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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA Introdução Definição de ...

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<strong>Introdução</strong><br />

<strong>Definição</strong> <strong>de</strong> anatomia:<br />

<strong>ANATOMIA</strong> E <strong>FISIOLOGIA</strong> <strong>HUMANA</strong><br />

É a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos seres organizados. (seres vivos).<br />

Na anatomia observa-se e estuda-se o conhecimento do corpo humano com a<br />

<strong>de</strong>scrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos.<br />

Planos e Regiões do Corpo Humano / Células, Tecidos e Órgãos<br />

O corpo humano é constituído <strong>de</strong>:<br />

Cabeça, pescoço, tronco (tórax e abdome), membros superiores (torácicos):<br />

raiz (ombro), parte livre: braço, antebraço, mão (palma e dorso da mão) e<br />

membros inferiores (pélvicos): raiz (quadril), parte livre: coxa, perna, pé (planta e<br />

dorso do pé).<br />

Nas transições entre o braço e antebraço há o cotovelo e entre o antebraço e a<br />

mão há o punho isto nos membros superiores. Já nos membros inferiores entre<br />

a coxa e a perna há o joelho e entre a perna e o pé há o tornozelo.<br />

Obs.: A região posterior ao pescoço se chama nuca e a do tronco é dorso. As<br />

ná<strong>de</strong>gas correspon<strong>de</strong>m à região glútea e a região púbica.<br />

Planos do corpo e posições anatômicas:<br />

A posição anatômica é uma convenção adotada em anatomia para <strong>de</strong>screver as<br />

posições espaciais dos órgãos, ossos e <strong>de</strong>mais componentes do corpo humano.<br />

Na posição anatômica, o corpo estudado <strong>de</strong>ve ficar ereto (<strong>de</strong> pé), calcanhares<br />

unidos, com os olhos voltados para o horizonte, os pés também apontados para<br />

frente e perpendiculares ao restante do corpo, braços estendidos e aplicados ao<br />

tronco e com as palmas das mãos voltadas para frente (os <strong>de</strong>dos estendidos e<br />

unidos). Deve-se notar que não é a posição normal dos braços, que<br />

normalmente ficariam em torção mais ou menos medial (com as palmas voltadas<br />

para o corpo, em pronação). É uma posição em que há consumo <strong>de</strong> energia.<br />

O corpo humano na posição anatômica po<strong>de</strong> ser dividido conceitualmente em<br />

planos.<br />

• O plano mediano é um plano vertical que passa através do eixo mais<br />

longo que cruza o corpo, dos pés até a cabeça; este plano separa o corpo em<br />

antímeros direito e esquerdo. O que quer que esteja situada próximo a este


plano é chamado medial, e o que está longe <strong>de</strong>le, lateral.<br />

• Um plano sagital é paralelo ao plano mediano.<br />

• O plano coronal é também um plano vertical que passa pelo eixo maior<br />

(dos pés à cabeça), mas é perpendicular ao plano mediano, separando a frente<br />

do corpo, ou ventre, da parte <strong>de</strong> trás, ou dorso. Algo em posição à frente do<br />

plano frontal é chamado anterior, ao passo que algo situado atrás <strong>de</strong>sse plano é<br />

chamado posterior.<br />

• O plano horizontal, transverso ou axial atravessa o eixo menor do corpo,<br />

do dorso até o ventre, isto é, da posição posterior para a anterior. Divi<strong>de</strong> a<br />

estrutura atravessada em porções superior e inferior.<br />

• De um modo resumido po<strong>de</strong>mos dizer que a posição anatômica do corpo<br />

humano encontra-se ereto com os pés juntos e a face,os olhos e as palmas das<br />

mãos dirigidos para frente.<br />

Decúbitos:<br />

Decúbito é um termo médico que se refere à posição da pessoa que está<br />

<strong>de</strong>itada, não necessariamente dormindo. Po<strong>de</strong> ser referido como:<br />

• Decúbito dorsal ou supina(pessoa que <strong>de</strong>ita com a barriga voltada para<br />

cima)<br />

• Decúbito ventral ou prona(pessoa que <strong>de</strong>ita <strong>de</strong> bruços)<br />

• Decúbito lateral (esquerdo ou direito)


<strong>Introdução</strong><br />

<strong>Definição</strong>:<br />

<strong>FISIOLOGIA</strong> I<br />

A fisiologia advém do grego, "physis e logos", conhecimento e estudo, ou seja,<br />

é a ciência que estuda as funções dos seres multicelulares (vivos). Muitos dos<br />

aspectos da fisiologia humana estão intimamente relacionados com a fisiologia<br />

animal, on<strong>de</strong> muita da informação hoje disponível tem sido conseguida graças à<br />

experimentação animal.<br />

Obs: A anatomia e a fisiologia são campos <strong>de</strong> estudo estreitamente relacionados<br />

on<strong>de</strong> a primeira inci<strong>de</strong> sobre o conhecimento da forma e a segunda <strong>de</strong>dica-se ao<br />

estudo da função <strong>de</strong> cada parte do corpo, sendo ambas, áreas <strong>de</strong> vital<br />

importância para o conhecimento médico.<br />

Unida<strong>de</strong>s estruturais<br />

Células:<br />

É a menor unida<strong>de</strong> estrutural básica do ser vivo. Foi <strong>de</strong>scoberta em 1667 pelo<br />

inglês Robert Hooke, que observa uma célula <strong>de</strong> cortiça (tecido vegetal morto)<br />

