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Parte I (.pdf - 8.8Mb) - Feam

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Ambos os modelos simulam, para cada célula ou receptor, a contribuição conjunta de todas<br />

as fontes ativas existentes no banco de dados de fontes emissoras, levando-se em<br />

consideração as distâncias envolvidas entre cada fonte e receptor e as condições<br />

meteorológicas do momento de interesse, gerando cenários de qualidade do ar.<br />

No Atmos, após o cálculo de cada cenário de qualidade do ar, pode ser aplicada uma<br />

operação opcional de suavizamento (smoothing) do campo discreto de concentrações para<br />

remover flutuações de pequena escala. Operações similares são comumente usadas em<br />

investigações de turbulência e previsão numérica de condições climáticas. O suavizamento<br />

pode ser efetuado através do seguinte algoritmo:<br />

Onde:<br />

Cij = concentração suavizada da célula (i,j);<br />

a = fator de peso (0 a 6).<br />

C<br />

ij<br />

. ij i- 1, j i+ 1, j i, j- 1 i, j+<br />

1<br />

a C + C + C + C + C<br />

=<br />

a + 4<br />

(Eq. 3.1.16)<br />

Este algoritmo pode ser utilizado com tantas iterações quantas forem necessárias, enquanto<br />

o campo discreto de concentrações mantiver suas características essenciais. No Atmos são<br />

usados valores de a variando entre 0 e 6 iterações sucessivas, de acordo com o poluente<br />

analisado e a classe de estabilidade atmosférica detectada. O campo de concentrações<br />

previsto, assim operado, geralmente apresenta características mais próximas às do campo<br />

real existente. O ISC não dispõe desse efeito.<br />

O Atmos 3.3.32 conta ainda com os modelos de cálculo de taxas dinâmicas de emissão de<br />

poluentes, todos recomendados pela USEPA ou MRI. A utilização de cálculo dinâmico das<br />

taxas de emissão de poluentes, além de possibilitar melhor análise de sensibilidade de<br />

variações meteorológicas e de emissão de poluentes, também acrescenta um significativo<br />

diferencial para a obtenção de resultados mais representativos dos modelos de dispersão.<br />

Tais modelos possibilitam o cálculo das taxas de emissão dinamicamente em função das<br />

variáveis meteorológicas e operacionais ao qual cada fonte é susceptível. Em geral, as<br />

fontes emissoras do tipo difusas apresentam larga variabilidade de suas taxas de emissão,<br />

pois são fortemente suscetíveis às variações operacionais e meteorológicas, em especial à<br />

velocidade do vento. E nesse aspecto, o modelo de campo de ventos de superfície gerado<br />

pelo Atmos 3.3.32 novamente apresenta um diferencial, possibilitando a obtenção do perfil<br />

de velocidade do vento ajustado para a localização espacial de cada fonte, considerando<br />

ainda as variações de altitude da região estudada. O ISC não dispõe desse recurso.<br />

O ISC é um modelo recomendado e desenvolvido pela USEPA, sendo intrínseco a ele que<br />

os parâmetros utilizados para o cálculo das concentrações tenham sido desenvolvidos para<br />

aquela condição (USA-hemisfério norte). O Atmos foi totalmente desenvolvido pela EcoSoft,<br />

inicialmente com base nos algoritmos do ISC e aprimorado ao longo de 12 anos de estudos<br />

e trabalhos no Brasil. A EcoSoft tem aprimorado continuamente os algoritmos e os<br />

parâmetros (sigmas) utilizados internamente pelo modelo para o cálculo das concentrações<br />

de cada poluente modelado, de forma a propiciar resultados mais próximos da realidade<br />

para cada região estudada no território brasileiro.<br />

RTC03002 Rev. 0 49

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