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A Águia Rebelde - Gnose

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Mestre Rabol˙<br />

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2


ATEN« O:<br />

ìLivro Para Fins Did·ticos<br />

Livre de Fins Lucrativosî<br />

DISTRIBUI« O GRATUITA!<br />

ìFavor difundir esta Obra<br />

pelo mundoÖî<br />

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3


ÕNDICE<br />

PR”LOGO.................................................................................................................................6<br />

INTRODU« O...........................................................................................................................7<br />

CAPÕTULO I - A ¡GUIA REBELDE...........................................................................................9<br />

A ConcentraÁ„o -TransmutaÁ„o das ForÁas CÛsmicas - As ConjuraÁıes<br />

CAPÕTULO II - OS DETALHES E A MORTE EM MARCHA....................................................18<br />

A ConcentraÁ„o - O Caminho Inici·tico<br />

Os Corpos Solares<br />

CAPÕTULO III - OS SETE CENTROS......................................................................................33<br />

Os HidrogÍnios e as cores do Merc˙rio<br />

O Arcano - A Morte em Marcha<br />

O Fogo Sagrado - A MeditaÁ„o<br />

O Desdobramento Mental - A ConcentraÁ„o<br />

CAPÕTULO IV - A INICIA« O E AS PROVAS........................................................................50<br />

Os Detalhes - A Morte em Marcha - A FamÌlia<br />

Os TrÍs Fatores da RevoluÁ„o da ConsciÍncia<br />

A Prova de Irene - O Cristo Õntimo<br />

CAPÕTULO V - A PRIMEIRA MONTANHA..............................................................................69<br />

Os Corpos Solares - As IniciaÁıes de Fogo As Provas - Os Detalhes - O Eu Causa<br />

A Humanidade J· Julgada<br />

Despertar a ConsciÍncia da Alma<br />

O Machismo e a Mulher<br />

CAPÕTULO VI - A SEGUNDA MONTANHA.............................................................................95<br />

Os Corpos de Ouro ou Existenciais do Ser - O Nascimento do Cristo e a Lei dos Sete<br />

A TrÌade - A Limpeza da ConsciÍncia<br />

CAPÕTULO VII - A TERCEIRA MONTANHA.........................................................................100<br />

Quando a ¡guia Traga a Serpente<br />

As IniciaÁıes de Luz<br />

CAPÕTULO VIII - PERGUNTAS SOBRE AS TR S MONTANHAS.......................................102<br />

O Elixir da Longa Vida - O Cristo<br />

A Lei de Entropia e as Oitavas - A Humildade<br />

CAPÕTULO IX - CONCENTRA« O E MEDITA« O.............................................................121<br />

A Dualidade - A MeditaÁ„o - Os Koans<br />

O Desdobramento Astral<br />

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O Desdobramento Mental - O Relaxamento - As Cadeias - O Arcano<br />

CAPÕTULO X - PERGUNTAS FINAIS...................................................................................137<br />

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PR”LOGO<br />

Esta primeira ediÁ„o da obra denominada A ¡GUIA REBELDE, n„o È uma obra a mais das<br />

escritas pelo V.M. Rabol˙. … o produto de uma necessidade premente, na qual a humanidade,<br />

confundida e desorientada no labirinto das teorias, encontra uma esperanÁa que lhe dar· a forÁa<br />

necess·ria, para impulsion·-la atÈ a conquista do Ser.<br />

A presente obra tem origem numa sÈrie de entrevistas feitas com o V.M. Rabol˙ por<br />

estudantes da <strong>Gnose</strong>, provenientes do Velho Mundo (Europa), na qual o Mestre, no seu af„ ñ para<br />

que a humanidade inteira receba guia e orientaÁ„o mais simples que contribua na compreens„o<br />

profunda do trabalho com os trÍs fatores da revoluÁ„o da consciÍncia ñ expıe, de forma pedagÛgica,<br />

em seu estilo muito singular, nove temas que, por sua vez, nesta obra, ser„o distribuÌdos em dez<br />

capÌtulos.<br />

A elaboraÁ„o do texto foi com base na transcriÁ„o das fitas magnÈticas, nas quais foram<br />

gravadas as exposiÁıes feitas pelo Mestre, no qual, em dita elaboraÁ„o, foi feito um minucioso<br />

trabalho, confrontado com o Mestre, atÈ compreender o inaudÌvel e pouco claro que houvesse na fita,<br />

resultando deste trabalho um texto cem por cento original.<br />

O V.M. Rabol˙, na criaÁ„o da Grande Obra, demonstrou ser uma ¡GUIA REBELDE, porque<br />

os fatos o confirmam. Sua obra n„o foi cimentada com base em teorias, sen„o em fatos.<br />

Num princÌpio, como discÌpulo do V.M. Samael, foi, desde ent„o, um inconformado consigo<br />

mesmo. N„o ficou contemplando e admirando a teoria, sen„o foi diretamente ‡ pr·tica, para "n„o<br />

engolir conto de ninguÈm". Dedicou-se a experimentar na "prÛpria carne" o ensinamento do V.M.<br />

Samael, atravÈs do esforÁo investigativo e, graÁas ‡ sua tenacidade e rebeldia, conquistou a<br />

sabedoria, que muito humildemente ele nos expıe atravÈs do ensinamento, compilado neste livro.<br />

Esta obra, amigo leitor, n„o È uma a mais para acumular teorias, para nos conformar em lÍ-la,<br />

sen„o para que sigamos seu exemplo e nos tornemos rebeldes contra tudo o que obstaculize o nosso<br />

desenvolvimento espiritual, fazendo desta, uma obra de fatos, baseada na experiÍncia vivida.<br />

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INTRODU« O<br />

Eu havia dito, na SÌntese das TrÍs Montanhas, que n„o ia escrever mais, porque a gente lÍ e<br />

n„o sabe estudar. PorÈm, vendo-me na necessidade, por um livro que editaram em El Salvador, um<br />

livro que d· horror vÍ-lo, vejo-me obrigado a editar este livro, para orientar e desaprovar totalmente<br />

esse outro livro, porque causa ang˙stia ver os erros ou horrores que inseriram nesse livro.<br />

Esse livro n„o foi escrito assim, sen„o, a transcriÁ„o dos cassetes... O quem o fez, seria um<br />

inimigo? Ou seria com m·s intenÁıes que o fez, para me lanÁar uma ducha fria? Porque aÌ isso n„o<br />

justifica a inserÁ„o desses grandes erros ou horrores nesse livro.<br />

De modo que, pois, esclareÁo que este livro È editado, j· vendo a necessidade de esclarecer o<br />

conte˙do, para que n„o confundam esta ¡GUIA REBELDE editada na ColÙmbia, com a de El<br />

Salvador, porque a de El Salvador n„o serve para nada.<br />

JoaquÌn Enrique AmÛrtegui Valbuena<br />

MESTRE RABOLU<br />

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Mestre Rabol˙ ñ Vamos aproveitar esta vinda de vocÍs, porque eu estou fazendo muita forÁa pela<br />

Europa, porque a Europa, pois, tem muita maturidade. As essÍncias est„o muito maduras. Ent„o,<br />

temos que aproveitar, para ver se desperta alguma, ainda que seja uma. J· com uma me dou por<br />

bem servido.<br />

Pergunta ñ Da Holanda lhe trazemos duas cartinhas, uns cartıes de Natal e uma pequena<br />

·guia...<br />

V.M. ñ A ·guia, sim, essa È o sÌmbolo do Mestre Rabol˙, a Grande ¡guia. O Mestre Rabol˙ se<br />

apresenta na forma de uma ·guia gigantesca. O Mestre me chamava A ¡GUIA REBELDE, porque,<br />

de verdade, nestas questıes esotÈricas, temos que ser rebeldes contra nÛs mesmos, contra tudo,<br />

contra tudo.<br />

Temos que ser um revolucion·rio completo, para poder adquirir algo, porque passivamente<br />

n„o se pode. Revolucion·rio contra si mesmo, contra todas as coisas do mundo que, como eu lhes<br />

tenho dito aqui, por exemplo: ¿ natureza n„o lhe convÈm que nÛs nos liberemos. Por quÍ? Porque<br />

ela foi ensinada a dominar, a mandar; e quando alguÈm se libera, ent„o È que comeÁa a dominar a<br />

natureza. Ent„o n„o lhe agrada.<br />

Ent„o, por isso ela se rebela contra nÛs, e por quÍ? Porque j· se È um organismo que lhe faz<br />

falta, uma cÈlula, uma molÈcula dela. Ent„o ela, pois, se ressente.<br />

Ent„o, que faz a natureza? PÙr-nos brinquedos aqui como crianÁas. Todas as coisas do<br />

mundo s„o brinquedos que nos pıe a natureza. Tudo, em geral, tudo, para nos entreter aÌ e n„o nos<br />

recordemos de nos liberar, de jogarmos a ˙ltima carta, porque, temos que jogar a vida e o que nos<br />

cabe, o que nos diz respeito, para alcanÁar a liberaÁ„o. Do contr·rio, n„o se consegue nada.<br />

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Ser um rebelde contra a natureza e contra tudo, para poder verdadeiramente dar um passo<br />

pela liberaÁ„o, do contr·rio n„o se consegue nada! Passivamente n„o se consegue nada, nada!<br />

Pois o Mestre, por exemplo, o Mestre escreveu todas as suas obras, deu-nos a orientaÁ„o<br />

para chegar ‡ sabedoria; porÈm, n„o nos entregou a sabedoria. Deu-nos todas as chaves, sim, para<br />

chegar ‡ sabedoria. PorÈm, ent„o, para chegar ‡ sabedoria È por si mesmo, por esforÁo prÛprio, que<br />

È o que eu estou fazendo agora, ampliando muito o ensinamento do Mestre, sob minhas<br />

investigaÁıes que faÁo, para lhes tornar mais f·cil a liberaÁ„o ou o entendimento do que cada um tem<br />

que fazer.<br />

Todo o ensinamento do Mestre È muito extenso, muito profundo. PorÈm, ent„o, ele abarca<br />

tudo. PorÈm, faltou-lhe detalhar. Por quÍ? Pelo fator tempo dele. N„o? N„o tinha tempo.<br />

Vejam que nÛs somos uma Junta aqui, e nos vemos ou estamos sobrecarregados de trabalho.<br />

Ele estava sÛ, o que me parece muito herÛico, dar conta de todas, escrever obras, dar o<br />

ensinamento, tudo isto. N„o, n„o, n„o!... Parece-me muito valente!<br />

Eu admiro o Mestre Samael. Admiro-o, porque aqui somos uns quantos e n„o alcanÁamos,<br />

n„o conseguimos. Em troca, ele estava sÛ.<br />

P. ñ Permita-me perguntar-lhe, neste sentido, porque nÛs vivemos... N„o vamos nos comparar<br />

com o senhor ou com o Mestre Samael ñ nem arrisco ñ porÈm, tambÈm nos absorve tanta<br />

coisa que temos que fazer, porque temos que traduzir livros, temos que estar atentos em<br />

tantas dificuldades que resultam.<br />

V.M. ñ Sim, isso È duro. N„o È nada, por exemplo, alguÈm dizer: "Eu sou o Diretor do Movimento!".<br />

Meta-se a trabalhar para que veja vocÍ quantas coisas lhe aparecem diariamente, di·rio, de<br />

problemas, de tudo. … muito duro isso!<br />

P. ñ PorÈm, qual È a chave aÌ, para ainda se trabalhar tambÈm para dentro?<br />

V.M. ñ Olhe, eu lhes dou um conselho. O Mestre sempre fala de dedicar a cada coisa o seu<br />

momento. Temos diferentes atividades no dia, n„o? Que variam. Ent„o, isso que dizia o Mestre,<br />

"dedicar a cada coisa o seu momento", quer dizer concentraÁ„o no que se est· fazendo. … uma<br />

concentraÁ„o.<br />

Que vocÍ tenha, por exemplo, no dia, cinco atividades, suponhamos, diferentes. VocÍ escolhe<br />

a primeira, a mais importante. ComeÁou essa. N„o estar pensando na outra que tem que seguir, n„o?<br />

Est· entendendo? … uma concentraÁ„o no que se est· fazendo na primeira.<br />

Terminou essa, passou ‡ segunda; j· ‡ terceira, ‡ quarta, ‡ quinta, assim em sucessiva ordem. E<br />

isso È concentraÁ„o no que se est· fazendo. Porque, muitas vezes, nos tornamos m·quina, fazendo<br />

uma coisa e pensando em outra coisa. Ent„o est· mal. Ent„o a mente se enreda toda aÌ, n„o faz<br />

nada, n„o lhe rende.<br />

… melhor coisa por coisa. Isso È o melhor para nÛs e a gente se vai educando, para que no dia<br />

em que diga: "Vou para meditar ou vou para me concentrar", com facilidade o fazemos, porque nos<br />

vamos educando. No trabalho di·rio nos vamos educando.<br />

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P. ñ Isso vai junto. O senhor disse que nos cabe jogar tudo. Chega um momento em que temos<br />

que jogar tambÈm o trabalho fÌsico?<br />

V.M. ñ Sim, sim!<br />

P. ñ PorÈm, quando se sabe que j· chegou esse momento?<br />

V.M. ñ Temos que aplicar uma frase que a tÍm as religiıes, porque as religiıes a exploram: dÌzimo e<br />

primÌcia. DÌzimo È Deus. PrimÌcia, primeiro. Primeiro Deus, e depois o demais.. Entendido? Primeiro o<br />

nosso trabalho Ìntimo e depois, o que sobre de tempo, para os demais. PorÈm, primeiro nÛs.<br />

Por exemplo: VocÍ est· dando uma conferÍncia a um p˙blico. VocÍ n„o se identifica com as<br />

pessoas; esteja atento em vocÍ mesmo, para ver se assomou um elemento psÌquico, de orgulho, de<br />

ira, de vaidade, de alguma coisa. N„o se esquecer de si mesmo. Primeiro Deus. Temos que aplicar<br />

essa frase sempre.<br />

Coment·rio ñ Existem Èpocas em que se pega esse fio da recordaÁ„o; porÈm, chega um<br />

momento em que se pensa que j· o pegou e se foi. PorÈm, demora-se para voltar a...<br />

V.M. ñ … pela nossa falta de trabalho, falta de trabalho! Mais concentraÁ„o no que se est· fazendo.<br />

Ent„o, est· fazendo uma pr·tica, por exemplo, de desdobramento astral, n„o pense vocÍ na<br />

meditaÁ„o, n„o pense na comadre, no compadre, nem no negÛcio, n„o! Estou saindo do meu corpo<br />

aÌ, e sai com facilidade. PorÈm, o mal È que estejamos fazendo uma pr·tica e pensando em outra<br />

coisa. AÌ est· o nosso problema.<br />

Temos que aprender a concentraÁ„o no que estamos fazendo; por isso, nas atividades do dia,<br />

devemos estar concentrados no que estamos fazendo. Quando vamos fazer uma pr·tica, tambÈm j·<br />

estamos acostumados, educados para nos concentrar no que estamos fazendo. Com facilidade o<br />

fazemos.<br />

Eu, por exemplo, muitas vezes me atiro na cama, e aos cinco minutos j· estou fora. Cinco<br />

minutos. PorÈm, isso È pura pr·tica; tenho-a desde anos atr·s. Pura pr·tica. Por isso o Mestre<br />

confiou muito em mim; por esse motivo, porque, toda pr·tica que me dava, eu j· lhe dava o resultado<br />

no dia seguinte. No dia seguinte entregava-lhe o resultado do que me havia ensinado ‡ tarde ou ‡<br />

noite. No outro dia eu lhe entregava o resultado.<br />

Por que eu o fazia com facilidade? Pela concentraÁ„o, porque estou educado para a<br />

concentraÁ„o; e da concentraÁ„o para a meditaÁ„o È um passinho.<br />

VocÍ est· concentrado num objeto, num sujeito, num lugar ou no que seja. Ponha a dualidade<br />

a esse objeto no qual vocÍ est· concentrado. A dualidade. Fez isso, e j· ficou a mente em branco. J·!<br />

De modo que È quest„o de se educar. EducaÁ„o, nada mais. Sem meter esse misticismo,<br />

essa coisa t„o horrÌvel, que eu n„o sei... Eu, ao fan·tico, tenho pavor, sim, porque um fan·tico n„o<br />

serve para bom nem para mau. N„o serve para nada. Aqui È revoluÁ„o! Nada de passividade, de<br />

fanatismo, n„o! Ao macho, como diz o mexicano, ao "puro macho!".. Meter-se sem medo, e se vai<br />

adiante porque se vai!<br />

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P. ñ Mestre, esta vocalizaÁ„o da vogal "O". Isso, quando alguÈm o faz, È tambÈm para se<br />

concentrar e tratar de sair em astral? Com isso serve?<br />

V.M. ñ N„o! A concentraÁ„o serve para sair em astral, porÈm, no que se est· fazendo. Por exemplo:<br />

Eu me concentro no meu coraÁ„o para me desdobrar; porÈm, concentrado no coraÁ„o e digo: Vou<br />

me desdobrar! E prum! RapidÌssimo.<br />

P. ñ Porque, se j· se vocaliza, perde-se a concentraÁ„o?<br />

V.M. ñ J·! H· distraÁ„o da mente.<br />

P. ñ Essa vocalizaÁ„o, a estamos fazendo vinte minutos di·rios. Isso pode ser prolongado,<br />

fazÍ-la tempo mais longo, ou n„o vale a pena?<br />

V.M. ñ Pode ir prolongando. … que, oxal·, todo mundo desenvolva a intuiÁ„o.<br />

P. ñ Pode-se ir fazendo, por exemplo, mais tempo di·rio?<br />

V.M. ñ Sim, pode fazÍ-lo.<br />

P. ñ Uma hora?<br />

V.M. ñ Sim, pode fazÍ-lo uma hora, sem comeÁar a forÁar o corpo, porque aÌ est· o problema:<br />

ComeÁar a forÁar o corpo. Ent„o vem a dor de cabeÁa, sim, mal-estares.<br />

P. ñ PorÈm, essa vocalizaÁ„o, n„o em combinaÁ„o com outras pr·ticas, sen„o separado?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, o "O". ConcentraÁ„o no coraÁ„o. Imaginar que esse disco comeÁa a<br />

girar.<br />

P. ñ N„o em combinaÁ„o com meditaÁ„o nem nada disso?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o!<br />

P. ñ E se pode fazer, por exemplo, lavando a mobÌlia, o "O"?<br />

V.M. ñ J· h· distraÁ„o. J· est· querendo atender a dois senhores duma vez e n„o se pode. Melhor, a<br />

cada coisa se dedica seu momento.<br />

C. ñ Eu notei que, fazendo a meditaÁ„o ‡s cinco da manh„, d· bom resultado.<br />

V.M. ñ … que nas horas da manh„ est· a atmosfera mais tranq¸ila. Sempre a madrugada È melhor<br />

para as pr·ticas, atÈ que a gente j· se torne pr·tico. PorÈm, para comeÁar, È melhor de madrugada,<br />

para toda pr·tica, para toda.<br />

P. ñ Mestre, se nos concentramos, por exemplo, para uma pr·tica, sinto que naquele que se<br />

concentra h· ambiÁ„o nessa concentraÁ„o. … um ego. Ent„o, suponhamos, È por isso que n„o<br />

nos d„o resultado tambÈm?<br />

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V.M. ñ N„o. … a concentraÁ„o mal feita. Toda pr·tica que È dada pelo Mestre necessita da<br />

concentraÁ„o.<br />

P. ñ E como podemos fazer para n„o nos deixar levar dessa concentraÁ„o, que È de um ego de<br />

ambiÁ„o, de querer fazer, de querer conseguir?<br />

V.M. ñ Querer È poder. Temos que lutar. AÌ n„o se recorde vocÍ do ego, sen„o, faÁa o que tem que<br />

fazer, nada mais. Sim?<br />

P. ñ Mestre, na Alemanha temos um rapaz, ele È turco, e no outro dia ele expÙs, num fogueio,<br />

que ele tem constantemente dor de cabeÁa, porque ele faz essa concentraÁ„o...<br />

V.M. ñ ForÁa-se! Observe que o Mestre fala de pr·ticas. Pr·tica do arcano, pr·tica do<br />

desdobramento, pr·tica de meditaÁ„o, pr·tica de concentraÁ„o, tudo, por que a gente quer comeÁar<br />

sempre como Mestre, abusar, n„o? Ent„o vÍm as doenÁas.<br />

Ent„o, temos que nos ir educando pouco a pouco. Vai se aumentando o tempo gradualmente,<br />

‡ medida que se avance, sem se prejudicar. PorÈm, existem pessoas ‡s quais lhes d· dor de cabeÁa,<br />

porque se forÁam. Ent„o, n„o fazem nada, n„o fazem nada!<br />

P. ñ Tenho uma pergunta que lhe fazem do Centro GnÛstico. Querem saber se esta pr·tica da<br />

transmutaÁ„o das forÁas cÛsmicas È feita num sÛ sentido, ou seja, da cabeÁa aos pÈs, ou È<br />

feita tambÈm dos pÈs, ou seja, da terra ao cosmos?<br />

V.M. ñ Imaginem que isso È um fio de luz que invade nosso organismo. Imaginar que da terra<br />

transmitem suas forÁas para cima, para o cosmos; e de cima, do cosmos, tambÈm para baixo.<br />

P. ñ PorÈm, primeiro um e depois o outro?<br />

V.M. ñ Sim, claro.<br />

P. ñ E tambÈm querem saber que duraÁ„o devemos dar a esta pr·tica e qual È a hora mais<br />

apropriada?<br />

V.M. ñ N„o se lhe pıe tempo, pelo motivo de que aÌ est· o problema do qual estava falando para ele.<br />

Ir se educando pouco a pouco, ‡ medida que se vai ag¸entando mais. Quanto mais se pratica, vai-se<br />

ag¸entando mais tempo. Ent„o, cada um vai medindo o tempo de cada um.<br />

P. ñ PorÈm, temos tambÈm a quest„o de ter os pÈs, assim no solo, como os tenho agora, ou<br />

podemos tÍ-los cruzados?<br />

V.M. ñ N„o, È melhor assim e descalÁo, porque o calÁado È um isolante.<br />

P. ñ PorÈm, se È sobre a cama, essa tambÈm È um isolante?<br />

V.M. ñ … um isolante de todas as maneiras. Melhor, em terra.<br />

P. ñ Ou seja, sair ao campo?<br />

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V.M. ñ Em terra, em terra È melhor, claro!<br />

P. ñ Essa pr·tica a tem o senhor ao final da Fase A. PorÈm, poderia ser dada antes?<br />

V.M. ñ Pode ser dada antes. … que as pessoas querem algo pr·tico e vamos È para nos meter duma<br />

vez em algo pr·tico. Essa, a podem dar na Fase A, a qualquer um, sim; isso n„o...<br />

P. ñ PorÈm, primeiro numa direÁ„o e depois em outra?<br />

V.M. ñ Sim, claro!<br />

P. ñ Se, quando nÛs, Mestre, fazemos esta pr·tica, estamos beneficiando a natureza?<br />

V.M. ñ Estamos beneficiando a nÛs.<br />

P. ñ Bem, tambÈm; porÈm, È com relaÁ„o ao que o senhor falou no princÌpio, de que o Mestre<br />

Samael tambÈm diz que o trabalho È rebelar-se contra a natureza. PorÈm, se nÛs fazemos esta<br />

pr·tica...<br />

V.M. ñ Sim, porÈm, nesse caso servimos de transmissor de duas forÁas, transmutador, melhor, de<br />

duas forÁas. N„o? Sim, somos um instrumento aÌ, nada mais. J· ao passarem as forÁas cÛsmicas<br />

pelo nosso organismo e ao havÍ-las recebido da terra, h· um benefÌcio para nÛs.<br />

P. ñ PorÈm, acontece o seguinte, na Alemanha nota-se que o sol est· picando muito, pela<br />

quest„o do ozÙnio.<br />

V.M. ñ PorÈm, È que n„o h· necessidade de fazÍ-la ao sol.<br />

P. ñ N„o È bom fazÍ-lo ao sol?<br />

V.M. ñ N„o. Pode ser debaixo de uma ·rvore. Sim.<br />

P. ñ … melhor que se faÁa essa pr·tica diariamente, porque n„o se tem tempo para sair ao<br />

campo todos os dias.<br />

V.M. ñ N„o. Eu, onde vivo, a duas horas daqui, È uma granjazinha mÈdia, eu faÁo minhas pr·ticas aÌ.<br />

P. ñ Estamos falando das pr·ticas. Outra pr·tica que temos na Fase A, È o Belilin.<br />

V.M. ñ As conjuraÁıes devem ser dadas rapidamente, porque È que quando uma pessoa entra no<br />

Movimento, que j· est· decidida, ent„o vem o ataque, tanto dos egos dela, como das entidades<br />

externas.<br />

C. ñ PorÈm, a nÛs, na Holanda, nos d· muito trabalho explicar isso, porque as pessoas l· se<br />

burlam muito dessas coisas; porÈm, queremos obedecer ‡ ordem.<br />

V.M. ñ Sim, È que essa È a arma. Essa È uma arma que se entrega ao estudante ou ao aspirante,<br />

para que se defenda.<br />

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P. ñ Na Espanha tambÈm existem muitos instrutores que preferem atrasar, dar as conjuraÁıes<br />

mais adiante.<br />

V.M. ñ Bem, tambÈm. PorÈm, as conjuraÁıes s„o uma coisa que devemos ensin·-la quase em<br />

primeira ordem.<br />

P. ñ Ou seja, que seu conselho È que se dÍem no princÌpio da Fase A?<br />

V.M. ñ Sim, porque temos que entregar essa arma para que se defendam, porque a loja negra ataca<br />

em seguida.<br />

P. ñ Na Alemanha temos bastante testemunho do bom resultado com as conjuraÁıes, porque<br />

vem depois e dizem que tiveram muito bom resultado.<br />

V.M. ñ Sim, sim, È que a conjuraÁ„o È quase o primeiro que se deve entregar.<br />

P. ñ A nÛs aconteceu, e errando um pouquinho por isso, porque as pessoas, a princÌpio,<br />

parece que n„o o assimilavam bem. N„o? Ent„o dizÌamos: "Vamos entreg·-las um pouco mais<br />

tarde". PorÈm, j· as tivemos que entregar, porque as pessoas, em coment·rios, diziam que<br />

estavam recebendo ataques. E tive que entreg·-las j·.<br />

V.M. ñ Claro, claro!<br />

P. ñ O que, sim, vimos, que È muito importante, a forma de explicar as conjuraÁıes, porque, se<br />

se explica assim, a vÙo, de repente, ‡s pessoas lhes soa ‡ fantasia, ‡ coisa, a muita gente.<br />

Ent„o a forma de lhes explicar È muito importante.<br />

V.M. ñ Sim.<br />

P. ñ Outra dificuldade que temos nisto. Vamos foguear a pessoa num grupo. Diz-se-lhe: "Olhe,<br />

explique como vocÍ faz a concentraÁ„oî. E vem com uma conferÍncia. PorÈm a gente lhes diz:<br />

"PorÈm, n„o faÁam conferÍncia, expliquem a pr·ticaî.PorÈm, isso È t„o difÌcil para ser<br />

explicado pelas pessoas. O senhor nos poderia fazer, algum dia, um fogueio, para vermos<br />

como È que È?<br />

V.M. ñ Olhe, eu penso foguear aqui nos dias em que vocÍs estejam aqui, com muito prazer. Eu n„o<br />

quero perder tempo. Sim, eu n„o quero perder o tempo.<br />

P. ñ A que horas o faz?<br />

V.M. ñ NÛs o fazemos j· quase ‡ noitinha. J· todo mundo deixa o serviÁo, n„o trabalha mais nos<br />

escritÛrios, ent„o nos reunimos aqui. Para isso compramos umas l‚mpadas, para os fogueios,<br />

porque, como a luz se vai, para nÛs n„o perdermos o tempo, e foguearmos.<br />

P. ñ Mestre. Voltando de novo ‡s conjuraÁıes. Para mim a conjuraÁ„o È uma arma. Quando<br />

vejo que as pessoas s„o "mariposeadoras", eu a uso, porque com isso se define a pessoa.<br />

N„o sei se estou fazendo bem...<br />

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V.M. ñ N„o. Sim, porque h· um choque de duas forÁas; se h· uma pessoa muito negativa e todas<br />

essas coisas, ao conjur·-la, sai ou se alinha. Uma das duas.<br />

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Coment·rio ñ Temos uma pessoa na Fase B, e n„o estamos cem por cento seguros, se ainda<br />

pertence ‡ Rosa Cruz. PorÈm, ele vai, ele vem. Coisas da vida. E, quando ele vem, h· um<br />

fogueio, ele se fogueia normal; porÈm, n„o tem ainda claras as coisas sobre a eliminaÁ„o do<br />

ego ou algo assim, e as pr·ticas... Eu creio que È isso o que o tranca.<br />

Mestre Rabol˙ ñ … que, na eliminaÁ„o do ego, havia um conflito, ou quase impossÌvel, tal como o<br />

entregou o Mestre Samael. Suponhamos, olhe: Esta È uma ·rvore com muitas raÌzes. N„o? Tem a<br />

raiz principal, tem quantidade de raÌzes pequenÌssimas que dependem dela, assim.<br />

Bem, suponhamos que este È um ego da ira, do orgulho, qualquer ego.<br />

… impossÌvel chegarmos a compreender este ego, se tem todos estes derivados dele, pois<br />

vem a ser o alimento da ·rvore.<br />

Uma ·rvore, por exemplo, qualquer ·rvore que seja, tem sua raiz principal, que È a que<br />

sustenta a ·rvore, para n„o deix·-la cair, e lanÁa outras grossas para todos os lados que a ajudam a<br />

se sustentar, para que o vento n„o a tombe. PorÈm, dessas raÌzes grossas, que s„o estas,<br />

dependem milhares de raÌzes pequenÌssimas, que s„o as que alimentam a ·rvore. As outras raÌzes<br />

grossas n„o fazem sen„o sustent·-la aÌ. PorÈm, ela se alimenta de todas essas ramificaÁıes de<br />

raÌzes que lanÁa, porque essas v„o para a superfÌcie da terra, arrastando as vitaminas de que<br />

necessita a ·rvore. O sustento.<br />

Ent„o, isso acontece exatamente igual com o nosso ego ou os egos.<br />

Temos o ego da ira. PorÈm, deste dependem muitÌssimos, que s„o os que o alimentam. O ego<br />

se sustenta por todas essas raÌzes, todas essas ramificaÁıes diminutas, que s„o os detalhes. Pelos<br />

detalhes est· vivo o ego. Se comeÁamos a tirar-lhes as raÌzes, comeÁa a se desnutrir e a morrer. Do<br />

contr·rio n„o podemos.<br />

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Ent„o, como d· o Mestre: ìQue acabar o ego da ira...î. PorÈm, quantos egos da ira, ou<br />

manifestaÁıes, tem esse elemento? Ent„o, como os compreender? N„o os podemos compreender.<br />

