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Escatologia - A Cronologia do Fim - Valter Borges

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<strong>Escatologia</strong> - A <strong>Cronologia</strong> <strong>do</strong> <strong>Fim</strong><br />

Por Pr. Airton Evangelista da Costa<br />

Com relação aos eventos futuros, to<strong>do</strong>s nós desejamos obter as seguintes respostas: quan<strong>do</strong>,<br />

como, onde e porque. Não é fácil colocarmos os acontecimentos em tal ordem que nos dê uma<br />

idéia <strong>do</strong> que irá acontecer em primeiro, em segun<strong>do</strong> ou em terceiro lugar. Tentaremos fazê-lo.<br />

Somos cientes de que nada podemos realizar sem a ajuda <strong>do</strong> Espírito, que em nós habita.<br />

01) Sinais precursores da vinda de Jesus<br />

- Surgimento de falsos profetas; fome, guerras e<br />

terremotos em maior intensidade; maior perseguição<br />

aos servos fiéis; maior desobediência à Palavra;<br />

aumento da desobediência na relação familiar; aumento<br />

da crueldade, <strong>do</strong> orgulho, da ganância, da traição (Mt<br />

10.21; 24.4-11; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-9; 4.3-4; 2 Pe 2.1-3; 2<br />

Pe 3.3-5; Jo 15.19-20; At 14.22).<br />

02) O Arrebatamento<br />

03) Tribunal de Cristo<br />

04) As Bodas <strong>do</strong> Cordeiro<br />

05) A Tribulação<br />

06) Anticristo<br />

07) Grande Tribulação<br />

- A Igreja será arrebatada na primeira fase da vinda <strong>do</strong><br />

Senhor; não sabemos quan<strong>do</strong> será. Teremos nossos<br />

corpos transforma<strong>do</strong>s. Estaremos livres da ira vin<strong>do</strong>ura<br />

(Mt 24.42-44; 1 Ts 1.10; 4.16-17; Ap 3.10-11; Rm 8.23; 1<br />

Co 15.50-55).<br />

- O julgamento <strong>do</strong>s crentes segun<strong>do</strong> as suas obras. Não<br />

será julgamento para condenação. Uns receberão<br />

muitos galardões; outros, reprovação, poucos galardões<br />

ou nenhum (Mt 5.11-12; 25.Jo 5.22; Rm 14.12; 1 Co 3.12-<br />

15;9.25-27; 2 Co 5.10; Gl 6.8-10; Cl 3.23-25; Hb 6.10;<br />

Ap 2.26-28).<br />

- Dar-se-á o encontro de há muito espera<strong>do</strong> <strong>do</strong> noivo<br />

(Jesus) com a sua noiva (Igreja). Estaremos com Jesus<br />

para sempre. "Bem-aventura<strong>do</strong>s aqueles que são<br />

chama<strong>do</strong>s à ceia das bodas <strong>do</strong> Cordeiro"(Ap19.7-9).<br />

- Eventos anteriores à Tribulação: grandes sinais e<br />

maravilhas realiza<strong>do</strong>s por falsos profetas; grande<br />

atividade satânica e considerável aumento da apostasia<br />

(aban<strong>do</strong>no da fé).<br />

- Inteligente e carismático, surgirá como líder mundial<br />

logo no início da tribulação. (2 Ts 2.3-9; 1 Jo 2.18; Ap<br />

13.1-10) Surgimento <strong>do</strong> Falso Profeta (Ap 13.11-16).<br />

Início da abertura <strong>do</strong>s sete selos de Apocalipse 6.<br />

Grande perseguição a to<strong>do</strong>s os que permanecerem fiéis<br />

a Cristo (Dn 12.10; Ap 6.9-11; 20.4).<br />

- O tempo total da Tribulação será de sete anos. Chamase<br />

Grande Tribulação os últimos três anos e meio desse<br />

perío<strong>do</strong>. Será um tempo de aflição sem medida. A<br />

feitiçaria e as atividades demoníacas alcançarão grau


máximo. Deus continuará derraman<strong>do</strong> seus juízos sobre<br />

a terra (Ap 9.1-21; 16.1-21). Tempo de grande<br />

sofrimento para os judeus (Dn 9.27; Is 13.9-11; Mt<br />

24.15-28; Jr 30.5-7).<br />

08) A Vinda de Jesus (Segunda fase)<br />

- Jesus surgirá de forma visível e triunfará sobre o<br />

Anticristo e seus exércitos na Batalha <strong>do</strong> Armage<strong>do</strong>m.<br />

