17.04.2013 Views

2º teste-2º período.pdf - Agrupamento de Escolas de Arraiolos ...

2º teste-2º período.pdf - Agrupamento de Escolas de Arraiolos ...

2º teste-2º período.pdf - Agrupamento de Escolas de Arraiolos ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Documento D<br />

Uma administração inconsi<strong>de</strong>rada, cheia <strong>de</strong> erros e <strong>de</strong> vícios, havia acarretado sobre nós<br />

toda a casta <strong>de</strong> males, violando nossos foros e direitos, quebrando nossas fraquezas e<br />

liberda<strong>de</strong>s [...] Para cúmulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sventura <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> viver entre nós o nosso adorável<br />

soberano. Portugueses! Des<strong>de</strong> esse dia fatal contamos nossas <strong>de</strong>sgraças pelos momentos que<br />

tem durado a nossa orfanda<strong>de</strong>. [...]<br />

Nossos avós foram felizes porque viveram nos séculos venturosos em que Portugal tinha um<br />

governo representativo nas cortes da Nação [...]<br />

Imitando nossos maiores, convoquemos as Cortes e esperemos da sua sabedoria e firmeza<br />

as medidas que só po<strong>de</strong>m salvar-nos da perdição e assegurar nossa existência política. Eis o<br />

voto da Nação e o exército, que o anunciou por este modo, não fez senão facilitar os meios do<br />

seu cumprimento […] A mudança que fazemos não ataca as partes estáveis da monarquia. A<br />

religião santa <strong>de</strong> nossos pais ganhará mais brilhante esplendor [...].<br />

As leis do Reino, observadas religiosamente, segurarão a proprieda<strong>de</strong> individual e a Nação<br />

sustentará a cada um no pacífico gozo dos seus direitos, porque ela não quer <strong>de</strong>struir, quer<br />

conservar. As mesmas or<strong>de</strong>ns, os mesmos lugares, os mesmos ofícios, o sacerdócio, a<br />

magistratura, todos serão respeitados no livre exercício da autorida<strong>de</strong> que se acha <strong>de</strong>positada<br />

nas suas mãos. [...]<br />

Portugueses! Vivei certos dos bons <strong>de</strong>sejos que nos animam. Escolhidos para vigiar sobre<br />

os vossos <strong>de</strong>stinos, até ao dia memorável em que vós, competentemente representados.<br />

haveis <strong>de</strong> estabelecer outra forma <strong>de</strong> governo, empregaremos todas as nossas forças para<br />

correspon<strong>de</strong>r à confiança que se fez <strong>de</strong> nós e se o resultado for, como esperamos, uma<br />

Constituição que segure solidamente os direitos da monarquia e os vossos, po<strong>de</strong>is acreditar<br />

que será essa a maior e a mais gloriosa recompensa <strong>de</strong> nossos trabalhos e fadigas.<br />

Porto e Paço do Governo, 24 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1820,<br />

"A Junta Provisional do Supremo Governo do Reino",<br />

citado por José Tengarrinha, em Manuel Fernan<strong>de</strong>s<br />

Tomás —A Revolução <strong>de</strong> 1820, Ed. Caminho,<br />

Col. Universitária 2<br />

1. Partindo da análise do documento A, i<strong>de</strong>ntifica o contexto da retirada da corte<br />

portuguesa para o Brasil em 1807.<br />

2. Confronta os documentos e caracteriza os pontos-chave do contexto político,<br />

económico e social favoráveis à eclosão da Revolução <strong>de</strong> 1820.<br />

3. I<strong>de</strong>ntifica no documento D os objetivos da Junta Provisional do Supremo Governo<br />

do Reino.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!