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COBERTURA ESPECIAL - Revista Laticínios

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Visitas para desenvolver produção<br />

Buscando tecnologia e conhecimento para aprimorar a<br />

produção em suas regiões, sindicatos e associações do setor<br />

de leite levaram produtores para os eventos de Juiz de Fora.<br />

Entidades representativas de<br />

outros estados estiveram presentes<br />

nos eventos para laticinistas. Algumas<br />

delas vieram de estados que<br />

estão em expansão e desenvolvendo<br />

o setor leiteiro em suas regiões. É o<br />

caso do Sindicato das Indústrias de<br />

<strong>Laticínios</strong> do Mato Grosso do Sul,<br />

que levou a Juiz de Fora, uma caravana<br />

de 15 empresários, que contou<br />

com o apoio do Sebrae e da Federação<br />

das Indústrias de Mato Grosso<br />

do Sul para conhecer as novidades<br />

apresentadas na Expomaq. Milene<br />

de Oliveira Nantes, presidente do<br />

sindicato e gerente comercial do<br />

Laticínio Tradicional, ressaltou: “É<br />

importante o empresário estar em<br />

ambiente de contato com fornecedores,<br />

ouvir palestras e frequentar os<br />

cursos do congresso, ou seja, conhecerem<br />

outra realidade”. Ela observa<br />

que a participação desses eventos<br />

contribui para mudanças positivas,<br />

pois os empresários levam novas<br />

tecnologias para suas indústrias.<br />

No Mato Grosso do Sul, o sindicato<br />

vem trabalhando para o governo<br />

do estado perceber a importância<br />

do desenvolvimento do setor do<br />

leite, onde, atuamente a produção<br />

está estagnada, mas tem perspectivas<br />

muito boas de crescimento.<br />

Alagoas em desenvolvimento<br />

O Nordeste também começa a<br />

se movimentar para desenvolver<br />

seu mercado. Arthur Vasconcelos,<br />

vice-presidente do Sileal (Sindicato<br />

das Indústrias de <strong>Laticínios</strong><br />

e Produtos Derivados do Estado<br />

de Alagoas), explica que: “o sindicato<br />

trabalha em parceria com<br />

o governo do estado e indústrias<br />

para montar a cadeia do leite, a<br />

CPLD (Cadeia Produtora de Leite e<br />

Derivados). Trata-se de um fórum<br />

que reúne varias instituições, como<br />

bancos, IBAMA, secretaria do governo<br />

e produtores de leite para dar<br />

suporte e fomentar o crescimento<br />

do setor”.<br />

As ações envolvem capacitação<br />

profissional, melhoramento dos benefícios<br />

ao produtor, regulamentação<br />

de laticínios clandestinos, já que<br />

muitos enfrentam dificuldades na<br />

concorrência por não estarem formalizados<br />

e queremos regularizar<br />

esse mercado. “Tentamos também<br />

obter incentivos fiscais para apoiar e<br />

estimular os produtores”, acrescenta<br />

Vasconcelos.<br />

Viagem para os produtores<br />

visitar a Expomaq e participarem<br />

do congresso do ILCT também estão<br />

entre as ações do CPLA.<br />

Rio Grande do Sul<br />

A Apil (Associação das Pequenas<br />

Indústrias de <strong>Laticínios</strong> do Rio Grande<br />

do Sul) levou 30 profissionais<br />

para a Expomaq com o objetivo de<br />

conhecerem as inovações do mercado<br />

de fornecedores para o setor de<br />

leite. “Todos os que vieram consideraram<br />

a experiência excelente e<br />

viram que a feira tem tudo o que<br />

precisam para incrementar e ajudar<br />

a reduzir custos na produção.<br />

Apoiar os pequenos produtores em<br />

suas necessidades é fundamental<br />

para o setor, pois são as empresas<br />

desses profissionais que, proporcionalmente,<br />

geram maior número de<br />

empregos no setor em nosso estado”,<br />

afirma Clovis Marcelo Roesler,<br />

presidente da associação.<br />

A fundação da Apil, em 2001,<br />

aconteceu a partir de um grupo<br />

de 12 produtores que atendiam o<br />

Vale Leite, programa que distribuía<br />

leite para pessoas carentes. Com a<br />

oportunidade de trocar de ideias,<br />

esses profissionais observaram que<br />

tinham dificuldades semelhantes<br />

e decidiram se unir para encontrar<br />

soluções.<br />

Hoje, a entidade conta com 40<br />

associados, que representam 12%<br />

da produção de leite do Rio Grande<br />

do Sul. Os pequenos produtores<br />

geram um emprego por 672 litros<br />

de leite/dia, já os grandes empreendimentos<br />

recentes, geram um<br />

emprego por 20 mil litros de leite/<br />

dia, tornando as ações da Apil ainda<br />

mais valiosas.<br />

“As grandes fusões de empresas<br />

que ocorreram no Rio Grande do<br />

Sul têm afetado os pequenos produtores,<br />

pois o governo deu grandes<br />

benefícios fiscais para essas novas<br />

companhias. O resultado foi perda<br />

de arrecadação para o estado e<br />

também de muitos empregos. Esse<br />

processo foi muito prejudicial do<br />

ponto de vista social”, enfatiza<br />

Roesler.<br />

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