Virá com os crentes, os anjos e os santos da tribulação.<br />

Satanás será preso por mil anos (Zc 12.10; 14.3-7; Ap<br />

20.2; 19.11-21).<br />

09) O Julgamento das Nações<br />

10) O Milênio<br />

11) Última revolta de Satanás<br />

12) O Juízo Final<br />

13) Novos Céus e nova Terra<br />

- Esse julgamento objetiva selecionar os povos que<br />

participarão <strong>do</strong> Milênio (Jl 3.2,11,12,14; Mt 25.31-46).<br />

- Perío<strong>do</strong> de mil anos sob o reina<strong>do</strong> de Jesus (Ap 20.4; 2<br />

Tm 2.17; Rm 8.17).<br />

- "Quan<strong>do</strong> se completarem os mil anos, Satanás será<br />

solto da sua prisão, e sairá a enganar as nações... a fim<br />

de ajuntá-las para a batalha. Mas desceu fogo <strong>do</strong> céu, e<br />

os consumiu. E o diabo foi lança<strong>do</strong> no lago de fogo e<br />

enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de<br />

noite serão atormenta<strong>do</strong>s para sempre” (Ap 20.7-10).<br />

- Os ímpios de todas as épocas ressuscitarão para serem<br />

julga<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> suas obras (Ap 20.11-15).<br />

- "Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o<br />

primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não<br />

existe" (Ap 21.1).<br />

1. Como será a segunda vinda de Jesus Cristo<br />

a. Primeiro estágio da 2ª Vinda virá para a IGREJA (arrebatar)<br />

b. Segun<strong>do</strong> estágio da 2ª Vinda virá com a IGREJA (reinar) após sete anos<br />

2. O Iminente arrebatamento da Igreja e Eventos no Céu<br />

a. Definição <strong>do</strong> termo<br />

b. O que é arrebatamento?<br />

c. Tipos de arrebatamento (Gn. 5.22; 2Rs. 2.11; At. 1.9-11)<br />

d. Quan<strong>do</strong> será o arrebatamento? (Mt. 24.36)<br />

e. Quem será arrebata<strong>do</strong>?<br />

i. Os salvos (nasci<strong>do</strong>s de novo) (At. 16.31; Mt. 5.8; Mt. 25.32)<br />

ii. Os que têm as algumas características (1Ts. 5.4-11)<br />

3. O que acontecerá:<br />

a. No Céu<br />

i. Deus Pai proclamará ao céu que o momento chegou (Gl.4.4-5; Sl. 40.7-<br />

8)<br />

ii. Jesus se prepara para Deus (Jo. 13.1; Lc. 24.50; Mt. 25.21-23)<br />

iii. Os anjos se preparam para acompanhar (1Ts. 4.16; Mt. 16.27)<br />

iv. O Espírito se prepara para agir (1Co. 6.14)<br />

v. Tocará a trombeta de Deus (Ap. 8.13; 11.15; 1Ts. 4.16; 1Co. 15.52)<br />

b. Na Terra


i. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (Jo.11.25; Tg. 2.26; 2Pe.<br />

1.13-14; 1Co. 15.35-36; Jo.12.24; 1Co. 15.42-43)<br />

ii. Depois, nós, os que ficarmos vivos (1Ts. 4.17; 2Co. 5.4; Mt. 17.2; 1Co.<br />