Ent„o, se comeÁamos a tirar o alimento ao ego, ent„o, sim, comeÁa-se a compreendÍ-lo e<br />

comeÁa a perder forÁa. Isso È inevit·vel.<br />

O Mestre fala em outros termos disto, tal como eu o estou explicando. Ele usava outros<br />

termos: ìTemos que morrer de momento em momento, de instante em instanteî.. Essa frase eu n„o a<br />

entendia e dizia: PorÈm, como? Que vai morrer de instante em instante, de momento em momento?<br />

Ele se refere a estas manifestaÁıes diminutas, ‡s quais n„o lhe damos bolas, que se pensa que n„o<br />

s„o defeitos. E esse È o alimento que est· alimentando o defeito, por todas essas raÌzes diminutas,<br />

v„o e v„o alimentando o defeito.<br />

Ent„o, se comeÁamos a lhe tirar isso, o defeito morre, ou, melhor dito, o ego morre. ComeÁa a<br />

decair duma vez, porque ele se alimenta por tudo isto. Ent„o, È a vida dele. Se comeÁamos a lhe tirar<br />

isso, o resultado È a morte.<br />

Olhem, eu comecei a morrer foi com os detalhes. Isto que lhes estou dizendo dos detalhes,<br />

n„o o estou falando por teoria. Estou falando que fiz assim meu trabalho desde que comecei a<br />

<strong>Gnose</strong>, com estes detalhes.<br />

PorÈm, eu n„o sabia que era morrer, sen„o que por estes detalhes se vai, por exemplo, vai-se<br />

receber uma iniciaÁ„o. Chamam-nos para nos entregar uma iniciaÁ„o que se ganhou. Aparecem-nos<br />

todos estes detalhezinhos no caminho. E por um detalhe desses se pode perder uma iniciaÁ„o, um<br />

grau. Ent„o eu comecei, como eu saÌa mal no interno, quando eu ia receber um grau, por um detalhe<br />

desses eu ficava. Ent„o eu ganhava era uma grande repreens„o dos Mestres e ent„o j· voltava para<br />

c·, porque nos dizem: ìVai ‡ escola, para aprender! N„o sabes nada!î. PorÈm, ralhado.<br />

Ent„o vinha eu para dar duro a esses detalhes. E comecei, e ent„o saÌa bem nas provas que<br />

me davam, porque ent„o s„o provas que nos d„o. Ent„o j· recebia meu grau, o que me iam pagar.<br />

E ent„o eu comecei a trabalhar foi com os detalhes, desde que eu comecei a <strong>Gnose</strong>; porÈm,<br />

n„o sabia que era morte, sen„o era para sair bem nos chamados que me faziam, para me fazer um<br />

pagamento; porque, para nos fazer um pagamento, chamam-nos. Ent„o, porÈm,primeiro, antes de<br />

chegar, apareceram-nos os detalhes. Porque, se se encontrou uma moedazinha por aÌ, a gente a<br />

agarrou... Bem, esse È um detalhe. Assim, coisas insignificantes, que n„o se acredita que seja prova.<br />

Esses s„o os detalhes. Ent„o, se comeÁamos por aÌ, o ego vai morrendo. Vai-se desnutrindo e vai<br />

morrendo. Isso È inevit·vel!<br />

Essa È a morte verdadeiramente e eu a encontrei profundamente; porque, como o ensinou o<br />

Mestre, n„o È que eu queira saber mais, porque, como eu lhes digo, ele falou de morrer de instante<br />

em instante, de momento em momento, est· relacionado com isso dos detalhes. Faltou-lhe<br />

esclarecer, n„o mais, para ter entendido isso, porÈm, ele estava sobre isso.<br />

O Mestre Judas chamas este trabalho: ìPolir, polir, polir e polirî.<br />

P. ñ Isso tambÈm se pode fazer igual com os pensamentos?<br />

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V.M. ñ … que com tudo, È que com tudo. AÌ se aplica a morte em marcha. Aflorou um detalhe desses:<br />

ìM„e minha, desintegra-me este defeito!î.. Em seguida, em seguida, n„o esperar para amanh„ ou<br />

depois, sen„o, em seguida, instantaneamente, porque a M„e Divina, com seu poder, como estes s„o<br />

detalhes, n„o s„o t„o fortes, desintegra-os com facilidade.<br />

P. ñ PorÈm sempre, ‡ noite, fazer uma an·lise tambÈm disso, ou n„o?<br />

V.M. ñ N„o! Durante o dia, dÍ-lhe, ‡ morte em marcha, dÍ-lhe! N„o se ponha a perder mais tempo,<br />

sen„o dÍ-lhe de instante em instante, de momento em momento, e ver·.<br />

P. ñ Isso È branquear o lat„o?<br />

V.M. ñ Branquear o lat„o, para que a luz possa brilhar.<br />

P. ñ Mestre, ‡s vezes, quiÁ·, falta vontade para trabalhar com essa inquietude, com essa gana.<br />

Como podemos fazer para ativar essa vontade para essa rebeldia?<br />

V.M. ñ Estar atento em si mesmo. Quando alguÈm se esquece de si, comete erros. Estar atento<br />

sempre em si. Do contr·rio nos esquecemos, e aÌ vÍm quantidade de erros nossos.<br />

Ent„o, est· entendido o que È a morte em marcha? E como se vai eliminando o ego? Como<br />

lhe vamos tirando a potÍncia? A forÁa?<br />

P. ñ Quem sabe, houve um erro ou algo que nÛs tivemos muito tempo, e È que durante o dia<br />

houve um trabalho deficiente e quisemos deixar tudo para a noite?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o! Isto È de instante em instante, como diz o Mestre Samael. Essa È uma<br />

verdade! Estar atento em si mesmo, e que acontece? Vai-se despertando consciÍncia em seguida,<br />

n„o se esquecer de si mesmo. … um exercÌcio muito bom.<br />

P. ñ Ou seja, que isto substituiria o trabalho que sempre temos feito da morte do ego?<br />

V.M. ñ … que, olhe, a mim me chamou muito a atenÁ„o isso, porque eu penso muito na humanidade,<br />

como chegar a impulsion·-la. Isso me fez investigar muito, porque todo mundo fala da morte e quer<br />

morrer. E por que n„o morreu nenhum? Ent„o isso me chamou muito a atenÁ„o. Claro, faltava aplicar<br />

este trabalho, porque assim, assim em bruto como o entregou o Mestre, ìacabar com a ira, com o<br />

orgulhoî, n„o! NinguÈm o vai acabar! NinguÈm o vai acabar assim! Como se compreende a ira, o<br />

orgulho, se tem milhares de manifestaÁıes diminutas que se crÍ que n„o È nada? E, sim, È, porque<br />

daÌ se est· alimentando o ego.<br />

P. ñ E temos que saber de onde vem um detalhe? Se È ira, ou orgulho ou n„o importa?<br />

V.M. ñ N„o importa! VocÍ pede ‡ M„e Divina instantaneamente: ìDesintegra-me este defeito, j·!î.<br />

P. ñ Temos que imagin·-lo, Mestre?<br />

V.M. ñ Segundo a manifestaÁ„o do detalhe, pede-se ‡ M„e Divina. N„o temos que imaginar nem de<br />

onde vem nem para onde vai e fazer consciente a petiÁ„o. Imaginar que a M„e Divina o desintegrou.<br />

Isso!<br />

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P. ñ Mestre, porÈm, n„o ter· que ser um pouquinho... como que sentir o que se acaba de fazer,<br />

n„o? Porque, se a gente o faz todo mec‚nico...<br />

V.M. ñ Claro, estando atento em si mesmo, a gente se d· conta de qualquer detalhe que assome ou<br />

se manifeste.<br />

P. ñ Ou sente como um pouquinho de arrependimento?<br />

V.M. ñ Claro, no momento em que se pede ‡ M„e Divina, ter essa certeza de que o eliminou; ter essa<br />

seguranÁa, È fÈ na M„e Divina. O Mestre Samael... Por exemplo, l· foi um mission·rio, e lhe disse:<br />

ìDe todos os meus estudantes, o ˙nico que est· morrendo È JoaquÌn; que, sim, est· morrendo de<br />

verdadeî. PorÈm, eu estava morrendo era com todos esses detalhes. Eu n„o estava vendo o grande,<br />

n„o, sen„o todos os detalhes. E a isso devo a consciÍncia que tenho, a esse trabalho. Ent„o, eu n„o<br />

estou falando de uma teoria, sen„o do que fui vivendo, n„o? Do que fui vivendo, nada mais.<br />

P. ñ E o senhor, Mestre, se me permite uma pergunta, o senhor, depois, com esses detalhes,<br />

depois se dedicava a estud·-los mais profundamente ou somente com este trabalho di·rio era<br />

suficiente?<br />

V.M. ñ … que, olhe, um detalhe destes, diminutos, isso n„o tem muita forÁa. Ent„o, a M„e Divina<br />

instantaneamente o desintegra. J· desintegrado, n„o temos que quebrar a cabeÁa, pensando nesse<br />

detalhe, n„o. Ter certeza que a M„e Divina o eliminou, o desintegrou.<br />

P. ñ Sim, porÈm, a meditaÁ„o sobre a morte do ego que se vai fazer ou tambÈm tem que ser<br />

feita ‡ noite, seria sobre os defeitos gordos?<br />

V.M. ñ Olhe, vou explicar-lhe essa parte que È muito importante. Eu nunca fiz essa meditaÁ„o. N„o a<br />

fiz. Por quÍ? Porque nÛs vamos morrendo por etapas, por dimensıes.<br />

Aqui fazemos uma limpeza. Ponhamos um exemplo. VocÍ pega uma camisa branca, suja.<br />

VocÍ a limpa na primeira ensaboada, ou a ensaboa e depois lhe d· outra, atÈ que branqueia?<br />

Bem, isso somos nÛs com o ego, exatamente igual, igual. N„o È numa sÛ que se vai ficar<br />

branco, porque temos que advertir que o eu-causa est· aÌ e o eu-causa n„o È desintegrado com esse<br />

trabalho. O eu-causa È desintegrado conscientemente e È o ˙ltimo trabalho que se tem que fazer.<br />

Ent„o, nÛs vamos È por etapas.<br />

P. ñ O senhor tambÈm ia ao mundo astral para trabalhar com os eus, depois?<br />

V.M. ñ Temos que trabalhar aqui, no astral, no mental e por ˙ltimo no causal; tudo em ordem, porque<br />

nÛs, nestes trabalhos, por exemplo aqui, vamos resgatando muita consciÍncia que ent„o nos permite<br />

mover-nos ‡ vontade em outras dimensıes conscientemente e fazer nosso trabalho.<br />

P. ñ Ent„o, como se combina este trabalho de instante em instante, que, creio, vamos<br />

entendendo, como o que nos dizia o senhor tambÈm, e o Mestre Samael, de nos dedicar<br />

unicamente a um sÛ ego?<br />

V.M. ñ Eu cometi esse erro, n„o me d· pena dizÍ-lo, de elemento por elemento, porÈm, eu n„o tinha<br />

em conta esses detalhes, porque, enquanto isso, eu n„o acreditava nesses detalhes. Agora que<br />

descobri como È a morte, ent„o isto nos deixa quieto, porque se est· dando È a todo o ego, a todo:<br />

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ao orgulho, cobiÁa, lux˙ria, vinganÁa, tudo! Em geral a tudo o que nos apareceu, pam! DÍ-lhe, dÍ-lhe,<br />

dÍ-lhe e aÌ vai morrendo.<br />

P. ñ … trabalhar todos ao mesmo tempo?<br />

V.M. ñ Com tudo o que apareÁa!<br />

P. ñ PorÈm, por exemplo, j· na alquimia, por exemplo, a qual nos dedicarÌamos?<br />

V.M. ñ Na alquimia... Por exemplo, existem detalhes que a M„e Divina n„o alcanÁa desintegrar,<br />

porque s„o fortezinhos. Ent„o, na alquimia, a gente vÍ que esse elemento seguiu se manifestando,<br />

na alquimia, ent„o se pede ‡ M„e Divina a desintegraÁ„o desse elemento.<br />

P. ñ Hoje, por exemplo, Mestre, perdoe-me a insistÍncia, porÈm, isto È muito importante para<br />

nÛs...<br />

V.M. ñ N„o ! … que isto È importantÌssimo! … a nossa base!<br />

P. ñ Ent„o, hoje esse detalhe forte foi de orgulho. ¿ noite, no trabalho da alquimia, peÁo pelo<br />

orgulho. PorÈm, amanh„, suponhamos, È da inveja. Ent„o, peÁo pela inveja?<br />

V.M. ñ Ao que lhe apareÁa! Ao que lhe apareÁa, n„o tenha vocÍ exceÁ„o, sen„o com tudo o que nos<br />

pareÁa!<br />

P. ñ Como o Mestre Samael falava de que... eu n„o quero debulhar muito isto, perdoe-me, que<br />

quero insistir muito, porÈm, falava de caÁar dez lebres ao mesmo tempo e tudo isto...<br />

V.M. ñ Sim, porÈm, ent„o, como se vai numa ordem, n„o cinco ou dez nos v„o molestar duma vez,<br />

sen„o È um. VocÍ d· a esse detalhe.<br />

P. ñ No dia seguinte saiu um detalhe de outro ego?<br />

V.M. ñ Outro sai ou pelo tempo que seja.<br />

P. ñ N„o, porÈm, j· nos referimos agora ao trabalho da alquimia.<br />

V.M. ñ Ent„o vai-se dando ao que se vÍ que insiste. D·-se-lhe na alquimia.<br />

P. ñ … como ir rebaixando todos os egos?<br />

V.M. ñ Tudo, tudo, tudo vai morrendo no tronco. O ego em si vai morrendo todo, porque vai perdendo<br />

toda a forÁa.<br />

P. ñ Se alguÈm, por exemplo, vÍ que o que mais tem, ou algo que tem muito forte, È a autoconsideraÁ„o,<br />

por exemplo, n„o? Que lhe aparecem muitos detalhes durante o dia, aparecem<br />

por aÌ, ent„o se deveria dar a todos os defeitos, porÈm, centrar-se mais, por exemplo, na<br />

alquimia, na auto-consideraÁ„o?<br />

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V.M. ñ Olhe, n„o È que olhe, um defeito que a gente sempre tem, o principal, falemos, manifesta-se.<br />

Pois a esse se lhe d·.. Cada vez que se manifeste, d·-lhe, d·-lhe, e d·-lhe e d·-lhe! Ao que mais<br />

insista, vai-se-lhe dando. Quantas vezes se queira manifestar, d·-lhe, assim.<br />

P. ñ PorÈm, acontece isto, Mestre, por exemplo, a frouxid„o, por isso estamos aqui, n„o?<br />

Porque somos muito frouxos para trabalhar. Quando nos propomos a trabalhar com a<br />

frouxid„o, ativamo-nos, fazemos pr·ticas uma semana, todas as pr·ticas que queiramos, e<br />

depois chega de novo essa passividade.<br />

V.M. ñ Olhe, essa passividade vem, que È quando se provoca uma noite, entra uma noite dentro de<br />

nÛs, quando se fica quieto, È pelas pr·ticas mal feitas, mal feitas.<br />

Quando se faz uma pr·tica e nos d· resultado, ent„o se pega mais forÁa, provoca-se um novo<br />

amanhecer dentro de nÛs. PorÈm, se a fazemos mal feita, como n„o se encontra resultado, vem a<br />

passividade, a preguiÁa, n„o? Temos que fazer sempre as pr·ticas com concentraÁ„o.<br />

Nenhuma pr·tica, das que foram dadas pelo Mestre, nenhuma falha. Falhamos nÛs, porque<br />

estamos fazendo uma pr·tica aqui e pensando por l·, no negÛcio, em qualquer coisa. Ent„o, n„o h·<br />

concentraÁ„o, n„o pode dar resultado a pr·tica; n„o pode dar.<br />

Ent„o, s„o as falhas. N„o se dedica o momento ao que se est· fazendo e, como lhes dizia eu<br />

agora, no di·rio viver, em seu trabalho fÌsico, vai-se dedicando seu tempo. Ent„o, È uma educaÁ„o<br />

que se vai recebendo duma vez.<br />

P. ñ Aproveitar a vida di·ria?<br />

V.M. ñ Di·ria, di·ria!<br />

P. ñ PÙr a vida di·ria em funÁ„o do morrer?<br />

V.M. ñ Claro!<br />

P. ñ Ao invÈs de outra coisa?<br />

V.M. ñ Sim !<br />

P. ñ Um pouco de orientaÁ„o, que, podemos dizer, e, bem... e ter todos... È que se nÛs estamos<br />

fazendo uma pr·tica de morte do ego, uma hora di·ria, que n„o È suficiente, porque temos que<br />

estar fazendo pr·tica de morte do ego de instante em instante...<br />

V.M. ñ Momento em momento! Estejamos em nosso trabalho, estejamos em nosso negÛcio, falando<br />

com uma pessoa que seja, aÌ nÛs temos que estar, para ver que elemento psÌquico se pode<br />

manifestar aÌ ou se est· manifestando.<br />

P. ñ Com uma hora por dia, n„o vamos morrer?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o, n„o, n„o! … todo o tempo, se È que se quer morrer. Todo o tempo, n„o se<br />

cansar.<br />

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P. ñ Nesse caso j· deixarÌamos a pr·tica da morte do ego, ficaria ‡ parte, porque estarÌamos<br />

trabalhando todo o dia, n„o?<br />

V.M. ñ Todo o dia.<br />

P. ñ E a outra, a deixamos ‡ parte?<br />

V.M. ñ Esta outra, por exemplo, que trabalhamos, porque no-la deu o Mestre, essa fica ‡ parte,<br />

porque estamos entendidos È com tudo, com todos os derivados dos elementos psÌquicos.<br />

P. ñ PorÈm, poderÌamos dedicar essa pr·tica, ocorre-me, a esse defeito ou a esse detalhe mais<br />

forte, tratar de compreendÍ-lo um pouco mais profundamente?<br />

V.M. ñ N„o ! Ao que insista, pois, d·-se-lhe na ìtorreî duma vez. Quantas vezes queira insistir, d·-lhe,<br />

porque numa dessas tem que morrer. Tem que morrer!<br />

P. ñ Esta pr·tica da meditaÁ„o da morte do ego, deixa-la-Ìamos fora dos cursos ou temos que<br />

explic·-la?<br />

V.M. ñ Pois eu creio que isso È perder o tempo. Isso È perder o tempo.<br />

P. ñ Ent„o, esse exercÌcio retrospectivo, de quando se manifestou um defeito na inf‚ncia?<br />

V.M. ñ Com esse trabalho n„o se necessita de nada disso. Estar de instante em instante, de<br />

momento em momento.<br />

P. ñ Isso È mais direto?<br />

V.M. ñ Sim.<br />

P. ñ Esta È uma revoluÁ„o completa do morrer?<br />

V.M. ñ Sim, uma revoluÁ„o! Pois eu, esse sistema o tive desde quando comecei; porÈm, eu acreditei<br />

que todo mundo trabalhava o mesmo. Agora, vendo, pela correspondÍncia, que tanta gente, quase<br />

todo mundo... ìque a morte, que a morte, que n„o sei queî... E ninguÈm morrer? E disse: Este<br />

assunto por quÍ? Pois claro, v„o ao grosso e aos detalhes os deixam; e aÌ È onde se alimenta o ego,<br />

sim? Essa È a conclus„o a que cheguei eu.<br />

P. ñ Vamos. Se, por exemplo, alguÈm, durante o dia, alguns desses detalhes que se vÍ, que<br />

por algum mal que se fez, por algo, sente dor ali por dentro... depois, a sÛs em sua casa, em<br />

seu aposento, deveria de... muitas vezes, que surge de nÛs, n„o? De centrar-se mais nesse<br />

defeito, ver como saiu, pedir por ele, seguir pedindo ‡ Divina M„e por esse defeito que durante<br />

o dia...<br />

V.M. ñ N„o! Estar em alerta de si mesmo, para quando queira voltar a se manifestar, d· lhe! Assim È<br />

melhor. Assim se deixa de cometer erros, e se est· morrendo. … que quando a gente se esquece de<br />

si, aÌ est· o problema, pois, cometem-se erros.<br />

P. ñ Detalhes, temos que entender que s„o qualquer coisinha?<br />

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V.M. ñ Diminutos. Coisas diminutas.<br />

P. ñ Uma pessoa nos fala. Sorrimos de uma forma assim como auto-suficiente. Isso È um<br />

detalhe. Interrompemos a outro quando vai falar. … outro detalhe?<br />

V.M. ñ Vejam, isso, no interno, por exemplo, È gravÌssimo. Por exemplo, vocÍs est„o conversando os<br />

dois aÌ. Chego eu: bl·, bl·, bl·... como que me dando de muito importante e lhes corto a conversa a<br />

vocÍs. Ai, ai, ai! Castigo nos aplicam! Castigo!<br />

A mim n„o me d· pena contar, porque me castigaram por imprudÍncias assim, e duro.<br />

Uma vez estava o Mestre conversando com outro Mestre na Igreja GnÛstica. Eu estava em<br />

meu trabalho, pois eu sempre, todas as noites me cabe trabalhar, quando me esqueci de perguntar<br />

algo ao Mestre, e me fui para a igreja. Entrei. O Mestre estava conversando com outro; e, com o af„<br />

de voltar ao meu trabalho: Mestre, que, bl·, bl·, bl·... ìAjoelha-te aÌ!î.. Na metade do sal„o da Igreja<br />

GnÛstica ajoelhado, trÍs horas.<br />

Entravam e saÌam os Mestres e os demais condiscÌpulos meus e me olhavam aÌ como uma<br />

estampilha na metade do sal„o aÌ.<br />

Depois de trÍs horas foi que me levantou o castigo e disse: ìE È para que... vocÍ n„o È mais<br />

importante que esse senhor que estava falando comigo, n„o sei quÍ....î.<br />

Bem, me pegou, porÈm, que ralhada t„o horrÌvel, depois de trÍs horas ajoelhado. L· nos d„o<br />

uma disciplina muito rÌgida. Muito!<br />

P. ñ E por que n„o se traz essa disciplina ao fÌsico, Mestre? Por exemplo, se recebemos esses<br />

castigos l·, por que n„o trazemos isso ao fÌsico?<br />

V.M. ñ Porque, olhe, È que ao se despertar, quando se volta ao corpo, desperta, e com um braÁo que<br />

mova ou se mova, j· perdeu a recordaÁ„o. Temos que despertar; sabe-se que se despertou, abriu os<br />

olhos, feche os olhos e trate de recordar, e ver· que recorda, sim! PorÈm, como a gente se move, j·<br />

perdeu a recordaÁ„o.<br />

P. ñ No Centro de Frankfurt, perguntam se este mantram Raom-Gaom, para recordar os<br />

sonhos, se isso È recomend·vel ensin·-lo ou È uma perda de tempo?<br />

V.M. ñ Olhe, o melhor mantram È o que lhes estava dizendo: N„o se mover. Nem uma m„o nem<br />

nada. Quieto e feche os olhos e trate de recordar e aÌ se lembra tudo.<br />

P. ñ Mestre, tambÈm com respeito ‡ morte, isto que nos diz o Mestre Samael, de que a lux˙ria<br />

se trabalha toda a vida, associada com outro defeito. Como devemos entendÍ-lo?<br />

V.M. ñ Toda a vida, toda a vida. A lux˙ria s„o milhares e milhares de demÙnios.<br />

P. ñ Como qualquer outro?<br />

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V.M. ñ Sim, o mesmo, igual, ou melhor dito, n„o h· exceÁ„o dos nossos defeitos. Todos tÍm o<br />

mesmo alimento, suas ramificaÁıes, manifestaÁıes diminutas. Por exemplo: H· uma dama aÌ. Eu lhe<br />

pus o meu braÁo. Que È? Um detalhe, uma manifestaÁ„o de lux˙ria aÌ est·. Ah! Dar a m„o ‡ dama,<br />

apert·-la, È uma manifestaÁ„o da lux˙ria. Sim, È que n„o, n„o, n„o, s„o milhares e milhares de<br />

detalhes e em tudo se manifestam.<br />

P. ñ Que n„o s„o somente fatos externos, sen„o tambÈm pensamento ou impulsos ...<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o, n„o! LanÁar um galanteio a uma mulher pela rua, por aÌ, j· isso È um detalhe<br />

de lux˙ria.<br />

P. ñ Diz-se para uma amiga: ìQue linda est·s hoje!î.<br />

V.M. ñ J· aÌ est·.<br />

P. ñ E a gente pensa que isso n„o È.<br />

V.M. ñ N„o, sim, È!<br />

P. ñ Ou n„o se diz nada e se pensa?<br />

V.M. ñ PorÈm, pensa, Sim?<br />

P. ñ Isso È o que o Mestre Samael queria, que a vida fosse edificante e dignificante. Isso È,<br />

elevar o...<br />

V.M. ñ Sim, sim!<br />

P. ñ Que trabalho È necess·rio para o traÁo psicolÛgico?<br />

C. ñ Ela quer saber o traÁo psicolÛgico principal, o traÁo caracterÌstico que se tem que buscar.<br />

V.M. ñ Busc·-lo. Bem, com este trabalho j· praticamente aÌ vai. Entra-se como um soldado,<br />

enfrentando um grande exÈrcito, para se defender. Ao primeiro que assomou, a esse se lhe deu.<br />

Sim? AÌ se lhe deu!<br />

C. ñ Deve ser terrÌvel essa batalha!<br />

V.M. ñ Essa È a Grande Batalha de que fala a BÌblia. Essa È a Grande Batalha! Um contra milhares e<br />

tem que se jogar o tudo pelo tudo aÌ.<br />

P. ñ E essa solid„o que se sente nesse trabalho! Isso, ‡s vezes, pensa-se que se est· pondo...<br />

V.M. ñ N„o. E h· vezes em que a gente se sente abandonado pelas hierarquias e de todo o mundo;<br />

abandonado totalmente. Sente-se e se vÍ. E se È no interno, È pior l·. L·, sim, È notÛrio, porque se<br />

vai por seu caminho. Nem M„e Divina, nem hierarquias, nem ser humano nem nada. … totalmente sÛ.<br />

Totalmente.<br />

P. ñ No interno?<br />

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V.M. ñ No interno. PorÈm, sim, existe alguÈm... melhor dito, todos tÍm as vistas postas sobre nÛs.<br />

Todas as hierarquias, porque n„o È que se esteja abandonado, a gente se sente e se vÍ<br />

abandonado. PorÈm, mentiras! Abra alguÈm a boca e peÁa auxÌlio, para que veja. Instantaneamente<br />

tem a ajuda. PorÈm, a gente se vÍ sÛ totalmente.<br />

P. ñ E como se manifesta isso fisicamente aqui? A vida se torna...<br />

V.M. ñ Bem, aqui h· iniciaÁıes, por exemplo, em que se volta todo mundo contra. Para mim atÈ a<br />

mulher, os filhos, os gnÛsticos, todo mundo me voltou as costas.<br />

Eu enfermo numa cama, e sem um centavo com que me curar, com que comprar nem uma<br />

pastilha. E eu durei v·rios dias, meses, melhor dito, nesse estado. E aÌ È onde a nossa mente nos<br />

ataca por todo lado.<br />

Recordo-me que o ego me dizia: ìOnde est„o as hierarquias de que tanto falas? Onde est„o<br />

teus amigos, onde est„o os gnÛsticos? Deixa disso!î. Sim, assim, porÈm, claro. Ouve-se tudo.<br />

VocÍ sabe, enfermo, estendido numa cama, sem poder caminhar, sem um centavo, e atÈ a<br />

mulher e os filhos voltados contra. Ah! Todo mundo, ninguÈm me visitava. Ah!... E aÌ, para acabar de<br />

completar, por exemplo, j· se aborreceram muito de me ter aÌ, e foram e me levaram ao hospital de<br />

CiÈnaga. Botaram-me aÌ de caridade e n„o voltaram para me ver. NinguÈm! … duro, È duro, porque<br />

ent„o aÌ o ego aproveita esses momentos para nos querer tirar do ensinamento, fazer-nos ver que as<br />

hierarquias, isso È palha, que os gnÛsticos, que a <strong>Gnose</strong>, que isso foi inventado por um homem...<br />

Enfim, todas essas coisas, porÈm, uma sÈrie de coisas que nos chegam.<br />

P. ñ Que nos podem tirar?<br />

V.M. ñ Sim, nos podem tirar.<br />

P. ñ Mestre, as pr·ticas que temos postas nos grupos, que fazemos em grupo, de morte do<br />

ego, como poderÌamos ent„o agora fazer para enfoc·-las?<br />

V.M. ñ Bem, podem segui-las, porque o calor do grupo d· forÁa; podem segui-las assim, n„o?<br />

Porque, sempre a uni„o faz a forÁa. Necessita-se dessas reuniıes, todas essas coisas, porque tÍm<br />

mais ou menos os mesmos fins. Ent„o, formam uma forÁa que nos serve individualmente a cada um.<br />

P. ñ PorÈm, j· haveria temas que j· se poderia n„o ensinar?<br />

V.M. ñ Por exemplo, este tema para mim È b·sico e fundamental para todos os grupos, todo<br />

estudante. O que queira morrer que comece por aÌ, do contr·rio n„o morre nunca. E aÌ est· a prova:<br />

