema oposto, surpreendido pela<br />
reversão inesperada do fluxo da ação.<br />
- Ahn?<br />
- É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles<br />
sem calça.<br />
- Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?<br />
- Posso dirigir uma mensagem de caráter<br />
sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e<br />
piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões,<br />
inclusive, genéticas?<br />
- Pode.<br />
- Uma saudação para a minha progenitora.<br />
- Como é?<br />
- Alô, mamãe!<br />
- Estou vendo que você é um, um...<br />
- Um jogador que confunde o entrevistador, pois<br />
não corresponde à expectativa de que o atleta seja um<br />
ser algo primitivo com dificuldade de expressão e<br />
assim sabota a estereotipação?<br />
- Estereoquê?<br />
- Um chato?<br />
- Isso.<br />
O Cursinho dos Alunos da UECE<br />
5<br />
Questão 03.<br />
Atendimento ao Aluno: (85) 3491 4000<br />
O texto retrata duas situações relacionadas que fogem<br />
à expectativa do público. São elas:<br />
a) a saudação do jogador aos fãs do clube, no<br />
início da entrevista, e a saudação final dirigida<br />
à sua mãe.<br />
b) a linguagem muito formal do jogador,<br />
inadequada à situação da entrevista, e um<br />
jogador que fala, com desenvoltura, de modo<br />
muito rebuscado.<br />
c) o uso da expressão “galera”, por parte do<br />
entrevistador, e da expressão “progenitora” ,<br />
por parte do jogador.<br />
d) o desconhecimento, por parte do entrevistador,<br />
da palavra “estereotipação”, e a fala do jogador<br />
em “é pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá<br />
eles sem calça”.<br />
e) o fato de os jogadores de futebol serem vítimas<br />
de estereotipação e o jogador entrevistado não<br />
corresponder ao estereótipo.<br />
Questão 04.<br />
O texto mostra uma situação em que a linguagem<br />
usada é inadequada ao contexto. Considerando as<br />
diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a<br />
opção que representa também uma inadequação da<br />
linguagem usada ao contexto:<br />
a) “o carro bateu e capotô, mas num deu pra vê<br />
direito” - um pedestre que assistiu ao acidente<br />
comenta com o outro que vai passando.<br />
b) “E aí, ô meu! Como vai essa força?” - um jovem<br />
que fala para um amigo.<br />
c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer<br />
uma observação” - alguém comenta em uma<br />
reunião de trabalho.<br />
d) “Venho manifestar meu interesse em<br />
candidatar-me ao cargo de Secretária<br />
Executiva desta conceituada empresa” -<br />
alguém que escreve uma carta candidatandose<br />
a um emprego.<br />
e) “Porque se a gente não resolve as coisas como<br />
têm que ser, a gente corre o risco de termos,<br />
num futuro próximo, muito pouca comida nos<br />
lares brasileiros” - um professor universitário<br />
em um congresso internacional.<br />
Questão 05.<br />
A expressão “pegá eles sem calça” poderia ser<br />
substituída, sem comprometimento de sentido, em<br />
língua culta, formal, por:<br />
a) pegá-los na mentira.<br />
b) pegá-los desprevenidos.<br />
c) pegá-los em flagrante.<br />
d) pegá-los rapidamente.<br />
e) pegá-los momentaneamente.