usando o microscópio. A partir daí, as técnicas <strong>de</strong> observação microscópicas<br />

avançam em função <strong>de</strong> novas técnicas e aparelhos mais possantes. O uso <strong>de</strong><br />

corantes, por exemplo, permite a i<strong>de</strong>ntificação do núcleo celular e dos<br />

cromossomos, suportes materiais do gene (unida<strong>de</strong> genética que <strong>de</strong>termina as<br />

características <strong>de</strong> um indivíduo). Pouco <strong>de</strong>pois, comprova-se que todas as<br />

células <strong>de</strong> um mesmo organismo têm o mesmo número <strong>de</strong> cromossomos. Este<br />

número é característico <strong>de</strong> cada espécie animal ou vegetal e responsável pela<br />

transmissão dos caracteres hereditários. O corpo humano tem cerca <strong>de</strong> 100<br />

trilhões <strong>de</strong> células.


Tecido:<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista da biologia, um tecido é um conjunto <strong>de</strong> células<br />

especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e<br />

substâncias intercelulares, que realizam <strong>de</strong>terminada função num organismo<br />

multicelular.<br />

O estudo dos tecidos biológicos chama-se histologia; na medicina, os estudos<br />

dos tecidos como meio <strong>de</strong> diagnóstico <strong>de</strong> uma doença é a histopatologia.<br />

Tipos <strong>de</strong> tecidos<br />

Nos animais vertebrados há quatro gran<strong>de</strong>s grupos <strong>de</strong> tecidos: o muscular, o<br />

nervoso, o conjuntivo (abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e<br />

sanguíneo) e o epitelial, constituindo subtipos específicos que irão formar os<br />

órgãos e sistemas corporais.<br />

Por exemplo: O sangue é consi<strong>de</strong>rado um tecido conjuntivo, com diversificadas<br />

células (as hemácias, os leucócitos e as plaquetas) e o plasma (água, sais<br />

minerais e diversas proteínas).


Nos invertebrados estes tipos <strong>de</strong> tecido são basicamente os mesmos, porém<br />

com organizações mais simples. A maioria dos tecidos além <strong>de</strong> serem<br />

compostos <strong>de</strong> células, apresentam entre elas substâncias intracelulares<br />

(intersticiais).<br />

Especificação dos tecidos básicos<br />

Epitélio → revestimento da superfície externa do corpo (pele), os órgãos<br />

(fígado, pulmão e rins) e as cavida<strong>de</strong>s corporais internas;<br />

Conjuntivo → constituído por células e abundante matriz extracelular, com<br />

função <strong>de</strong> preenchimento, sustentação e transporte <strong>de</strong> substâncias;<br />

Muscular → constituído por células com proprieda<strong>de</strong>s contráteis;<br />

Nervoso → formado por células que constituem o sistema nervoso central e<br />

periférico (o cérebro, a medula espinhal e os nervos).<br />

OBS: Sendo a pele o maior órgão do corpo humano.<br />

Órgãos


O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas,<br />

ou seja, umas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável<br />

por uma ou mais ativida<strong>de</strong>s. Milhares <strong>de</strong> reações químicas acontecem a todo<br />

instante <strong>de</strong>ntro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da<br />

vida, movimentar os músculos, recuperar-se <strong>de</strong> ferimentos e doenças ou se<br />

manter na temperatura a<strong>de</strong>quada à vida.<br />

Há milhões <strong>de</strong> anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para<br />

se adaptar ao ambiente e <strong>de</strong>senvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura <strong>de</strong><br />

elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano<br />

funcionam <strong>de</strong> maneira integrada e em harmonia com as outras. É fundamental<br />

enten<strong>de</strong>rmos o funcionamento do corpo humano a fim <strong>de</strong> adquirirmos uma<br />

mentalida<strong>de</strong> saudável em relação a nossa vida.<br />

Veja abaixo, os principais órgãos e sistemas do corpo humano bem como<br />

outros textos importantes sobre anatomia, saú<strong>de</strong> e bem-estar:<br />

Órgãos do Corpo Humano:<br />

- Baço - Rins<br />

- Bexiga Urinária - sangue<br />

- Célula - Traqueia<br />

- Cérebro - Visicula biliar<br />

- Coração - Pulmão<br />

- Dentes - Pancreas<br />

- Esôfago - Laringe<br />

- Esqueleto - Intestino Grosso<br />

- Estômago - Intestino Delgado<br />

- Faringe - Glandulas Salivares<br />

- Fígado<br />

<strong>Definição</strong> <strong>de</strong> sistemas:<br />

Órgãos dos sentidos<br />

Você já reparou quantas coisas diferentes nosso corpo é capaz <strong>de</strong> fazer?<br />