Quanta gente de vinte, trinta anos, vivinhos! Por quÍ? Porque trabalhavam como o havia indicado o<br />

Mestre sem se recordar dos detalhes. N„o havia quem, em realidade, explicasse os detalhes. O<br />

Mestre o explicou, porÈm, muito diferentes os termos: ìMorrer de instante em instante, de momento<br />

em momentoî. Ele o explicou, porÈm, ent„o n„o entendÌamos.<br />

P. ñ Fundamentalmente È lanÁar-se de cheio, dar-se lim„o a todas as horas, n„o? Como se diz,<br />

ou negar-se a si mesmo em todo momento, n„o?<br />

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V.M. ñ Olhe, para a gente se negar, necessita-se haver-se conhecido muito bem. Quando se sabe<br />

que n„o se È nada, È uma sombra, È um lixo ante as hierarquias, È quando se desperta e nos cabe<br />

entrar nos templos sagrados, o que nos d· remorso, nos d· vergonha de nÛs mesmos, de ver que,<br />

por onde se passa se deixa a mancha. Ent„o, aÌ a gente se d· conta que n„o se È nada, porÈm,<br />

nada! Sim? D· vergonha para nÛs, como que nos arrependemos de nÛs mesmos, de ver a situaÁ„o<br />

em que estamos ante as hierarquias.<br />

Ent„o, aÌ, sim, comeÁa-se verdadeiramente a compreender que n„o se È nada, e ent„o, a<br />

rechaÁar todas essas vaidades e todas essas nossas coisas ilusÛrias, que fazem ilus„o em nÛs.<br />

P. ñ PorÈm, muitas pessoas, Mestre, por exemplo, com isto de que nÛs n„o somos nada, ent„o<br />

formam um problema. H· um problema fÌsico, sim, coisas da vida. Dizem: ìIsso n„o tem<br />

import‚ncia! Total, n„o somos nada. Para que nos identificar com essas tolices da vida?î.<br />

V.M. ñ … que se deve atuar de acordo com a dimens„o onde nos encontramos, porque aqui temos<br />

problemas fÌsicos, resolvÍ-los fisicamente, claro!<br />

P. ñ N„o deix·-los assim, assim como veio, se vai...<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o, n„o ! Observem agora, por exemplo, aqui na ColÙmbia. Eu fiz um curso de<br />

diplomacia, muito bem feito, nos mundos internos, e tirei boas qualificaÁıes, como diplomata. Utilizei<br />

a diplomacia aqui, fisicamente, no Movimento. Que estava acontecendo? O Movimento ia para baixo,<br />

todo, porque ent„o se aproveitam disso para fazer maldades e fazer tudo, cada qual o que lhe d· na<br />

gana.<br />

Ent„o, agora me coube, e na vez anterior, na outra AssemblÈia, lhes disse: Vou manejar o<br />

Movimento com vara de ferro! Isso deve estar gravado. E comecei a manejar com vara de ferro. Por<br />

quÍ? Porque j· estavam abusando demasiado. Ent„o, neste mundo nos cabe desenvolver-nos assim.<br />

A diplomacia prejudica. … melhor a verdade duma vez, j·!<br />

Foram milhares de estudantes os que se foram aqui, ‡ pique, na ColÙmbia, porque mandei<br />

fazer uma revis„o geral e isso ficou em nada. Os que estavam em ordem, ficaram, e os que estavam<br />

em sua desordem e queriam fazer da <strong>Gnose</strong> o que lhes dava na gana, fora com eles! Uma escolha.<br />

Eu lhes falei muita da seleÁ„o e ninguÈm lhe quis dar bolas, n„o, ‡ seleÁ„o. Agora que se fez<br />

uma seleÁ„o, tirou-se uma quantidade de lixo, e fica o que mais ou menos se vÍ que possa servir. E<br />

assim, assim È.<br />

O Movimento GnÛstico, n„o se imagine nenhum de vocÍs, nem se faÁam ilusıes, de que È<br />

quantidade, n„o! Buscamos uma qualidade. Pode ser um, um sÛ, nada mais. PorÈm, a qualidade È a<br />

que vale, n„o a quantidade.<br />

¿ quantidade se entrega o conhecimento, como obrigaÁ„o nossa; porÈm, o que n„o<br />

aproveitou, n„o aproveitou. J·!<br />

Como foi agora, dias, por exemplo, tÌnhamos uma reuni„o no tribunal. A ordem m·xima foi: ìO<br />

que esteja contra o EspÌrito Santo, pecando contra o EspÌrito Santo, e contra o Cristo, ao abismo!î..<br />

Ordem da m·xima autoridade de l·.<br />

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P. ñ Toda a humanidade ou gnÛsticos?<br />

V.M. ñ O que caia, gnÛstico ou n„o gnÛstico. Ent„o me pareceu muito dura, pareceu-me demasiado<br />

cortante. Ent„o apelei, porque me recordei de que existem pessoas que tÍm muita boa intenÁ„o e<br />

est„o comeÁando a trabalhar, n„o? E querem verdadeiramente superar-se.<br />

Ent„o lhes disse eu: N„o estou de acordo com essa ordem, porque h· pessoas que est„o<br />

comeÁando agora mesmo um trabalho, que chegaram ao conhecimento e est„o comeÁando um<br />

trabalho. Ent„o, a essas pessoas n„o se pode mand·-las ao abismo. Em vez de mand·-las ao<br />

abismo, devem ser ajudadas em todo o sentido, para que essas pessoas possam verdadeiramente<br />

surgir, ou, sen„o, n„o surgiria ninguÈm!<br />

Aceitaram, aceitaram-me a sugest„o que lhes fiz, porque me pareceu muito duro.<br />

P. ñ Mestre, referente a esta pergunta. Em nosso grupo, na Alemanha, temos uma dama, que È<br />

da Fase B AvanÁada, e ela ficou praticamente bloqueada aÌ, porque ela diz, ela n„o faz o<br />

segundo fator, porque, de acordo com ela, ela tem que ser um pouquinho melhor, pura, no<br />

sentido de mais limpa, para fazer o segundo fator. E eu lhe disse: ìTemos que comeÁar a fazer<br />

esse segundo fator; porÈm, conhecendo-nos, estando atentos ‡ manifestaÁ„o do eu da<br />

lux˙riaî.<br />

V.M. ñ … que, olhe, est· perdendo o tempo essa dama aÌ. No caminho È que se acertam as cargas.<br />

P. ñ PorÈm, n„o lhe entra, Mestre, È que n„o lhe entra!<br />

V.M. ñ Bem, j· um capricho. PorÈm, honradamente, est· perdendo o tempo. Se alguÈm comeÁa a se<br />

preparar, ìatÈ que n„o esteja preparado, n„o vou entregar o conhecimento ‡ humanidadeî, n„o o<br />

entrega nunca. Todos comeÁamos por zero. Temos que comeÁar. O importante È comeÁar j·. Todos<br />

partimos do zero e estamos no zero, pode-se dizer.<br />

P. ñ A desculpa dela È que ela diz que n„o quer ser utilizada, porque se sente como utilizada,<br />

que agora somente a utilizam com um sÛ fim, de que seu esposo quer surgir, alÁar-se e ela<br />

n„o tem essa chance.<br />

V.M. ñ PorÈm, olhe, por que esse complexo das mulheres, bem que nÛs mesmos temos tido a culpa.<br />

PorÈm, se a mulher tem as mesmas possibilidades do var„o, o mesmo, exatamente igual. AtÈ, no<br />

caminho inici·tico, tÍm mais preferÍncia as mulheres que nÛs. H· preferÍncia pela mulher. Ent„o,<br />

tÍm toda a ajuda. E por que ent„o se metem esses caprichos?<br />

Olhemos: Eu sou muito macho, que n„o sei quÍ, vocÍ que È lunar e que eu, solar! Qual solar?<br />

Se eu n„o fabriquei meus corpos solares, sou lunar, tanto como qualquer velha, como uma mulher,<br />

exatamente igual. Ent„o, qual È o positivo e o negativo? Tanto a mulher È negativa, como nÛs somos<br />

negativos tambÈm. … exatamente igual. Ent„o, tirem-se esse complexo da cabeÁa. Tirem-se isso,<br />

porque isso est· mal.<br />

De modo que, pois, se a gente n„o fabricou os corpos solares, somos uma dama nos mundos<br />

superiores; somos uma dama que usa atÈ saia.<br />

P. ñ PorÈm, as mulheres, no interno, s„o homens?<br />

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V.M. ñ Porque elas, pelo complexo delas, sempre desejam, no fundo delas, ter sido varıes. E, ent„o,<br />

l· assumem a figura do var„o, com os Ûrg„os e tudo do var„o. E nÛs de dama. Imaginem-se vocÍs o<br />

inverso, l·, namorando-nos vocÍs a nÛs (riso), n„o? De verdade, isso È certo.<br />

P. ñ PorÈm, esse complexo vem desde crianÁas, Mestre.<br />

V.M. ñ No Movimento GnÛstico temos que tirar esse complexo ‡ dama. As damas tÍm o mesmo<br />

direito que nÛs, exatamente igual.<br />

P. ñ TambÈm dizem que a mulher n„o pode chegar aos ˙ltimos graus inici·ticos. Isso n„o È<br />

verdade?<br />

V.M. ñ Pode liberar-se com o corpo feminino, isso n„o lhe impede, n„o tem nada. Ent„o Deus, ou as<br />

hierarquias, seriam injustas em fazer deficiente ‡ mulher e a nÛs n„o. Ent„o n„o haveria justiÁa aÌ,<br />

n„o? Ent„o temos as mesmas possibilidades, o mesmo. TÍm que se tirar esse complexo as damas e<br />

nos grupos gnÛsticos explicar isso, para que se v„o tirando esse complexo, porque esse complexo,<br />

no fundo, as prejudica. N„o?<br />

P. ñ Sim, È certo, Mestre, porque, por exemplo, a mim me agrada ser clara com... agrada-me<br />

dialogar com as damas, com os cavalheiros assim ‡ parte, quando me dou conta que, tam! E<br />

um dia me agarrei e me dizia: ìQue te acontece, fala-me, sou igual que tu!î. Eu me dizia: ìA<br />

mim me utilizam, eu me sinto utilizada, eu n„o quero fazer o segundo fator, atÈ que n„o esteja<br />

limpa!î.. Outra coisa, as hierarquias n„o falam de damas. Por que essa discriminaÁ„o?<br />

V.M. ñ Vou dizer-lhes por que n„o se fala das damas. Porque uma dama que fabricou seus corpos<br />

solares, passa a ser um Mestre l·. Ponhamos bem cuidado nisso. L· n„o se tem conta a parte<br />

feminina, sen„o È a construÁ„o de seu prÛprio templo, porque passam a ser Mestres. Ent„o, a parte<br />

feminina l· se perde, n„o se tem em conta.<br />

P. ñ E a masculina tambÈm?<br />

V.M. ñ Sim, tambÈm. Sim, porque, se vocÍ n„o trabalha, È uma dama l·. Ent„o, tirem-se esses<br />

complexos da cabeÁa. Tirem-se isso, porque as hierarquias n„o falam das Mestras ou tal coisas,<br />

porque l· È o Mestre fulano de tal, o Vener·vel Mestre fulano de tal. Pode ser o corpo, aqui, de uma<br />

dama, n„o importa. … o trabalho que se olha e se mede. Isso!<br />

P. ñ Mestre, em conferÍncias p˙blicas, pelo menos na Espanha, j· estamos falando sobre a<br />

supra-sexualidade e o trabalho com o segundo fator. Ao longo do tem·rio tambÈm se fala em<br />

alguns temas, atÈ que se chega ao tema 25 da Fase B, parece-me que È no novo tem·rio, d·-se<br />

o arcano. Ent„o, a pergunta È: Se n„o lhe parece que È um pouco tarde, porque a experiÍncia<br />

que estamos recolhendo È que com toda esta informaÁ„o e os livros do Mestre Samael, porque<br />

os lÍem, claro, pois as pessoas se lanÁam a fazer as pr·ticas com o segundo fator.<br />

V.M. ñ N„o, isso temos que lhes dar, a orientaÁ„o, bem, desde o comeÁo, sobre o arcano, para que<br />

n„o cometam erros. Sim?<br />

P. ñ Ent„o, o senhor n„o vÍ mal que se entregue o arcano prontamente, na Fase A inclusive?<br />

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V.M. ñ Na Fase A, porque o casado tem que ter a orientaÁ„o, e se n„o se lhe d· a orientaÁ„o,<br />

comete erros.<br />

P. ñ Concretamente, um casal, por exemplo, nos delineava, haviam lido ñ est„o na Fase A ñ<br />

haviam lido j· algum livro do Mestre Samael e estavam escutando como se falava da<br />

sexualidade. Ent„o eles diziam: ìJ· fazer da sexualidade o que fazÌamos antes, pois n„o nos<br />

sentimos a gosto, porque vemos que n„o È corretoî.. PorÈm, tampouco sabiam como fazer o<br />

novo. Bem, neste caso se lhes deu a pr·tica.<br />

V.M. ñ Claro!<br />

P. ñ PorÈm, existem alguns instrutores muito reacion·rios para falar em p˙blico, em seguida,<br />

destes temas. Mais para o final...<br />

V.M. ñ N„o, isso se pode dar menos da metade da Fase A. Entreg·-lo, porque isso È uma<br />

necessidade.<br />

P. ñ Sobretudo ‡s pessoas que est„o casadas, que j· podem comeÁar a praticar?<br />

V.M. ñ Sim, explica-se aos casados e solteiros, porque essa È uma base e n„o a podemos calar.<br />

P. ñ Creio que h· uma orientaÁ„o sua que me parece muito razo·vel: Que um homem a dÍ aos<br />

homens e uma mulher ‡s mulheres.<br />

V.M. ñ Sim.<br />

P. ñ Para que haja mais confianÁa?<br />

V.M. ñ Sim, mais confianÁa, mais confianÁa, claro! Sim, isso sim, fica bem!<br />

P. ñ Mestre, j· o senhor sabe como somos gulosos. Se o senhor j· est· cansado...<br />

V.M. ñ Olhe, eu os convido, se querem, ‡s seis da tarde, porque eu quero aproveitar o tempo ao<br />

m·ximo; pode ser ‡s cinco.<br />

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Mestre Rabol˙ ñ Passe a foguear os sete centros. VocÍ fala atÈ onde vocÍ tenha compreendido e<br />

tudo; depois j· ampliamos.<br />

… que, olhe, aparentemente esta classe dos centros, parece uma coisa insignificante e È<br />

b·sica e fundamental para nÛs no trabalho. Isso È b·sico e fundamental. Agora lhes dou a explicaÁ„o<br />

do porquÍ.<br />

Sim, isso dos sete centros n„o lhe puseram muito cuidado, porque assim somos nÛs, n„o lhe<br />

damos essa import‚ncia. Sim, tem import‚ncia, porÈm, È grande, b·sica para nÛs. Ent„o pode<br />

comeÁar.<br />

(Um estudante passa a expor o tema).<br />

V.M. ñ Um momentinho! Vou ampliar um pouquinho, com o perd„o de vocÍs, vou ampliar um<br />

pouquinho, porque estamos numa escolinha. De modo que, pois, vamos ampliar isto um pouco mais,<br />

para benefÌcio de todos.<br />

Bem, como dizia nosso irm„o que acaba de nos explicar este tema, temos aqui estes centros,<br />

que s„o os centros inferiores.<br />

Cada centro tem o seu hidrogÍnio prÛprio, que em nÛs est· todo trocado ou desequilibrado,<br />

pelo motivo de que nÛs n„o temos uma ordem dentro de nÛs mesmos, para poder equilibrar estes<br />

centros, para que trabalhe cada um com sua prÛpria energia ou seu prÛprio hidrogÍnio.<br />

Ent„o, que acontece? Como est„o deslocados estes centros, todos estes centros roubam a<br />

energia a este (centro sexual). Quando este se vÍ roubado, para poder trabalhar, tem que roubar dos<br />

outros centros. Ent„o se carrega de hidrogÍnios mais pesados. Vem o desequilÌbrio sexual e vem o<br />

desequilÌbrio em toda a m·quina humana. De modo que, pois, È muito importante ter isso em conta,<br />

porque agora lhes vou explicar. Vamos aprofundar um pouco isto.<br />

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Ent„o, para que trabalhe cada centro com seu hidrogÍnio prÛprio, devemos comeÁar o<br />

trabalho psicolÛgico, ou seja, a morte em marcha È muito importante para isso. Por quÍ? Porque nÛs,<br />

no trabalho da castidade, que È b·sico e fundamental para nÛs, comeÁamos com o merc˙rio seco,<br />

como o Mestre o chama, ou merc˙rio negro ñ digo eu ñ que vem a ser, em sÌntese, a mesma coisa;<br />

ou seja, est· trabalhando mal o centro sexual, porque est· carregado de outras energias, de outros<br />

hidrogÍnios mais pesados. Ent„o, n„o pode produzir a energia de que se necessita para fabricar os<br />

corpos solares.<br />

Ent„o, comeÁa-se com o merc˙rio negro, atravÈs do trabalho psicolÛgico, e lutando com a<br />

transmutaÁ„o; passa essa energia do merc˙rio negro, como eu o chamo, ou seco, como diz o Mestre,<br />

‡ cor branca. Ponhamos muito cuidado! Anotem isso, porque isso È importante, porque esse È o<br />

trabalho psicolÛgico para nÛs podermos entrar no esoterismo, na alquimia. De modo que, pois, isto È<br />

b·sico, isto que lhes vou explicar.<br />

Depois de purificaÁıes, passar por purificaÁıes do merc˙rio branco, passa ‡ cor amarela.<br />

Amarelo que È o enxofre.. Isso indica que vai equilibrando os centros; a purificaÁ„o da energia vem<br />

pelo equilÌbrio dos centros, os quais vai equilibrando. Depois de seguir nosso trabalho, porque cada<br />

vez temos que ir intensificando muito mais o trabalho, vem o resultado, o quarto, que È o fogo<br />

sagrado, a cor vermelha. … quando se desperta o Kundalini, que È com o qual vamos fabricar nossos<br />

corpos solares.<br />

Assim que, vejam, a import‚ncia que tem o equilÌbrio dos centros inferiores, para nÛs<br />

podermos elaborar, em nosso prÛprio laboratÛrio, a energia, ou seja, o hidrogÍnio 12, que È o do<br />

sexo, o qual, transmutado, È o SI-12. … o resultado j·; quando a energia est· transmutada, o<br />

resultado È o SI-12, que È o fogo sagrado.<br />

Vejam vocÍs, este È um tema ao qual n„o se pıe muito cuidado, e È b·sico e fundamental<br />

para nÛs podermos comeÁar o trabalho da revoluÁ„o da consciÍncia, equilibrando primeiramente os<br />

centros, para poder produzir o hidrogÍnio SI-12. Do contr·rio n„o se o produz. E ent„o, quando<br />

vamos fabricar os corpos solares? Quando vamos despertar o Kundalini? Jamais, se n„o<br />

equilibramos esses centros! Ou seja, que isso È b·sico para nÛs.<br />

Podem estar praticando magia sexual. Se n„o equilibraram os centros, est„o trabalhando<br />

desequilibradamente, com outros hidrogÍnios mais pesados que o que corresponde a cada um. Est·<br />

perdendo seu tempo. Lamentavelmente est· perdendo tempo, porque n„o chegar· a despertar o<br />

Kundalini, assim, com os centros todos deslocados.<br />

Ent„o, o trabalho psÌquico, a morte em marcha, È muito importante para tudo isto: Ir<br />

equilibrando cada centro com seu prÛprio hidrogÍnio.<br />

Est„o entendendo bem a import‚ncia que tem esse tema? Porque, sem isso n„o se pode<br />

chegar a nada. Totalmente se est· perdendo o tempo. A gente o perde lamentavelmente e crÍ que<br />

vai marchando bem. N„o! Mentira! Enquanto n„o haja equilÌbrio destes centros, est·-se perdido! Ou<br />

seja, que isto È uma base para se comeÁar um trabalho j· sÈrio, verdadeiro, porque o sexual est·<br />

trabalhando mal, e todos estes centros est„o trabalhando mal, pelo cruzamento de hidrogÍnios mais<br />

pesados, mais leves. Enfim, est· louca a m·quina humana! N„o pode produzir sua prÛpria energia.<br />

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Ent„o, a morte em marcha d· como resultado o equilÌbrio destes centros. Esse È o resultado.<br />

Ir tirando muitas coisas. Como lhes dizia eu ontem: nÛs estamos apegados aos brinquedos que nos<br />

pÙs a natureza.<br />

Que È tudo o que vemos neste mundo? Neste planeta? S„o brinquedos que nos pıe a<br />

natureza, porque ‡ natureza n„o interessa, nem lhe convÈm, que nÛs nos liberemos. Ent„o ela nos<br />

pıe todos os entretenimentos; pÙr-nos a comprar uns brinquedos para um menino, para que se<br />

esqueÁa de pedir "·gua aÁucarada" ou comida. Igualzinho, exatamente igual. E nÛs, de bobos, nos<br />

entretemos com todos esses brinquedos que a natureza nos pıe e esquecemos o trabalho sobre nÛs<br />

mesmos.<br />

Vamos ver, perguntas, para ver se ampliamos mais.<br />

Pergunta ñ Eu tenho uma pergunta. Este hidrogÍnio sexual SI-12 È o que vem a produzir, ou<br />

conferir, dar ‡ pessoa a potÍncia sexual que se necessita para a magia sexual?<br />

V.M. ñ Bem, muitos tÍm a potÍncia sexual, porÈm, n„o est„o trabalhando com sua prÛpria energia,<br />

N„o? Que È o hidrogÍnio 12. Ent„o, est„o trabalhando com outros hidrogÍnios mais pesados. Ent„o<br />

vÍm as caÌdas sexuais, poluÁıes e milhares de coisas, porque est· desequilibrada a parte sexual.<br />

Temos que comeÁar o trabalho psicolÛgico, do contr·rio n„o podemos equilibrar os centros.<br />

P. ñ Ou seja, nÛs temos o 12 e temos o trabalho da morte em marcha.<br />

V.M. ñ O 12 È quando j· se comeÁa a trabalhar, a equilibrar a parte sexual, e o SI-12 È quando j· se<br />

transmuta, que È o resultado do fogo. N„o podemos confundir o 12 com o SI 12. O 12, a energia sem<br />

transmutar; e o SI-12, j· transmutada, que È o resultado do fogo.<br />

P. ñ ¿ medida que se vai trabalhando na morte psicolÛgica dos defeitos, ent„o, cada centro<br />

desses vai colhendo seu prÛprio hidrogÍnio?<br />

V.M. ñ Seu prÛprio hidrogÍnio, e vem a mudanÁa das cores da energia. De acordo com o trabalho<br />

psicolÛgico que faz cada um; ent„o, vai trabalhando mais equilibradamente a parte sexual. O centro<br />

sexual ent„o vai comeÁar a trabalhar com seu prÛprio hidrogÍnio, ent„o j· existe um equilÌbrio.<br />

P. ñ J· n„o rouba aos outros?<br />

V.M. ñ J· n„o rouba nem se deixa roubar, porque tudo est· buscando seu equilÌbrio, cada qual, cada<br />

centro com seu prÛprio hidrogÍnio.<br />

P. ñ Donde surge a energia intelectual?<br />

V.M. ñ … que, vamos esclarecer essa parte do intelecto. O intelectual gasta suas prÛprias energias...<br />

P. ñ De onde tira a energia?<br />

V.M. ñ Da parte sexual, porque È um ladr„o da parte sexual. Ent„o, em discussıes, em coisas assim,<br />

est· malgastando sua prÛpria energia. Entendeu? Ent„o, n„o vamos dizer que a parte intelectual est·<br />

gastando energia. Est· gastando energia, porÈm, da parte sexual. Est· desequilibrando totalmente.<br />

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P. ñ Quando n„o h· uma grande potÍncia sexual, deve-se ao desequilÌbrio tambÈm?<br />

V.M. ñ Neste, pensando em damas, pensando em lux˙ria e em milhares de coisas, est· gastando sua<br />

prÛpria energia, e no dia em que lhe toca, j· n„o vai servir para nada. Ent„o vem o desequilÌbrio<br />

sexual, porque aqui gasta suas energias bobamente, por maus pensamentos luxuriosos, enfim.<br />

Ent„o, quando j· vai usar verdadeiramente a parte sexual, j· n„o lhe vai servir. Vem por isso.<br />

P. ñ Mestre, ent„o, a todo pensamento que surja, o melhor È n„o lhe dar bolas?<br />

V.M. ñ A morte em marcha! Saber que um pensamento que surgiu morboso, ou o que seja, È um ego.<br />

Ent„o, a morte em marcha! Ent„o, o que È o que... N„o assimilou ainda? Ah! Claro, para isso È a<br />

morte em marcha. Apelar ‡ M„e Divina: "M„e minha, desintegra-me esse defeito!". Esse È um eu,<br />

uma ramificaÁ„o, uma raiz!<br />

P. ñ Quer dizer, ent„o, se n„o o faz, est· roubando a energia?<br />

V.M. ñ Claro, se n„o o faz, est· alimentando, est· alimentando e est· desequilibrando a parte sexual<br />

e est· alimentando os elementos, dando-lhes mais vida, robustecendo-os mais.<br />

P. ñ E assim mesmo ocorre em qualquer desses outros centros?<br />

V.M. ñ Qualquer, qualquer! Por isso n„o vamos especificar que vamos trabalhar sobre o eu da ira, do<br />

orgulho, da lux˙ria, n„o. Vamos trabalhar sobre todo elemento psÌquico, suas manifestaÁıes. Ir-lhe<br />

tirando, ir-lhe tirando esse alimento, ao que seja.<br />

P. ñ Praticamente, Mestre, quando uma pessoa tem verdadeiramente problemas sexuais, ele<br />

mesmo se diz: "Sou impotente!". Deve-se a que ele...<br />

V.M. ñ Malgasta suas prÛprias energias vagamente, com maus pensamentos luxuriosos, enfim.<br />

P. ñ Em si ele È s„o. Somente porque sempre anda identificado com esses maus<br />

pensamentos?<br />

V.M. ñ Claro, claro! VÍ uma dama por aÌ: "Ai que dama t„o bonita! Veja que beleza!". Que se est·<br />

fazendo aÌ? Malgastando suas prÛprias energias. Ah! E depois lhe ocorre dizer: "Adeus, meu amor!".<br />

Pois aÌ vai a lux˙ria metida. Sim? Ent„o o quÍ? Que È que se est· fazendo? Malgastando-se energia<br />

tontamente.<br />

Ent„o, j· viram vocÍs como se vai regularizando os centros e como produzir a energia que vai<br />

despertar o fogo sagrado. Do contr·rio, n„o pode despertar jamais ninguÈm, enquanto n„o equilibre<br />

isto.<br />

P. ñ Mestre, tambÈm existem outros roubos de energia que ocorrem durante a noite?<br />

V.M. ñ De que forma?<br />

P. ñ Bem, pode ser um trabalho de magia negra.<br />

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V.M. ñ O ˙nico que eu conheÁo, por exemplo, de perda de energia, ‡ noite, È quando h· uma<br />

poluÁ„o, porque a poluÁ„o È provocada por nÛs mesmos ñ isso eu o escrevo em CiÍncia GnÛstica ñ<br />

por nÛs mesmos, por se fazer de tonto: "Ai, que dama t„o bonita, que n„o sei quÍ...".<br />

No dia se pode dizer sem m· intenÁ„o, porÈm, ‡ noite j· se apresentam os fatos e vÍm as<br />

poluÁıes; repercute pelo cord„o de prata numa poluÁ„o aÌ. Por quÍ? Pela nossa tolice, sim? N„o<br />

mais!<br />

P. ñ Mestre, por que n„o nos amplia um pouquinho sobre os outros dois centros?<br />

V.M. ñ Olhe, sobre os outros dois centros n„o h· maior coisa que falar, porque em nÛs est„o<br />

desconectados, pelo estado psÌquico em que vivemos nÛs, t„o horrÌvel. Quando nÛs comeÁamos a<br />

regenerar estes centros, para que trabalhem cada um com sua prÛpria energia, estamos nos<br />

acercando dos centros superiores, para ficar completo o homem.<br />

P. ñ Mestre, o senhor sabe que a situaÁ„o energÈtica, por dizÍ-lo assim, na Europa, È em<br />

realidade muito pior que aqui, pela vida muito pouco natural que se vive ali, por tanta quÌmica<br />

nos alimentos. Isto, dentro de n„o muito tempo, vai-se tornar ainda muito mais perigoso,<br />

porque agora v„o desenvolver a genÈtica e essa genÈtica est· entrando nos alimentos. … uma<br />

distorÁ„o dos alimentos que j· est· entrando na Europa e vai ser em grande escala. Ent„o, vai<br />

chegar o momento em que nÛs vamos nos ver em dificuldade para conseguir alimentar nosso<br />

corpo fÌsico.<br />

V.M. ñ Bem, h· uma sÛ fÛrmula para isso, contra a energia nuclear, contra tudo: Quem vai<br />

despertando o fogo sagrado, vai-se classificando. Enquanto n„o faÁa isso, est· perdido.<br />

P. ñ Que significa classificar?<br />

V.M. ñ Porque, observem, as explosıes atÙmicas, vocÍ sabe que isso dura repercutindo muito tempo.<br />

N„o? Quem tenha sua energia, j· seu Kundalini desperto, ao inalar a contaminaÁ„o... a energia que<br />

nÛs produzimos È eletrÙnica, È mais que a atÙmica. Ent„o se combatem; vamo-nos isolando desse<br />

perigo. Somente o que tenha o fogo sagrado est· imune dessas coisas. De resto, n„o existe fÛrmula<br />

que valha.<br />

DÍem-se conta vocÍs, que daÌ parte isto que se falou muito da Arca de NoÈ, porque se<br />

salvaram foram casais. N„o se salvou um var„o ou uma fÍmea, sen„o casais, porque transmutaram<br />

sua energia.<br />

Isso! Arca È arcano. Ent„o, todos os que tÍm o fogo sagrado, sobreviver„o. Os demais<br />

sucumbir„o. AÌ est· bem claro isso.<br />

Porque os catÛlicos dizem que a Arca era deles; e os evangÈlicos, enfim... N„o, Arca<br />

