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Figura 3.1.1 – Exemplo de Micrometeorologia Típica – Região da Grande Vitória - ES<br />
No ISC, se a escolha fosse a estação Cariacica, a pluma de dispersão da fonte emissora<br />
(representada pelo círculo vermelho) modelada certamente atingiria as áreas demarcadas<br />
pelo cone amarelo. Caso a escolha fosse a estação Enseada do Suá, a mesma fonte<br />
emissora atingiria as áreas demarcadas pelo cone verde. E isso ao mesmo tempo. É claro<br />
que essa situação não é possível. Além da área atingida, também as classes de estabilidade<br />
poderiam ser diferentes no caso de adoção de uma ou outra estação (ver Tabela 3.1.1<br />
abaixo), devido à diferença da faixa de velocidade, o que certamente aumentaria ainda mais<br />
o grau de erro dos resultados.<br />
No Atmos, antes de iniciar o modelamento de cada cenário de qualidade do ar, as<br />
informações meteorológicas são pré-processadas por um modelo numérico, obtendo-se<br />
como resultado campos discretos de ventos e demais variáveis, permitindo uma<br />
consideração tridimensional mais realista para a interferência do relevo e superfície nos<br />
algoritmos de modelagem da dispersão de poluentes. No exemplo acima, utilizando-se o<br />
Atmos, o cone de influência gerado pela mesma fonte emissora citada certamente ficaria<br />
entre os dois cones gerados pelo ISC.<br />
O algoritmo de geração do campo de ventos tridimensional do Atmos baseia-se no modelo<br />
computacional desenvolvido por Sherman (“A Mass-Consistent Model for Wind Fields Over<br />
Complex Terrain”).<br />
O campo é calculado com base na seguinte equação de conservação, Equação 3.1.2.<br />
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