Po<strong>de</strong>mos perceber o ambiente vendo, ouvindo, cheirando, apalpando, sentindo<br />

sabores. Recebemos informações sobre o meio que nos cerca. Ao processá-las<br />

em nosso cérebro, nós as interpretamos, seja como sinais <strong>de</strong> perigo, sensações<br />

agradáveis ou <strong>de</strong>sagradáveis, etc. Depois <strong>de</strong>ssa interpretação, respon<strong>de</strong>mos<br />

aos estímulos do ambiente, interagindo com ele.<br />

Como você sabe o que está acontecendo ao seu redor? Recebemos<br />

informações sobre o ambiente através dos cinco sentidos: visão, audição,<br />

paladar, olfato e tato.<br />

A visão<br />

A energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informações do que<br />

existe ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estímulo


luminoso em uma outra forma <strong>de</strong> energia (potencial <strong>de</strong> ação) capaz <strong>de</strong> ser<br />

transmitida até o nosso cérebro. Esse último é responsável pela criação <strong>de</strong> uma<br />

imagem a partir das informações retiradas do meio.<br />

Audição<br />

Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que está ocorrendo a nossa<br />

volta. Além <strong>de</strong> perceberem os sons, eles também nos dão informações sobre a<br />

posição <strong>de</strong> nossos corpos, sendo parcialmente responsáveis por nosso<br />

equilíbrio. O pavilhão auditivo (orelha externa) concentra e capta o som para<br />

po<strong>de</strong>rmos ouvir os sons da natureza, diferenciar os sons vindos do mar do som<br />

vindo <strong>de</strong> um automóvel, os sons fortes e fracos, graves e agudos.<br />

Por possuirmos duas orelhas, uma <strong>de</strong> cada lado da cabeça, conseguimos<br />

localizar a que distância se encontra o emissor do som. Percebemos a diferença<br />

da chegada do som nas duas diferentes orelhas. Desse modo, po<strong>de</strong>mos calcular<br />

a que distância encontra-se o emissor.<br />

Da orelha interna, partem os impulsos nervosos. Nosso aparelho auditivo<br />

consegue ampliar o som cerca <strong>de</strong> cento e oitenta vezes até o estímulo chegar<br />

ao nervo acústico, o qual levará a informação ao cérebro. Quando movemos a<br />

cabeça, movimentamos também os líquidos existentes nos canais<br />

semicirculares e no vestíbulo da orelha interna. É esse movimento que gera os<br />

estímulos que dão informações sobre os movimentos que nosso corpo está<br />

efetuando no espaço e sobre a posição da cabeça, transmitindo-nos com isso a<br />

noção <strong>de</strong> equilíbrio.<br />

Olfato e tato


Po<strong>de</strong>mos adivinhar o que está no forno apenas pelo cheiro que sentimos no ar<br />

da cozinha. Esse é o sentido do olfato. Partículas saídas dos alimentos, <strong>de</strong><br />

líquidos, <strong>de</strong> flores, etc. chegam ao nosso nariz e se dissolvem no tecido que<br />

reveste a região interna do teto da cavida<strong>de</strong> nasal, a mucosa olfatória. Ali a<br />

informação é transformada, para ser conduzida, através do nervo olfatório, até o<br />

cérebro, on<strong>de</strong> será <strong>de</strong>codificada.<br />

Já a nossa pele nos permite perceber a textura dos diferentes materiais, assim<br />

como a temperatura dos objetos, pelas diferenças <strong>de</strong> pressão, captando as<br />

variações da energia térmica e ainda as sensações <strong>de</strong> dor. Po<strong>de</strong>mos sentir a<br />

suavida<strong>de</strong> do revestimento externo <strong>de</strong> um pêssego, o calor do corpo <strong>de</strong> uma<br />

criança que seguramos no colo e a maciez da pele <strong>de</strong> um corpo que<br />

acariciamos.<br />

Paladar<br />

Mesmo com os olhos vendados e o nariz tapado, somos capazes <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar<br />

um alimento que é colocado <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nossa boca. Esse sentido é o paladar.<br />

Partículas se <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>m do alimento e se dissolvem na nossa boca, on<strong>de</strong> a<br />

informação é transformada para ser conduzida até o cérebro, que vai <strong>de</strong>codificála.<br />

Os seres humanos distinguem as sensações <strong>de</strong> doce, salgado, azedo e<br />

amargo através das papilas gustativas, situadas nas diferentes regiões da<br />

língua.<br />

Divisão Celular por mitose e meiose<br />

Células, Tecidos e Órgãos<br />

Divisão celular é o processo que ocorre, nos seres vivos, através do qual uma<br />

célula, chamada célula-mãe, se divi<strong>de</strong> em duas (mitose) ou quatro (meiose)<br />

células-filhas, com toda a informação genética relativa à espécie. Este processo<br />

faz parte do ciclo celular. Nos organismos unicelulares como os protozoários e<br />

as bactérias este é o processo <strong>de</strong> reprodução assexuada ou vegetativa.<br />

Nos organismos multicelulares, estes processos po<strong>de</strong>m levar à formação dos<br />

esporos ou gametas, que darão origem ao novo indivíduo, ou ao crescimento do<br />

indivíduo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o zigoto até ao indivíduo adulto (por crescimento dos tecidos)<br />

Processo <strong>de</strong> Divisão Celular<br />

Primeira fase PRÓFASE é a fase preparatória on<strong>de</strong> os centríolos da células<br />

ten<strong>de</strong>m a separar para os polos do núcleo e os cromossomos começam a<br />

organizar-se ou individualizarem-se e con<strong>de</strong>nsar-se no núcleo que aumenta <strong>de</strong><br />

tamanho. E uma fase relativamente longa na mitose.


