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programa de reabilitação da área central de são paulo

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Em 1992 a Conferência <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para o Meio Ambiente e<br />

Desenvolvimento (CNUMAD), no Rio <strong>de</strong> Janeiro, apresenta a Declaração do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro sobre Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Convenção sobre Mu<strong>da</strong>nças<br />

Climáticas, a Convenção <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a Agen<strong>da</strong> 21. A Declaração do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro endossa o conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento sustentável, lançado em 1987,<br />

enquanto a Agen<strong>da</strong> 21 lança um padrão <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento que concilia proteção<br />

ambiental e eficiência econômica, com justiça social (GROSTEIN, 2001).<br />

Em 1956, H. E. Landsberg apresenta, no Simpósio Internacional “Man’s<br />

Role in Change of the World”, o trabalho “The climate of <strong>de</strong> towns”, on<strong>de</strong> as causas<br />

<strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça no clima <strong>da</strong>s ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>são</strong> atribuí<strong>da</strong>s a diversos fatores: remoção <strong>da</strong><br />

vegetação, drenagem <strong>de</strong> <strong>área</strong>s úmi<strong>da</strong>s e impermeabilização do solo, por provocarem<br />

rápido escoamento superficial e diminuição <strong>da</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>; concentração <strong>de</strong><br />

construções, por utilizarem materiais absorvedores e refletores <strong>de</strong> calor que<br />

aumentam a rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> superfície reduzindo a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ventos; poluição<br />

urbana, por contribuir para a elevação <strong>da</strong> concentração <strong>de</strong> gases do efeito estufa que<br />

permitem a passagem dos raios <strong>de</strong> luz e impe<strong>de</strong>m a passagem <strong>de</strong> on<strong>da</strong>s <strong>de</strong> calor e<br />

ain<strong>da</strong> pelo acúmulo <strong>de</strong> material particulado no ar que absorve e reemite calor<br />

(LANDSBERG, 1956).<br />

O calor é a principal ação do meio ambiente sobre a vi<strong>da</strong>, interferindo nos<br />

processos vitais, <strong>da</strong> mesma forma como interfere nas reações físico-químicas,<br />

retar<strong>da</strong>ndo-as a baixas temperaturas e acelerando-as nas altas. A temperatura é o<br />

elemento que <strong>de</strong>fine o clima, variando ao longo do dia, conforme a altitu<strong>de</strong>, latitu<strong>de</strong>,<br />

estação do ano, ventos e umi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

4.2 Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> vertical<br />

Aumentando a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ocupação e a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> do uso do espaço<br />

urbano, maximiza-se a utilização <strong>da</strong> infraestrutura e do solo em <strong>de</strong>trimento do clima<br />

urbano.<br />

Para enfrentar esse antagonismo, é <strong>de</strong>fendi<strong>da</strong> a urbanização compacta <strong>de</strong><br />

uso misto, com priori<strong>da</strong><strong>de</strong> para pe<strong>de</strong>stres, bicicletas, reurbanização, conservação<br />

dos recursos naturais e participação popular.<br />

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