(arcano)!... Os casais que transmutaram suas energias foram os que tiveram acesso ao Íxodo. Foi<br />

um Íxodo, ao lugar onde j· n„o h· perigo. PorÈm, sobreviveram unicamente os que haviam praticado<br />

o arcano, o resto n„o.<br />

P. ñ Mestre, como esse irm„o fala da quest„o do alimento, este sÛlido que nÛs comemos para<br />

sustentar nossa m·quina humana, seria bom, que eles, digamos, tambÈm tivessem seus<br />

terrenos de cultivo, onde tivessem, digamos, eles mesmos que cultivar seus alimentos?<br />

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V.M. ñ … que, olhe, È muito diferente a Europa de nÛs aqui. Isso n„o se pode comparar, porque l·<br />

tem que fazer produzir os terrenos ‡ base de quÌmicas, de adubos quÌmicos. Aqui n„o, a terra d·<br />

natural ainda.<br />

Ent„o temos que nos pÙr no campo onde est· cada qual. N„o? Esse È o problema, que l· tem<br />

que apelar aos adubos quÌmicos, porque n„o pode ser de outra maneira, porque a terra j· est· morta,<br />

porque a terra vai morrendo de acordo com a humanidade. Em lugares onde usam mais a quÌmica<br />

para subsistir, morre mais r·pido.<br />

A terra leva uma morte lenta. Conforme nÛs nos consumimos tambÈm lentamente no abismo,<br />

a terra vai passando por uma morte tambÈm.<br />

P. ñ Ainda que o senhor nos tenha dito que era conveniente que tivÈssemos, os gnÛsticos,<br />

cada qual, oxal·, tivesse uma terrinha para cultivar, e isso, na Europa, poderia ser tambÈm<br />

uma necessidade, atÈ que vamos, que os grupos se organizem...<br />

V.M. ñ Teriam que comeÁar vocÍs por adubar o terreno com adubos naturais.<br />

P. ñ Seria melhor?<br />

V.M. ñ Claro, nÛs o temos feito no solo aqui; aÌ cultivamos verduras para comer, sem quÌmica e sem<br />

nada. Vamos adubando o terreno com adubos naturais.<br />

P. ñ Ir organizando?<br />

V.M. ñ Ir organizando. Oxal· todo mundo tivesse um terrenozinho onde cultivar.<br />

P. ñ PorÈm, vale a pena meter energia nisso, por l·?<br />

V.M. ñ Vale a pena. N„o se sabe quando, a destruiÁ„o do planeta n„o se sabe quando vai ser. Pode<br />

ser logo, ou pode demorar. PorÈm, isso antes È gradual; isso n„o È de hoje para amanh„.<br />

P. ñ … que, no passo que vamos, esses alimentos que se compra l·, j· n„o tÍm nutriÁ„o.<br />

V.M. ñ Sim! N„o, n„o, n„o! A gente se enche, porÈm, ent„o n„o se est· ingerindo as vitaminas de<br />

que necessita o organismo. N„o as ingerimos. Aqui, graÁas a Deus, ainda se consegue natural.<br />

Bem, entenderam a import‚ncia deste tema? … b·sico para nÛs.<br />

Coment·rio ñ N„o È um tema qualquer.<br />

V.M. ñ NÛs o lemos no livro do Mestre e n„o lhe damos a import‚ncia que lhe devemos dar. Porque,<br />

sem esse trabalho, n„o podemos chegar a ser alquimistas, n„o podemos fazer a revoluÁ„o da<br />

consciÍncia. Como? N„o se pode. Isso È b·sico.<br />

P. ñ Mestre, falando dos trÍs por cento de essÍncia. Uma vez eu disse que temos esses trÍs<br />

por cento de essÍncia livre, porÈm, n„o est· ativa. E alguÈm me perguntou, como poderia eu<br />

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demonstrar que, sim, temos esses trÍs por cento? Ele aceitava os noventa e sete por cento<br />

encerrados no ego. PorÈm, dos trÍs por cento dizia: "Necessito provas!"..<br />

V.M. ñ Que o prove com a meditaÁ„o e libere os trÍs por cento, se quer comprovaÁ„o.Que libere<br />

objetivamente esses trÍs por cento, porque esse È um Deus em miniatura, porÈm, poderoso, capaz<br />

de tudo, sim!<br />

P. ñ Ou seja, que, sim, pode-se com este exercÌcio, que, sim, temos esses trÍs por cento?<br />

V.M. ñ Sim, que essa pessoa use a meditaÁ„o e que nos conte depois, para ver o que conseguiu com<br />

a meditaÁ„o. Sim, esses trÍs por cento s„o um Deus dentro de nÛs, estando conscientes. Para isso È<br />

a meditaÁ„o, para lhe dar consciÍncia e se mova com plena consciÍncia essa partÌcula divina em<br />

seus mundos eletrÙnicos.<br />

P. ñ Mestre, È que h· pessoas que querem que lhes falemos dessa parte de l·, interna, que È a<br />

essÍncia, aqui na parte fÌsica. Isso n„o se pode, sim? Ent„o, por aÌ, numa ocasi„o me<br />

comentaram de algo, que alguÈm lhe perguntou que lhe mostrassem Deus. E o senhor, dizem,<br />

lhe deu um golpe no estÙmago e depois disse: "Mostre-me a dor!".. Que È algo que n„o se<br />

pode ver.<br />

V.M. ñ Sim, uma coisa absurda. Quem viu Deus? … uma forÁa. Agora, Deus, no conceito que temos<br />

de Deus, nÛs personificamos a Deus. E Deus È o conjunto de hierarquias que se unem por meio do<br />

verbo para criar mundos, bestas, deuses. Ent„o, n„o podemos personificar a Deus. Deus quer dizer<br />

toda a hierarquia.<br />

P. ñ Temos uma pergunta com respeito a este tema, que nunca pude responder bem e È que o<br />

senhor diz que se entra no mundo causal na meditaÁ„o, ou nos mundos superiores. PorÈm, do<br />

mundo mental n„o se diz nada?<br />

V.M. ñ No mundo mental entramos com o mental. Para isso cada dimens„o tem o seu corpo.<br />

P. ñ Isso n„o È meditaÁ„o?<br />

V.M. ñ N„o. Olhe, eu lhe vou dizer o que fiz, para que n„o se quebrem a cabeÁa.<br />

Quando eu cheguei ao MÈxico, a primeira vez, eu era um tipo que conhecia o astral por todos<br />

os rincıes, toda parte. Ent„o me diz o Mestre: "Bem, tu j· conheces todos os rincıes do astral. N„o<br />

tens nada que aprender aÌ. Vais, esta noite, passar ao mundo mental, para despertar a consciÍncia a<br />

teu corpo mentalî.<br />

Disse-lhe:<br />

ñ DÍ-me a chave.<br />

Deu-me a chave. Qual È? Como j· se sai consciente no astral, ent„o no astral se faz esta<br />

operaÁ„o ñ j· se sabe que se est· em corpo astral ñ ent„o se ordena, porÈm, com voz militar: "Corpo<br />

astral, sai de mim!". E se faz esta operaÁ„o. Tran! Como que se tira algo de cima.... ficam separados<br />

os dois corpos, o astral e o mental, e podem conversar os dois corpos, e se vÍ a diferenÁa de um<br />

corpo para outro.<br />

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Ent„o, j· em seu corpo mental, passa ao plano mental, conscientemente. Isso n„o È nenhum<br />

trabalho. Sim?<br />

P. ñ Ou seja, È um desdobramento no astral?<br />

V.M. ñ No astral, faz-se o desdobramento, sim.<br />

P. ñ Mestre, perd„o, diz-se: "Corpo astral, sai de mim?".<br />

V.M. ñ Sai de mim! Faz-se assim, como que se tira algo de cima. Tran!<br />

P. ñ Ent„o se separa a mente do astral?<br />

V.M. ñ O corpo mental, n„o a mente, sen„o seu corpo mental.<br />

P. ñ PorÈm, ordena-se ao mental ou ao astral?<br />

V.M. ñ Ao astral. "Corpo astral, sai de mim!". Tran! E faz-se assim, tran! Forte, a militar, e podem<br />

conversar conscientemente os dois corpos.<br />

P. ñ Temos um erro aÌ. Por exemplo, primeiro estamos com o corpo fÌsico, e eu digo: "Corpo<br />

astral, sai de mim!". Nesse momento n„o est· saindo do corpo fÌsico e entra no mundo astral?<br />

V.M. ñ VocÍ est· confundindo alhos com bugalhos! Sim?<br />

P. ñ PorÈm, isso n„o o podemos fazer se n„o temos esses corpos?<br />

V.M. ñ Claro, claro! N„o confunda a parte tridimensional com a parte tetradimensional e quinta<br />

dimens„o. Cada coisa em seu posto, porque aÌ vÍm as confusıes.<br />

P. ñ E pessoas, como nÛs, que n„o temos esses corpos, n„o podemos fazer isso?<br />

V.M. ñ N„o. Temos que fabricar primeiramente o corpo.<br />

P. ñ Se n„o, n„o chegamos a conhecer estas dimensıes?<br />

V.M. ñ N„o.<br />

Ent„o, nessa noite o Mestre me deu essa pr·tica, como ‡s sete da noite, e me disse: "Amanh„<br />

me entregas a tarefa! Amanh„!"..<br />

Ele n„o me dava uma pr·tica para que eu, quando pudesse... N„o! Sen„o era: "Amanh„ me<br />

entregas a tarefa!". E se n„o a entregava, pobre diabo, porque ent„o vinha uma grande repreens„o,<br />

sim. PorÈm, graÁas a Deus, nunca passei por essas repreensıes, porque eu, sim, era pontual nisso..<br />

Ent„o, nessa noite fiz a pr·tica. Desdobrei-me, passei ao plano mental. Ent„o invoquei minha<br />

legi„o no mental. Ent„o estavam passando como bodes, brincando como machos e eu, envaidecido,<br />

olhando a grande legi„o.<br />

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Quando me dei conta... pois eu n„o a estou investigando! Ent„o os fiz regressar e comecei a<br />

falar com um por um com eles. Um por um. E o Mestre se estava dando conta e eu n„o via o Mestre<br />

nem a ninguÈm por aÌ.<br />

No outro dia me disse o Mestre:<br />

ñ Que houve? A liÁ„o? Disse-lhe:<br />

ñ Eu a fiz assim e assado. E me disse:<br />

ñ PorÈm, estava-lhe passando um detalhe. Disse-lhe:<br />

ñ Qual, Mestre? (V.M.S.)<br />

ñ Tu estavas deixando passar tua legi„o e n„o estavas investigando um por um, e quando<br />

caÌste em conta, fizeste-os regressar. … assim ou n„o È?<br />

ñ Sim, Mestre, È assim. E eu n„o via o Mestre, porÈm ele, sim, estava-me vendo. Ent„o, uma<br />

mentira aÌ n„o cabe. Sim, È que se diz a verdade, porque se diz.<br />

Ent„o, eu lhes falo de todas estas dimensıes, de todas estas coisas, porque as conheÁo,<br />

movo-me, n„o? E eu j· n„o lhes falo, por exemplo, do que escreveu o Mestre, para ampliar, porque<br />

eu tenho o conhecimento, porque eu nunca falo do que fala o Mestre. Amplio, sim, amplio mais,<br />

porque eu tenho mais tempo do que ele, para detalhar mais coisas. Em troca ele tinha que escrever<br />

assim a vÙo de p·ssaro, em geral, porque n„o tinha tempo. N„o porque n„o soubesse, sen„o que o<br />

tempo, o fator tempo n„o o alcanÁava.<br />

P. ñ Ou seja, que, se nÛs nos queremos enfrentar com o ego, isso o podemos fazer, porÈm, ou<br />

seja, eles est„o no plano mental, n„o no plano astral?<br />

V.M. ñ N„o È que se v· enfrent·-los, porque n„o vamos l· para guerrear com eles, sen„o se vai para<br />

ser de amigo para amigo, para investigar como se alimentam, como os alimentamos;<br />

enfim, tudo, em detalhe.<br />

P. ñ PorÈm, no astral tambÈm se pode invocar os eus?<br />

V.M. ñ N„o. No mental. No astral v„o em um sÛ. Em troca, no mental, sim, pode, porque vem uma<br />

multid„o de gente, e sabemos que tudo isso somos nÛs mesmos. Sim?<br />

P. ñ N„o entendi o que o senhor disse do astral. No astral tambÈm se vÍem muitos eus? N„o È<br />

um?<br />

V.M. ñ PorÈm, saem esporadicamente. No mental È que vocÍ pode tirar todo esse grande exÈrcito,<br />

para dialogar com eles.<br />

P. ñ Como legi„o?<br />

V.M. ñ Isso! E a gente sabe que todos esses elementos que aÌ existem somos nÛs mesmos.<br />

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P. ñ No astral n„o È possÌvel ver que se È uma legi„o?<br />

V.M. ñ N„o, n„o! AÌ n„o.<br />

P. ñ Uma hierarquia nos poderia dar, ajudar-nos numa experiÍncia no mundo mental?<br />

V.M. ñ Temos que fabricar primeiramente o corpo mental.<br />

P. ñ Ou seja, praticamente essas pessoas que tÍm essas experiÍncias, ou o que eles chamam<br />

experiÍncias, s„o projeÁıes do ego?<br />

V.M. ñ ProjeÁıes!<br />

… como alguÈm, por exemplo, enquanto n„o tenha fabricado o corpo astral legÌtimo. O astral<br />

se divide em dois: o positivo e o negativo; solar e lunar. Ent„o, o comum das pessoas chega ‡ parte<br />

lunar. N„o passa ‡ solar. Para passar ‡ solar, tem que ter fabricado seu corpo astral.<br />

P. ñ Se n„o, n„o chega a conhecÍ-lo?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o! E assim acontece com o mental tambÈm.<br />

P. ñ TambÈm tem lunar e solar?<br />

V.M. ñ Claro!<br />

P. ñ O lunar, sim, podemos conhecÍ-lo?<br />

V.M. ñ O lunar, sim. Na parte lunar, porÈm, n„o podemos investigar a fundo as coisas aÌ, porque tudo<br />

È ilusÛrio; h· muito engano. Em troca, na parte solar j· È a realidade.<br />

P. ñ Voltando ao tema. A pr·tica que se deve ensinar neste tema È a morte em marcha?<br />

V.M. ñ Aqui a morte em marcha È especial. Assim equilibramos todos esses centros. Ent„o cada<br />

centro vai trabalhar com seu prÛprio hidrogÍnio e o resultado È que elaboramos o hidrogÍnio 12.<br />

Depois, pela transmutaÁ„o, converte-se em SI-12, que j· È o fogo.<br />

P. ñ Mestre, quando, em suas saÌdas astrais, ao retornar ao corpo fÌsico, o senhor se d· conta<br />

que penetra outra vez ou n„o?<br />

V.M. ñ E quando saio tambÈm.<br />

P. ñ E sempre pela pineal?<br />

V.M. ñ Sim, por aqui, pela pineal. AÌ n„o existe outra entrada nem saÌda.<br />

P. ñ Porque, ‡s vezes, a gente n„o se d· conta disso, quando eu olho a cama e vejo l· o vulto,<br />

o fÌsico; porÈm, eu n„o me dou conta por onde saÌ, sen„o que ocorreu o fenÙmeno.<br />

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V.M. ñ Porque lhe falta concentraÁ„o no que est· fazendo. Esse fenÙmeno È porque n„o<br />

se est· concentrado no que se est· fazendo. Quando se est· concentrado, sente-se tudo. Tudo, o<br />

mÌnimo no corpo; quando o corpo astral se est· desprendendo e quando se sai por essa gl‚ndula<br />

tambÈm. A gente se d· conta do mÌnimo.<br />

P. ñ Ent„o os que dizem que se despega pelo cord„o?<br />

V.M. ñ N„o, esqueÁa-se, n„o, n„o, n„o!<br />

P. ñ Mestre, a pr·tica jinas est· sendo cada dia mais necess·ria?<br />

V.M. ñ Pois, sim.<br />

P. ñ Ensin·-la nos grupos?<br />

V.M. ñ E isso È muito bom, porque se vai com tudo e seu corpo fÌsico.<br />

Sabe que n„o me agradou muito. Bem, essa È uma exigÍncia tambÈm. Inconformidade! O<br />

corpo astral È como um rel‚mpago de r·pido e o jinas È muito lento e a gente quer acelerar e n„o<br />

pode, n„o pode.<br />

Eu o fiz. PorÈm, n„o sei... Pratiquei mais com o astral, porque È t„o r·pido como um<br />

rel‚mpago. R·pido! Em troca, o jinas, sim, È lento, lento, lento.<br />

P. ñ Ou seja, Mestre, por exemplo, quando se pede algo, porÈm, primeiro vai ao Õntimo e se<br />

pede ao Pai: "Pede tu, ajuda-me tu nisto, atravÈs do Mestre Rabolu ou Samael?".<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o! PeÁa-o diretamente a ele! Diretamente a ele!<br />

P. ñ O que seja? O que se queira?<br />

V.M. ñ Porque nisto vocÍ est· desconfiando dele.<br />

P. ñ Ao invocar a outro Mestre?<br />

V.M. ñ Claro! Para que v· ele e o diga a outro Mestre? N„o! Pede-se diretamente a ele. Ele ver· que<br />

vai fazer, sim! Ele ver·! N„o devemos duvidar nunca do Õntimo. O Õntimo de todo mundo È um Mestre!<br />

P. ñ N„o se pode estar pedindo a cada momentinho...<br />

V.M. ñ Quanto mais se peÁa ao Pai e ‡ M„e, mais perto os temos nÛs a eles aÌ. NÛs nos isolamos<br />

quando n„o lhes pedimos nada. Vamos nos isolando deles. Quanto mais pedimos, vamos nos<br />

acercando mais. Claro, estar atentos ao Pai e ‡ M„e.<br />

P. ñ PorÈm, d· no mesmo, pedir ao Pai ou ‡ M„e?<br />

V.M. ñ … o mesmo. S„o duas partÌculas de uma mesma coisa, que È da MÙnada. S„o duas partÌculas<br />

da MÙnada. Ent„o, se se pede ao Pai ou quem se pega ‡ M„e tambÈm. Em sÌntese È um sÛ.<br />

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P. ñ Mestre, por exemplo, quando alguÈm pede algo, pede algo ao seu Ser interno, o que seja,<br />

uma ajuda para o despertar, forÁa para trabalhar na auto-observaÁ„o. PorÈm, eu relacionei<br />

isso, que muitas vezes fisicamente estamos buscando algo, e vem uma pessoa estranha e diz:<br />

"Que procuras? Que queres?....î. E n„o se diz nada a seu Ser interno. N„o tem nada que ver<br />

isso?<br />

V.M. ñ N„o tem nada que ver. PorÈm, o que acontece È isso. Se, por exemplo, uma hierarquia viesse<br />

nestes momentos e perguntasse a um por um: "Pede-me uma coisa que necessites, o que tu queiras<br />

pedir, que te nasÁa!".. Ela pede. PorÈm...îSe lhe tivesse pedido outra coisa...". E nenhum de nÛs sabe<br />

o que pedir num momento desses. Entende?<br />

N„o nos conformamos com uma coisa sÛ, sen„o que pedimos, queremos v·rias coisas ao<br />

mesmo tempo. Por isso nos propıe uma hierarquia, para que se peÁa o que se queira, e n„o se sabe<br />

o que pedir, porque, com uma coisa sÛ n„o nos vamos conformar.<br />

P. ñ E quando a gente, por exemplo, em Frankfurt, fazemos a pr·tica dos 27, do 26 para o 27,<br />

fazemos uma pr·tica longa, e nesse dia em que vamos ao templo, que estamos reunidos l·,<br />

todos temos esse pensamento: Que devemos pedir coisas espirituais; porÈm, todo mundo diz:<br />

"Que coisa eu terei pedido?".<br />

V.M. ñ O que acontece È isto, que se pode ter a firme intenÁ„o de pedir uma coisa espiritual, porÈm,<br />

l· È o ego que pede. AÌ est· o problema.<br />

P. ñ N„o obstante, o senhor recomenda essa pr·tica da cruz?<br />

V.M. ñ A cruz. Essa È para fazer uma petiÁ„o ao tribunal.<br />

P. ñ Di·ria, para pedir forÁa, para seguir adiante. Isso È uma petiÁ„o que, em realidade, se a<br />

gente a faz, isso È muito forte?<br />

V.M. ñ Olhem o que me aconteceu a mim numa cadeia do 27, faz anos isso.<br />

Eu fui com o Mestre Samael ‡ Grande Cadeia que È. Quando, chegando l·, eu tinha um grupo<br />

muito bom em S„o Salvador. Disse-lhe:<br />

ñ Mestre, eu quero chamar os salvadorenhos, para que assistam. Disse-me:<br />

ñ Deixa-os, porque eles vÍm. Disse-me ele. Eu insisti, de teimosia:<br />

ñ N„o, Mestre, eu quero!... Disse ele:<br />

ñ Bem, invoca-os!<br />

Chamei-os e chegaram e se forma a Grande Cadeia, imensa.<br />

Veja, nessa noite suei o indizÌvel. Corria-me o suor como ·gua, de ver as tolices que pedia<br />

cada um, porque a cada um v„o perguntando.<br />

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OuÁa! Suei. Uns que queriam dinheiro para comprar uma vaca; outros, para um burro; outros,<br />

para tombar uma montanha. Enfim, n„o, n„o, n„o! Coisas t„o absurdas! OuÁa, nÛs, ante grandes<br />

hierarquias e saindo com uma coisa dessas! Isso È vergonhoso! OuÁa, eu fazia forÁa! Nessa noite<br />

suei.<br />

Ent„o, quando me tocou o meu turno, eu pedi forÁa para continuar trabalhando, lutando. Ent„o<br />

voltou e me disse: "Pede algo mais, que te ser· concedido!".. Eu n„o pedi nada material, porque eu<br />

recorri, quando me tocou pedir, ao Õntimo, para que ele pedisse, n„o fosse o ego a se meter aÌ.<br />

Ent„o, o Õntimo foi o que pediu. Ent„o, quando voltou outra vez o Logos para repetir que pedisse algo<br />

mais, voltei e apelei ao Õntimo!... SilÍncio! Eu n„o necessitava mais, sen„o isso: ForÁa!<br />

O Mestre, no outro dia, me disse:<br />

ñ Por que n„o pediste economicamente?<br />

ñ N„o, Mestre. Eu n„o sou dos que matam um tigre e ficam com medo da pele, n„o! Eu nasci<br />

pobre e eu n„o tenho medo da pobreza. Sim?<br />

L· se fica praticamente cego.<br />

P. ñ No momento de pedir?<br />

V.M. ñ N„o, na presenÁa do Logos e de todas essas grandes hierarquias, porque a gente n„o pode<br />

olhar nem as sand·lias deles. Das sand·lias emana luz que nos cega. Por lei temos que fechar os<br />

olhos porque n„o suportamos a luz. Eu me olhava assim, e a luz transpassava. Ent„o, È uma luz que<br />

a vista n„o pode suportar. N„o pode. Ent„o, temos que fechar os olhos, queiramos ou n„o<br />

queiramos.<br />

P. ñ Mais poderosa que a luz do Sol?<br />

V.M. ñ N„o!... Quem sabe quantas vezes, claro! E temos que ver a humildade desses grandes seres,<br />

a humildade t„o grande. N„o a humildade artificial como fazemos nÛs, porque nÛs nos fazemos de<br />

humildes, para fazÍ-lo crer aos demais. N„o! AÌ a humildade natural, que nasce do coraÁ„o. Isso,<br />

sim, È bonito e notÛrio!<br />

Em troca, nÛs, È "ai, irm„ozinho, ai", porÈm, tudo fingido, sim, enganando a nÛs mesmos. Isso<br />

È enganar-se. Quando se trata de enganar a outro, o enganado somos nÛs. N„o podemos chegar a<br />

esses extremos.<br />

P. ñ Temos uma quest„o sobre este aspecto, que nosso Ser È um Mestre, nosso Pai interno.<br />

PorÈm, tambÈm se diz que o Pai, ou a MÙnada, necessitam que nÛs faÁamos o trabalho, para<br />

ele ser um Mestre.<br />

V.M. ñ Isso mais adiante o vamos tratar. Vamos tratar muitos temas importantes daqui em diante,<br />

para que n„o cruzemos. Vamos, cada coisa em seu posto. Nas TrÍs Montanhas, vou explicar-lhes<br />

bem As TrÍs Montanhas, por separado, para que vocÍs tenham uma idÈia, como È o trabalho e como<br />

temos que fazÍ-lo.<br />

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P. ñ Quero um ˙ltimo esclarecimento. ¿s vezes, quando se diz Õntimo, n„o È o Pai-M„e, ou È o<br />

Cristo Õntimo, ou È esse Cristo...<br />

V.M. ñ Bem, aÌ È o Cristo Õntimo. AÌ È o Cristo Õntimo. O Õntimo È Õntimo, ou seja, uma partÌcula do Pai,<br />

e o Cristo Õntimo È quando j· se encarna o Cristo dentro de nÛs. Observe vocÍ a diferenÁa que existe<br />

aÌ.<br />

P. ñ A essÍncia È uma partÌcula do Õntimo ou tambÈm uma partÌcula do Ser?<br />

V.M. ñ Da MÙnada, vem do Ser, a essÍncia.<br />

P. ñ Ou seja, o Õntimo È uma partÌcula de nÛs?<br />

V.M. ñ Divide-se em partÌculas. Cada partÌcula cumpre uma funÁ„o dentro de nÛs. Isso o vamos<br />

explicar bem, para que levem bem concreto tudo.<br />

P. ñ Com a transmutaÁ„o se fortalece a essÍncia?<br />

V.M. ñ A essÍncia e todos os centros e tudo se fortalece com a transmutaÁ„o. Tudo, porque se sente<br />

um corpo com energias, n„o? Um corpo sem energia n„o vale nada. Ent„o, todo organismo e toda a<br />

parte interna, tudo se nutre da transmutaÁ„o.<br />

P. ñ Perd„o, uma pergunta, Mestre. Depois da pr·tica do arcano, o Ham-Sah pode ser utilizado<br />

para... aÌ se segue transmutando ou simplesmente...<br />

V.M. ñ SÛ com inalaÁ„o e exalaÁ„o È suficiente. Depois da desconex„o, boca para cima, assim<br />

(respirar profundamente), sem necessidade de mais nada.<br />

P. ñ Correm vozes que, muitos dizem que depois da uni„o sexual, o marido, ou a esposa, tem<br />

que se separar e ir fazer a transmutaÁ„o em outro aposento.<br />

V.M. ñ N„o senhor! AÌ mesmo! AÌ mesmo se fazem as inalaÁıes, para acabar de transmutar essa<br />

energia.<br />

P. ñ N„o temos que mudar de lugar, nada disso?<br />

V.M. ñ Essas s„o travas que nos pomos. S„o travas!<br />

P. ñ O mantram Ham-Sah, para a pr·tica do arcano, tampouco deve ser usado? Ou seja,<br />

quando se faz a conex„o, fazer o Ham-Sah? Ou somente È a base de inalaÁıes?<br />

V.M. ñ InalaÁıes. … o Kandil-Bandil, ou se faz mentalmente.<br />

P. ñ O Ham-Sah n„o serve (para o arcano)?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, isso È para solteiros. Isso o Mestre o deu unicamente para solteiros.<br />

P. ñ O I.A.O.?<br />

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V.M. ñ O I.A.O. tambÈm.<br />

P. ñ Mestre, por que a gente n„o experimenta, quando o Mestre fala do Íxtase, quando fala do<br />

arcano, por que um casal assim n„o experimenta o Íxtase?<br />

V.M. ñ Por falta de pr·tica. Fazem o trabalho muito animalescamente. Ent„o n„o se consegue<br />

verdadeiramente realizar o Íxtase. Isso È tudo. … ‡ base de pura pr·tica.<br />

P. ñ Mestre, n„o entendo este assunto. Durante o arcano, durante a pr·tica do arcano,<br />

mantralisa-se o I.A.O., para a transmutaÁ„o das energias sexuais; depois da separaÁ„o, com a<br />

inalaÁ„o e a exalaÁ„o, tambÈm se pode fazer o HamSah?<br />

V.M. ñ Com Ham-Sah, respeitando, pois, que esse mantram o ensinou o Mestre unicamente para<br />

solteiros.<br />

P. ñ Bem, ent„o, inalaÁ„o e exalaÁ„o. Com isso se segue, ou com Kandil- Bandil se segue a<br />

transmutaÁ„o ou È sÛ para subir a energia?<br />

V.M. ñ Para subir a energia, para subir a energia. As inalaÁıes e exalaÁıes s„o para continuar essa<br />

energia que, como digo, est· depositada, porque n„o se alcanÁou transmuta-la, fazÍ-la subir; mais ou<br />

menos meia hora.<br />

P. ñ O Kandil-Bandil se pronuncia, vocaliza-se...<br />

V.M. ñ No momento da conex„o pode ser feito mentalmente.<br />

P. ñ Ou o I.A.O. ou o Kandil-Bandil Rrrrr?<br />

V.M. ñ … correto, sim, um ou outro. N„o, n„o, n„o mesclar.<br />

P. ñ Qual È o objetivo de que se deve imaginar que, quando a energia transmutada chega ao<br />

coraÁ„o, essa energia logo se expande em forma de luz?<br />

V.M. ñ Em Luz.<br />

P. ñ Por todo o corpo? … para que o corpo se ilumine ou qual È o objetivo?<br />

V.M. ñ N„o È para o corpo, sen„o para fora do corpo. … onde o iniciado vai criando a aurÈola ou a<br />

aura, È pelo fogo sagrado.<br />

P. ñ Isso È o que se chama: "Faze que tua luz brilhe?î.<br />

V.M. ñ Porque isso se converte em amor pela humanidade.<br />

P. ñ E essa È a aurÈola que protege?<br />

V.M. ñ Essa È a aurÈola que protege o iniciado.<br />

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P. ñ Essa aurÈola se vai formando ‡ medida que se vai refinando o arcano?<br />