Segunda fase METÁFASE os cromossomas continuam a organizar-se e<br />

movimentar-se. Nesta fase se for mitose os cromossomas colocam no equador<br />

pelos seus centrómeros. Se for meiose, colocam-se pelos pontos <strong>de</strong> quiasmas.<br />

É a fase mais curta da divisão celular em termos <strong>de</strong> tempo.<br />

Na terceira fase ANÁFASE pela força dos fusos agarrando os cromossomas<br />

esses vão separar em sentidos opostos através dos seus centrômeros e com os<br />

braços dos cromossomas em direção aos respectivos polos e estes vão<br />

formando duas células filhas.<br />

Esta é a fase mais rápida da divisão celular.<br />

A quarta e ultima fase é a TELÓFASE, inverso da prófase nas transformações<br />

observadas, começa quando os cromossomas chegam nos polos e começa a<br />

<strong>de</strong>scon<strong>de</strong>nsar (o cromatí<strong>de</strong>o das células filhas começam a aparecer<br />

<strong>de</strong>senrolando ficando cada vez mais compridos e acabando por ficar indistintos).<br />

Esta fase é relativamente longa, o mesmo da prófase.<br />

Comparação entre os processo <strong>de</strong> divisão celular<br />

Mitose Meiose<br />

- Resulta em duas células<br />

geneticamente<br />

- Resulta em quatro células<br />

geneticamente diferentes<br />

iguais<br />

- Não há redução do número <strong>de</strong> - Há redução do número <strong>de</strong><br />

cromossomos<br />

cromossomos<br />

- Não há permuta gênica entre<br />

cromossomos homólogos<br />

- Normalmente ocorre permuta<br />

gênica entre os cromossomos<br />

homólogos<br />

- Ocorre em células somáticas - Ocorre em células germinativas<br />

- A duplicação do DNA antece<strong>de</strong> - A duplicação do DNA antece<strong>de</strong><br />

apenas uma divisão celular<br />

duas divisões celulares<br />

- Uma célula produzida por mitose, - Uma célula produzida por meiose


em geral, po<strong>de</strong> sofrer nova mitose não po<strong>de</strong> sofrer meiose<br />

- É importante na reprodução<br />

assexuada <strong>de</strong> organismos<br />

unicelulares e na regeneração das<br />

células somáticas dos multicelulares<br />

- Não há redução do número <strong>de</strong><br />

cromossomos<br />

- É um processo <strong>de</strong>morado<br />

(po<strong>de</strong>ndo, em certos casos, levar<br />

anos para se completar)<br />

- Há redução do número <strong>de</strong><br />

cromossomos<br />

SISTEMA ESQUELÉTICO E TEGUMENTAR<br />

Esqueleto axial<br />

Caixa craniana<br />

Além <strong>de</strong> dar sustentação ao corpo,<br />

o esqueleto protege os órgãos<br />

internos e fornece pontos <strong>de</strong> apoio<br />

para a fixação dos músculos. Ele<br />

constitui-se <strong>de</strong> peças ósseas (ao<br />

todo 208 ossos no indivíduo<br />

adulto) e cartilaginosas articuladas,<br />

que formam um sistema <strong>de</strong><br />

alavancas movimentadas pelos<br />

músculos.<br />

O esqueleto humano po<strong>de</strong> ser<br />

dividido em duas partes:<br />

1-Esqueleto axial: formado pela<br />

caixa craniana, coluna vertebral<br />

caixa torácica.<br />

2-Esqueleto apendicular:<br />

compreen<strong>de</strong> a cintura escapular,<br />

formada pelas escápulas e<br />

clavículas; cintura pélvica, formada<br />

pelos ossos ilíacos (da bacia) e o<br />

esqueleto dos membros<br />

(superiores ou anteriores e<br />

inferiores ou posteriores).<br />

Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital,


esfenói<strong>de</strong>, nasal, zigomático, maxilar e mandíbula.<br />

Observações:<br />

Temos na caixa craniana a fontanela ou moleira que é o nome dado à região<br />

alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a passagem da mesma no<br />

canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.<br />

Coluna vertebral<br />

É uma coluna <strong>de</strong> vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se<br />

sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é<br />

dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço),<br />

coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, cóccix.


Caixa torácica<br />

É formada pela região torácica <strong>de</strong> coluna vertebral, osso esterno e costelas,<br />

que são em número <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> cada lado, sendo as 7 primeiras verda<strong>de</strong>iras (se<br />

inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e <strong>de</strong>pois se unem ao<br />

esterno), e 2 flutuantes (com extremida<strong>de</strong>s anteriores livres, não se fixando ao<br />

esterno).<br />

Membros e cinturas articulares<br />

Esqueleto apendicular<br />

Cada membro superior é composto <strong>de</strong> braço, antebraço, pulso e mão. O osso<br />

do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e<br />

ulna. O pulso constitui-se <strong>de</strong> ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma<br />

da mão é formada pelos metacarpos e os <strong>de</strong>dos, pelas falanges.<br />

Cada membro inferior compõe-se <strong>de</strong> coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da<br />

coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois<br />

ossos da perna: a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por<br />

um pequeno osso circular: a patela. Ossos pequenos e maciços, chamados<br />

tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os<br />

<strong>de</strong>dos dos pés (artelhos), pelas falanges.<br />

Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o<br />

nome <strong>de</strong> cintura. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular<br />

(formada pela clavícula e pela escápula); a inferior se chama cintura pélvica,<br />

popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso<br />

resultante da fusão <strong>de</strong> cinco vértebras, por um par <strong>de</strong> ossos ilíacos e pelo<br />

cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira<br />

sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a<br />

toda a perna.