15.51-53)<br />

iii. Será num abrir e fechar de olhos (Fp.3.21; At. 23.10)<br />

iv. Surge uma importante pergunta (Ap. 19.7-8; 2Co. 11.2-3; Ef. 5.27; Hb.<br />

12.14)<br />

c. Nas Nuvens<br />

i. Ocorrerá o encontro com Jesus Cristo<br />

ii. Tu<strong>do</strong> se alegrará<br />

4. As duas fases da volta:<br />

a. Arrebatamento<br />

b. Revelação<br />

5. O Julgamento no Tribunal de Cristo<br />

a. Como será?<br />

i. Ouro – Prata – Pedras Preciosas<br />

ii. Madeira – Feno – Palha<br />

b. O que será julga<strong>do</strong>?<br />

i. Nossas vidas como crentes (1Jo.5.12)<br />

ii. Nossa maneira de agir (Rm. 6.17)<br />

iii. A maneira de tratarmos os irmãos será julgada (Rm. 14.10-15)<br />

iv. Serão julgadas as obras feitas para servir a Jesus (Jo. 12.26)<br />

1. Aquele que seguiu o plano de Deus (Ef. 2.10)<br />

2. Deus tem da<strong>do</strong> talentos a to<strong>do</strong>s (Mt. 25.14-20)<br />

3. Prestação de contas <strong>do</strong>s pastores (Hb. 13.17; 2Tm. 2.24-26)<br />

4. O esforço para ganhar os perdi<strong>do</strong>s (1Ts.2.19-20; 2Co. 1.14)<br />

c. O Resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> julgamento<br />

i. As obras que permaneceram receberão galardão (1Co.7.14; Ap. 22.14)<br />

ii. As obras queimadas perdem o galardão (1Co. 3.13; 2Jo.2)<br />

iii. Tipos de galardão:<br />

1. Apreciação – Palavra de louvor (Mt. 25.21)<br />

2. Posição – Destaque no Reino (Ap. 2.17)<br />

3. Prêmios – As Coroas<br />

d. As Coroas a serem recebidas:<br />

i. Coroa da Vida – Mártires (Ap. 2.10)<br />

ii. Coroa de Glória – Pastor/Mestre (1Pe. 5.4)<br />

iii. Coroa de Alegria – Ganha<strong>do</strong>r de Almas (Lc. 15; 1Ts. 2.19-20)<br />

iv. Coroa de Justiça – Os que aguardam o Senhor (2Tm. 4.8; Fp.3.20)<br />

v. Coroa Incorruptível – Vitorioso (1Co. 9.25-27; Jo.2.28)<br />

6. As Bodas <strong>do</strong> Cordeiro<br />

a. Jesus entra com Sua Noiva no Céu (Lc. 22.30)<br />

i. Os salvos cantarão também (Ap. 5.9-10)<br />

b. Jesus apresenta Sua Noiva (Mt. 10.32; Ap. 3.5)<br />

c. A Realização das Bodas <strong>do</strong> Cordeiro (Ap. 19.7; 21.9)<br />

i. A Noiva (quem são e o que a caracteriza) (1Pe. 1.8; Ef. 4.7-9)<br />

d. A Grande Ceia (Lc. 12.35-37; 22.30; 13.28-29; Mt. 26.29; Ap. 5.9; 7.14)<br />

7. O Livro Sela<strong>do</strong> com Sete Selos<br />

a. 1º Selo – Cavalo Branco (6.1-2) – Guerra - Anticristo no começo da tribulação<br />

b. 2º Selo - Cavalo Vermelho (6.3-4) – Grande espada – guerras gigantescas<br />

c. 3º Selo – Cavalo Preto (6.5-6; Mt. 24.7) – Descrição de grande fome<br />

d. 4º Selo – Cavalo Amarelo (6.7-8) – Mortandade que se seguirá à fome<br />

e. 5º Selo – Almas <strong>do</strong>s mártires clamam vingança (6.9-11)<br />

f. 6º Selo – (6.12-17; Mt. 24.7) – Grande Terremoto – símbolo de castigo divino<br />

g. 7º Selo – Composto de 7 toques de trombetas (Sete juízos divinos)


8. As Sete Trombetas<br />

a. 1ª Trombeta – (8.7) – Chuva de granizo (1/3 vegetação destruída)<br />

b. 2ª Trombeta - (8.8-9) – Castigo divino no mar<br />

c. 3ª Trombeta – (8.11) – Flagelo ns águas (1/3 tornar-se-ão amargas)<br />

d. 4ª Trombeta – (8.12-13)–Castigo divino nos luminares (resfriamento na Terra)<br />

e. 5ª Trombeta – (9.1-12) – A invenção <strong>do</strong>s demônios (Jd6; Pr. 30.27)<br />

f. 6ª Trombeta – (9.13-21) – O juízo <strong>do</strong>s cavaleiros soltos (lidera<strong>do</strong>s demônios)<br />

g. 7ª Trombeta – (11.15-19) - Deus<br />

9. Os Sete Flagelos<br />

a. 1º Flagelo – (16.1-2) - Câncer Maligno<br />

b. 2º Flagelo – (16.3) – O mar transforma<strong>do</strong> em sangue (crise alimentar)<br />

c. 3º Flagelo – (16.4-7) – Rios transforma<strong>do</strong>s em sangue<br />

d. 4º Flagelo – (16.8-9) – A praga <strong>do</strong> sol ardente (blasfemos sem arrependimento)<br />

e. 5º Flagelo – (16.10-11) - A prega das trevas (mordem suas línguas de <strong>do</strong>r)<br />