V.M. ñ Os trÍs fatores. Porque o fator sacrifÌcio pela humanidade faz brilhar essa aura, porque existe<br />

o nosso amor pela humanidade. Ent„o, vai-se fazendo mais resplandecente essa aura. Ou seja, os<br />

trÍs fatores; n„o se pode descartar nenhum.<br />

P. ñ Mestre, quando se est· praticando o arcano, pode-se pedir, se se sente uma dor, uma<br />

enfermidade, pode-se pedir nesse momento, praticando, pedir ‡ M„e Divina para que nos<br />

ajude para a cura?<br />

V.M. ñ A cura, sim, senhor! Se n„o È por carma, a M„e Divina atua e se fica curado radicalmente,<br />

porque ela, com o fogo sagrado, queima as escÛrias, as larvas e tudo. PorÈm, quando È por carma,<br />

sim, n„o nos vale nada, porque ela atua de acordo com o carma. Se È carma, n„o atua.<br />

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Nesta noite vamos falar sobre a iniciaÁ„o e as provas.<br />

Quando se entra no caminho inici·tico, e j· se est· comeÁando a trabalhar, vem-nos uma<br />

sÈrie de provas terrÌveis, porque nos tÍm que provar em todo sentido, para ver se merecemos ou n„o<br />

merecemos seguir escalando.<br />

Essas provas... provam-nos no econÙmico, provam-nos com a famÌlia, provam-nos com a<br />

honradez, melhor dito, com tudo. AÌ È onde nos tiram a prova de Irene. O Mestre creio que fala dessa<br />

prova. A prova de Irene È sobre a lux˙ria.<br />

Bem, agora lhes vou enumerar umas quantas provas, assim, a vÙo de p·ssaro, porque n„o<br />

podemos esmiuÁar todas, porque È uma sÈrie de provas e acontecimentos terrÌveis. E o pior de tudo<br />

isto, porque, quando nos v„o provar, nem pela nossa mente passa que o corpo astral, nem a <strong>Gnose</strong>,<br />

nem nada, sen„o, atua-se com a consciÍncia que se tem aqui fisicamente, porque uma prova n„o nola<br />

v„o tirar inconscientemente. Despertam a consciÍncia com que se atua aqui e se acredita que a<br />

prova È aqui.<br />

Se se est· consciente, perde-se a consciÍncia no astral, do astral, para atuar j· como se atua<br />

fisicamente. De modo que antes de comeÁar a receber a primeira iniciaÁ„o, s„o meses, atÈ anos que<br />

nos provam, tirando-nos provas diariamente. Isso n„o È... È como uma disciplina, porÈm terrÌvel, e aÌ<br />

È onde nos vale, para sair bem nessas provas, vale-nos o trabalho psicolÛgico da morte em marcha.<br />

Essa È a que nos ajuda a nos defender, para sair bem na provas.<br />

Porque, È que as provas grandes, passa-as qualquer um. Por exemplo, a prova do guardi„o,<br />

passa-a qualquer um. As quatro provas, da terra, fogo, ·gua e ar, passa-as qualquer um. As provas<br />

diminutas, pequeninas, que, n„o, n„o... essas s„o as mais perigosas e aÌ È onde fica a maior parte<br />

dos iniciados, nessas provas, porque n„o se crÍ que È prova. Ah! Com pegar, encontrar dez<br />

centavos... e que valem dez centavos? Perde-se uma prova. Com isso j· se perde uma prova.<br />

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Provam-nos com a famÌlia; sim, que nos provam aÌ, com esse fator famÌlia. Ai, ai, ai! Isso È<br />

terrÌvel e s„o as provas mais dolorosas para nÛs. As provas com a famÌlia.<br />

Vou lhes fazer uma narraÁ„o a vÙo de p·ssaro. Acontece que uma vez passei por uma prova,<br />

pela prova da famÌlia. Eu tinha Hugo, que era o filho maior. Tinha como uns seis ou sete anos. Eu<br />

estava em CiÈnaga, eu regressava para casa, quando l· onde Marcos Hort˙a deu a notÌcia que Hugo<br />

havia morrido, que havia morrido o meu filho.<br />

Bem, eu disse: Isto ser· brincadeira, porÈm, uma brincadeira muito pesada, dizia eu.<br />

Eu me fui, duvidando em todo o caminho. Quando cheguei a uma parte donde se via para a<br />

casa, vejo todo o p·tio cheio de gente, de luto, de preto. Cheio.<br />

Ent„o eu disse: Sim, vai ser certo. Vai ser certo!<br />

Bem, pois eu segui. Quando cheguei, ia chegando ‡ casa, saiu minha mulher, chorando e<br />

gritando e me contando. Eu n„o contestei nada e disse: Vou ver para comprovar.<br />

Cheguei. Sim, estavam-no velando numa mesa; velando-o aÌ. Cheguei e o toquei. Voltei e saÌ<br />

para fora, calado. Eu n„o disse nada. Ent„o me reclamava a mulher aÌ, reclamava-me e dizia: "Era<br />

certo que eu n„o queria este filho!î.<br />

Ent„o, voltei-me e lhe disse eu:<br />

ñ De que filho est· me falando vocÍ? Disse ela:<br />

ñ Do que est· aÌ, morto! Disse-lhe:<br />

ñ NÛs fabricamos esse revestimento, que foi o que morreu. O de dentro n„o morreu; e,<br />

ademais, esse que vocÍ diz filho, È parte da humanidade, porque nÛs somos a grande famÌlia. Ent„o,<br />

eu n„o sei de qual filho vocÍ me est· falando. Esse È filho de Deus, o mesmo que È qualquer ser<br />

humano.<br />

Apagou-se aquela fita de luto, de tudo isso. Puras hierarquias me estavam provando aÌ; puras<br />

hierarquias, para ver se eu derramava l·grima ou n„o. Eu reagi bem, j· havia compreendido essa<br />

parte. Ent„o, n„o, n„o tive nenhum problema.<br />

PorÈm, observem vocÍs, como nos provam e se acredita que isso È certo e se acredita que È<br />

aqui e agora. Uma prova dura!... Provam-nos a ambiÁ„o, tudo. Melhor dito, em todo sentido. … uma<br />

disciplina rigorosa para se poder entrar no caminho inici·tico. Se n„o, n„o passa, e por um<br />

detalhezinho se pode ficar aÌ.<br />

Vou-lhes contar um detalhe dessa Època em que eu estava na disciplina para entrar no<br />

caminho inici·tico. Encontrava-me em Barranquilla, no armazÈm Ley, com outro amigo. Disse-me:<br />

ñ Acompanha-me que eu vou comprar uma caneta de que necessito.<br />

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Eu n„o ia comprar, sen„o acompanh·-lo. Meti-me na loja com ele. Chegamos a um<br />

compartimento onde vendiam sÛ canetas. Olhou-as. E eu tinha duas canetas em meu bolsinho. Eu<br />

peguei essas coisas e colhi uma. Olhei-a assim. Voltei e a pus aÌ.<br />

E passamos a outro mais, em que vendiam canetas mais finas. Conclus„o: Ele comprou l·.<br />

PorÈm, comprando l·, disse-me a senhorita que atendia aÌ:<br />

ñ Veja, senhor, ficou-lhe a caneta.<br />

Sabendo eu que n„o era a minha e uma caneta dessas a peso, quando isso era a peso, uma<br />

bagatela aÌ, desprezÌvel, e digo eu. Fui e recebi a caneta e digo:<br />

ñ Obrigado, senhorita, veja, assim È que se coloca as canetas! Pondo-a aqui no bolsinho,<br />

disse para mim: J· tenho trÍs canetas!<br />

Mais ou menos aos dois metros que j· saÌmos do... que saÌmos, aos dois metros... Prumm!<br />

Uma prova! AÌ fiquei no caminho inici·tico. AÌ fiquei, por uma canetazinha que valia um peso nessa<br />

Època.<br />

Provas sutis. Ent„o, para isso nos serve a morte em marcha, para sair bem em todas essas<br />

provas que nos aplicam. Sem a morte em marcha n„o se d· um passo, porque a gente pıe cuidado<br />

nas provas grandes e nas pequenas n„o. E aÌ, nas pequenas, È onde fica todo iniciado; nas<br />

pequenas, porque n„o crÍ que seja prova.<br />

AÌ, por exemplo, a mim me chamaram, por exemplo, ‡ Igreja GnÛstica, para me fazer um<br />

pagamento por meu trabalho; ir, eu, para a Igreja e encontrar dez centavos, ver dez centavos,<br />

recolher os dez centavos, n„o h· ninguÈm, recolhÍ-los... Bem, j· perdeu a prova. Por dez centavos!<br />

Que valem dez centavos?<br />

E È que nos provam em todo sentido. N„o È conto. Ent„o essa disciplina da morte dos<br />

detalhes, È muito importante para sair bem nas provas inici·ticas, e foi quando eu comecei esse<br />

mÈtodo da morte, porque eu sempre ficava nos detalhes, esses detalhes, para o caminho inici·tico,<br />

ent„o eu ficava estancado. Ent„o, eu comecei a me detalhar, porque eu n„o sabia que era morte, que<br />

isso era morrer. Ent„o eu comecei a tirar-me detalhes. SaÌa bem nas provas l· e estava morrendo ao<br />

mesmo tempo.<br />

Observem, com um sÛ trabalho estava fazendo dois: Morrendo e passando as provas<br />

inici·ticas. Por isso È que eu tenho muito carinho por esse trabalho. Francamente!<br />

Ent„o, j· se d„o conta, vocÍs, da urgÍncia de se traÁar sua prÛpria disciplina, ir-se polindo. Os<br />

Mestres tambÈm o chamam polir. Esse trabalho dos detalhes È o polir. Temos que nos ir polindo<br />

pouco a pouco, tirando-nos todos esses resÌduos de maldade, do ego, ir tirando. Do contr·rio nunca<br />

se pisar· o caminho inici·tico. Jamais! Se n„o se comeÁa por aÌ.<br />

Isso È importante e b·sico para qualquer pessoa que queira verdadeiramente escalar a<br />

iniciaÁ„o. Tem que comeÁar por aÌ, a se polir.<br />

Essa Primeira IniciaÁ„o de MistÈrios Maiores; bem, aÌ se entrou e se ganhou. ComeÁa a<br />

Segunda. E a Segunda, para os varıes, traz c·rcere. Essa iniciaÁ„o traz c·rcere para todo mundo.<br />

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O Mestre Samael passou pelo c·rcere. Na Segunda ele passou pelo c·rcere. Eu n„o passei,<br />

porque a mim me pegou essa iniciaÁ„o, por l·, no Equador, num povoadozinho, quando fui para abrir,<br />

longe de Guayaquil, onde fui para abrir, trabalhando na Obra.<br />

Fui a um povoado em que n„o havia nada, sem saber como era, para ver como eu levantava<br />

um grupo. L· me pegou esse grau, e por isso escapei do c·rcere. Por isso eu escapei! Ou, se n„o,<br />

teria que passar pelo c·rcere tambÈm; isso cabe aos homens. ¿s mulheres, ‡s damas n„o. Existe<br />

preferÍncia. Para nÛs, sim, h· c·rcere, para as damas n„o.<br />

Ao Mestre Samael o tiveram preso em CiÈnaga. Em CiÈnaga o tiveram preso, por haver<br />

curado um enfermo, sim, a ele o mantiveram preso e foi quando passou essa lniciaÁ„o.<br />

Ent„o, est„o entendendo o rigoroso e o delicado que È o caminho inici·tico? N„o È conto de<br />

que tenho tantas iniciaÁıes e a gente atuando como qualquer externo, n„o. Necessita-se de muita<br />

disciplina para poder comeÁar o caminho inici·tico. PorÈm, muita, muita. Provam-nos o orgulho. Tudo<br />

isso no-lo provam.<br />

Vou-lhes contar como me provaram, uma das tantas vezes, porque n„o somente uma vez nos<br />

provam. Uma mesma prova no-la aplicam em diferentes formas e muitas vezes.<br />

Fizeram-me ver que vivia numa cidade e eu era da alta sociedade. Tinha muito dinheiro. Ia<br />

pela rua, quando recebi um cart„o convite para um pal·cio, onde se reunia toda a sociedade. A mim<br />

n„o me agradavam as reuniıes essas, porÈm, disse: Eu, pela parte social, vou ir.<br />

Chego l·, m˙sica danÁante, bÍbados gritavam; bem, uma desordem. Eu me meti, bailava uma<br />

que outra peÁa, tomei trÍs goles de vinho. N„o tomei mais e os outros, sim, tomavam e, bÍbados,<br />

gritavam. Bem, feitos um merengue e eu n„o.<br />

Pela uma da tarde me deu fome e saÌ para um terraÁo. Na frente havia um ranchinho de<br />

quatro estacas cravadas, um de palhazinha, assim fina, e dois velhinhos, desses a quem temos que<br />

moer a ·gua para que a tomem. Bem, saÌ eu aÌ, quando saÌram mais dois ou trÍs de dentro. Ent„o os<br />

velhinhos me fizeram sinal assim para l·. Uma velhinha e um velhinho. Ent„o eu olhei os outros, para<br />

ver se era um dos outros ou n„o. Ent„o, diziam que, sim, eu. Faziam-me sinais de que sim.<br />

Fui. Parou o baile. Todo mundo saiu para rir, para assobiar e para me fazer sinais, porque eu<br />

ia atender os velhinhos.<br />

Observem vocÍs, eu tinha uma vestimenta novinha, chapÈu, sapatos, tudo novo. Bem,<br />

cheguei onde estavam os velhinhos. Cheguei e os saudei, para ver. Eu pensava que me iam pedir um<br />

favor, alguma coisa. E eles? N„o! Convidaram-me para almoÁar em prato de madeira, colher de pau,<br />

a mesa era o solo... "Ai que pena, que, se os acompanhava no almoÁoî.<br />

V.M. ñ Como n„o! Com muito prazer! Eu olhava toda essa sociedade... t„o v„o aquilo. Eles se riam e<br />

n„o houve mais m˙sicas nem mais baile, todos rindo-se, apontando-me... Bem, zombavam de mim. A<br />

mim n„o me importou nem um pouquinho isso.<br />

Serviu-me o almoÁo e disse a velhinha:<br />

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ñ PorÈm, onde o ponho? N„o temos uma mesinha! Disse-lhe:<br />

ñ N„o senhora! Cheguei e me sentei nesta posiÁ„o aqui, assim, assim. Tirei o chapÈu e o pus<br />

em cima da terra, porque era terra, terra e pus o prato aqui e almocei. Comi um prato e me disse a<br />

velhinha:<br />

ñ Queres mais?<br />

ñ Como n„o! Eu como outro pouquinho.<br />

O cozido era de puras ervas, puros vegetais. Nem carne nem nada, sen„o puros vegetais.<br />

Comi outro pouco. Eu me pus a conversar com os velhinhos um tempo. E essa gente l· zombando:<br />

Gritavam, assobiavam, de tudo. E eu aÌ, tranq¸ilo.<br />

Quando j· conversamos meia hora depois do almoÁo, parei, sacudi o chapÈu, sacudi as<br />

calÁas que estavam todas empoeiradas, dei-lhes os agradecimentos e a velhinha me disse:<br />

ñ Ai, senhor, eu que lhe ia rogar um favor. Disse-lhe:<br />

ñ Vamos ver, ‡s ordens! E me disse:<br />

ñ Que o Ìamos convidar para a ceia, que, se nos acompanhava...<br />

ñ Claro! Como n„o! Aqui estou para a ceia. A que horas aqui venho?<br />

Despedi-me e me fui. Caminhei uns trÍs metros, quando aquele baile eram puras hierarquias.<br />

O par de velhinhos era um Mestre e uma Mestra, passando-me a prova da vaidade, do meu orgulho.<br />

Imaginem! Ent„o, sim, se formou a grande festa, por haver passado essa prova. AÌ, sim, j· È uma<br />

festa de verdade. Fazem-nos uma recepÁ„o.<br />

De modo que, o que se vai ganhando, v„o nos pagando em graus ou iniciaÁıes. … trabalho<br />

suadinho! A nÛs n„o regalam nem isto!... Nada nos presenteiam. Tudo tem que ser ganho.Como?<br />

Transformando-se. Do contr·rio n„o pode passar ninguÈm, n„o se d· um passo no caminho<br />

inici·tico.<br />

E, ante as hierarquias, pois, l· valem s„o os fatos e n„o as palavras. As boas ou m·s<br />

intenÁıes n„o as tÍm em conta, sen„o fatos.<br />

Como se examina, no tribunal, a uma pessoa, a um casal, ou o que seja ou a quantidade que<br />

seja? Por seu trabalho. Que fez vocÍ? Ent„o, vem a medida da coluna, da balanÁa e do livro. TrÍs<br />

coisas s„o utilizadas aÌ para julgar uma pessoa. Ent„o, sim, est·-se perdido por todo lado. Fora, j·!<br />

Ent„o, s„o fatos e n„o palavras. Aqui as boas ou m·s intenÁıes n„o se tem em conta. S„o os<br />

fatos, bons ou maus.<br />

Para se chegar a uma iniciaÁ„o tem que se passar uma sÈrie de coisas muito terrÌveis, muito<br />

terrÌveis! Compreender o processo da morte; que È o que morre, que È que n„o morre; o processo da<br />

famÌlia. Qual famÌlia? Se ante as hierarquias...<br />

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Pergunte vocÍ a um Mestre, a qualquer Mestre... "Veja e meu irm„o que...". "Qual irm„o?".<br />

Perguntam-lhe, assombram-se. Dizem: "Qual irm„o?". Porque nÛs somos uma grande famÌlia. Isso<br />

est· reconhecido ante as hierarquias. N„o famÌlia, n˙cleos, aÌ n„o s„o a grande famÌlia. Todos, toda<br />

a humanidade. Ent„o, tudo isto o temos que ir compreendendo muito bem para a iniciaÁ„o.<br />

Por exemplo. Fazem-nos ver que se morreu no interno, que se est· morto. Est„o nos velando,<br />

est·-se num caix„o aÌ. PorÈm, a gente se vÍ l·. N„o È o esqueleto. Mentiras! Porque, o que est·<br />

morto l· È um defeito nosso. E choram e padece todo mundo. Choram, desesperam-se... E a gente<br />

est· feliz, vendo que j· v„o enterrar esse elemento, um elemento psÌquico. Essa È a morte l·. Morre<br />

algo inferior, para nascer algo superior dentro de nÛs.<br />

Todos esses processos, temos que compreendÍ-los muito bem. N„o intelectualmente, porque<br />

intelectualmente n„o nos serve para nada. … compreendÍ-lo a fundo.<br />

Se me querem fazer alguma pergunta sobre o tema, estamos falando sobre a iniciaÁ„o, n„o?<br />

Estamos falando da iniciaÁ„o do fogo, quando j· se vai empreender o caminho inici·tico.<br />

P. ñ Mestre, com respeito ao do c·rcere, na Segunda IniciaÁ„o. Ou seja, o iniciado pode ir na<br />

rua, sem que n„o tenha feito nada, nada mau; pegam-no?<br />

V.M. ñ N„o, o importante disso È que o metem, metem o iniciado sem haver cometido nenhum delito.<br />

Por qualquer coisa o metem; porÈm, tem que passar pelo c·rcere. Porque , uma coisa È chegar e<br />

roubar uma grande quantidade de dinheiro, ou lograr, e que o metam por um delito desses. Pois, j·<br />

n„o se pode dizer que È um grau. N„o? Sen„o, sem cometer erro; caluniam-nos por qualquer coisa e<br />

nos metem no c·rcere, atÈ que passa o grau, porque um grau desses dura nove dias.<br />

P. ñ Nove dias se permanece no c·rcere?<br />

V.M. ñ Nove dias. N„o? E h· vezes que mais. PorÈm, o processo da iniciaÁ„o dura nove dias.<br />

P. ñ Isso quer dizer que passar ao c·rcere, se se entra no c·rcere sem motivo, quer dizer que<br />

se superou a prova ou que se falhou com a prova? Se a alguÈm o encerram no c·rcere, sem<br />

haver feito absolutamente nada, e entra no c·rcere, isto quer dizer que superou a prova? Que<br />

passou a prova?<br />

V.M. ñ N„o, que est· passando a prova inici·tica. Est· passando por ela. Se protesta ou se<br />

desespera, perde-a, perde-a!<br />

P. ñ Tem os que guardar silÍncio?<br />

V.M. ñ Sim, fazer a vontade do Pai! N„o nos fica outro caminho aÌ.<br />

P. ñ Mestre, a uma pessoa sentimental, custa-lhe muito. Praticamente n„o pode entrar no<br />

caminho da iniciaÁ„o?<br />

V.M. ñ N„o, n„o pode, porque, com uma l·grima que assoma, j· ficou afastado, atÈ que...<br />

Sabe o que nos dizem os Mestres, quando se perde uma prova l·, a que seja? "Vai ‡ escola<br />

para aprender! N„o sabes nada!". A escola È aqui, no plano fÌsico. Aqui È a escola onde temos que ir<br />

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superando todas essas debilidades nossas. N„o? … aqui, e somente com os detalhes podemos<br />

comeÁar bem o caminho inici·tico, sem problemas.<br />

P. ñ Mestre, quando o senhor nos contou, faz um momento, que, quando esteve no Equador,<br />

escapou do c·rcere, quer dizer que foi um privilÈgio?<br />

V.M. ñ Porque eu estava fora da ColÙmbia, l· n„o tinham como me meter no c·rcere. PorÈm, passei<br />

ao c·rcere e lhes vou contar como:<br />

Um povoadozinho aÌ, Salitre? Como È que se chama? Est· como seis a oito horas de<br />

Guayaquil.<br />

P. ñ Salinas.<br />

V.M. ñ Salinas! Passa um rio por toda a extremidade do povoadozinho. Bem, eu me fui para l·.<br />

Peguei minha maleta e meus livros e me fui, para ver se formava um grupo ou alguma coisa. L· me<br />

pegou esse grau.<br />

Fui buscar um hotel. N„o havia.<br />

Bem, fecharam-se todas as portas e economicamente estava eu, porÈm, mal, mal. Ent„o me<br />

apontaram uma casa que havia. Uma casa com paredes de bambu, os quais picam e fazem como<br />

uma esteira, uma coisa assim. E o piso era disso e as paredes o mesmo; e o vento passa. direitinho.<br />

Por debaixo passava o rio. Sem coberta, sem travesseiro, sem nada.<br />

Eu me estendia nessas esteiras, punha um jornal e o travesseiro era o braÁo. E um frio!... Que<br />

eu parecia morrer de frio. Eu amanhecia e n„o podia parar de pÈ, porque me doÌa, estava<br />

encarangado.<br />

Toda noite era assim. Amanhecia, estava rÌgido, atÈ que me acalentava o sol, no outro dia, era<br />

que vinha a me levantar e assim... E comendo por aÌ banana ou leite, ou alguma coisa assim, porque<br />

n„o tinha com que mandar fazer um almoÁo.<br />

E assim passei nove dias. Ao nono dia se abriram todas as portas. J· me deixaram um teatro<br />

para ditar umas conferÍncias todas as tardes, gr·tis. O prÛprio dono do teatro me convidava. Formei<br />

um grupo rapidÌssimo aÌ. PorÈm, depois que passaram os nove dias. Antes dos nove dias, nada.<br />

Tudo fechado.<br />

P. ñ Ent„o, s„o duas maneiras de passar o c·rcere: Ou o c·rcere dos policiais, ou o c·rcere<br />

polÌtico, ou o c·rcere que o senhor...<br />

V.M. ñ Ei, n„o! Passa pelo c·rcere! Esse sofrimento meu, desses nove dias l·, foi como um c·rcere,<br />

praticamente. PorÈm, n„o era c·rcere, porque eu estava livre! Mmmm!<br />

P. ñ Quando uma pessoa, por exemplo, passou por ali, antes de estar na <strong>Gnose</strong>, inclusive,<br />

suportando-o bem e tal. Isso j· se considera uma prova?<br />

V.M. ñ N„o, porque antes de se passar pelo c·rcere, vem uma sÈrie de provas terrÌveis. Por todo lado<br />

nos provam.<br />

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P. ñ Ou seja, j· se estando na <strong>Gnose</strong>, chamam-nos, por exemplo, nos ajudam, dizem: "Olhe,<br />

neste c·rcere existem umas pessoas que querem escutar a <strong>Gnose</strong>", por exemplo, n„o? Ent„o<br />

nos ajudam, chamam-nos. N„o È que ele diga: "Eu vou dar a <strong>Gnose</strong> e assim passo a<br />

prova!".. N„o? Isso poderia ser tambÈm?<br />

V.M. ñ N„o! … que nos metem, acusando-nos de um delito que n„o se cometeu. … nos acusando!<br />

P. ñ Mestre, nesta compreens„o de profundidade, n„o intelectual, da qual o senhor fala, como<br />

pode ser conseguida? AtravÈs da meditaÁ„o?<br />

V.M. ñ N„o, isto È atravÈs do trabalho com os trÍs fatores; trabalho de trÍs fatores. Assim a gente se<br />

vai polindo e vai adquirindo conhecimento. Porque as bases, num momento desses, s„o o<br />

conhecimento que se tem, que se adquiriu por meio da morte, pois se vai liberando consciÍncia; vaise<br />

saindo, atravÈs de toda essa sÈrie de provas, vai-se saindo bem, porque nos vamos polindo.<br />

P. ñ Se existe o caso, por exemplo, de algumas pessoas que trabalham de secret·rio e tal e o<br />

chefe lhes diz: "Diga a alguÈm que n„o estou", por exemplo. N„o? Como fica essa pessoa,<br />

quando vai, a quem vem, e lhe diz: "N„o est·", posto que aÌ h· uma mentira. Verdade?<br />

V.M. ñ PorÈm, tem que cumprir ordens, porque sen„o o despedem e ent„o a papada se embolota.<br />

P. ñ PorÈm, Mestre, dizer mentiras, n„o È por fanatismo, porÈm, dizer mentiras, n„o È pecar<br />

contra o Pai?<br />

V.M. ñ Toda mentira È pecar contra o Pai. PorÈm, ao se comeÁar, pois, nos cabe isto... O caso, por<br />

exemplo, da secret·ria, falemos, ou secret·rio, pois se est· comeÁando o caminho e tem que se<br />

mentir enquanto isso. J· mais adiante, È de acordo com a responsabilidade do iniciado, j· mais<br />

adiante, mentir, È grave. No comeÁo, pode fazÍ-lo, sim.<br />

P. ñ Mestre, e por dizer uma mentira, por exemplo, por dizer a verdade pode-se tambÈm sofrer<br />

um percalÁo com uma autoridade policial, por exemplo, porque se diz a verdade.<br />

V.M. ñ N„o, e olhe quantos! … que, olhe, de acordo com as circunst‚ncias, quantas vezes est„o<br />

buscando um fulano e a gente poderia dizer "homem, n„o sei!". Pode havÍ-lo visto e se vai e se diz,<br />

"sim, est· l· em tal parte" e v„o e o matam. N„o se carrega culpa aÌ? … que de acordo com as<br />

circunst‚ncias se deve atuar. N„o? Porque assim aconteceu aqui na ColÙmbia muitas vezes isso. A<br />

pessoa, para n„o mentir, diz, "sim, eu o vi, em tal parte est·". V„o e o matam, por conta de quem o<br />

divulgou.<br />

P. ñ Mestre, essas s„o as que se chamariam mentiras piedosas?<br />

V.M. ñ Por exemplo, numa coisa dessas tal, o mesmo; diz-se: "Homem, n„o o vi!".Uma mentira<br />

piedosa. De modo que est„o vendo vocÍs que o caminho inici·tico È estrito e rigoroso.<br />

Agora, por exemplo, como lhes estou dizendo, comeÁando, passa-se mal cozido, aÌ se passa<br />

cambaleando. PorÈm, j· nas outras iniciaÁıes, j· tem que ser muito rigoroso. … tudo muito rigoroso.<br />

P. ñ Mestre, quando o senhor nos d· este relato desta prova pela qual o senhor passou,<br />

quando diz que foi convidado pela alta sociedade de gente muito ilustre, quando o chamaram<br />

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para comer, estes dois Mestres, È nesta existÍncia, no fÌsico, ou È em outra dimens„o a<br />

histÛria que o senhor nos conta?<br />

V.M. ñ N„o, isso È em outras dimensıes. PorÈm, quando se est· passando por uma prova dessas,<br />

nos fazem ver que se est· em carne e osso aqui. L· se atua com a mesma consciÍncia com que se<br />

atua aqui. De modo que, pois, inconscientes n„o nos v„o aplicar uma prova dessas. Ent„o nos<br />

despertam a consciÍncia com que se atua aqui e se crÍ que È em carne e osso que se est·. Se<br />

qualquer um nos diz: "Veja, est· em corpo astral!". N„o o acreditamos. Cremos que È fisicamente que<br />

se est·. Atua-se com plena consciÍncia, como se fosse fÌsico.<br />

A gente vem a se dar conta da prova, quando j· regressa ao corpo fÌsico, que se despertou.<br />

Diz-se: "VÍ, aplicaram-me uma prova!". PorÈm, l· se crÍ que È em carne e osso que se est·.<br />

P. ñ Mestre, quem aplica essas provas. … o Mestre Samael? … o Mestre Rabolu?<br />

V.M. ñ As hierarquias todas, todas, todas.<br />

P. ñ Essas provas tambÈm se refletem fisicamente. Verdade, Mestre?<br />

V.M. ñ TambÈm fisicamente.<br />

P. ñ Mestre, ‡s vezes acontece que a prova È primeiro astral e depois fÌsica?<br />

V.M. ñ Ou o inverso: Primeiro aqui, depois, l·.<br />

P. ñ Est„o, de certo modo, relacionadas?<br />

V.M. ñ Sim, porque, se atuamos aqui, se atuamos bem, saÌmos bem l·. Se atuamos mal aqui, l· se<br />

reflete tambÈm.<br />

P. ñ A base È o mundo fÌsico?<br />

V.M. ñ … a morte, sim, È a morte e muita compreens„o. Por isto È que o gnÛstico deve ser detalhista;<br />

deter-se em qualquer detalhe.<br />

P. ñ Sim, por isso È que isto que o senhor nos diz dos detalhes e da morte em marcha, n„o È<br />

somente pedir pela eliminaÁ„o desse defeito, sen„o tambÈm deter-se, ‡s vezes, para fazer uma<br />

breve an·lise?<br />

V.M. ñ Claro! Sempre nos devemos deter ante um fato, qualquer que seja; olhar o prÛ e o contra das<br />

coisas, o positivo e o negativo, porque tudo se desenvolve pela dualidade. Ent„o, deve-se examinar<br />

profundamente o que se vai fazer, que resultados, que repercuss„o tem contra nÛs ou a favor. N„o<br />

atuar assim ‡ deriva por aÌ, n„o. Sempre nos devemos deter.<br />

… como um negÛcio. Um negÛcio tem sua parte positiva e sua parte negativa. Ent„o, muitas<br />

vezes fracassam, porque vÍem a parte positiva e n„o examinam a parte negativa. Ent„o vem o<br />

fracasso.<br />

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Assim acontece com as provas, com tudo. Sempre nos devemos deter. Sim, o que diz o<br />