Juntas e articulações<br />

Junta é o local <strong>de</strong> junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as<br />

do crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em<br />

outras juntas, <strong>de</strong>nominadas articulações, os ossos são móveis e permitem ao<br />

esqueleto realizar movimentos.<br />

Ligamentos<br />

Os ossos <strong>de</strong> uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos,<br />

cordões resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos


estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.<br />

Classificação dos ossos<br />

Os ossos são classificados <strong>de</strong> acordo com a sua forma em:<br />

A - Longos: têm duas extremida<strong>de</strong>s ou epífises; o corpo do osso é a diáfise;<br />

entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. Exemplos: fêmur, úmero.<br />

B- Curtos: têm as três extremida<strong>de</strong>s praticamente equivalentes e são<br />

encontrados nas mãos e nos pés. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.<br />

C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas <strong>de</strong> tecido ósseo<br />

compacto. Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.


Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma <strong>de</strong>licada membrana - o<br />

periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também<br />

pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies<br />

articulares são revestidas por cartilagem. O interior dos ossos é preenchido<br />

pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong><br />

lipí<strong>de</strong>os, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local <strong>de</strong><br />

formação das células do sangue.<br />

Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino:


O SISTEMA MUSCULAR<br />

O sistema muscular é formado pelo conjunto <strong>de</strong> músculos do nosso corpo.<br />

Existem cerca <strong>de</strong> 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam <strong>de</strong><br />

40 a 50% do peso total <strong>de</strong> uma pessoa. Os músculos são capazes <strong>de</strong> se contrair<br />

e <strong>de</strong> se relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar,<br />

nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a<br />

circulação do sangue no organismo, urinar, <strong>de</strong>fecar, piscar os olhos, rir, respirar.<br />

Tipos <strong>de</strong> músculos<br />

No corpo humano, existem músculos gran<strong>de</strong>s, como os da coxa, e músculos<br />

pequenos, como certos músculos da face. Eles po<strong>de</strong>m ser arredondados (os<br />

orbiculares dos olhos, por exemplo); planos (os do crânio, entre outros); ou<br />

fusiformes (como os do braço).<br />

Mas, <strong>de</strong> maneira geral, po<strong>de</strong>mos reconhecer três tipos <strong>de</strong> músculo no corpo<br />

humano:


• Músculo não estriado (músculo liso);<br />

• Músculo estriado esquelético;<br />

• Músculo estriado cardíaco.<br />

Os músculos não estriados têm contração lenta e involuntária, isto é, os<br />

movimentos por eles gerados ocorrem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da nossa vonta<strong>de</strong>.<br />

Esses músculos são responsáveis, por exemplo, pela ereção dos pelos na pele<br />

(“arrepio”) e pelos movimentos <strong>de</strong> órgãos como o esôfago, o estômago, o<br />

intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos movimentos<br />

peristálticos e ao fluxo <strong>de</strong> sangue no organismo.<br />

Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio <strong>de</strong><br />

cordões fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária,<br />

isto é, seus movimentos obe<strong>de</strong>cem a nossa vonta<strong>de</strong>. Exemplos: os músculos<br />

das pernas, dos pés, dos braços e das mãos. O músculo estriado cardíaco é o<br />

miocárdio, o músculo do coração, que promove os batimentos cardíacos. Sua<br />

contração é vigorosa e involuntária.<br />

Uma das principais proprieda<strong>de</strong>s dos músculos é a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se contrair; a<br />

contratilida<strong>de</strong>; é ela que torna possíveis os movimentos.<br />

O SISTEMA DIGESTÓRIO<br />

O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual<br />

estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as<br />

seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino <strong>de</strong>lgado,<br />

intestino grosso e ânus.


BOCA<br />

A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí<br />

encontram-se os <strong>de</strong>ntes e a língua, que preparam o alimento para a digestão,<br />

por meio da mastigação. Os <strong>de</strong>ntes reduzem os alimentos em pequenos<br />

pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.<br />

Características dos <strong>de</strong>ntes<br />

Os <strong>de</strong>ntes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e<br />

mandíbula, cuja ativida<strong>de</strong> principal é a mastigação.<br />

Tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes<br />

Em sua primeira <strong>de</strong>ntição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> leite. À medida que os maxilares crescem, estes <strong>de</strong>ntes são<br />

substituídos por outros 32 do tipo permanente<br />

A língua


A língua movimenta o alimento empurrando-o em<br />

direção a garganta, para que seja engolido. Na<br />

superfície da língua existem <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> papilas<br />

gustativas, cujas células sensoriais percebem os<br />

quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou<br />

ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua<br />

combinação resultam centenas <strong>de</strong> sabores distintos.<br />

A distribuição dos quatro tipos <strong>de</strong> receptores<br />

gustativos, na superfície da língua, não é<br />

homogênea.<br />

As glândulas salivares<br />

Há três pares <strong>de</strong> glândulas salivares que lançam sua secreção na cavida<strong>de</strong><br />

bucal: parótida, submandibular e sublingual:<br />

O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH<br />

neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), i<strong>de</strong>al para a ação da ptialina. O alimento,<br />

