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programa de reabilitação da área central de são paulo

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3. PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DA REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO<br />

O ser humano, na busca <strong>de</strong> soluções para melhorar as condições<br />

climáticas e garantir o abastecimento <strong>de</strong> água, compromete a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos<br />

recursos naturais por ações que não possuem a compreen<strong>são</strong> necessária <strong>da</strong><br />

potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> natureza local. Tais ações não <strong>são</strong> capazes <strong>de</strong> fornecer quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ambiental, estan<strong>da</strong>rdizam as paisagens, reduzem as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s a construções<br />

amontoa<strong>da</strong>s e introduzem vegetação exótica (SCHUTZER, 2005).<br />

Na região on<strong>de</strong> se localiza a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, originalmente<br />

encontravam-se a Mata Atlântica e a Floresta <strong>da</strong>s Araucárias. A Mata Atlântica<br />

constituía a formação principal <strong>de</strong>sta <strong>área</strong> até a chega<strong>da</strong> <strong>da</strong> colonização. O clima<br />

tropical úmido alimentava o lençol d’água subterrâneo durante o período <strong>de</strong> chuvas,<br />

que alimentava permanentemente os cursos d’água, inclusive nos meses <strong>de</strong><br />

estiagem. O clima mais frio <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> não permitia o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> árvores<br />

altas, o que formava uma floresta menos <strong>de</strong>nsa e fecha<strong>da</strong>, favorecendo o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s araucárias que emergiam acima <strong>da</strong> floresta tropical<br />

(SCHUTZER, 2005).<br />

Em 1554, o conhecimento <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> ouro no Brasil, nas regiões do<br />

Jaraguá e <strong>de</strong> Santana do Parnaíba, proporcionou a fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo, eleva<strong>da</strong> à categoria <strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> em 1711, época em que apresentava intenso<br />

movimento <strong>da</strong>s expedições <strong>de</strong> entra<strong>da</strong>s e ban<strong>de</strong>iras. Até o final do século XVIII a<br />

ci<strong>da</strong><strong>de</strong> mantém os seus limites <strong>de</strong>finidos pelo sítio original e a vi<strong>da</strong> social é limita<strong>da</strong><br />

pelo Triângulo, localizado na colina histórica, entre os rios Anhangabaú e<br />

Tamanduateí, formado pelas ruas Direita, São Bento e 15 <strong>de</strong> Novembro (SÃO<br />

PAULO [Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>] – SEMPLA, 2008).<br />

A partir do começo <strong>de</strong> 1825, inicia-se a expan<strong>são</strong> <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e sua<br />

população passa a se distribuir além dos limites do Rio Tamanduateí e do Córrego<br />

Anhangabaú (FIG. 2 a 4) (SÃO PAULO [Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>] – SEMPLA, 2008).<br />

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