Mestre È uma tremenda realidade, que a prÛpria natureza È um livro aberto para ser estudado. A<br />

formiguinha, o mosquito, a abelha, enfim, todas essas coisas diminutas nos d„o ensinamento.<br />

O que acontece È que nÛs, por nosso orgulho, passamos desapercebidos ante todas essas<br />

coisas. PorÈm, se nos pomos a estudar, encontramos sabedoria em tudo, porque eu o estou fazendo<br />

assim, faz muito tempo.<br />

Agrada-me deter-me ante qualquer coisa, para examinar, para ver. Em tudo existe<br />

ensinamento. Ent„o, o que acontece È que se caminha e n„o se olha sen„o o grande e ao diminuto<br />

n„o lhe pomos cuidado.<br />

P. ñ PorÈm, o exame que se tem que fazer. Conseq¸Íncia: Pode haver um ato, n„o È feito<br />

intelectualmente, È feito com a consciÍncia?<br />

V.M. ñ Com a consciÍncia. E, se olhamos, sempre tudo se desenvolve pela dualidade. Sempre existe<br />

a dualidade em tudo. Ent„o, olha a parte negativa e a positiva. Que repercuss„o tem a positiva ao<br />

fazer tal coisa. Que repercuss„o tem a negativa. N„o? Se se pode desenvolver contra nÛs ou n„o, ou<br />

contra outra pessoa. Sim, temos que fazer uma an·lise muito profunda. Tudo!<br />

P. ñ Por que esse vÌcio de fazer especulaÁıes?<br />

V.M. ñ Porque, observe vocÍ, muitas vezes, como n„o se distingue, n„o se faz diferenÁa do bem e do<br />

mal. Muitas vezes se faz um mal, crendo que est· fazendo um bem. Por isso nos devemos deter,<br />

para examinar o que se vai fazer primeiro. Examinar tudo bem.<br />

P. ñ Mestre, as provas dos elementos da natureza tem uma ordem fixa, ou os Mestres decidem<br />

para qual prova est· pronto ligeiro o discÌpulo?<br />

V.M. ñ N„o, eles, de acordo com a preparaÁ„o que nos vamos dando, do estudo das coisas e a<br />

nossa regeneraÁ„o, vÍem quando estamos preparados para aplicar tal ou qual prova. Eles s„o os<br />

que definem.<br />

P. ñ Antes de entrar na Primeira Montanha, tambÈm aparecem grandes demÙnios para nos<br />

deter?<br />

V.M. ñ Tudo, tudo! … que desde o momento em que se comeÁou o caminho inici·tico, j· est· a loja<br />

negra em cima de nÛs.<br />

P. ñ Em que consiste esta prova de Irene, da qual o senhor nos fala?<br />

V.M. ñ A prova de Irene È um sal„o imensamente grande, onde se entra sÛ.. Por exemplo: Aqui<br />

temos uma fileira de camas, porÈm, imensamente longa. Aqui h· outra. Aqui h· um corredor estreito,<br />

onde existem mulheres belÌssimas, desnudas todas, lutando para nos pegar para a fornicaÁ„o.<br />

PorÈm, temos que ir atÈ a extremidade do sal„o. Entrar e sair sem sequer nos cruzar um pensamento<br />

maligno. Ent„o, na porta, quando j· se sai triunfante, È que os Mestres nos recebem, felicitando-nos,<br />

porque È uma prova muito dura.<br />

Essas mulheres que est„o aÌ, n„o s„o qualquer boba, feia, por aÌ. S„o belezas, sim!<br />

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P. ñ Em que parte vem essa prova? Em que iniciaÁ„o?<br />

V.M. ñ Essa no-la aplicam muitas vezes, sim, senhor! Na Primeira, na Segunda; porÈm, vÍm muitas<br />

vezes essas provas. MuitÌssimas! N„o È uma vez sÛ. E para a mulher tambÈm, È o inverso. Essa<br />

prova È a mais braba, ah, a de Irene. Mulheres desnudas totalmente... n„o, n„o! … que È a prova<br />

difÌcil!<br />

P. ñ Mestre, uma coisa È chorar e n„o passar uma prova. PorÈm, tambÈm existe, por exemplo,<br />

o choro, porque a pessoa se d· conta de sua situaÁ„o interior, e chora porque compreendeu...<br />

V.M. ñ Quando alguÈm se vÍ interiormente como est·, pode chorar de tristeza. De tristeza por ver<br />

como se est· por dentro.<br />

P. ñ Isso j· È outra coisa?<br />

V.M. ñ J· isso È muito diferente.<br />

P. ñ Que chama o senhor estudar? Estudar È pegar o texto...<br />

V.M. ñ Compreender, compreender a fundo.<br />

P. ñ Mestre, que relaÁ„o tem, no trabalho esotÈrico de cada um de nÛs, que relaÁ„o tem os dez<br />

mandamentos que a BÌblia nos deixou, com o labor (trabalho) esotÈrico?<br />

V.M. ñ Com a morte, melhor dito, com os trÍs fatores, vamos cumprindo os dez<br />

mandamentos. Enquanto n„o se trabalhe com os trÍs fatores, est·-se violando os mandamentos. S„o<br />

os trÍs fatores que nos levam ao cumprimento dos mandamentos. Se n„o se trabalha com esses trÍs<br />

fatores, est·-se violando os mandamentos inevitavelmente. Porque, quem faz violar os<br />

mandamentos? Os nossos eus, essa legi„o. Se comeÁamos a lhe dar duro, a eliminar essa legi„o,<br />

tambÈm comeÁamos a cumprir os mandamentos.<br />

P. ñ Mestre, È uma coisa muito notÛria, que, quando nos levantamos da cama, os eus entraram<br />

em nÛs e nÛs comeÁamos a atuar. Ent„o, comeÁa o dia. AÌ, creio eu, que È uma das partes<br />

mais difÌceis. Como se comeÁa o dia, porque esses eus entram dentro da pessoa e se essa<br />

pessoa comeÁa mecanicamente...<br />

V.M. ñ N„o, porÈm, È que os eus, n„o È que entrem. Por exemplo, vocÍ est· fora de seu corpo, na<br />

quinta dimens„o, que È onde mais nos desenvolvemos. Ent„o, aqui no fÌsico, ficou a parte<br />

tridimensional e o corpo vital; e a personalidade fica ambulando. Ent„o esses eus, de que fala vocÍ, È<br />

quando entra no astral com seu mental e sua legi„o. Ent„o, n„o È que v„o entrando um a um, sen„o<br />

È que aÌ vem È o bloco, sim? Sim, em bloco.<br />

… como quando se fala da mente. Eu n„o sou partid·rio de falar da mente, porque, a qual<br />

mente nos referimos, se temos milhares, milhıes de mentes? Cada eu tem sua mente prÛpria, pensa<br />

por si mesmo. Ent„o de que mente falamos nÛs? Hem? Se temos muitÌssimas mentes. De instante<br />

em instante vai mudando, cada eu pensa de uma maneira, n„o? Ent„o, n„o podemos falar de uma<br />

mente.<br />

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J·, quando se chegou ‡ cristificaÁ„o, sim, pode-se dar o luxo esse de falar da mente, porque<br />

ele j· tem uma mente, verdadeiramente uma mente Cristo. PorÈm, como estamos nÛs, s„o milhares<br />

de mentes.<br />

P. ñ Mestre, a gente se pode preparar aqui, fisicamente, com as provas de Irene, j· que a<br />

mulher e o homem tem essas provas? Tanto o homem como a mulher est„o expostos<br />

fisicamente, j· seja pela olhada ou por...<br />

V.M. ñ N„o, n„o, È que o perigo est· aqui, por isso o chamam os Mestres, ao planeta, aqui, a escola,<br />

onde temos que aprender tudo, e superar tudo. Por isso se diz: A escola È aqui onde estamos,<br />

rodeados de perigo por todo lado.<br />

P. ñ Mestre, esta pr·tica da morte em marcha tambÈm se pode mecanizar. Como podemos<br />

fazer para fazÍ-la conscientemente, para que n„o se mecanize?<br />

V.M. ñ Em momentos em que se manifestou um detalhe desses, por diminuto que seja, apela-se ‡<br />

M„e Divina. Sem se estar manifestando, para que se vai apelar ‡ M„e Divina, se n„o se est·<br />

manifestando nenhum nesses momentos? … com uma manifestaÁ„o, para n„o mecanizar, ou, se n„o,<br />

torna-se uma mec‚nica.<br />

P. ñ PorÈm, ainda que n„o se sinta nada, ou seja, vÍ-se que est· saindo a ira e se pede ‡ M„e<br />

Divina, ainda que n„o tenha sentido o mÌnimo...<br />

V.M. ñ Sim, porÈm, j· esse princÌpio de ira, porque lhe fizeram, ou porque viu, ou porque olhou, j·<br />

existe uma forma de apelar ‡ M„e Divina, porque j· existe um princÌpio de manifestaÁ„o; porÈm, sem<br />

haver manifestaÁ„o, para quÍ? Assim n„o se mecaniza.<br />

P. ñ Mestre, vou dar-lhe um exemplo: Uma mulher casada e um senhor casado, que v„o ao<br />

aposento de um hotel, dormem juntos, cada um em sua cama. Um numa cama, a pequena em<br />

outra cama. Segundo o senhor, isto È uma prova de Irene, uma recorrÍncia c·rmica, ou È<br />

adultÈrio?<br />

V.M. ñ Isso È qualificado mais de adultÈrio.<br />

P. ñ Ainda que n„o se veja nada, porÈm, o fato de que as duas pessoas venham e durmam no<br />

mesmo aposento?<br />

V.M. ñ J· h· adultÈrio, porque, se n„o se adultera de fatos, adultera-se com a mente.<br />

P. ñ De que modo se pode atuar?<br />

V.M. ñ Melhor, nesses casos, separaÁ„o de peÁas. … o melhor. Dormir separadamente em dois<br />

aposentos diferentes.<br />

P. ñ Perd„o, ou seja, que n„o se apresente a situaÁ„o que ela est· dizendo, ou seja, que n„o se<br />

apresente esse caso?<br />

P. ñ N„o, se a situaÁ„o j· se apresentou. Um pessoa que viu uma coisa assim, como deve<br />

atuar, de repente, numa situaÁ„o deste tipo?<br />

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V.M. ñ Se a mim me acontecesse um caso desses, eu me separaria, iria a outro aposento. Iria a outro<br />

aposento, porque com candeia n„o se pode brincar, porque se queima. Queima se! E isto È brincar<br />

com candeia.<br />

P. ñ Desculpe que insista, Mestre. Ponhamos o exemplo: Se eu vejo esta situaÁ„o com as<br />

pessoas que referi anteriormente, de frente com a lei, diante da prÛpria sociedade, isto È um<br />

encobrimento. Segundo o senhor, È melhor denunci·-lo, avisar os respectivos marido e<br />

mulher, ou È melhor ficar calado?<br />

V.M. ñ Melhor È avisar. Por exemplo: sua senhora dormiu com um fulano de tal, que È casado, em tal<br />

parte, e vice-versa, para que se acabe a situaÁ„o de uma vez. Porque, se n„o, fica sendo c˙mplice.<br />

Se se cala È c˙mplice e o c˙mplice paga tambÈm.<br />

P. ñ E se s„o gnÛsticos, tem que se denunci·-los ‡s autoridades superiores, n„o?<br />

V.M. ñ Claro! Denunci·-los no grupo ao qual pertencem estas pessoas. AÌ mesmo denunci·-los ante<br />

a Junta. AÌ mesmo se os denuncia e a Junta est· no dever de expulsar imediatamente a essas<br />

pessoas. Expuls·-las do Movimento.<br />

P. ñ Ainda que nesta situaÁ„o n„o se tenha visto nada, alÈm de...<br />

V.M. ñ N„o Importa! N„o importa! PorÈm, sÛ o fato de dormirem duas pessoas casadas<br />

diferentemente, j· esse È um delito que È contra o Movimento, contra tudo; contra a moral e contra<br />

tudo.<br />

P. ñ Ainda que haja duas camas separadas?<br />

V.M. ñ N„o importa! N„o importa! AÌ mesmo, para as Juntas do Centro, divulga-se duma vez, e, se<br />

nos cabe, j· sustent·-lo: "Sim, eu o vi!î. Seja que tenha acontecido ou n„o tenha acontecido nada.<br />

Essas coisas n„o podem ser deixadas quietas, porque vÍm os esc‚ndalos contra o Movimento<br />

GnÛstico. Tudo contra o Movimento.<br />

P. ñ Isto incluiria tambÈm a duas pessoas solteiras, ainda que n„o estejam casadas, porÈm,<br />

que n„o tenham nada que ver, n„o s„o casadas?<br />

V.M. ñ Sim, tambÈm, a mesma coisa.<br />

P. ñ Que prova pode ser chamada esta?<br />

V.M. ñ N„o, essa n„o È prova. Isso j· È abuso. Isso n„o È uma prova. Isso È brincar com candeia, e o<br />

que brinca com candeia, se queima. Isso È real.<br />

P. ñ No caso: Vivem juntos, num apartamento, um homem e uma moÁa n„o casada, todos<br />

solteiros, uns na <strong>Gnose</strong>, outros n„o. Como se atua neste caso?<br />

V.M. ñ Hem? Vivendo na mesma casa?<br />

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P. ñ S„o muitos jovens, por falta de moradia. ¿s vezes vivem juntos, e depois de estar assim<br />

vivendo quatro ou cinco num apartamento, chega, um deles, ‡ <strong>Gnose</strong>. Essa È a situaÁ„o.<br />

V.M. ñ Ah! N„o, isso n„o! N„o se deve permitir essas pessoas no Movimento. N„o se deve permitir.<br />

Esse È um delito de esc‚ndalo.<br />

P. ñ Ainda que, para dormir, pois, tenham seu aposento separado?<br />

V.M. ñ N„o importa.<br />

P. ñ No caso, Mestre, em que por qualquer coisa da <strong>Gnose</strong>, ou de um Mestre, o que seja, pois<br />

impıe-se um labor que se vÍ, pois, como muito grande, como uma montanha muito grande<br />

que a gente, pois, n„o se vÍ com forÁas, porÈm, acaba para adiante, porque vÍ que È um dever,<br />

porque lho puseram aÌ adiante, n„o? N„o obstante, ele n„o se vÍ com forÁas; ou seja, n„o È<br />

que n„o avance, porÈm diz: "Bem, eu, para frente, porque sei que isso È algo, digamos..." È<br />

uma coisa superada, ou È uma coisa que n„o se superou?<br />

V.M. ñ Olhe, a nÛs nos provam. Essa È uma virtude de obediÍncia. Por exemplo, a vocÍ lhe mandam<br />

fazer uma coisa que vocÍ vÍ impossÌvel. VÍ-se incapaz, porque vocÍ n„o tem forÁa suficiente para<br />

fazÍ-la. PorÈm, vocÍ faz o dever e arranca, e pıe, de sua parte, tudo o que vocÍ pode. Essa È uma<br />

prova de obediÍncia. Porque, a nÛs nos mandam fazer coisas, no interno, os Mestres, que nem mil<br />

homens poderiam fazer, e o mandam a um sÛ. Se se discute, "veja que eu n„o posso, que n„o sei<br />

quÍ...", j· perdeu a prova.<br />

O que se tem que fazer È ir e fazer a tentativa, pÙr de nossa parte tudo o que seja. Quando j·<br />

pomos da nossa parte, ent„o vem a ajuda que as hierarquias nos d„o. PorÈm, se n„o se pıe da<br />

nossa parte, n„o nos ajudam. E ent„o se perde a prova.<br />

Era isso o que vocÍ queria saber? … a prova da obediÍncia, digamos.<br />

P. ñ Mestre, eu tenho uma pergunta, com respeito ‡s marcas da besta, que todo ser humano<br />

aparentemente tem na fronte. Seriam os cornos? E se supıe que tambÈm haja marcas nas<br />

m„os e tambÈm existe uma caudazinha, n„o? Eu quero saber, no caminho inici·tico, isso se<br />

vai apagando ou È uma luta, ou de que forma essa marca desaparece?<br />

V.M. ñ Quando se comeÁa o caminho da morte, ou seja, o dos trÍs fatores, pode ter havido chifres,<br />

apagam-se.<br />

P. ñ E quem os apaga?<br />

V.M. ñ NÛs mesmos vamos apagando. Com a mudanÁa que damos em nossos atos, nÛs mesmos os<br />

temos que apagar.<br />

P. ñ Deixa de ser bestial. Isso È a besta?<br />

V.M. ñ Sim, sim! Vai-se mudando seu modo de atuar, ent„o desaparecem.<br />

P. ñ E em que consiste a marca na m„o?<br />

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V.M. ñ A mesma coisa. Tudo isso muda com os trÍs fatores.<br />

P. ñ Mestre, continuando com isto da obediÍncia, porÈm, j· em algo mais di·rio. Por exemplo,<br />

em muitos grupos houve problemas porque os encarregados nesse momento, Junta de<br />

Instrutores, Junta Coordenadora, pois, decidem tal coisa, n„o? Que lhes È atribuÌda pelos<br />

Regulamentos. PorÈm, existe alguÈm que est· contra, vÍ de outra maneira, que pode ser boa<br />

tambÈm; porÈm, o vÍ contra o que diz a Junta Coordenadora. Muitas vezes, essa quest„o da<br />

obediÍncia.... poderia ampliar um pouco mais, porque È muito importante?<br />

V.M. ñ Bem, nestes casos, por exemplo, a pessoa que vÍ que as Juntas est„o atuando mal, e que d·<br />

uma fÛrmula, ent„o o que d· a fÛrmula, ou outra coisa, deve limitar-se a dizer o que viu, que È a<br />

verdade, e deixar que j· os demais definam. PorÈm, n„o um sÛ se pegar e ir contra as duas Juntas.<br />

Sen„o, d·-se sua opini„o, e pronto! D· a fÛrmula para n„o cometer erro, porÈm, deve calar em<br />

seguida, n„o seguir. Sim?<br />

P. ñ Mestre, voltando de novo ao caso do adultÈrio. Supondo que haja passado um ano que<br />

essa pessoa haja visto essas outras pessoas e agora ela acusa essas pessoas. Faz bem ou<br />

fica melhor calado?<br />

V.M. ñ De todas as maneiras est· servindo de c˙mplice. De todas as maneiras. Pode passar um ano,<br />

dois anos, È c˙mplice.<br />

P. ñ No caso, por exemplo, que numa mesma casa vivam dois casais, por exemplo. Isto seria<br />

bem visto ou n„o?<br />

V.M. ñ N„o; isso, sim, j· muda em cem por cento, j·.<br />

P. ñ No caso, por exemplo, de que nos aplicam uma prova, por exemplo, pois, que a<br />

gente se vÍ sem nada, ou se vÍ sem ajuda, sem auxÌlio, e, num momento determinado, por<br />

exemplo, pois, se desespera, n„o? PorÈm, um pouco depois, n„o? Antes se d· conta de que<br />

n„o pode sucumbir ante isso, que pode vir muitas vezes, que pode; e ent„o se arrepende e<br />

luta e, digamos, que supera aquilo, ainda que primeiramente se tenha deprimido um pouco.<br />

Isso se considera um fracasso nessa prova ou, como depois se arrependeu e pÙs toda forÁa<br />

que pÙde...<br />

V.M. ñ Quis fraquejar, porÈm, triunfou com o super-esforÁo. Ent„o, o super-esforÁo È o que pesa aÌ.<br />

Esse È o que vale. A fraqueza que teve aÌ, a debilidade, pois, foi superada com o nosso superesforÁo.<br />

Ent„o se impÙs, saiu bem.<br />

P. ñ No Movimento GnÛstico os casais, supıe-se que n„o tenham cometido adultÈrio, porÈm,<br />

est„o juntos. PorÈm, devem estar casados todos pela lei fÌsica, aqui?<br />

V.M. ñ Bem, vou lhes dizer isto: As cerimÙnias daqui, do mundo, do planeta, as cerimÙnias fÌsicas,<br />

ante a Grande Lei n„o valem ou ante as hierarquias n„o valem. AÌ valem s„o os casais que<br />

aprendem a manejar, a manipular suas prÛprias energias, a transmut·-las. Isso È o que vale ali, n„o a<br />

cerimÙnia aqui.<br />

Aqui, preencher os requisitos com as leis daqui, para a papelada e coisas assim, porque, ante<br />

as hierarquias, o requisito È que sejam um casal casto. Por isso a medida da cana no tribunal.<br />

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Mede-se a cana. Quando n„o h· transmutaÁ„o, diz-se: "Cana seca", ou "·rvore seca". Diz-selhe:<br />

"Cana seca", ou "·rvore seca, fora!î.<br />

P. ñ Nesse momento de fazer essa medida, isso inclui duas pessoas. O senhor diz: "Fora!".<br />

Isso È, que se lhes d· uma oportunidade a mais para fazer essa medida?<br />

V.M. ñ Quando se diz "fora", È fora, porÈm, para o abismo! Ent„o, passam a um recinto, a um<br />

compartimento l·, onde se juntam cem, duzentos, trezentos demÙnios, e, para o abismo! DaÌ saem<br />

para o abismo. J· est„o julgados.<br />

P. ñ PorÈm, n„o s„o julgados por casais? De todas as maneiras È individual?<br />

V.M. ñ De todas as maneiras. Se vocÍ se apresentou l·, vocÍ tem que dar a medida. Seu par se<br />

apresentar· amanh„ ou depois.<br />

Ent„o, sim. Ent„o, quando j· se chega a um julgamento desses, j· a coisa nos È posta: Se<br />

n„o se apresenta obra, fora!<br />

Fora È: Passa a um compartimento l·, onde se v„o metendo cem, duzentos, trezentos<br />

demÙnios, e daÌ, ao abismo! DaÌ n„o o soltam mais! DaÌ n„o o soltam mais, porque est· sendo<br />

julgada a humanidade pela segunda vez, pode-se dizer.<br />

P. ñ E a pessoa solteira, como fica ali? Porque essa pessoa luta, quiÁ·, por conseguir um par,<br />

e por algum lado n„o o consegue. Sempre vai ser julgada?<br />

V.M. ñ A esses se lhes d· a oportunidade para que consigam um par. A ninguÈm se vai julgar, sem<br />

lhe haver dado a oportunidade. A todo mundo tem que ser dada a oportunidade. A todo mundo.<br />

P. ñ Eu queria fazer uma ˙ltima pergunta e È sobre a obediÍncia. Verdade? O senhor, por<br />

exemplo, est· nos entregando, agora, um campo de batalha muito importante para revalorizar<br />

todo o trabalho que estamos realizando. Ent„o, nos grupos, por exemplo, existem uns<br />

costumes, uns vÌcios, umas coisas. Quando h· uma mudanÁa, isso sempre supıe um esforÁo<br />

da nossa parte?<br />

V.M. ñ Cada um fazer um super-esforÁo, porque chegamos ‡ conclus„o de que o esforÁo n„o vale. O<br />

super-esforÁo de que fala o Mestre, esse, sim, È o que se impıe ante tudo. Super-esforÁo!<br />

P. ñ O senhor nos poderia ampliar um pouco mais sobre a obediÍncia?<br />

V.M. ñ Olhe, nÛs, nÛs... Vou-lhes dizer umas quantas coisas assim, sobre...<br />

Acontece que no interno nos mandam fazer coisas impossÌveis de serem feitas. Como lhes<br />

disse eu, que nem mil pessoas s„o capazes, e o Mestre o ordena: "Bem, fulano, vai fazer tal coisa!".<br />

Sabe-se que n„o se pode. N„o? PorÈm, em vez de discutir com o Mestre, saia, calado, v·, faÁa o que<br />

lhe mandaram; faÁa o esforÁo atÈ onde puder. DaÌ, o demais, fica por conta das hierarquias ou de<br />

quem no-lo mandou.<br />

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Ent„o, sempre, nunca se est· sÛ. Ent„o a obediÍncia È uma arma poderosa para sair bem<br />

ante as hierarquias. A obediÍncia! O desobediente cai.<br />

O desobediente cai inevitavelmente e roda, porque cada vez que se vai mal no caminho, est·<br />

se falhando.<br />

Sempre, nos mundos internos, nos fazem ver por onde estamos falhando e nos mostram o<br />

caminho que devemos seguir. Se n„o obedecemos, caÌmos. Se obedecemos, evitamos de rodar.<br />

Ent„o, a obediÍncia È o principal que nos provam os Mestres. O obediente nunca cai,<br />

porque sempre lhe assinalam o perigo.<br />

P. ñ Mestre, por exemplo, os pares, n„o, casais, muitas vezes o marido se impıe fisicamente<br />

no que a mulher quer fazer e lhe sai com o conto: "Tu tens que obedecer, porque È uma<br />

prova!"..<br />

V.M. ñ Bem, falando esotericamente, falando esotericamente, os casais tÍm esse livre arbÌtrio,<br />

porque a gente se traÁa sua disciplina; n„o se pode implantar-lhe a nossa disciplina, porque a mulher<br />

n„o sabe que disciplina nos estamos implantando e como È nosso modo de pensar. Ent„o, no-la<br />

implantamos; servimos de espelho ‡ mulher, se ela quer; e, se n„o, È l· com ela.<br />

Pode-se dar-lhe um conselho, n„o? Se n„o o aceitou, È l· com ela. Porque, olhe, ao Pai n„o<br />

se chega por casais. Chega-se sozinho. Ao Pai se chega sozinho. Por seus mÈritos È que se chega<br />

ao Pai.<br />

Ent„o, adquiramos mÈritos, È o que cabe a nÛs. Adquirir os mÈritos, porque, acompanhados<br />

n„o vamos chegar l·.<br />

P. ñ Sobre o assunto da morte, n„o? A lei, em que sentido diz que julga o indivÌduo? No<br />

aspecto fÌsico, no aspecto etÈrico e no aspecto astral? Com base em que coisa nos julgam?<br />

V.M. ñ Nos fatos. Eles n„o se baseiam sen„o nos fatos, bons ou maus.<br />

P. ñ … no fÌsico? No etÈrico?<br />

V.M. ñ O mesmo, porque È que aqui È a escola e aqui È a base donde repercute para outras<br />

dimensıes superiores. Se andamos mal aqui, andamos mal em todas as partes. Se melhoramos<br />

aqui, vamos melhorando l· tambÈm, isso È lÛgico. Por isso È que a escola È aqui. PorÈm, a nÛs nos<br />

julgam È pelos fatos, bons ou maus. Pelas boas ou m·s intenÁıes, isso n„o o tÍm em conta l·. S„o<br />

fatos!<br />

P. ñ Quando temos um casal recÈm casado. Ela ou ele, sonham que lhe entregam uma faca,<br />

por exemplo, n„o? Assim, normal. Encontra-se numa reuni„o e lhe entregam uma faca. PorÈm,<br />

essa pessoa rechaÁa esse objeto nesse momento, traz essa recordaÁ„o ao fÌsico. Significa que<br />

era que lhe davam o sÌmbolo da espada, ou a ele, ou...<br />

V.M. ñ O sÌmbolo do assassinato, porque com essa faca podem assassinar o Cristo interno. O<br />

sÌmbolo do assassinato. N„o È espada, sen„o o sÌmbolo do assassinato do Cristo interno.<br />

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P. ñ Porque, falando com ela, me dizia: "Rechacei essa faca e sempre estou com a idÈia de que<br />

perdi minha espada, que n„o...î..<br />

V.M. ñ Isso n„o È espada, porque o sÌmbolo da faca È assassinar. Sim? AÌ, esse sÌmbolo, cuidado! Ia<br />

assassinar o Cristo Õntimo dela, que È muito diferente da espada. AÌ lhes est„o demonstrando que<br />

podia, com essa faca, assassinar o Cristo interno dela. Sim? Com quÍ? J· com a fornicaÁ„o.<br />

P. ñ E se, depois de um tempo, essa pessoa, fisicamente encontra uma faca na cama onde<br />

dorme, por exemplo?<br />

V.M. ñ Seja que a encontre fisicamente ou n„o a encontre, o sÌmbolo que mostraram È o assassinato<br />

que se pode realizar com um ato de fornicaÁ„o dentro de si. Isso È daÌ. A hierarquia nos qualifica de<br />

assassino. Com um ato de fornicaÁ„o se È um assassino ante eles, porque se est· assassinando a si<br />

mesmo.<br />

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Observem: Eu, o que estou fazendo agora, È esclarecendo e ampliando os ensinamentos que<br />

nos foram deixados pelo Mestre Samael, para benefÌcio de todo o estudantado gnÛstico, porque, em<br />

realidade, o Mestre nos intoxicou com tanto ensinamento, que a maior parte das pessoas ou,<br />

estudantes, n„o sabem por onde comeÁar. N„o? Foi porque ele nos deu demasiado.<br />

Ent„o ficam muitas pessoas que n„o sabem por onde comeÁar. Ent„o, isso que lhes ensinei ‡<br />

noite, essa explicaÁ„o que lhes dei sobre os centros, sobre o equilÌbrio dos centros e as mudanÁas da<br />

energia, È o CAMINHO DA PORTA DE ENTRADA PARA A INICIA« O. Ponham-lhe bem cuidado.<br />

