INCONTINÊNCIA URINÁRIA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
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Incontinência Mista: resulta da combinação de bexiga hiperativa com incontinência de<br />
esforço.<br />
Incontinência paradoxal: quando o excesso de urina normalmente retido na bexiga, sai<br />
involuntáriamente.<br />
Traumas medulares: podem ser a causa das doenças descritas acima, podendo cursar<br />
com discinergia (falta de coordenação durante o esvaziamento da bexiga)<br />
Idade avançada: com o envelhecimento, a bexiga sofre alterações estruturais, como<br />
denervação e degeneração. A denervação é causada por alterações no córtex cerebral<br />
envolvido no planejamento miccional, e manifesta-se como urgência miccional, podendo,<br />
então, ser uma das causas de bexiga neurogênica. A degeneração ocorre por acúmulo de<br />
colágeno no músculo da bexiga, manifestando-se com aumento da freqüência urinária.<br />
Doenças metabólicas como dibetes melito e amiloidose também podem afetar a micção<br />
em diferentes etapas.<br />
Enurese<br />
O termo enurese significa micção durante o sono, com contração sinérgica e<br />
esvaziamento vesical total. Constitue situação normal no primeiro ano de vida.<br />
Gradativamente aprendemos a controlar o arco reflexo vesical, de forma a fazê-lo quase<br />
inconscientemente, até durante o sono. Até os 4 anos de idade, 70 % das crianças o<br />
fazem adequadamente. A cada ano, uma percentagem significativa adquire esta<br />
capacidade, de forma que aos 12 anos de idade, apenas 2 % das pessoas ainda<br />
apresentam episódios enuréticos. Muitas causas são relacionadas para a persistência<br />
destas ocorrências, sendo que 90 % delas apresentam instabilidade vesical ao exame<br />
urodinâmico, considerada retardo no controle da bexiga, sem causa detectável.<br />
Em geral, a enurese torna-se problema por dar insegurança e desconforto a criança,<br />
numa fase de sociabilidade progressiva.<br />
Incontinência Urinária de Esforço na Mulher<br />
A característica especial desta incontinência é a integridade da uretra. O<br />
enfraquecimento da pelve e do períneo faz com que os reforços uretrais sejam pouco<br />
eficientes, permitindo que o aumento da pressão intra-abdominal se sobreponha à<br />
resistência uretral, havendo perda urinária.<br />
TRATAMENTO<br />
Consiste em assistência médica por parte de um médico urologista que diagnosticará a<br />
doença e aplicará a forma de tratamento mais adequada, medicamentosa ou cirúrgica,<br />
podendo em alguns casos haver a necessidade de intervenção de fisioterapeuta e<br />
psicólogo.