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Controle da expressão gênica em eucariotos

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Figura 4: Mecanismo de <strong>em</strong>en<strong>da</strong> alternativa de éxons (Splicing). A partir de<br />

um mesmo transcrito primário (pré-RNAm), dois diferentes RNAms pod<strong>em</strong><br />

ser formados. Como resultado, o processo de tradução desses RNAms<br />

gerará isoformas distintas <strong>da</strong> proteína codifica<strong>da</strong>, <strong>em</strong> que a isoforma 2 não<br />

contém a região codifica<strong>da</strong> pelo éxon 3.<br />

Pod<strong>em</strong>os notar que, através dos mecanismos de “<strong>em</strong>en<strong>da</strong> alternativa<br />

de éxons”, um mesmo gene pode <strong>da</strong>r orig<strong>em</strong> a diferentes proteínas. Se o<br />

éxon que codifica para tal região for eliminado durante os processos de<br />

<strong>em</strong>en<strong>da</strong>, a proteína final não conterá tal região e, conseqüent<strong>em</strong>ente, a<br />

ativi<strong>da</strong>de enzimática será aboli<strong>da</strong>.<br />

Similarmente, determina<strong>da</strong>s proteínas são endereça<strong>da</strong>s para<br />

organelas específicas após a sua tradução. Se o éxon que codifica para o<br />

domínio de endereçamento celular <strong>da</strong> proteína estiver ausente, a proteína<br />

passará a ocupar outro compartimento celular ou ficar no citosol.<br />

Alguns mecanismos de “<strong>em</strong>en<strong>da</strong> alternativa” parec<strong>em</strong> ser<br />

constitutivos, como os RNAms variantes coexistindo <strong>em</strong> proporções<br />

constantes na mesma célula. Outros mecanismos são regulados <strong>em</strong> resposta<br />

a estímulos ambientais ou de desenvolvimento. O controle dos éxons que<br />

serão utilizados na montag<strong>em</strong> do RNAm <strong>em</strong> um <strong>da</strong>do tecido ou condição é<br />

realizado através de proteínas que interag<strong>em</strong> com os <strong>em</strong>endossomas ou<br />

spliceossomos (são os complexos compostos por diversas proteínas e<br />

pequenos RNAs nucleares responsáveis pela <strong>em</strong>en<strong>da</strong> alternativa de éxons).<br />

Portanto, se <strong>em</strong> um determinado tecido ou condição tais proteínas<br />

estiver<strong>em</strong> presentes, um <strong>da</strong>do conjunto de éxons pode ser selecionado.<br />

Porém, se <strong>em</strong> outro tecido ou condição tais proteínas estiver<strong>em</strong> ausentes ou<br />

for<strong>em</strong> substituí<strong>da</strong>s por outras, um novo conjunto de éxons pode ser<br />

<strong>em</strong>en<strong>da</strong>do, <strong>da</strong>ndo orig<strong>em</strong> à forma alternativa do RNAm.<br />

6.2. REGULAÇÃO DO PROCESSO DE EDIÇÃO DO RNAm<br />

Durante o processamento, determinados transcritos pod<strong>em</strong> receber a<br />

inserção, deleção ou modificação de nucleotídeos <strong>em</strong> sua seqüência. Tal<br />

processo é denominado edição do RNA.

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