f. 6º Flagelo – (16.12-16) – A praga da invasão <strong>do</strong>s cavaleiros<br />

g. 7º Flagelo – (16.17-21) – A prega <strong>do</strong> pior terremoto e da chuva de saraiva.<br />

h. Ap. 19 – O Messias<br />

10. O Milênio (Ap. 20.1-6)<br />

a. O que significa e quan<strong>do</strong> começa (Ap. 20.1-6)<br />

b. Os diferentes nomes (Ap.20.4-6; Mt.19.27, 28; Ez.36.24; Mq.4.1-5;<br />

Ef.1.10)<br />

c. Jesus governará (Lc. 1.32-33; Jr. 30.9-11; Is.2.2-4; Mq. 4.7<br />

i. Grande de Israel - Jerusalém – capital <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> - Reinará a Igreja<br />

d. Como será o governo (Is.4.4,5)<br />

i. Centralização em Jerusalém – (Is. 2.2,3; 60.3)<br />

ii. Jesus julgará as questões mais importantes (Sl.72.1-12)<br />

iii. A Igreja - Os mártires (Ap. 20.4)<br />

iv. Moradia na Nova Jerusalém (movimentos semelhantes ao de Jesus na<br />

ressurreição) (Ap. 21.36; Hb. 12.28)<br />

v. Os <strong>do</strong>ze apóstolos ocuparão lugar de destaque (Mt. 19.27; Lc. 22.30)<br />

vi. Os salvos são também reis (Ap. 16; Lc. 19.17-19)<br />

e. As características <strong>do</strong> Milênio<br />

i. Quem entrará?<br />

1. Os crentes glorifica<strong>do</strong>s<br />

2. Os povos naturais em esta<strong>do</strong> físico normal<br />

ii. As bênçãos materiais (idade longa = Is. 65.20-23; Zc. 8.3)<br />

1. Saúde / Justiça / Desenvolvimento / Bem estar social<br />

2. A Natureza (Vegetação / Rios / Animais / Plano Político)<br />

a. Não haverá guerras / Os povos viverão felizes<br />

f. Satanás será solto (milhões serão prova<strong>do</strong>s)<br />

i. Os homens não mudarão<br />

ii. Vem o fogo divino<br />

iii. Findará o milênio com a vitória <strong>do</strong> Senhor<br />

iv. Só Cristo será a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong><br />

Anexo 1<br />

Estrutura <strong>do</strong> Livro <strong>do</strong> Apocalipse<br />

É fácil analisar os principais assuntos <strong>do</strong> livro. Depois de um capítulo introdutório vêm quatro<br />

séries de setes: (1) Sete cartas (2-3); (2) Sete selos (5.1–8.1); (3) Sete trombetas (8.2-<br />

11.19); e, (4) Sete flagelos (15.1–16.21). Estas quatro séries estão intercaladas com diversos<br />

interlúdios que interrompem brevemente o fluxo da narrativa e não pertencem a nenhuma série<br />

de setes. O livro se encerra com o julgamento de Babilônia, a civilização apóstata, o triunfo e a<br />

consumação final <strong>do</strong> Reino de Deus, e a descida da Jerusalém celestial (17-21).<br />

Quanto à Estrutura literária, o livro é forma<strong>do</strong> de quatro visões, cada uma iniciada com o<br />

convite: “Vem e vê” o que Deus quer revelar (1.9; 4.1; 17.1; 21.9). O livro é encerra<strong>do</strong> com um<br />

epílogo.


Análise estrutural <strong>do</strong> Livro <strong>do</strong> Apocalipse<br />

1. Prólogo (1.1-8)<br />

a. O Título <strong>do</strong> Livro (1.1-3);<br />

b. Saudação (1.4-5 a );<br />

c. Doxologia a Cristo (1.5b-6);<br />

d. O Tema <strong>do</strong> Livro (1.7);<br />

e. O Imprimatur Divino (1.8).<br />

2. A Primeira Visão (1.9-3.22)<br />

a. O Revela<strong>do</strong>r: Cristo Glorifica<strong>do</strong> (1.9-20);<br />