DIFICULDADES COMUNS NA ESCRITA<br />
Frequentemente nos deparamos com a escrita de certas<br />
palavras em português. Isso ocorre principalmente devido à quase<br />
semelhança na escrita e na pronúncia; outras vezes, por algumas<br />
regras gramaticais que diferenciam uma palavra da outra.<br />
Não há método mais eficaz e prático que a leitura e escrita<br />
constante, por isso, não vamos reduzir a lista a seguir como mera<br />
ilustração de erro, mas uma possibilidade de aprimoramento no uso<br />
da língua escrita.<br />
1) USO DOS PORQUÊS<br />
Por que – usa-se no início de uma frase interrogativa<br />
direta ou quando for sinônimo de por qual motivo ou<br />
por qual razão.<br />
Observação:<br />
essa forma também pode equivaler a<br />
expressão pelo qual e seus derivados (pelo qual, pelos<br />
quais, pela qual e pelas quais)<br />
• Por que você não vai a festa?<br />
• Não sei por que Cíntia anda tão estressada.<br />
• O problema por que passei foi terrível.<br />
Por quê – utilizado no final de uma frase interrogativa<br />
direta ou indireta, ou seja, vem sempre antes de um<br />
sinal de pontuação (interrogação ou ponto final).<br />
• Ela foi embora, e eu ainda não sei por quê.<br />
• Você tirou nota baixa em português por quê?<br />
• Eles brigaram após a aula? Por quê?<br />
Porque – utilizado em respostas. Equivale a conjunção<br />
pois e sempre expressão uma causa ou motivo.<br />
• Não vim trabalhar porque estava doente.<br />
• Por que você estuda? Porque quero aprender.<br />
• Fiquei doente porque fiquei o dia todo na rua.<br />
Porquê – é substantivo, portanto é utilizado sempre<br />
após um artigo (o, os, um, uns) ou pronome (meu, teu,<br />
nenhum, qualquer).<br />
• Não sei o porquê de tanta confusão aqui.<br />
• Vamos estudar o uso dos porquês!<br />
• Ela não me deu nenhum porquê de seu atraso.<br />
2) ONDE / AONDE<br />
Onde – usa-se com qualquer tipo de verbo, menos<br />
com os dinâmicos, isto é, os que indicam movimento,<br />
deslocamento físico de um lugar para outro.<br />
• Onde você esteve todo esse tempo?<br />
• Não sei onde ela colocou o meu casaco.<br />
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Acredite no seu sonho, invista em você!<br />
• Você sabe onde Marcela mora?<br />
6<br />
Aonde – é a combinação da preposição a + onde.<br />
Usa-se com verbos dinâmicos.<br />
• Você vai aonde? (Quem vai, vai a algum<br />
lugar).<br />
• Aonde você pretende chegar com essas<br />
calúnias? (Quem chega, chega a algum lugar).<br />
3) HÁ / A<br />
Há – verbo utilizado para expressar tempo passado ou<br />
para indicar existência.<br />
• Não vou à praia há meses.<br />
• Há muito barulho nessa sala.<br />
• Não o vejo há muito tempo.<br />
A – preposição utilizada para expressar tempo futuro<br />
ou para indicar distância.<br />
• Daqui a pouco, estarei de volta.<br />
• Estou a uma semana das férias.<br />
• O restaurante fica a cem metros daqui.<br />
4) MAL / MAU<br />
Não há problema algum em diferenciar a escrita<br />
dessas palavras. Para isso, devemos lembrar que:<br />
MAL → Oposto de BEM.<br />
MAU → Oposto de BOM.<br />
Veja os exemplos a seguir:<br />
• “Ele está MAL humorado“, o contrário seria<br />
“BEM humorado”.<br />
• “Ela anda MAL arrumada“, o contrário seria<br />
“BEM arrumada”.<br />
• “Ele vive de MAU humor“, o contrário seria<br />
“BOM humor”.<br />
5) MAIS / MAS<br />
Mais: é advérbio de intensidade, é o contrário de<br />
menos.<br />
• “Ele é o artista MAIS talentoso que já vi.”<br />
• “Ele é o artista MENOS talentoso que já vi.”<br />
Mas: é uma conjunção adversativa, equivale a porém,<br />
contudo, entretanto, todavia.<br />
• “Concordo com o autor, MAS faltaram<br />
exemplos.”<br />
• “Concordo com o autor, PORÉM faltaram<br />
exemplos.”<br />
6) VERBOS IMPESSOAIS HAVER E FAZER<br />
Os verbos haver e fazer, quando indicam tempo<br />
ou nos dão a ideia de existência, são chamados de<br />
impessoais, ou seja, são conjugados somente na<br />
terceira pessoa do singular.<br />
Veja os exemplos a seguir:<br />
• Há dois anos não vou à praia.<br />
(indica tempo).<br />
• Faz tempo que não vejo meus pais.<br />
(indica tempo).<br />
• Há trinta pessoas na reunião.<br />
(indica existência).