que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da<br />

faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas<br />

peristálticas.<br />

FARINGE E ESÔFAGO<br />

A faringe, situada no final da cavida<strong>de</strong> bucal, é<br />

um canal comum aos sistemas digestório e<br />

respiratório: por ela passam o alimento, que se<br />

dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.<br />

O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago,<br />

localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e<br />

atravessa o músculo diafragma, que separa o<br />

tórax do abdômen. O bolo alimentar leva <strong>de</strong> 5 a<br />

10 segundos para percorre-lo.<br />

ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO


O estômago é uma bolsa <strong>de</strong> pare<strong>de</strong><br />

musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo<br />

do abdome, logo abaixo das últimas costelas.<br />

É um órgão muscular que liga o esôfago ao<br />

intestino <strong>de</strong>lgado. Sua função principal é a<br />

digestão <strong>de</strong> alimentos proteicos. Um músculo<br />

circular, que existe na parte inferior, permite ao<br />

estômago guardar quase um litro e meio <strong>de</strong><br />

comida, possibilitando que não se tenha que<br />

ingerir alimento <strong>de</strong> pouco em pouco tempo.<br />

Quando está vazio, tem a forma <strong>de</strong> uma letra<br />

"J" maiúscula, cujas duas partes se unem por<br />

ângulos agudos.<br />

O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente<br />

ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico<br />

mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o<br />

cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação<br />

mecânica iniciada pela mastigação.<br />

O bolo alimentar po<strong>de</strong> permanecer no estômago por até quatro horas ou mais<br />

e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura<br />

estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o<br />

quimo.<br />

Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos<br />

poucos, liberado no intestino <strong>de</strong>lgado, on<strong>de</strong> ocorre a maior parte da digestão.<br />

INTESTINO DELGADO<br />

O intestino <strong>de</strong>lgado é um tubo com pouco mais <strong>de</strong> 6 m <strong>de</strong> comprimento por<br />

4cm <strong>de</strong> diâmetro e po<strong>de</strong> ser dividido em três regiões: duo<strong>de</strong>no (cerca <strong>de</strong> 25<br />

cm), jejuno (cerca <strong>de</strong> 5 m) e íleo (cerca <strong>de</strong> 1,5 cm).<br />

A porção superior ou duo<strong>de</strong>no tem a forma <strong>de</strong> ferradura e compreen<strong>de</strong> o piloro,<br />

esfíncter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia seu<br />

conteúdo no intestino.<br />

A digestão do quimo ocorre predominantemente no duo<strong>de</strong>no e nas primeiras<br />

porções do jejuno. No duo<strong>de</strong>no atua também o suco pancreático, produzido<br />

pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que<br />

atua no duo<strong>de</strong>no é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar.<br />

O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação <strong>de</strong>tergente,<br />

emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares <strong>de</strong> micro<br />

gotículas).


A absorção dos nutrientes ocorre através <strong>de</strong> mecanismos ativos ou passivos,<br />

nas regiões do jejuno e do íleo.<br />

SISTEMA RESPIRATÓRIO<br />

O sistema respiratório humano é constituído por um par <strong>de</strong> pulmões e por<br />

vários órgãos que conduzem o ar para <strong>de</strong>ntro e para fora das cavida<strong>de</strong>s<br />

pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a<br />

traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados<br />

nos pulmões.


O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes <strong>de</strong><br />

produzir sons durante a passagem <strong>de</strong> ar.<br />

Pulmões: Os pulmões<br />

humanos são órgãos<br />

esponjosos, com<br />

aproximadamente 25<br />

cm <strong>de</strong> comprimento,<br />

sendo envolvidos por<br />

uma membrana<br />

serosa <strong>de</strong>nominada<br />

pleura. Nos pulmões<br />

os brônquios<br />

ramificam-se<br />

profusamente, dando<br />

origem a tubos cada<br />

vez mais finos, os<br />

bronquíolos. O<br />

conjunto altamente<br />

ramificado <strong>de</strong><br />

bronquíolos é a


Cada bronquíolo termina em<br />

pequenas bolsas formadas por<br />

células epiteliais achatadas<br />

(tecido epitelial pavimentoso)<br />

recobertas por capilares<br />

sanguíneos, <strong>de</strong>nominadas<br />

alvéolos pulmonares.<br />

Diafragma: A base <strong>de</strong> cada<br />

pulmão apoia-se no diafragma,<br />

órgão musculomembranoso que<br />

separa o tórax do abdome,<br />

presente apenas em mamíferos,<br />

promovendo, juntamente com os<br />

músculos intercostais, os<br />

movimentos respiratórios.<br />

Localizado logo acima do<br />

estômago, o nervo frênico<br />

controla os movimentos do<br />

diafragma (ver controle da<br />

respiração).<br />

SISTEMA NERVOSO<br />

árvore brônquica ou<br />

árvore respiratória.<br />

O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o<br />

organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as<br />

modificações que essas variações produzem e a executar as respostas<br />

a<strong>de</strong>quadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase).<br />

São os sistemas envolvidos na coor<strong>de</strong>nação e regulação das funções corporais.


A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica<br />

transmitida ao longo <strong>de</strong> um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os<br />

neurônios transmitem essa onda <strong>de</strong> excitação - chamada <strong>de</strong> impulso nervoso -<br />

por toda a sua extensão em gran<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> e em um curto espaço <strong>de</strong><br />

tempo. Esse fenômeno <strong>de</strong>ve-se à proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condutibilida<strong>de</strong>.


Para transferir informação <strong>de</strong> um ponto para outro no sistema nervoso, é<br />

necessário que o potencial <strong>de</strong> ação, uma vez gerado, seja conduzido ao longo<br />

do axônio.<br />

SISTEMA CARDIOVASCULAR<br />

O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> vários<br />

tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro<br />

<strong>de</strong>sses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do<br />

coração.