i. As Sete Cartas (2.1 – 3.22):<br />

1. A Carta a Éfeso (2.1-7);<br />

2. A Carta a Esmirna (2.8-11);<br />

3. A Carta a Pérgamo (2.12-17);<br />

4. A Carta a Tiatira (2.18-28);<br />

5. A Carta a Sardes (3.1-6);<br />

6. A Carta a Filadélfia (3.7-13);<br />

7. A Carta a Laodicéia (3.14-22).<br />

3. A Segunda Visão (4.1-16.21)<br />

a. O Trono Celestial (4.1-11);<br />

b. Os Sete Selos (5.1-8.1);<br />

i. (1) O Livro Sela<strong>do</strong> (5.1-14);<br />

ii. (2) Os Seis Selos (6.1-17);<br />

1. O Primeiro Selo (6.1-2);<br />

2. O Segun<strong>do</strong> Selo (6.3-4);<br />

3. O Terceiro Selo (6.5-6);<br />

4. O Quarto Selo (6.7-8);<br />

5. O Quinto Selo (6.9-11);<br />

6. O Sexto Selo (6.12-17).<br />

iii. (3) Interlúdio: AS Duas Multidões (7.1-17)<br />

1. Os 144.000 (7.1-8);<br />

2. A Multidão Incontável (7.9-17);<br />

iv. O Sétimo Selo (8.1)<br />

c. As Sete Trombetas (8.2-14.20)<br />

i. As Seis Trombetas (8.2-9.21)<br />

1. Preparação (8.2-6);<br />

2. A Primeira Trombeta (8.7);<br />

3. A Segunda Trombeta (8.8-9);<br />

4. A Terceira Trombeta (8.10-11);<br />

5. A Quarta Trombeta (8.10-11);<br />

6. A Quinta Trombeta (9.1-12);<br />

7. A Sexta Trombeta (9.13-21);<br />

ii. Interlúdio (10-1-11.13)<br />

1. O Anjo e o Pequeno Livro (10.1-11)<br />

2. Medição <strong>do</strong> Templo e as Duas Testemunhas (11.1-13)<br />

iii. A Sétima Trombeta (11.14-19)<br />

iv. Interlúdio (12.1-14.20)<br />

1. O Dragão, a Mulher e seu Descendente (12.1-17);<br />

2. As Duas Bestas (13.1-18);<br />

3. Visões de Consolo (14.1-20).<br />

d. Os Sete Flagelos (15.1-16.21)<br />

i. (1) A Preparação (15.1-8);<br />

ii. (2) O Primeiro Flagelo (16.1-2);<br />

iii. (3) O Segun<strong>do</strong> Flagelo (16.3);<br />

iv. (4) O Terceiro Flagelo (16.4-7);<br />

v. (5) O Quarto Flagelo (16.8-9);<br />

vi. (6) O Quinto Flagelo (16.10-11);<br />

vii. (7) O Sexto Flagelo (16.12-16);<br />

viii. (8) O Sétimo Flagelo (16.17-21).<br />

4. A Terceira Visão (17.1-21.8)<br />

a. O Mistério da Babilônia (17.1-18);<br />

b. O Julgamento da Babilônia (18.1-19.5);


i. (1) O Anúncio Angélico da Queda de Babilônia (18.1-3);<br />

ii. (2) Advertências ao Povo de Deus (18.4-5);<br />

iii. (3) O Grito por Vingança (18.6-8);<br />

iv. (4) O Lamento <strong>do</strong>s Reis e Merca<strong>do</strong>res (18.9-19);<br />

v. (5) Irrupção de Louvor (18.20);<br />

vi. (6) A Destruição da Babilônia (18.21-24);<br />

vii. (7) Ação de Graças pelo Julgamento da Babilônia (19.1-5).<br />

c. Triunfo e Consumação Final (19.6-21.8)<br />

i. As Bodas <strong>do</strong> Cordeiro (19.6-10);<br />

ii. A Vinda de Cristo (19.11-16);<br />

iii. A Batalha entre Cristo e o Anticristo (19.17-21);<br />

iv. A Prisão de Satanás, a Ressurreição e o Reino Milenar (20.1-6);<br />

v. A Destruição Final de Satanás e da Morte (20.7-15);<br />

vi. A Nova Criação (21.1-8).<br />

5. A Quarta Visão: A Jerusalém Celestial (21.9-22.5)<br />

6. Epílogo (22.6-21).<br />

Anexo 2<br />

Apocalipse - Conteú<strong>do</strong><br />

A estrutura <strong>do</strong> Apocalipse é objeto de acirra<strong>do</strong>s debates, principalmente porque as conclusões<br />

sobre este assunto influenciam radicalmente a compreensão que se tem <strong>do</strong>s referentes históricos<br />

e da escatologia <strong>do</strong> livro.<br />

Há consenso geral de que 1.1-20 (ou 1.1-8) e 22.6-11 são, respectivamente, o prólogo e o epílogo,<br />

