Escatologia - A Cronologia do Fim - Valter Borges
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i. (1) O Anúncio Angélico da Queda de Babilônia (18.1-3);<br />
ii. (2) Advertências ao Povo de Deus (18.4-5);<br />
iii. (3) O Grito por Vingança (18.6-8);<br />
iv. (4) O Lamento <strong>do</strong>s Reis e Merca<strong>do</strong>res (18.9-19);<br />
v. (5) Irrupção de Louvor (18.20);<br />
vi. (6) A Destruição da Babilônia (18.21-24);<br />
vii. (7) Ação de Graças pelo Julgamento da Babilônia (19.1-5).<br />
c. Triunfo e Consumação Final (19.6-21.8)<br />
i. As Bodas <strong>do</strong> Cordeiro (19.6-10);<br />
ii. A Vinda de Cristo (19.11-16);<br />
iii. A Batalha entre Cristo e o Anticristo (19.17-21);<br />
iv. A Prisão de Satanás, a Ressurreição e o Reino Milenar (20.1-6);<br />
v. A Destruição Final de Satanás e da Morte (20.7-15);<br />
vi. A Nova Criação (21.1-8).<br />
5. A Quarta Visão: A Jerusalém Celestial (21.9-22.5)<br />
6. Epílogo (22.6-21).<br />
Anexo 2<br />
Apocalipse - Conteú<strong>do</strong><br />
A estrutura <strong>do</strong> Apocalipse é objeto de acirra<strong>do</strong>s debates, principalmente porque as conclusões<br />
sobre este assunto influenciam radicalmente a compreensão que se tem <strong>do</strong>s referentes históricos<br />
e da escatologia <strong>do</strong> livro.<br />
Há consenso geral de que 1.1-20 (ou 1.1-8) e 22.6-11 são, respectivamente, o prólogo e o epílogo,<br />
e que as cartas às sete igrejas nos capítulos 2-3 constituem uma unidade em separa<strong>do</strong>. Parece<br />
haver uma base para essa divisão em 1.19, onde é plausível pensar que “as coisas que viste”<br />
referem-se à visão <strong>do</strong> capítulo 1; “as que são”, às cartas <strong>do</strong>s capítulos 2-3; e “as que hão de<br />
acontecer depois destas”, aos capítulos 4 e seguintes.<br />
O conteú<strong>do</strong> de 4.1 a 22.5 tem si<strong>do</strong> estrutura<strong>do</strong> de muitas e diferentes maneiras. A abordagem<br />
que parece ser a melhor maneira de entender a estrutura <strong>do</strong> Apocalipse é a estrutura de forma<br />
de quiasmo.<br />
Com maior freqüência as três séries de setes – selos (6.1-17; 8.1), trombetas (8.2–9.21; 11.15-19)<br />
e taças (15.1 – 16.21) – são emprega<strong>do</strong>s como a base da estrutura. Os capítulos 4 – 5 (ou<br />
somente o cap. 4) são então considera<strong>do</strong>s uma visão inicial que dita o tom daquilo que segue,<br />
com 17.1 – 22.5 apresentan<strong>do</strong> os detalhes <strong>do</strong> desfecho escatológico. Interrompen<strong>do</strong> a seqüência<br />
de acontecimentos – ou seja, entre o sexto e o sétimo selos (cap. 7), entre a sexta e a sétima<br />
trombeta (10.1 – 11.14) e entre a sétima trombeta e as taças (12.1 – 14.20) – existem ainda outras<br />
visões que dão ao leitor uma perspectiva sobre o des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong>s septetos de juízo.<br />
Prólogo (1.1-20). O livro começa com uma rápida introdução (1.1-3), endereçamento e<br />
saudação (1.4-8) e uma visão <strong>do</strong> Cristo glorifica<strong>do</strong> (1.9-20). Alguns interpretam essa visão<br />
juntamente com os capítulos 2-3, como uma introdução às cartas às sete igrejas.<br />
Mensagens às sete igrejas (2.1-3.22). João recebe, <strong>do</strong> Cristo ressurreto, ordens para dirigir<br />
mensagens a sete igrejas que havia na província romana da Ásia: Éfeso (2.1-7), Esmirna (2.8-11),<br />
Pérgamo (2.12-17), Tiatira (2.18-29), Sardes (3.1-6), Filadélfia (3.7-13) e Laodicéia (3.14-22).<br />
Cada carta contém: (1) uma saudação ao anjo (mensageiro) da igreja; (2) uma descrição <strong>do</strong><br />
Cristo ressurreto tirada da visão de 1.9-20; (3) elogio à igreja (exceto na carta a Laodicéia); (4)<br />
crítica à igreja (exceto nas cartas a Esmirna e Filadélfia); (5) uma advertência; (6) uma<br />
exortação, que começa com as palavras “quem tem ouvi<strong>do</strong>s...”; e (7) uma promessa.<br />
Uma visão <strong>do</strong>s céus (4.1-5.14). João é “no Espírito” eleva<strong>do</strong> aos céus, onde vê o Deus<br />
soberano assenta<strong>do</strong> sobre o trono e receben<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ração. A transcendência de Deus descrita<br />
nessa visão prepara o cenário para o drama que se desenrola a seguir: João vê nas mãos de Deus<br />
um rolo sela<strong>do</strong>, e tão-somente “um Xcordeiro como ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> morto” é considera<strong>do</strong> digno de<br />
romper os sete delos e abrir o rolo (5.1-14).<br />
Os sete selos (6.1 – 8.5). João descreve aquilo que vê à medida que cada selo é aberto pelo<br />
Cordeiro: vitória (6.1-2), matança (6.3-4), fome (6.5-6), morte (6.7-8), mártires claman<strong>do</strong> por<br />
justiça (6.9-11) e catástrofes da natureza, indican<strong>do</strong> a “ira <strong>do</strong> Cordeiro” (6.12-17). Então, antes