Funções do sistema cardiovascular<br />

O sistema circulatório permite que algumas ativida<strong>de</strong>s sejam executadas com<br />

gran<strong>de</strong> eficiência:<br />

Transporte <strong>de</strong> gases para os tecidos do corpo por meio do sangue, transporte<br />

<strong>de</strong> nutrientes no tubo digestivo, transporte <strong>de</strong> resíduos metabólicos, transporte<br />

<strong>de</strong> hormônios, transporte <strong>de</strong> calor, etc.<br />

A circulação sanguínea humana po<strong>de</strong> ser dividida em dois gran<strong>de</strong>s circuitos:<br />

um leva sangue aos pulmões, para oxigená-lo, e outro leva sangue oxigenado<br />

a todas as células do corpo. Por isso se diz que nossa circulação é dupla. O<br />

trajeto “coração (ventrículo direito) è pulmões è coração (átrio esquerdo)” é<br />

<strong>de</strong>nominado circulação pulmonar ou pequena circulação. O trajeto “coração<br />

(ventrículo esquerdo) è sistemas corporais è coração (átrio direito)” é<br />

<strong>de</strong>nominado circulação sistêmica ou gran<strong>de</strong> circulação.<br />

Circulação pulmonar:<br />

Ventrículo direito è artéria pulmonar è pulmões è veias pulmonares è átrio<br />

esquerdo.<br />

Circulação sistêmica:<br />

Ventrículo esquerdo è artéria aorta è sistemas corporais è veias cavas è átrio


direito.<br />

SISTEMA LINFÁTICO<br />

Sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> vasos<br />

semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e<br />

recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos,<br />

filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea.<br />

É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos.<br />

Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo.<br />

Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam<br />

em dois gran<strong>de</strong>s dutos principais: o duto torácico (recebe a linfa proce<strong>de</strong>nte da<br />

parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e <strong>de</strong><br />

partes do tórax) e o duto linfático (recebe a linfa proce<strong>de</strong>nte do lado direito da<br />

cabeça, do braço direito e <strong>de</strong> parte do tórax), que <strong>de</strong>sembocam em veias<br />

próximas ao coração.<br />

Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante<br />

à do sangue, mas não possui hemácias, apesar <strong>de</strong> conter glóbulos brancos<br />

dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca <strong>de</strong><br />

50% do total <strong>de</strong> glóbulos brancos.<br />

Órgãos linfáticos: amígdalas (tonsilas), a<strong>de</strong>nói<strong>de</strong>s, baço, linfonodos ( nódulos<br />

linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfói<strong>de</strong>: rico em linfócitos).<br />

Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos.<br />

Timo: órgão linfático mais <strong>de</strong>senvolvido no período pré-natal, evolui <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

nascimento até a puberda<strong>de</strong>.<br />

Linfonodos ou nódulos linfáticos: órgãos linfáticos mais numerosos do<br />

organismo, cuja função é a <strong>de</strong> filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela<br />

possa conter, como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e<br />

plasmócitos. A proliferação <strong>de</strong>ssas células provocada pela presença <strong>de</strong><br />

bactérias ou substâncias/organismos estranhos <strong>de</strong>termina o aumento do<br />

tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua.<br />

Baço: órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na circulação<br />

sangüínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado.<br />

Possui gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> macrófagos que, através da fagocitose, <strong>de</strong>stroem<br />

micróbios, restos <strong>de</strong> tecido, substâncias estranhas, células do sangue em<br />

circulação já <strong>de</strong>sgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa<br />

forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro <strong>de</strong>sse fluído tão<br />

essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a<br />

agentes infecciosos. Inclusive, é consi<strong>de</strong>rado por alguns cientistas, um gran<strong>de</strong><br />

nódulo linfático.


SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO<br />

O sistema reprodutor masculino é formado por:<br />

• Testículos ou gônadas<br />

• Vias espermáticas: epidídimo, canal <strong>de</strong>ferente, uretra.<br />

• Pênis<br />

• Escroto<br />

• Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.<br />

Vesículas seminais: responsáveis pela produção <strong>de</strong> um líquido, que será<br />

liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e<br />

espermatozói<strong>de</strong>s, entrarão na composição do sêmen<br />

Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias<br />

alcalinas que neutralizam a aci<strong>de</strong>z da urina e ativa os espermatozói<strong>de</strong>s.<br />

Pênis: é consi<strong>de</strong>rado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo


formado por dois tipos <strong>de</strong> tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um<br />

corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremida<strong>de</strong> do pênis<br />

encontra-se a glan<strong>de</strong> - cabeça do pênis, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos visualizar a abertura<br />

da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio.<br />

A uretra é comumente um canal <strong>de</strong>stinado para a urina, mas os músculos na<br />

entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre<br />

no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozói<strong>de</strong>s não<br />

ejaculados são reabsorvidos pelo corpo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> algum tempo.<br />

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO<br />

O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas<br />

uterinas (trompas <strong>de</strong> Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está<br />

localizado no interior da cavida<strong>de</strong> pélvica. A pelve constitui um marco ósseo<br />

forte que realiza uma função protetora.


A vagina é um canal <strong>de</strong> 8 a 10 cm <strong>de</strong> comprimento, <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s elásticas, que<br />

liga o colo do útero aos genitais externos. Contém <strong>de</strong> cada lado <strong>de</strong> sua<br />

abertura, porém internamente, duas glândulas <strong>de</strong>nominadas glândulas <strong>de</strong><br />

Bartholin, que secretam um muco lubrificante.<br />

A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que<br />

fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no<br />

centro, po<strong>de</strong>ndo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe<br />

nas primeiras relações sexuais.<br />

Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona,<br />

hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.