e que as cartas às sete igrejas nos capítulos 2-3 constituem uma unidade em separa<strong>do</strong>. Parece<br />

haver uma base para essa divisão em 1.19, onde é plausível pensar que “as coisas que viste”<br />

referem-se à visão <strong>do</strong> capítulo 1; “as que são”, às cartas <strong>do</strong>s capítulos 2-3; e “as que hão de<br />

acontecer depois destas”, aos capítulos 4 e seguintes.<br />

O conteú<strong>do</strong> de 4.1 a 22.5 tem si<strong>do</strong> estrutura<strong>do</strong> de muitas e diferentes maneiras. A abordagem<br />

que parece ser a melhor maneira de entender a estrutura <strong>do</strong> Apocalipse é a estrutura de forma<br />

de quiasmo.<br />

Com maior freqüência as três séries de setes – selos (6.1-17; 8.1), trombetas (8.2–9.21; 11.15-19)<br />

e taças (15.1 – 16.21) – são emprega<strong>do</strong>s como a base da estrutura. Os capítulos 4 – 5 (ou<br />

somente o cap. 4) são então considera<strong>do</strong>s uma visão inicial que dita o tom daquilo que segue,<br />

com 17.1 – 22.5 apresentan<strong>do</strong> os detalhes <strong>do</strong> desfecho escatológico. Interrompen<strong>do</strong> a seqüência<br />

de acontecimentos – ou seja, entre o sexto e o sétimo selos (cap. 7), entre a sexta e a sétima<br />

trombeta (10.1 – 11.14) e entre a sétima trombeta e as taças (12.1 – 14.20) – existem ainda outras<br />

visões que dão ao leitor uma perspectiva sobre o des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong>s septetos de juízo.<br />

Prólogo (1.1-20). O livro começa com uma rápida introdução (1.1-3), endereçamento e<br />

saudação (1.4-8) e uma visão <strong>do</strong> Cristo glorifica<strong>do</strong> (1.9-20). Alguns interpretam essa visão<br />

juntamente com os capítulos 2-3, como uma introdução às cartas às sete igrejas.<br />

Mensagens às sete igrejas (2.1-3.22). João recebe, <strong>do</strong> Cristo ressurreto, ordens para dirigir<br />

mensagens a sete igrejas que havia na província romana da Ásia: Éfeso (2.1-7), Esmirna (2.8-11),<br />

Pérgamo (2.12-17), Tiatira (2.18-29), Sardes (3.1-6), Filadélfia (3.7-13) e Laodicéia (3.14-22).<br />

Cada carta contém: (1) uma saudação ao anjo (mensageiro) da igreja; (2) uma descrição <strong>do</strong><br />

Cristo ressurreto tirada da visão de 1.9-20; (3) elogio à igreja (exceto na carta a Laodicéia); (4)<br />

crítica à igreja (exceto nas cartas a Esmirna e Filadélfia); (5) uma advertência; (6) uma<br />

exortação, que começa com as palavras “quem tem ouvi<strong>do</strong>s...”; e (7) uma promessa.<br />

Uma visão <strong>do</strong>s céus (4.1-5.14). João é “no Espírito” eleva<strong>do</strong> aos céus, onde vê o Deus<br />

soberano assenta<strong>do</strong> sobre o trono e receben<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ração. A transcendência de Deus descrita<br />

nessa visão prepara o cenário para o drama que se desenrola a seguir: João vê nas mãos de Deus<br />

um rolo sela<strong>do</strong>, e tão-somente “um Xcordeiro como ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> morto” é considera<strong>do</strong> digno de<br />

romper os sete delos e abrir o rolo (5.1-14).<br />

Os sete selos (6.1 – 8.5). João descreve aquilo que vê à medida que cada selo é aberto pelo<br />