Isso o podem ensinar tal como vai, com plena e completa seguranÁa de que n„o vai falhar. … o ˙nico<br />

caminho que existe para comeÁar o caminho inici·tico.<br />

De modo que, pois, eu lhes vou indicando o caminho por onde comeÁar, e seu final. O final È a<br />

verdade, È a liberaÁ„o.<br />

Quando o Absoluto nos traga È o final do princÌpio, porque o Absoluto n„o È a m·xima<br />

sabedoria. … a primeira escala da sabedoria. O que chega ao Absoluto È livre de ficar aÌ ou de seguir<br />

estudando, porque a sabedoria n„o tem fim, È infinita. PorÈm, existe a liberdade de que, o que queira<br />

chegar ao Absoluto, pois fica aÌ, se quer. Porque, isso, sim, j· È livre iniciativa do iniciado. N„o<br />

intervÈm ninguÈm aÌ sobre a nossa vontade.<br />

PorÈm, observem que a sabedoria È t„o imensa que o Absoluto È a primeira escala da Grande<br />

Sabedoria. A gente È um estudante de prim·rio ainda aÌ, em comparaÁ„o com a Grande Sabedoria.<br />

De modo que j· lhes pus o princÌpio para entrar no caminho inici·tico. Ent„o, esta tarde vamos<br />

falar, porque estou separando o que s„o as trÍs Montanhas, porque o Mestre nos falou em geral das<br />

trÍs Montanhas, porque ele n„o tinha tempo de se pÙr a separ·-lo para nÛs, porque, em geral, deixou<br />

o ensinamento, falou das trÍs Montanhas.<br />

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Eu estou separando Montanha por Montanha, com suas explicaÁıes, para que cada qual v·<br />

assimilando bem, e saiba cada um o que tem que fazer dentro de si mesmo. Ent„o, esse È meu maior<br />

anelo, È entregar-lhes, ir lhes esmiuÁando o caminho, para que aquele que queira arrancar de<br />

verdade, em sÈrio, faÁa-o e saiba que passos tem que dar.<br />

Ent„o, vamos descrever a Primeira Montanha.<br />

Aqui temos os quatro corpos lunares, ou de pecado, como os chamamos. S„o os corpos<br />

lunares: fÌsico, vital, astral e mental.<br />

Esta È a essÍncia que levamos dentro de nÛs, que se chama Budhata, chama-se alma,<br />

porÈm, a realidade È que È uma essÍncia, uma partÌcula do Real Ser. NÛs comeÁamos quando j· se<br />

aprende a equilibrar os centros, ou se equilibrou os centros, e se comeÁa a produzir suas prÛprias<br />

energias, cada centro a trabalhar com suas prÛprias energias. Vem o resultado do hidrogÍnio SI-12,<br />

que È o resultado: o fogo sagrado, que È ele que nos permite ir fabricando, subindo a cobra Ìgnea do<br />

corpo fÌsico, do vital, astral, mental e causal.<br />

Quando se chega a fabricar esses cinco corpos, j· se È um Homem autÍntico. Ante as<br />

hierarquias se È um Homem autÍntico; n„o se È um Mestre, se È um Homem autÍntico.<br />

Estes s„o os corpos solares. Vamos fazer uma diferenÁa dos corpos existenciais do Ser, ou<br />

corpos de ouro, e os corpos de fogo. Estes s„o os corpos de fogo, os primeiros que o iniciado tem<br />

que fazer.<br />

Quando se fabrica estes corpos, a gente È Homem autÍntico. Ent„o È quando se vem a<br />

escolher o caminho, j· seja o caminho direto ou o espiral, donde j· se abrem os caminhos que o<br />

iniciado escolhe.<br />

Estes caminhos ñ falou-se muito ñ que se escolhe na Quinta IniciaÁ„o, porque na Quarta n„o,<br />

sen„o na Quinta, È com plena e completa consciÍncia. Porque se pode chegar, adormecida a<br />

consciÍncia, a fabricar os quatro corpos, porÈm, j· o quinto n„o. N„o se pode fabric·-lo<br />

inconscientemente. AÌ desperta consciÍncia ou n„o segue. AtÈ aÌ se chega.<br />

Porque se pode fabricar esses quatro corpos de fogo inconscientemente, porÈm, j· para a<br />

Quinta tem que despertar consciÍncia, porque o caminho, j· quando se vai escolher o caminho na<br />

Quinta, que È de Maiores, tem que se fazÍ-lo com plena consciÍncia, por nossa prÛpria vontade,<br />

conscientemente, porque aÌ ninguÈm lhe vai dizer: "Meta-se vocÍ por aqui!".<br />

L·, sim, aparecem muitos, muitas hierarquias do nirvana, para nos mostrar o caminho amplo,<br />

caminho cheio de flores, de m˙sica, de perfumes, para mostr·-lo, para que a gente n„o se meta pelo<br />

caminho direto, e, sim, escolha o espiral. Isso È o que o Mestre chama "os bonzos", n„o sei quÍ, o<br />

Mestre os cita aÌ, numa obra... Fazem as vezes de um demÙnio.<br />

Bem, aÌ se escolhe o caminho, j· com plena e completa consciÍncia. Ent„o j· se vem a<br />

fabricar o corpo causal, para encarnar o que se chama Atman, Budhi e Manas, que eu chamo as trÍs<br />

forÁas prim·rias. Atman, Budhi e Manas, È vontade divina, consciÍncia divina e espÌrito divino. S„o as<br />

trÍs forÁas prim·rias que o iniciado encarna, pois aÌ j· È um iniciado de MistÈrios Maiores, nada mais.<br />

PorÈm, È um iniciado.<br />

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AÌ j· se ficou um iniciado completo com todos os seus corpos; porÈm, n„o quer dizer que este<br />

homem chegou ‡ liberaÁ„o, ou a um grande conhecimento, n„o. … um iniciado, nada mais. Iniciado<br />

quer dizer: AlguÈm que inicia o trabalho seriamente.<br />

Bem, aqui È onde o Mestre disse, e eu estou completamente seguro, porque isso o comprovei,<br />

de que Deus mesmo tem que morrer. Tudo isto que se fabricou aqui, nesta Primeira Montanha, que<br />

se relaciona com as iniciaÁıes do fogo, tudo isto tem que morrer, para se poder entrar na Segunda<br />

Montanha ñ que j· s„o as iniciaÁıes de ouro ñ onde comeÁam a morrer estes corpos e a nascer os<br />

de ouro, porque os de fogo tem que passar pela morte.<br />

Por que tem que passar pela morte? Porque estes corpos n„o est„o preparados para receber<br />

a voltagem de energia do Cristo. Estes corpos se queimariam imediatamente ao se encarnar o Cristo<br />

neles. Ficariam fundidos. Ent„o, para isso s„o os corpos de ouro, ou corpos existenciais do Ser.<br />

Temos aqui a Primeira Montanha. Relaciona-se com as iniciaÁıes do fogo. Na Segunda<br />

Montanha se faz este mesmo trabalho, porÈm, j· de uma forma muito mais exigente, porque aqui se<br />

passa "mal cozido", ou seja, morre em parte, porÈm, n„o È um regime exigente; isso se passa "mal<br />

cozido".<br />

A Segunda Montanha, que È a das iniciaÁıes de ouro, essa, sim, È muito exigente, porque aÌ,<br />

sim, tudo nos muda cem por cento. Aqui, se alguÈm quer comeÁar esta Segunda Montanha, a lei lhe<br />

exige morte de instante em instante, momento em momento. Se n„o se morre, n„o se d· um passo.<br />

N„o se pode ascender se n„o È com base nos trÍs fatores definitivamente. PorÈm, primeiramente a<br />

morte a exigem de nÛs.<br />

De modo que aqui v„o morrendo os de fogo, e v„o nascendo os corpos de ouro, que s„o os<br />

que est„o preparados para a voltagem de energia do Cristo. Porque, quando o Cristo toma seus<br />

veÌculos, a verdade È que o calor È t„o intenso, t„o forte, que se cairia morto.<br />

Se n„o, vejamos, o Õntimo, Atman, quando toma posse de seus veÌculos, sente-se um calor<br />

que chega a queimar. Sente-se que atÈ a roupa quer pegar fogo, a cabeÁa, tudo. Agora, que diremos<br />

com o Cristo, que È o m·ximo? Ent„o, por isso temos que fabricar os corpos de ouro, para poder<br />

encarnar o menino de ouro, que È o Cristo.<br />

Bem, porÈm, falemos um pouquinho. FaÁam-me umas perguntas sobre que requisitos existem<br />

nesta Primeira Montanha, para se poder ascender. FaÁam-me perguntas sobre isto, porque isto È<br />

muito importante que cada Montanha v· com suas explicaÁıes.<br />

P. ñ O trabalho no arcano, tambÈm aÌ na Primeira, È necess·rio?<br />

Mestre Rabol˙ ñ TrÍs fatores! Sem os trÍs fatores n„o h· nada! TrÍs fatores! PorÈm, n„o como se<br />

faz na ColÙmbia, de falar de boca, sen„o fatos, e n„o palavras.<br />

P. ñ Na Primeira Montanha, n„o sendo o Cristo o que toma posse dos corpos, ent„o, quem È?<br />

V.M. ñ O Õntimo. N„o podemos confundir uma coisa com a outra. O Õntimo È uma partÌcula do Real<br />

Ser. O Cristo È a forÁa criadora, a forÁa cÛsmica que toma posse dentro de nÛs.<br />

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P. ñ Poderia falar, na Primeira Montanha, detalhar um pouco sobre as provas, sobre o terreno<br />

probatÛrio que se tem que enfrentar aqui no mundo fÌsico?<br />

V.M. ñ Aqui nos provam de todas as formas. PorÈm, primeiramente, para alguÈm se poder meter na<br />

iniciaÁ„o, vÍm as provas do guardi„o que se tem que passar para definir, se se est· preparado ou se<br />

n„o se est· preparado, porque o que foge ante as provas do guardi„o, n„o serve para iniciado,<br />

porque fica escravo do eu. Ent„o, isso È b·sico e fundamental, essa prova do guardi„o, para se<br />

definir, se se est· preparado ou se n„o se est· preparado.<br />

As quatro provas: terra, fogo, ·gua e ar, essas as vivemos, no-las v„o aplicando de momento<br />

em momento, porque nessas provas, das quatro provas, sabem as hierarquias como se anda<br />

espiritualmente; se se est· praticando ou se n„o se est· praticando. De modo que, pois, com essas<br />

provas vai se dando a nota.<br />

P. ñ Ou seja, que isso se vai traduzindo aqui na parte fÌsica, todas essas provas?<br />

V.M. ñ Sim, tudo, tudo. A do guardi„o se passa no astral. PorÈm, aqui, fisicamente, se se foge l· ante<br />

o guardi„o, aqui se sai do Movimento, inevitavelmente.<br />

P. ñ PorÈm, em realidade, s„o trÍs guardiıes, porque um È astral, outro È mental, e depois o<br />

causal?<br />

V.M. ñ Sim, porÈm, primeiramente nos aplicam o astral. Primeiramente È.<br />

P. ñ PorÈm, vÍm outras duas?<br />

V.M. ñ Sim, claro! PorÈm, isso a seu devido tempo, ‡ medida que se vai escalando as dimensıes;<br />

ent„o vÍm as outras provas. Estou falando È da entrada para o caminho inici·tico.<br />

P. ñ Ainda isso n„o È em realidade a Primeira Montanha, ou j· se est· dentro dela?<br />

V.M. ñ … a Primeira Montanha, sim. Antes de entrar na Primeira Montanha nos aplicam a prova do<br />

guardi„o, as quatro provas para nÛs, para ver se estamos preparados ou se n„o estamos<br />

preparados.<br />

P. ñ Essas provas, como o disse o Mestre Samael, n„o È que as peÁa o estudante, sen„o que<br />

lhe s„o postas todas, internamente?<br />

V.M. ñ Tudo, tudo, porÈm, acredita-se que È aqui, fisicamente. Uma prova dessas n„o a aplicam... a<br />

ninguÈm a aplicam adormecido; sen„o, despertam-lhe a consciÍncia, tal como se È aqui, para lhe<br />

aplicar uma prova. Acredita-se que È fisicamente, e... mentiras! … no astral, porÈm, com a mesma<br />

consciÍncia com que se atua aqui.<br />

P. ñ Por exemplo, na prova do ar, em que diz o Mestre que a gente se vÍ lanÁado ao ar, ao<br />

abismo, e se nos d· medo?<br />

V.M. ñ Se grita, j· a perdeu. Se grita, j· a perdeu!<br />

P. ñ Como se prepara essas qualidades para n„o ter medo?<br />

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V.M. ñ Olhe, isto, a preparaÁ„o, È isso que eu lhes dei ‡ noite, os detalhes. ComeÁando-se por aÌ,<br />

vai-se bem, sai-se bem nas provas.<br />

P. ñ PorÈm, n„o È recomend·vel pedir essas provas?<br />

V.M. ñ N„o. Quando o discÌpulo est· preparado, as hierarquias lhe lanÁam as provas, sem<br />

necessidade de pedi-las.<br />

Observem, quando o Mestre me foi submeter ‡ prova do guardi„o, est·vamos comeÁando.<br />

Eu, como nunca me tive pelo melhor, sen„o pelo pior, porque conhecemos nossa vida e tudo, ent„o<br />

disse ao Mestre:<br />

ñ A mim n„o me aplique. Deixa que me prepare melhor! Disse-lhe:<br />

ñ Bem, para ti n„o a aplico. E fui o primeiro a quem a aplicou.<br />

Quando me vi, eu fui com o monstro num campo aberto, os dois sozinhos, o monstro e eu,<br />

porque aÌ n„o se via mais nada. Quando eu fui para me enfrentar com essa besta t„o horrÌvel, eu me<br />

lancei contra ela, disse:<br />

ñ Ele ou eu! Ele me come ou eu o como! E quando ele viu que me lancei com essa resoluÁ„o<br />

terrÌvel, saiu correndo. Ent„o eu saÌ atr·s e disse:<br />

ñ Para onde vai que eu n„o o alcance?<br />

Quando eu j· ia longe, chamou-me a atenÁ„o o Mestre e me disse:<br />

ñ Deixa-o, porque j· o derrotaste!<br />

E, nessa noite, todos os demais que perderam essa prova, todos se foram do Movimento. N„o<br />

existe um desses.<br />

P. ñ Mestre, quem È o que aplica as provas?<br />

V.M. ñ Os prÛprios Mestres, os prÛprios Mestres. PorÈm, ocultam-se quando nos v„o submeter a<br />

uma prova. Ocultam-se e a gente se vÍ sozinho.<br />

P. ñ Tenho entendido que esse guardi„o È um aspecto do prÛprio L˙cifer e que n„o pode ser<br />

destruÌdo.<br />

V.M. ñ N„o, n„o pode ser destruÌdo, n„o.<br />

P. ñ Mestre, quantas vezes nos lanÁam a prova do guardi„o?<br />

V.M. ñ Uma vez. Se a perdemos, atÈ trÍs vezes nos podem aplicar a prova do guardi„o no astral. Se<br />

a perdemos na primeira vez, pode-se perdÍ-la na segunda e na terceira. PorÈm, n„o obstante, eles<br />

preenchem esses requisitos de aplic·-la as trÍs vezes. Na terceira vez, sim, j· fica pronto.<br />

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P. ñ Esse monstro sempre È o mesmo para todos, ou pode ser um burro, um cavalo?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o! Um monstro com a fisionomia humana, porÈm, monstruoso, horrÌvel!<br />

P. ñ PorÈm, para todo mundo È o mesmo?<br />

V.M. ñ Para todo mundo. A gente pensa que com o olhar, n„o mais, nos vai devorar. Vemo-nos como<br />

um mosquito ante ele. Sim?<br />

P. ñ Mestre, trazemos a recordaÁ„o dessa experiÍncia?<br />

V.M. ñ Sim, como n„o? Fazem-nos passar a recordaÁ„o. A das quatro provas, tambÈm nos fazem<br />

passar a recordaÁ„o.<br />

P. ñ Mestre, haveria um aspecto tambÈm fÌsico dessas provas, um aspecto de superar no<br />

fÌsico?<br />

V.M. ñ Com os detalhes, morrendo-se, comeÁa a perder forÁa o monstro. Ent„o, vamos adquirindo<br />

muito mais forÁa e mais consciÍncia, ent„o nos permite derrot·-lo e sair bem. Vejamos: Mais<br />

perguntas sobre isso, que, se querem, podemos ampli·-lo bastante, para que n„o nos v· ficar mocho.<br />

P. ñ Eu teria uma pergunta, È: AlÈm do corpo causal, temos que fabricar o B˙dhico e o corpo<br />

¡tmico?<br />

V.M. ñ Atman, Budhi e Manas: espÌrito, alma divina e alma humana, que formam as trÍs forÁas<br />

prim·rias, como eu as chamo.<br />

P. ñ S„o sete corpos, porÈm, s„o oito iniciaÁıes. Ent„o essa oitava iniciaÁ„o, em que<br />

consiste?<br />

V.M. ñ … um descanso. Quando j· o iniciado passa a uma c‚mara secreta, a uma capela, onde passa<br />

a repousar, porque se termina cansado, esgotado pelo trabalho que se acabou de realizar. Ent„o nos<br />

d„o umas fÈrias, numa capela redonda, onde se entra para repousar totalmente, para desfrutar de<br />

suas faculdades, de seus poderes tambÈm.<br />

P. ñ Existem aspectos nos quais costumamos falhar bastante. Por exemplo, costumamos<br />

impor nossa vontade aos outros de forma muito sutil ou de alguma maneira: n„o cumprir<br />

compromissos que temos com outros companheiros, ou com o que seja. Roubamos coisas<br />

pequeninas. De que maneira isso nos pode prejudicar, digamos, nesse avanÁo?<br />

V.M. ñ Esses s„o os detalhes, porque aÌ se est· nutrindo o ego; com essas falhas est·-se nutrindo o<br />

ego. Ent„o, s„o falhas que temos que corrigir diretamente, corrigir, porque nos prejudicam.<br />

Ou seja, que, por um detalhe desses que vocÍ me comenta, pode-se ficar estancado e podese<br />

n„o entrar no caminho inici·tico. AÌ se pode ficar atÈ que se corrija. Ent„o, o melhor È comeÁar<br />

uma disciplina, traÁar-se uma disciplina di·ria, de instante em instante, sobre todos esses detalhes,<br />

para poder sair bem nas provas, e ao mesmo tempo se vai morrendo.<br />

P. ñ Todas as dificuldades que se passa, s„o provas? Ou tambÈm existem outras que...<br />

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V.M. ñ Existem coisas que provocamos por nosso mal atuar, por nossos maus pensamentos os<br />

provocamos. Ent„o se diz: "Ai, est„o me castigando!". N„o, provocou-se um castigo.<br />

Quando È prova? … quando n„o existe um delito nosso e nos mandam uma prova, um<br />

momento doloroso ou de ang˙stia, qualquer coisa. Essa, sim, pode ser uma prova. PorÈm, quando se<br />

provoca, j· n„o se pode dizer que È prova.<br />

P. ñ … quest„o de terminologias. PorÈm, para estar seguro: Atman È o mesmo que o Õntimo?<br />

V.M. ñ Atman È o Õntimo.<br />

P. ñ Mestre, se alguÈm se sente tentado, por dizer, por exemplo, a roubar. Neste momento de<br />

tentaÁ„o, ele tem que pedir ‡ sua M„e, n„o? Para destruir este defeito de ladr„o que tem?<br />

V.M. ñ Essa È a morte, aplicar a morte em marcha. Por exemplo, a mim me... "veja, esqueceu isto;<br />

homem, vou roub·-lo, n„o me est„o vendo..." isso È roubar, porque isso, ante as hierarquias È roubo.<br />

Ante as hierarquias, ou a Grande Lei, n„o È o valor, sen„o o defeito o que nos castigam. Ent„o se<br />

diz: "VÍ, por uma coisa dessas pode-se perder uma iniciaÁ„o, um grau. Por uma coisa dessas!".<br />

Eu, por isso, comecei a morte em marcha, ou seja, os detalhes ñ como falo eu ñ desde que<br />

comecei a <strong>Gnose</strong>, porque eu perdia. Olhe, muitas vezes me chamavam para receber uma iniciaÁ„o<br />

ou um grau, na Igreja GnÛstica. Eu ia. Punham-me qualquer detalhezinho e aÌ eu ficava. Ent„o,<br />

ganhava era uma grande repreens„o. Diziam-me: "Õamos pagar-lhe isto, porÈm o perdeu por tal<br />

coisa", por detalhes mÌnimos.<br />

Ent„o eu comecei a dar nesses detalhes, porque era para sair bem nas provas e acontece<br />

que estava saindo bem nas provas, ou saÌ, e estava morrendo ao mesmo tempo.<br />

Ent„o, isso È importantÌssimo, a cada instante estar alerta sobre si, para se dar conta de todos<br />

esses detalhezinhos mÌnimos. Um centavo que se pegue, um centavo que n„o È nosso, isso È roubo<br />

ante a lei. A gente È um ladr„o, e aqui n„o vale um centavo, nada. PorÈm, aÌ n„o È a quantia, sen„o<br />

o defeito.<br />

P. ñ No momento da tentaÁ„o tem que se pedir ‡ sua M„e: "M„e minha, eu te suplico que<br />

destruas...".<br />

V.M. ñ Desde o momento em que nos deu por pegar qualquer coisa, bem, o mais pequeno, que se<br />

v·, tenta e tem a idÈia de agarrar ou fazer qualquer coisa: "M„e minha, tira este defeito e desintegrao!".<br />

Assim: "Desintegra-o!".<br />

P. ñ Ou seja, que todo pensamento sutil que nos v· aparecendo, esse È um detalhe?<br />

V.M. ñ Um detalhe que temos que passar duma vez para pedir ‡ M„e Divina a desintegraÁ„o. Todas<br />

essas coisas diminutas, que se pensa que n„o È nada, sim, È, porque È alimento do ego, È o alimento<br />

do ego.<br />

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O que eu lhes dizia ontem, o ego È como uma ·rvore que tem sua raiz principal, tem raÌzes<br />

grossas que o ajudam a se sustentar dos ventos, e tudo isso para mantÍ-la ereta; porÈm, a isto se<br />

agregam todas essas raizinhas diminutas que toda ·rvore, toda planta tem.<br />

Toda ·rvore, toda, tem essas raÌzes diminutas, que È donde ela extrai da terra a seiva para<br />

alimentar o tronco. Se nÛs comeÁamos a tirar a essa ·rvore todas essas raizinhas pequenas, que È<br />

com que se alimenta a ·rvore, a ·rvore tem que morrer. Morre, porque n„o tem como se alimentar.<br />

Esse È o nosso ego; esses s„o os detalhes de que lhes falo. Assim È que se comeÁa a morrer.<br />

Por isso lhes digo: N„o existe outro caminho para a morte, se n„o È esse, porque nos<br />

lanÁamos... Por exemplo, este È um eu da ira ñ vamos supor ñ tem suas diferentes ramificaÁıes de<br />

alimentaÁ„o, muitos detalhes para ele se alimentar. Ent„o, isso era o que se havia entendido do<br />

Mestre, que tinha que entender, compreender o defeito e todas essas coisas.<br />

PorÈm, quem vai compreender um defeito-m„e, do qual dependem quantidades de detalhes?<br />

Quem vai entender estes detalhes? N„o, fica-se ‡ deriva aÌ; n„o se sabe o que fazer, porque n„o se<br />

pode entrar pela morte assim.<br />

Ent„o, por isso, se vai aos detalhes para tirar o alimento ao tronco para que a ·rvore morra.<br />

Do contr·rio n„o se pode chegar ‡ morte.<br />

Digo-o, porque eu estou nestes detalhes desde que comecei a <strong>Gnose</strong>. Esse foi meu mÈtodo<br />

de morte e a consciÍncia que hoje tenho, devo-a a esse trabalho dos detalhes. Ent„o, para mim n„o<br />

È uma teoria, sen„o um fato. Um fato que estou provando com fatos que, sim, resgatei consciÍncia e<br />

a consciÍncia que resgatei È pela eliminaÁ„o de todos esses detalhes. Eliminei-os, por isso resgatei<br />

consciÍncia.<br />

Ent„o, vai-se resgatando essa consciÍncia que volta ao seu ponto de partida e isso nos<br />

permite, como bast„o, para nos impulsionar.<br />

P. ñ Mestre, atÈ quanto por cento de consciÍncia poderÌamos chegar a ter, trabalhando com a<br />

morte em marcha?<br />

V.M. ñ Para desintegrar totalmente o... Bem, o eu... Temos v·rias etapas.<br />

Aqui, nesta Primeira Montanha, fazemos um processo de morte, suponhamos, muito subjetivo,<br />

r·pido. J· nesta Segunda Montanha, sim, cabe-nos meter com todos esses detalhes para morrer,<br />

porque temos que resgatar os cem por cento de consciÍncia.<br />

NÛs subimos esta Segunda Montanha. Encarnamos Pai, Filho e EspÌrito Santo dentro de nÛs,<br />

que j· se È uma hierarquia. N„o obstante, temos um problema aÌ, que È o eu-causa. Isso È o que lhes<br />

poderia explicar amanh„ ‡ noite, para que n„o confundamos uma coisa com a outra. Amanh„ ‡ noite<br />

poderÌamos dar-lhes a explicaÁ„o completa disso, porÈm, quero que terminemos isto da Primeira<br />

Montanha, para n„o confundir, sen„o separado, para que cada qual saiba o que È o que tem que<br />

fazer e como vai ascender.<br />

P. ñ Ou seja, que a Primeira Montanha a poderÌamos passar trabalhando na morte do ego<br />

somente com a parte dos detalhes, sem necessidade de chegar ‡ meditaÁ„o da morte do ego?<br />

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V.M. ñ N„o, da meditaÁ„o eu descobri isto, que, para a morte do ego em si, em sua totalidade, temos<br />

que trabalhar È o eu-causa.<br />

Olhemos os passarinhos. Por diminuto que seja um passarinho ñ um beija-flor È um animal<br />

muito diminuto ñ tem o eu-causa aÌ.. Todo animal diminuto tem o eu-causa aÌ. Ent„o, na involuÁ„o ou<br />

na evoluÁ„o mec‚nica, morre em bruto o ego. PorÈm, o eu-causa, se n„o morre, ent„o volta outra<br />

vez na nova vida, para voltar a reviver e a fazer os mesmos fatos pelo eu-causa.<br />

Ent„o, o eu-causa, sim, temos que resgatar pelo menos os oitenta por cento de consciÍncia<br />

para podermos enfrentar o eu-causa, porque È uma depuraÁ„o da consciÍncia. Depurar a<br />

consciÍncia muito minuciosamente, porque a consciÍncia est· alterada, por isso n„o temos os cem<br />

por cento de consciÍncia, porque est· alterada pelo eu-consciÍncia. Ent„o, ao realizar a depuraÁ„o<br />

da consciÍncia, que È coisa muito diminuta, de muita paciÍncia e muito diminuto, volta a se<br />

normalizar a consciÍncia. Ent„o voltamos a adquirir os cem por cento de consciÍncia.<br />

P. ñ Mestre, antes das provas, o iniciado tem que ter despertado o fogo, ou primeiro lhe<br />

lanÁam as provas e depois tem que despertar o fogo?<br />

V.M. ñ Bem, as provas no-las podem lanÁar sem haver despertado o fogo nem nada. N„o, n„o h·<br />

necessidade de despertar o fogo para as provas, porque essas provas n„o no-las aplicam uma vez,<br />

sen„o muitÌssimas vezes, muitÌssimas vezes.<br />

P. ñ Tenho entendido que esta Primeira Montanha em realidade se inicia no momento em que<br />

se desperta o fogo sagrado.<br />

V.M. ñ Quando j· se entra pelo caminho inici·tico È quando se despertou o fogo sagrado. Do<br />

contr·rio n„o.<br />

P. ñ AÌ comeÁa a Primeira Montanha?<br />

V.M. ñ AÌ comeÁa.<br />

P. ñ E tambÈm tenho entendido que nesse momento se sobe; porÈm, em realidade, est·-se<br />

baixando tambÈm.<br />

V.M. ñ N„o, È que n„o se pode ascender, se n„o se desce. Temos primeiro que descer.<br />

P. ñ Para estudar o ego?<br />

V.M. ñ Claro! N„o v„o fazer como me aconteceu a mim, porque eu baixava, porÈm, em tom de<br />

guerra. Eu entrava no abismo, em vez de me pÙr a investigar, eu chegava era para atacar todos os<br />

diabos. Era um espadachim l·. Ent„o, que ia investigar?<br />

AtÈ que me chamaram a atenÁ„o, porque eu deixava de investigar, era um fator, e outro, a<br />

agressividade. AÌ me classificaram de agressivo, porque n„o se deve atacar, esperar que nos<br />

ataquem.<br />

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P. ñ Este trabalho nos mundos infernos, nÛs n„o serÌamos capazes de fazer; ou seja, a pessoa<br />

que desperta o fogo, essa È a que tem a capacidade de baixar?<br />

V.M. ñ Sim, j· quando se desperta o fogo sagrado, j· tem que se baixar, porque aÌ comeÁa a<br />

investigaÁ„o das raÌzes do ego, as quais est„o metidas no abismo. Isso se diz, em outros termos: "Os<br />

est·bulos, limpar os est·bulos".<br />

P. ñ Seria necess·rio saber, quando se desperta o fogo por algo e, se È necess·rio, como se<br />

precaver disso?<br />

V.M. ñ Olhe, eu comecei primeiramente o trabalho com os detalhes, igual como o da transmutaÁ„o.<br />