Útero: órgão oco situado na cavida<strong>de</strong> pélvica anteriormente à bexiga e<br />

posteriormente ao reto, <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> muscular espessa (miométrio) e com<br />

formato <strong>de</strong> pêra invertida. É revestido internamente por um tecido<br />

vascularizado rico em glândulas - o endométrio.<br />

SISTEMA EXCRETOR OU URINÁRIO<br />

O sistema excretor é formado por um conjunto <strong>de</strong> órgãos que filtram o sangue,<br />

produzem e excretam a urina - o principal líquido <strong>de</strong> excreção do organismo. É<br />

constituído por um par <strong>de</strong> rins, um par <strong>de</strong> ureteres, pela bexiga urinária e pela<br />

uretra.<br />

Os rins situam-se na parte dorsal do<br />

abdome, logo abaixo do diafragma, um<br />

<strong>de</strong> cada lado da coluna vertebral.


Como funcionam os rins?<br />

O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no<br />

interior do órgão, originando gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> arteríolas aferentes, on<strong>de</strong> cada<br />

uma ramifica-se no interior da cápsula formando um enovelado <strong>de</strong> capilares.<br />

Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca <strong>de</strong> 180 litros <strong>de</strong><br />

fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros <strong>de</strong> urina por dia, o<br />

que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.<br />

Além <strong>de</strong>sses processos gerais <strong>de</strong>scritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais,<br />

reabsorção ativa <strong>de</strong> aminoácidos e glicose.<br />

Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se<br />

reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora<br />

do rim, em direção ao coração.<br />

Regulação da função renal<br />

A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> líquidos do corpo. Havendo necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reter água no<br />

interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior<br />

reabsorção <strong>de</strong> água; havendo excesso <strong>de</strong> água no corpo, a urina fica menos<br />

concentrada, em função da menor reabsorção <strong>de</strong> água.<br />

A ELIMINAÇÃO DE URINA<br />

Ureter<br />

Os néfrons <strong>de</strong>sembocam em dutos coletores, que se unem<br />

para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos<br />

origina um canal único, <strong>de</strong>nominado ureter, que <strong>de</strong>ixa o rim<br />

em direção à bexiga urinária.<br />

Bexiga urinária<br />

A bexiga urinária é uma bolsa <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> elástica,<br />

dotada <strong>de</strong> musculatura lisa, cuja função é acumular a urina<br />

produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga po<strong>de</strong> conter mais<br />

<strong>de</strong> ¼ <strong>de</strong> litro (250 ml) <strong>de</strong> urina, que é eliminada<br />

periodicamente através da uretra.<br />

Uretra<br />

A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher,<br />

na região vulvar e, no homem, na extremida<strong>de</strong> do pênis. Sua<br />

comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis


musculares - chamados esfíncteres. Quando a musculatura<br />

<strong>de</strong>sses anéis relaxa-se e a musculatura da pare<strong>de</strong> da bexiga<br />

contrai-se, urinamos.<br />

SISTEMA ENDÓCRINO<br />

Dá-se o nome <strong>de</strong> sistema endócrino ao conjunto <strong>de</strong> órgãos que apresentam<br />

como ativida<strong>de</strong> característica a produção <strong>de</strong> secreções <strong>de</strong>nominadas<br />

hormônios, que são lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra<br />

parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle <strong>de</strong> sua função.<br />

Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos <strong>de</strong>mais sistemas<br />

corporais Dessa forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema<br />

nervoso, atuam na coor<strong>de</strong>nação e regulação das funções corporais.<br />

Alguns dos principais órgãos produtores <strong>de</strong> hormônios<br />

Alguns dos principais órgãos produtores <strong>de</strong> hormônios no homem são a<br />

hipófise, o hipotálamo, a tireói<strong>de</strong>, as paratireói<strong>de</strong>s, as supra-renais, o pâncreas<br />

e as gônadas.<br />

SISTEMA IMUNOLÓGICO<br />

O sistema imunológico ou sistema imune é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> eficiência no combate a<br />

micro-organismos invasores. Mas não é só isso; ele também é responsável<br />

pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada <strong>de</strong> células mortas, a renovação


<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas estruturas, rejeição <strong>de</strong> enxertos, e memória imunológica.<br />

Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem no nosso<br />

corpo, como resultado <strong>de</strong> mitoses anormais. Essas células, se não forem<br />

<strong>de</strong>struídas, po<strong>de</strong>m dar origem a tumores.<br />

Células do sistema imune são altamente organizadas como um exército. Cada<br />

tipo <strong>de</strong> célula age <strong>de</strong> acordo com sua função. Algumas são encarregadas <strong>de</strong><br />

receber ou enviar mensagens <strong>de</strong> ataque, ou mensagens <strong>de</strong> supressão<br />

(inibição), outras apresentam o “inimigo” ao exército do sistema imune, outras<br />

só atacam para matar, outras constroem substâncias que neutralizam os<br />

“inimigos” ou neutralizam substâncias liberadas pelos “inimigos”.<br />

Além dos leucócitos, também fazem parte do sistema imune as células do<br />

sistema mononuclear fagocitário, (SMF) antigamente conhecido por sistema<br />

retículo-endotelial e mastócitos. As primeiras são especializadas em fagocitose<br />

e apresentação do antígeno ao exército do sistema imune. São elas:<br />

macrófagos alveolares (nos pulmões), micróglia (no tecido nervoso), células<br />

<strong>de</strong> Kuppfer (no fígado) e macrófagos em geral.

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