Cordeiro: vitória (6.1-2), matança (6.3-4), fome (6.5-6), morte (6.7-8), mártires claman<strong>do</strong> por<br />

justiça (6.9-11) e catástrofes da natureza, indican<strong>do</strong> a “ira <strong>do</strong> Cordeiro” (6.12-17). Então, antes


da descrição <strong>do</strong> sétimo selo, João tem duas visões, cada uma descreven<strong>do</strong> uma multidão de<br />

pessoas: 144.000 procedentes das tribos de Israel e que haviam si<strong>do</strong> sela<strong>do</strong>s por Deus (7.1-8) e<br />

pessoas em número incontável que “vêm da grande tribulação” (7.9-17). A abertura <strong>do</strong> sétimo<br />

selo provoca silêncio no céu e a introdução das sete trombetas (8.1-5).<br />

As sete trombetas (8.6-11.19). Agora, em sua visão, João observa as calamidades que se<br />

abatem sobre a terra à medida que anjos vão tocan<strong>do</strong> cada uma das trombetas: saraiva e fogo<br />

provenientes <strong>do</strong> céu (8.7), uma montanha atirada no mar (8.8-9), uma grande estrela que cai <strong>do</strong><br />

céu (8.10-11), mudanças nos astros (8.12-13), gafanhotos destrui<strong>do</strong>res (8.1-12) e um imenso<br />

exército conquista<strong>do</strong>r (9.13-21). Assim como aconteceu com os selos, João introduz duas visões<br />

antes de narrar os acontecimentos vincula<strong>do</strong>s à sétima trombeta. João vê um anjo que tem um<br />

pequeno rolo, o qual ele é ordena<strong>do</strong> a comer (10.1-11), e duas testemunhas, que profetizam, são<br />

mortas e em seguida ressuscitadas (11.1-14). A sétima trombeta não traz nenhum acontecimento<br />

específico, mas solenemente introduz hinos que louvam a Deus por seu triunfo e juízos (11.15-<br />

19).<br />

Sete sinais relevantes (12.1 – 14.20). João interrompe seus septetos numera<strong>do</strong>s para<br />

apresentar uma série de visões. Mas o número sete, tão obviamente fundamental em Apocalipse,<br />

não é aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>, visto que os acontecimentos narra<strong>do</strong>s nessas visões são em número de sete:<br />

uma mulher que dá à luz um filho (12.1-6); uma guerra nos céus entre, de um la<strong>do</strong>, Miguel e<br />

seus anjos e, de outro, um dragão, identifica<strong>do</strong> com Satanás, que é lança<strong>do</strong> fora <strong>do</strong>s céus (12.7-<br />

12); uma guerra na terra entre, de um la<strong>do</strong>, Satanás e, de outro a mulher e seu filho (12.13-13.1 a );<br />

a<strong>do</strong>ração mundial de uma besta que emerge <strong>do</strong> mar (13.1b-10); o <strong>do</strong>mínio mundial de uma<br />

bvesta que emerge da terra (13.11-18); o louvor ao Cordeiro por parte <strong>do</strong>s 144.000 (14.1-5); e a<br />

ceifa da terra, feita por “um semelhante a filho de homem” e anjos (14.14-20). Como aconteceu<br />

com os <strong>do</strong>is primeiros septetos (selos e trombetas), ocorre a inserção de uma visão entre o sexto<br />

e o sétimo elemento desta série (veja 14.6-13).<br />

As sete taças (15.1 – 16.21). Agora João vê “ no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos<br />

ten<strong>do</strong> os sete últimos flagelos” (15.1). Aqueles que haviam triunfa<strong>do</strong> sobre a besta cantam<br />

louvores a Deus (15.2-4) enquanto os anjos saem <strong>do</strong> templo levan<strong>do</strong> as pragas (15.5-8). Essas<br />

pragas são então descritas por meio da linguagem figurada de taças que os anjos derramam<br />

sobre a terra (16.1). O derramamento das taças traz sucessivamente: feridas <strong>do</strong>lorosas “aos<br />

homens porta<strong>do</strong>res da marca da besta e a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>res da sua imagem” (16.2); a transformação <strong>do</strong><br />

mar em sangue (16.3); a transformação <strong>do</strong>s rios e fontes de água em sangue (16.3-7); o calor<br />

escaldante proveniente <strong>do</strong> sol (16.8-9); a destruição da região controlada pela besta (16.10-11); a<br />

drenagem <strong>do</strong> rio Eufrates e a vinda de espíritos malignos como preparativo para “a peleja <strong>do</strong><br />

grande Dia <strong>do</strong> Deus To<strong>do</strong>-poderoso” em “Armage<strong>do</strong>m” (16.12-16); e, como clímax, a expressão<br />

“feito está”, indican<strong>do</strong> a destruição total da terra (16.17-21).<br />

