2º teste-2º período.pdf - Agrupamento de Escolas de Arraiolos ...
2º teste-2º período.pdf - Agrupamento de Escolas de Arraiolos ...
2º teste-2º período.pdf - Agrupamento de Escolas de Arraiolos ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
DIRECÇÃO-REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO<br />
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRAIOLOS<br />
ESCOLA BÁSICA DOS <strong>2º</strong>,3º CICLOS COM SECUNDÁRIO CUNHA RIVARA DE ARRAIOLOS<br />
TESTE DE AVALIAÇÃO - ANO LETIVO DE 2011/12- HISTÓRIA A – 11ºB<br />
__________________________________________________________________________________________________________<br />
ATENÇÃO: LÊ COM ATENÇÃO TODAS AS QUESTÕES E RESPETIVOS DOCUMENTOS.<br />
AS VOSSAS RESPOSTAS DEVEM INTEGRAR, PARA ALÉM DOS VOSSOS CONHECIMENTOS,<br />
OS DADOS DISPONÍVEIS NOS DOCUMENTOS.<br />
DOCUMENTO A<br />
A 26 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1807, o Príncipe Regente publica a seguinte <strong>de</strong>claração: "Tendo procurado<br />
por todos os meios possíveis conservar a neutralida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> que agora têm gozado os meus fiéis e<br />
amados vassalos, e apesar <strong>de</strong> ter exaurido o meu real erário, e todos os mais sacrifícios a que me<br />
tenho sujeitado, [...] vejo que pelo interior do meu reino marcham tropas do imperador dos Franceses<br />
e rei da Itália, a quem eu me havia unido no continente na persuasão <strong>de</strong> não ser mais inquietado, e<br />
que as mesmas se dirigem a esta capital. E querendo eu evitar as funestas consequências que se<br />
<strong>de</strong>vem seguir <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>fesa, [...] conhecendo igualmente que elas se dirigem muito particular-<br />
mente contra a minha real pessoa e que os meus leais vassalos serão menos inquietados, ausen-<br />
tando-me eu <strong>de</strong>ste reino, tenho resolvido em benefício dos mesmos vassalos passar com a minha<br />
senhora e mãe e com toda a real família para os estados da América e estabelecer-me na cida<strong>de</strong> do<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro até à paz geral."<br />
Documento B - Praça do Rossio, em Lisboa, a 1 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1820<br />
Declaração do Príncipe Regente, in História <strong>de</strong> Portugal, Publicações Alfa, vol. 5<br />
Documento C<br />
Quem per<strong>de</strong> Portugal?<br />
- O marechal.<br />
Quem sanciona a lei?<br />
- O rei.<br />
Quem são os executores?<br />
- Os governantes.<br />
Para o marechal,<br />
- Um punhal,<br />
Para o Rei,<br />
- A lei,<br />
Para os governadores,<br />
- Os executores!<br />
Pasquim pertencente ao Arquivo da<br />
Intendência da Policia, 1817
Documento D<br />
Uma administração inconsi<strong>de</strong>rada, cheia <strong>de</strong> erros e <strong>de</strong> vícios, havia acarretado sobre nós<br />
toda a casta <strong>de</strong> males, violando nossos foros e direitos, quebrando nossas fraquezas e<br />
liberda<strong>de</strong>s [...] Para cúmulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sventura <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> viver entre nós o nosso adorável<br />
soberano. Portugueses! Des<strong>de</strong> esse dia fatal contamos nossas <strong>de</strong>sgraças pelos momentos que<br />
tem durado a nossa orfanda<strong>de</strong>. [...]<br />
Nossos avós foram felizes porque viveram nos séculos venturosos em que Portugal tinha um<br />
governo representativo nas cortes da Nação [...]<br />
Imitando nossos maiores, convoquemos as Cortes e esperemos da sua sabedoria e firmeza<br />
as medidas que só po<strong>de</strong>m salvar-nos da perdição e assegurar nossa existência política. Eis o<br />
voto da Nação e o exército, que o anunciou por este modo, não fez senão facilitar os meios do<br />
seu cumprimento […] A mudança que fazemos não ataca as partes estáveis da monarquia. A<br />
religião santa <strong>de</strong> nossos pais ganhará mais brilhante esplendor [...].<br />
As leis do Reino, observadas religiosamente, segurarão a proprieda<strong>de</strong> individual e a Nação<br />
sustentará a cada um no pacífico gozo dos seus direitos, porque ela não quer <strong>de</strong>struir, quer<br />
conservar. As mesmas or<strong>de</strong>ns, os mesmos lugares, os mesmos ofícios, o sacerdócio, a<br />
magistratura, todos serão respeitados no livre exercício da autorida<strong>de</strong> que se acha <strong>de</strong>positada<br />
nas suas mãos. [...]<br />
Portugueses! Vivei certos dos bons <strong>de</strong>sejos que nos animam. Escolhidos para vigiar sobre<br />
os vossos <strong>de</strong>stinos, até ao dia memorável em que vós, competentemente representados.<br />
haveis <strong>de</strong> estabelecer outra forma <strong>de</strong> governo, empregaremos todas as nossas forças para<br />
correspon<strong>de</strong>r à confiança que se fez <strong>de</strong> nós e se o resultado for, como esperamos, uma<br />
Constituição que segure solidamente os direitos da monarquia e os vossos, po<strong>de</strong>is acreditar<br />
que será essa a maior e a mais gloriosa recompensa <strong>de</strong> nossos trabalhos e fadigas.<br />
Porto e Paço do Governo, 24 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1820,<br />
"A Junta Provisional do Supremo Governo do Reino",<br />
citado por José Tengarrinha, em Manuel Fernan<strong>de</strong>s<br />
Tomás —A Revolução <strong>de</strong> 1820, Ed. Caminho,<br />
Col. Universitária 2<br />
1. Partindo da análise do documento A, i<strong>de</strong>ntifica o contexto da retirada da corte<br />
portuguesa para o Brasil em 1807.<br />
2. Confronta os documentos e caracteriza os pontos-chave do contexto político,<br />
económico e social favoráveis à eclosão da Revolução <strong>de</strong> 1820.<br />
3. I<strong>de</strong>ntifica no documento D os objetivos da Junta Provisional do Supremo Governo<br />
do Reino.
4. Aponta as principais diferenças entre a Constituição <strong>de</strong> 1822 e a Carta Constitucional <strong>de</strong><br />
1826.