O triunfo <strong>do</strong> Deus To<strong>do</strong>-poderoso (17.1 – 20.15). Essas visões descrevem e comemoram o<br />

triunfo de Deus no mun<strong>do</strong>, à medida que sua soberaniam, vista por João no céu no capítulo 4,<br />

agora se manifesta no mun<strong>do</strong>. João descreve o julgamento <strong>do</strong>s ímpios e a recompensa <strong>do</strong>s<br />

justos. Sua primeira visão revela a iniqüidade e o destino da “grande meretriz”, “agrande cidade<br />

que <strong>do</strong>mina sobre os reis da terra” (17.1-18). Essa grande cidade, chamada de Babilônia para<br />

insinuar um destrui<strong>do</strong>r ímpio <strong>do</strong> povo de Deus, é agora condenada e destruída, enquanto<br />

aqueles que lucravam com ela a pranteiam (18.1 – 19.5). No meio <strong>do</strong> juízo há, no entanto,<br />

salvação, pois João ouve o louvor de uma grande multidão que fora convidada a participar das<br />

bodas <strong>do</strong> Cordeiro (129.6-10). Em seguida João descreve a vitória sobre as bestas e as nações<br />

vencidas pelo que montava um cavalo branco (19.11-21). Segue-se a famosa descrição joanina<br />

<strong>do</strong>s “mil anos” (de onde surge a palavra “milênio”), durante os quais Satanás acha-se preso,<br />

perío<strong>do</strong> este que separa a “primeira” ressurreição da segunda (20.1-6). Depois João descreve a<br />

rebelião e derradeira destruição de Satanás (20.7-10) e o julgamento, por Deus, de to<strong>do</strong>s os<br />

mortos diante <strong>do</strong> grande trono branco (20.11-15).<br />

Um novo céu e uma nova terra (21.1 – 22.5). O desaparecimento da primeira terra leva à<br />

visão que João tem de “novo céu e nova terra”. Aí Deus habita com seu povo (21.2-5), e os justos<br />

estão separa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s ímpios (21.6-8). Em sua visão João vê “a noiva, a esposa <strong>do</strong> Cordeiro”, na<br />

figura de linguagem de uma nova Jerusalém, cujos aspectos e dimensões são descritos em<br />

considerável detalhe (21.9-21). Não haverá necessidade de templo nem de sol nem de lua nessa<br />

cidade, porquanto Deus e o Cordeiro ali estão, e ali não haverá maldade (21.2-22.5).


Epílogo (22.6-11). João recebe a promessa de que a mensagem contida nas visões que teve é<br />

“fiel e verdadeira” e de que haverá recompensa para aqueles que forem fiéis e leais. Essa<br />

recompensa é trazida pelo próprio Jesus, que vem “sem demora”.<br />

Anexo 3<br />

O QUE É ESCATOLOGIA BÍBLICA<br />

Premissas<br />

1) Houve um início e haverá um fim <strong>do</strong> atual sistema mundial<br />

2) Desfecho da evangelização mundial<br />

3) A justiça divina deve ser implantada<br />

4) O Milênio de paz será estabeleci<strong>do</strong><br />

5) É necessário iniciar-se o tempo eterno<br />

6) A morte e o mal serão destruí<strong>do</strong>s<br />

7) O bem triunfará<br />

8) O envelhecimento (deterioração das células) <strong>do</strong> ser humano cessará<br />

9) O Reino eterno de Jesus será estabeleci<strong>do</strong><br />

10) O peca<strong>do</strong> e suas conseqüências terão fim<br />

Esboço Simplifica<strong>do</strong><br />

A <strong>Escatologia</strong> pode ser dividida em cinco grandes blocos:<br />

- O fim <strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />

- A segunda vinda de Cristo<br />

- A ressurreição <strong>do</strong>s mortos<br />

- O juízo final<br />

- A criação <strong>do</strong>s novos céus e da nova terra<br />

Esses cinco blocos envolvem, principalmente, os seguintes tópicos, com relação aos<br />

indivíduos e ao mun<strong>do</strong>, contemplan<strong>do</strong> aspectos redentivos, de julgamentos e uma<br />

intervenção pessoal de Deus no mun<strong>do</strong> humano e físico:<br />

a. Acontecimentos importantes na história mundial<br />

b. O testemunho da igreja a todas as nações – São Mateus 24<br />

c. Israel: história, rejeição e salvação <strong>do</strong> remanescente<br />

d. As duas ressurreições<br />

e. Os julgamentos intermediário e final<br />

f. A Parousia de Jesus Cristo<br />

g. A transformação <strong>do</strong>s salvos<br />

h. O arrebatamento <strong>do</strong>s salvos<br />

i. O milênio de paz<br />

j. Morte física e eterna para os ímpios<br />

Vida eterna para os salvos

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