PorÈm, como n„o tinha a pr·tica da transmutaÁ„o, caÌa a todo pouco. Ent„o, eu, esse assunto dos<br />

detalhes, era di·rio.<br />

Quando eu despertei o fogo sagrado, eu o despertei j· duma forma muito consciente, porque<br />

me recordo muito bem, quando me foi entregue a primeira espadazinha. Uma espadazinha assim de<br />

tamanho, cabo branco.<br />

Essa no-la entregam num templo. … uma espada assim, cabo branco, porque atÈ a recebi ñ eu<br />

me recordo tanto ñ a recebi como de m· vontade e disse: Isto para que pode servir, sim? Sim! Eu<br />

pensei e a recebi por educaÁ„o; porÈm, eu n„o sabia o poder que tinha. Quando j· me coube utiliz·la,<br />

foi que me dei conta do poder que tinha a espadazinha, pequenina assim.<br />

De modo que, pois, veja, eu, em todo o processo inici·tico, o Mestre n„o teve que me<br />

dizer: "VocÍ vai a tal grau ou tal coisa", n„o.<br />

Eu, minhas vÈrtebras que ia escalando, eu levava minha contabilidade, tudo, em que vÈrtebra<br />

ia o fogo sagrado, tudo. Que c‚mara me correspondia, porque, segundo a vÈrtebra, existem c‚maras<br />

nos templos sagrados que v„o numeradas de acordo com as trinta e trÍs vÈrtebras. L· as c‚maras<br />

v„o numeradas e eu sabia que c‚mara me cabia, que n˙mero era onde ia o fogo, tudo, tudo. E meu<br />

processo inici·tico foi todo completamente consciente. E essa consciÍncia a devo ao trabalho com os<br />

detalhes. Com os detalhes!<br />

Como era t„o conscientemente, eu levei meu trabalho, que Ìamos, no MÈxico, por uma rua<br />

com o Mestre, e me disse:<br />

ñ Falta-te uma! Fal·vamos assim: Falta-te uma! Disse-lhe:<br />

ñ N„o, j· a passei! Ent„o se voltou e me disse:<br />

ñ N„o, eu te tenho anotado num caderno. Disse-lhe:<br />

ñ N„o, j· a passei! Ent„o me disse:<br />

ñ N„o, Joaco, est·s equivocado! E lhe disse:<br />

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ñ Pode ser que esteja equivocado. PorÈm, estou certo que j· a passei e que escolhi meu<br />

caminho tambÈm. Disse-lhe: Bem, Mestre, o senhor È meu Mestre e eu sou seu discÌpulo. N„o<br />

vamos discutir, porÈm, eu lhe provo isto com fatos.<br />

Bem, ficamos assim e j· n„o discutimos mais. Fomos e fizemos as diligÍncias que tÌnhamos<br />

que fazer e fomos para casa. Chegamos em casa e duma vez se atirou na cama, para investigar,<br />

para ver se era certo ou se n„o era certo.<br />

Claro, aos dez minutos se levantou, abraÁou-me e me disse:<br />

ñ Ganhaste-me! Disse-lhe:<br />

ñ Mestre, sim, eu a passei consciente. Ent„o me disse:<br />

ñ Sabe por que me ganhou? Porque eu n„o estava presente aÌ. E lhe disse:<br />

ñ Isso eu notei nessa noite, que em todos os graus e iniciaÁıes que recebi, o senhor estava<br />

presente e nessa noite n„o esteve. E foi na noite em que eu escolhi meu caminho, o direto.<br />

Ent„o tudo isso foi conscientemente que o fiz. Tudo, tudo. Eu n„o levo ‡ deriva nada. E essa<br />

consciÍncia eu a devo ao meu trabalho psicolÛgico que fiz com os detalhes. Eu n„o fiz mais trabalho,<br />

sen„o trabalhar com estes detalhes, a desintegraÁ„o dos detalhes. Ent„o vai aumentando a nossa<br />

porcentagem de consciÍncia, ent„o nos permite mover-nos em outras dimensıes conscientemente.<br />

P. ñ Eu lhe quero perguntar: Em que coisas consistem as iniciaÁıes dos mistÈrios menores?<br />

V.M. ñ Dos mistÈrios menores? Anteriormente havia mistÈrios menores. Agora j· nem os Maiores<br />

praticamente n„o s„o comentados muito, porque, por exemplo, alguÈm que tenha fabricado os quatro<br />

corpos solares, n„o È nem Mestre ainda, n„o È qualificado de Mestre. Ent„o, as menores n„o se tem<br />

em conta; como nada, como nada. Um iniciado de menores È como nada. Isso n„o se tem em conta.<br />

Ante as hierarquias n„o vale cÍntimos.<br />

P. ñ Que eram os mistÈrios menores e em que consistiam?<br />

V.M. ñ Consistiam em que se ia recebendo grauzinhos; porÈm, uns grauzinhos, antes, falemos assim,<br />

subjetivos, porque n„o de fatos: n„o lhe exigiam uma perfeiÁ„o nem nada, sen„o como uma<br />

const‚ncia de alguÈm aÌ, porÈm, n„o mais. Isso n„o tinha pagamentos, porque a nÛs, por cada<br />

iniciaÁ„o, toda classe de esforÁos que se faz, nos v„o pagando. Nisso n„o nos pagam nada, porque<br />

nada se ganha. N„o se est· fazendo nenhum esforÁo, nada. Isso n„o È nada, melhor dito. As<br />

menores n„o s„o nada.<br />

P. ñ O Mestre Samael dizia que em cada c‚non da coluna, quando sobe o fogo, h· lutas. Que<br />

s„o essas lutas?<br />

V.M. ñ N„o me diga isso! Porque a mim me tocou viajar da Sierra (Santa Marta), a Barranquilla, sem<br />

dinheiro, com uma pobreza muito grande, porque alguÈm que j· desperta, o que despertou o fogo<br />

sagrado, mantenha-se duro, porque vem a loja negra em grande quantidade. Magas negras para nos<br />

atacar, para nos tirar a vÈrtebra que se tenha ganho. Ent„o, s„o as grandes batalhas.<br />

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Como, nessa Època, eu me via como um magarefe de gado, todo ensang¸entado. Ent„o me<br />

impressionou tanto aquilo, que me fui para onde o Mestre estava, para lhe perguntar se eu me tinha<br />

convertido num assassino, ou o quÍ. Ent„o me disse:<br />

ñ Para isso È a espadazinha. Defenda-te, porque, se n„o, roubam-te o fogo e vais ficar pior, em<br />

trevas. Para isso È a espada, para se defender.<br />

P. ñ Tudo isso era interno?<br />

V.M. ñ Sim, porÈm, a gente se vÍ como magarefe, manchado de sangue, as m„os untadas de<br />

sangue e dando espadadas por todo lado, porque nos atacam de verdade, de verdade. N„o È conto.<br />

Saindo-se do corpo, j· est„o aÌ. J· est„o aÌ as magas negras.<br />

A mim me cabia viajar para a BolÌvia, porÈm, demorava por aÌ como uns trÍs ou quatro<br />

meses para a viagem. Uma noite chegou uma maga negra, uma moÁa jovem, como de 16, 17 anos,<br />

bem dotada, para disputar comigo, para me tombar sexualmente. Ent„o eu lhe ordenei ir ao seu<br />

corpo fÌsico. Foi. Ent„o eu fui atr·s. Disse: Vou ver donde È esta.<br />

Chegamos ‡ BolÌvia. Cheguei, vi a casa, o n˙mero da casa, olhei a moÁa, bem, bem -<br />

porque, como eu tinha que fazer esse giro ñ para tÍ-la bem reconhecida, para quando eu fosse, n„o<br />

me fosse encontrar, ou se me encontrasse, eu j· sabia o que fazer. Pois, sim, aos precisos trÍs ou<br />

quatro meses, viajei ‡ BolÌvia... Exatamente a moÁa! Exatamente!... Chorava!<br />

Hospedaram-me numa casa de campo e ela soube onde eu estava hospedado. Das seis da<br />

manh„ estava aÌ no port„o e me chegava atÈ as dez, onze, do dia. Eu aÌ encerrado, para n„o brincar<br />

com candeia aÌ. AtÈ que ela se aborrecia e se ia.<br />

Ent„o eu, quando via que ela ia, porque eu a via pelo buraco de uma janela, quando via que<br />

se ia, era que eu saÌa. E assim eu me mantinha no dia, jogando daqui e dali, escondendo-me da<br />

moÁa.<br />

Se eu ia dar uma conferÍncia, estava aos meus pÈs aÌ, ao pÈ do auditÛrio onde eu estava e,<br />

isso, ela n„o punha cuidado na conferÍncia, sen„o olhando a mim.<br />

N„o lhe digo que isso foi um problema gravÌssimo, grave, grave. Ent„o, mandam-nos magas<br />

negras de todas as partes, de todas as partes, para ver como nos roubam o fogo que se ganhou.<br />

P. ñ Nesse, ent„o, estava nesse trabalho da Primeira Montanha?<br />

V.M. ñ Sim, n„o, subindo a do corpo fÌsico e n„o somente no fÌsico, sen„o no interno tambÈm. Os<br />

ataques s„o terrÌveis.<br />

P. ñ Essas provas das magas negras s„o conseq¸Íncia, porque em outras existÍncias nÛs<br />

tambÈm prejudicamos a essas pessoas?<br />

V.M. ñ N„o, essas provas È que s„o duas forÁas em aÁ„o: a positiva e a negativa; a Loja Branca e a<br />

loja negra. A loja negra se lanÁa para nos tirar do sendeiro, porque sabem que somos um inimigo<br />

para eles; ent„o se valem dessas entidades para nos obrigar a baixar.<br />

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P. ñ Mestre, a maga negra È consciente do que est· fazendo ou È somente um instrumento da<br />

loja negra?<br />

V.M. ñ Existem umas que v„o com plena consciÍncia; outras s„o instrumentos.<br />

P. ñ O iniciado que encarna o Õntimo na Primeira Montanha, esse Õntimo, por dizer assim, sofre<br />

uma transformaÁ„o tambÈm, pelo resultado da transmutaÁ„o?<br />

V.M. ñ Pelo resultado da transmutaÁ„o n„o. Quando se chega e fabrica os corpos, que j· terminou<br />

sua Primeira Montanha, por isso se diz: "Deus mesmo tem que morrer". O Mestre, creio que o disse<br />

tambÈm. Deus mesmo tem que morrer, porque ele tem que passar por uma morte mÌstica, uma<br />

transformaÁ„o, para poder encarnar a segunda trÌada, ou seja: Pai, Filho e EspÌrito Santo.<br />

P. ñ Mestre, roubar o fogo, significa caÌda sexual? Quando ele diz: A maga negra chega para<br />

roubar o fogo?<br />

V.M. ñ Sim, sim, È uma caÌda sexual; j· seja com sua companheira, com a maga negra que lhe<br />

mandaram, ou uma poluÁ„o. Desde que haja saÌda de energia, È uma caÌda sexual.<br />

P. ñ E tambÈm uma poluÁ„o no astral?<br />

V.M. ñ Sim, no astral. E repercute no fÌsico como poluÁ„o e È uma caÌda, porque h· saÌda de energia.<br />

P. ñ Com isso perde o trabalho?<br />

V.M. ñ Pode baixar, baixar um pouco, sim.<br />

P. ñ Mestre, neste trabalho com os detalhes, quando se roubou consciÍncia e j· tem mais<br />

consciÍncia livre, porÈm, n„o medita. Que acontece aÌ? Por exemplo, est·-se trabalhando com<br />

os detalhes e a morte em marcha, est·-se roubando consciÍncia, porÈm, n„o medita. Que<br />

acontece aÌ?<br />

V.M. ñ A meditaÁ„o. A meditaÁ„o praticamente È para despertar a consciÍncia ‡ essÍncia, ‡ alma.<br />

PorÈm, para meditar nos detalhes ou na morte que est· fazendo, praticamente eu o vejo um trabalho<br />

quase in˙til, porque esse trabalho o temos que fazer aqui, no eu-causa, conscientemente. Esse È um<br />

trabalho que se tem que fazer consciente l·, ou o eu-causa n„o pode morrer, n„o morre.<br />

P. ñ Quando o Mestre explica que com os detalhes ia ganhando consciÍncia, que esse foi o<br />

maior trabalho seu e esse lhe servia para entrar nos mundos internos, ou seja, que o trabalho<br />

se completava era nos mundos internos, o trabalho sobre o ego?<br />

V.M. ñ N„o. Estamos falando, aqui, da parte tridimensional, como se deve comeÁar seu trabalho. J· a<br />

quinta dimens„o, deixemo-la para quando j· comecemos com este outro trabalho. Agora estamos<br />

fazendo um trabalho tridimensional, pondo as bases.<br />

Olhe, para se edificar, fazer um edifÌcio ou uma casa, temos que pÙr as bases. Estas s„o as<br />

bases que estamos pondo. Entendido? Para que n„o confundamos a explicaÁ„o com outras coisas,<br />

porque ent„o vamos acabar em nada. Ent„o, eu quero que tudo fique bem claro. Estamos pondo as<br />

bases ao estudante, do que tem que fazer, para se impulsionar para cima. A<br />

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consciÍncia, pois, nos permite o desdobramento e a investigaÁ„o em outras dimensıes.<br />

P. ñ O principiante que desperta o fogo, È necess·rio que tenha a assistÍncia de um Mestre<br />

particular, como o senhor teve do Mestre Samael, ou com a assistÍncia l· de seu prÛprio Ser e<br />

das hierarquias, em geral?<br />

V.M. ñ Quando se desperta o fogo, j· nos d„o via livre; ou seja, È como quando vocÍ tem um filho.<br />

Enquanto esteja engatinhando, est· comeÁando a caminhar, d·-lhe a m„o: "Veja, meu filho, aqui h·<br />

perigo, n„o fique por aqui". J· aprendeu a caminhar, vocÍ o deixa, sim? Isso fazem as hierarquias<br />

conosco.<br />

J· quando despertamos o fogo sagrado, aprendemos a nos mover em outras dimensıes,<br />

conscientes, j· nos soltam. AÌ veremos se nos deixamos rodar ou o quÍ. J· sabemos o que È bom e<br />

o que È mau. Ent„o j· os Mestres nos soltam. J· nos dizem: "…s livre! Livre Ès!".. Porque aÌ se ver·<br />

se seguimos ou se j· nos atiramos de cabeÁa ao abismo.<br />

P. ñ PorÈm, È conveniente, neste momento, escolher um Guru, por exemplo, eleger um Guru<br />

que nos guie?<br />

V.M. ñ O Guru sempre È necess·rio. Por exemplo, o meu Guru foi o Mestre Samael, ou È, porque<br />

esse nunca o deixa de ser. PorÈm, no comeÁo, pois, nÛs o necessitamos urgentemente; j· depois<br />

que se vai comeÁando a caminhar e a investigar por si mesmo, pois, ent„o se deixa de molestar seu<br />

Guru e se comeÁa a se desenvolver.<br />

Isso È o que busca todo Mestre, È que o estudante comece a se desenvolver por si mesmo, a<br />

adquirir as suas responsabilidades, porque aÌ significa o peso da cruz que se carrega sobre seus<br />

ombros, ou o drama do GÛlgota. … a responsabilidade que se vai adquirindo ante as hierarquias e<br />

ante a humanidade.<br />

P. ñ Tenho uma pergunta a respeito do Movimento, que È parte da consciÍncia tambÈm, que<br />

est· relacionada com a vontade. Tenho uma conferÍncia que menciona o movimento do<br />

movimento, com a qual a pessoa sente o impulso que a move atÈ o Absoluto.<br />

V.M. ñ Sim, a consciÍncia È a que nos impulsiona para seguir o caminho, para nos mover, para n„o<br />

ficarmos est·ticos, porque tudo o que fica est·tico deixa de ser movimento. Ent„o, o Movimento<br />

GnÛstico, por isso vemos que entram quantidades de pessoas e saem quantidades tambÈm, porque<br />

È movimento. Nada pode ficar est·tico.<br />

P. ñ Como conseguir aumentar esse Movimento ñ bem, a resposta ser· os detalhes ñ porÈm, o<br />

importante È que muitas vezes a gente n„o se move e se devia ter movido.<br />

V.M. ñ NÛs devemos cumprir ñ cada um tem um dever com a humanidade e conosco mesmos ñ<br />

temos que cumprir com esse dever. O que estou fazendo eu, porque esta humanidade se chama a<br />

"colheita perdida". PorÈm, n„o obstante, eu tenho que me mover, porque, nesse movimento, nesse<br />

esforÁo que estou fazendo, est· a minha liberaÁ„o. Se n„o me movo, n„o me libero. Ou seja, contra o<br />

impossÌvel, fazer o possÌvel.<br />

P. ñ Mestre, isso, ‡s vezes, est· relacionado tambÈm com o movimento do prÛprio corpo fÌsico<br />

e o corpo fÌsico, ‡s vezes, n„o d·.<br />

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V.M. ñ Por isso. Sentemo-nos por aÌ. V„o-se atrofiando os m˙sculos, os tendıes, e j· quando se vai<br />

fazer alguma coisa, n„o d·.. Assim tambÈm acontece com a parte espiritual. Descuidemo-nos um<br />

tempo para que vejamos que j· nos colhe a preguiÁa e j· quando se queira, j· n„o responde. Sim?<br />

Tudo necessita de um movimento.<br />

P. ñ Ent„o, praticamente, o Ser tem que nos dar o impulso interior tambÈm?<br />

V.M. ñ … que, por exemplo, a MÙnada impulsiona o Õntimo; o Õntimo, ‡ essÍncia, ‡ M„e Divina; todas<br />

s„o partÌculas da MÙnada, do Real Ser, porque um impulsiona a um e outro, a outro. PorÈm, como<br />

existe esse livre arbÌtrio nas hierarquias, ent„o existe gente ‡ qual n„o interessa o espiritual, o que<br />

nÛs dizemos, magos negros. Esse È um mago negro. Um tipo que se entrega ao mal e n„o lhe<br />

agrada o espiritual. … pelo livre arbÌtrio que ‡ MÙnada n„o interessa a maestria. Ent„o, n„o<br />

impulsiona suas partÌculas, ent„o n„o lhe chama a atenÁ„o o espiritual. NÛs os chamamos magos<br />

negros.<br />

Em sÌntese, tudo volta ao Absoluto, consciente ou inconsciente. Tudo volta ao seio do<br />

Absoluto. De modo que, se nÛs estamos aqui, agora, e temos esse interesse, sentimos dentro de nÛs<br />

esse interesse de nos liberar, È porque interessa ‡ nossa MÙnada. Se n„o lhe interessasse, n„o<br />

estarÌamos aqui. EstarÌamos l·, numa cantina, tomando trago e fazendo malfeitorias.<br />

P. ñ Mestre, em que parte da iniciaÁ„o o iniciado, ou o estudante, passa por esse processo do<br />

c·rcere?<br />

V.M. ñ Na segunda de Maiores, quando se est· recebendo a iniciaÁ„o do corpo vital, passa-se pelo<br />

c·rcere. O var„o, a mulher n„o. As damas tÍm essa preferÍncia.<br />

P. ñ Se existe um Kundalini do corpo fÌsico, por que os mÈdicos n„o encontraram isso?<br />

Porque se entende que o vital È da quarta e o corpo fÌsico seria da terceira.<br />

V.M. ñ Da terceira. Porque, È que os olhos tridimensionais n„o servem para ver o tetradimensional.<br />

Agora, isso È algo mais que tetradimensional, porque È eletrÙnico. Ent„o os olhos fÌsicos s„o para ver<br />

o tridimensional, nada mais. Por isso n„o o descobrir„o.<br />

P. ñ Mestre, quem n„o trabalhou suficientemente com o eu do medo, pode enfrentar a prova do<br />

guardi„o do umbral?<br />

V.M. ñ Olhe, o melhor que se pode fazer È comeÁar com os detalhes e a transmutaÁ„o. Quando se<br />

carrega o corpo fÌsico de energias, acaba-se o medo, porque isso È, antes de mais nada, falta de<br />

energia. O corpo est· dÈbil e lhe d· medo de tudo. Ent„o, quando o corpo se carrega de energia,<br />

acabou-se o medo j·. … o melhor.<br />

P. ñ Mestre, o senhor falava que a nossa MÙnada d· o impulso ‡ essÍncia, ‡ M„e, ao Pai;<br />

porÈm, existem casos, por exemplo, que uma pessoa est· no Movimento, porÈm, n„o<br />

obstante, ela È passiva totalmente para trabalhar sobre si mesma. PorÈm, n„o obstante, ela se<br />

d· conta que È passiva totalmente, porÈm, quer que outros trabalhem e n„o percam o tempo<br />

como ela, e d·, como seja, a difus„o. Isso È incongruente aÌ?<br />

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V.M. ñ Isso È falta de forÁa do Mestre interno dessa pessoa. Falta de forÁa, forÁa para impulsionar<br />

sua essÍncia.<br />

P. ñ Como se adquire essa forÁa?<br />

V.M. ñ Existem Mestres, por exemplo, Mestres que pertencem ‡ medicina, ao amor, que se levantam<br />

em outra temperatura, que n„o d„o a medida da forÁa suficiente para impulsionar seus veÌculos.<br />

P. ñ PorÈm, ent„o, praticamente se perde o tempo.<br />

V.M. ñ Eles, ao final das contas, quando despertam, d„o-se conta do erro e ent„o se podem corrigir.<br />

P. ñ Mestre, trabalhando com os detalhes, esta pr·tica da morte do ego que nos explicaram<br />

com a compreens„o, o julgamento e a eliminaÁ„o, pedindo ‡ M„e Divina, j· n„o È necess·ria?<br />

V.M. ñ N„o, porque a M„e Divina... com o conjunto de egos, n„o estamos tirando a ·rvore, sen„o,<br />

tirando-lhe sua alimentaÁ„o, ent„o n„o h· necessidade de ajuizar nem nada. Sen„o, pede-se<br />

instantaneamente. Manifestou-se uma partÌcula dessas: "M„e minha, tira-me esse defeito e<br />

desintegra-o, j·!". A maior parte desses elementos sucumbe no instante, porque s„o dÈbeis, s„o<br />

diminutos. A M„e Divina tem forÁa suficiente para desintegr·-los. Ent„o, n„o h· necessidade de mais<br />

nada.<br />

P. ñ Tem que se pedir verbalmente ou tambÈm se pode mentalmente?<br />

V.M. ñ Mentalmente. Se h· mais gente por aÌ, externa, pois mentalmente se pede, porÈm, com forÁa.<br />

Temos que saber pedir. Pedir "a militar", com forÁa. N„o chegar, "ai, tenha a bondade, M„e minha, e<br />

n„o sei quÍ...î. N„o: ìM„e minha, tira-me este defeito, desintegra-o!". Assim.<br />

P. ñ PorÈm, no coraÁ„o?<br />

V.M. ñ Sim, claro! Porque uma petiÁ„o serve de acordo com o verbo. O verbo È criador.<br />

P. ñ Quando alguÈm se identifica, pode fazer este trabalho, ou seja, de compreens„o,<br />

julgamento e eliminaÁ„o?<br />

V.M. ñ Veja, com esta pr·tica n„o h· necessidade de nada disso. Tal como lhes estou indicando,<br />

faÁa-o! Assim o tenho feito eu, desde que comecei.<br />

P. ñ PorÈm, se a gente se identifica, por exemplo, deu-nos ira e nos identificamos, qualquer<br />

coisa...<br />

V.M. ñ Temos que olhar o detalhe. Por que foi que lhe deu ira? No momento em que vocÍ sentiu esse<br />

impulso, aÌ mesmo deve apelar ‡ M„e Divina. AÌ se corta a aÁ„o. N„o se chega aos extremos.<br />

P. ñ O senhor agorinha mencionou o terceiro fator. Permita-me fazer-lhe uma pergunta a mais<br />

sobre isso? NÛs estamos dando o conhecimento ‡ humanidade. PorÈm, no fundo, tambÈm<br />

estamos aumentando o castigo da humanidade. … amor? PorÈm, agora a gente vai consciente<br />

ao abismo e antes Ìamos inconscientes.<br />

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V.M. ñ N„o o entendo bem. Vejamos, explique-me.<br />

P. ñ O Mestre disse, no MatrimÙnio Perfeito, que toda a humanidade vai para o abismo.<br />

V.M. ñ Sim, foi julgada: Ao abismo!<br />

P. ñ E nÛs, ao estarmos dando o conhecimento ‡ humanidade, estamos como que aumentando<br />

esse castigo.<br />

V.M. ñ N„o!!! Sabe o que estamos fazendo nÛs, nestes momentos? Do afogado, o chapÈu, para ver o<br />

que podemos resgatar. Isso È o que estamos fazendo. Para ver o que podemos resgatar.<br />

P. ñ Ou seja, a resposta a essa pergunta, È que j· est· perdida?<br />

V.M. ñ J· est· perdida. Estamos lutando para resgatar, para ver o que podemos recolher.<br />

P. ñ N„o È que estejamos afundando?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o!!! Est· afundada! Estamos È lutando para resgatar algo. Sim?<br />

P. ñ … uma pergunta que fazem muito.<br />

V.M. ñ N„o, n„o. Estamos È lutando, È nadando contra a corrente, falemos assim. Do afogado, o<br />

chapÈu! Ainda que seja o chapÈu que nos fique. Sim?<br />

Isso aconteceu em dias passados ou em meses passados. Est·vamos no tribunal, no<br />

trabalho, porque È trabalho contÌnuo, e um juiz assomou, em forma de uma terrazona, e ent„o nos<br />

chamou, ao restante dos juÌzes.<br />

Paramos para ver. E quando vimos... Eu via a Terra, porque se via a Terra toda, um grande<br />

cemitÈrio cheio de cruzes, assim de grandes, negras. PorÈm, isso era sÛ uma sementeira de cruzes.<br />

Bem, eu, como estou acostumado a ver isso, a mim n„o... Disse: PorÈm, se eu j· estou<br />

acostumado a ver isto, e eu n„o vejo nada de raro... Pensei eu para mim.<br />

Eu me via agachado, entre as cruzes, como quem est· buscando algo, algo diminuto que se<br />

perdeu. Agachado. Eu me via l·, entre o lodaÁal, num lodaÁal escuro, negro, feio.<br />

Bem, eu n„o vi nada de raro para tanto alarme, se È que isto È velho para mim, de ver isto<br />

assim. Quando, nesses momentos, depois de ver o planeta todo num sÛ cemitÈrio, vai aparecendo a<br />

humanidade. Isso foi um garrotaÁo psicolÛgico para mim.<br />

PorÈm, ui! N„o, n„o! Eu n„o o quero recordar!!! A humanidade foi entrando: Caveiras,<br />

esqueletos, puros esqueletos, caminhando sem direÁ„o, son‚mbulos, como uns borrachos<br />

amanhecidos por aÌ, pela rua. Diz que alguns rindo-se; porÈm, esqueletos, esqueletos todos! AÌ n„o<br />

havia uma pessoa humana, melhor dito.<br />

Bem. A mim me foi a moral ao solo. Eu n„o sei nem onde fiquei, desmoralizado totalmente.<br />

Ent„o lhes disse eu:<br />

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ñ Bem, se isto vai acabar amanh„, acabemos hoje. J·! Disse-lhes, porque eu vi que j· estava<br />

perdido tudo. Tudo perdido! Ent„o me disse:<br />

ñ De todas essas sementezinhas ñ um me contestou ñ de todas essas sementes que est·s<br />

transplantando, pondo-as em partes visÌveis, para vigiar, pode germinar alguma. Ponha-lhe muito<br />

cuidado! Pode germinar uma, e com esta tu entras no reino dos cÈus!<br />

Observem vocÍs. Uma resposta completamente s·bia. Ent„o, que estou fazendo eu? Esse<br />

esforÁo que faÁo È por minha liberaÁ„o. Se eu n„o faÁo esforÁos, n„o surgir· nenhum. Ent„o, se n„o<br />

surge essa pessoa, como vou entrar no reino dos cÈus? Como chego ‡ liberaÁ„o? Como posso<br />

ganhar o Absoluto? N„o posso! Porque eu tenho que deixar alguÈm no caminho. Ent„o, isso È o que<br />

estamos fazendo agora, para ver o que podemos resgatar. Ainda que seja um!<br />

Imaginem vocÍs como nÛs nos vemos l·. TerrÌvel, desmoralizador para nÛs. HorrÌvel! A gente<br />

se desmoraliza. Eu vivi uns quantos dias desmoralizado francamente, que j·, n„o me dava vontade<br />

para nada. Disse:<br />

ñ Bem, j· esta faina, que se acabe! J·! A moral me foi abaixo. Sim, È que se fica assim: "m„os<br />

para cima", hem? A mim nunca, em todo o trajeto do caminho que percorri, n„o se me havia baixado<br />

tanto a moral como nesse dia, porque eu fiquei foi em zero! Em zero!!!<br />

E a prova est· que antes de desencarnar o Mestre, estava eu trabalhando na Ilha do xodo,<br />

que fica pelo sul. Eu estava aÌ, quando chegou o Mestre. Ent„o, depois que nos saudamos, fez com<br />

as m„os assim, e disse:<br />

ñ Pega e enterra estas sementezinhas.<br />

Umas quatro ou cinco sementes. Semeei-as. ComeÁaram a germinar, para ver se uma dessas<br />

d· um fruto. Para ver. E essa È a mesma resposta que me deu o juiz da lei nessa noite. Para ver se<br />

alguma dessas podia dar um fruto. Dessas sementes, quer dizer.<br />

Por isso È que eu n„o me faÁo ilusıes do Movimento GnÛstico, um gigante. N„o, homem! Um<br />

que surja de toda a humanidade, com esse me dou por bem servido. Com um! Porque, atÈ agora n„o<br />

h· nada. AtÈ agora n„o h· nada!<br />

Esperamos para ver, e por isso se implantam disciplinas, para ver, obrigando as pessoas,<br />

quase que a obrig·-las para que trabalhem, para ver. Porque eu, tudo o que faÁo È revolucion·rio,<br />

para convidar as pessoas a que trabalhem. Obrig·-las, quase, a que tenham que trabalhar, para ver<br />

se algum d· fruto.<br />

P. ñ Mestre, tenho entendido que a difus„o tem tambÈm outro aspecto, que È fazer cumprir a<br />

lei. Ou seja, que a cada ser humano v· chegando o conhecimento.<br />

V.M. ñ Sim, e se est· espalhando por todas as partes do mundo, do planeta, o conhecimento, para<br />

ver se em tudo isso, alguÈm o colhe de verdade. … que falta, por exemplo, olhem, eu lhes digo isto<br />

com sinceridade: Resolva-se alguÈm a jogar a ˙ltima carta, o tudo pelo tudo, e surge. Qualquer um<br />

pode surgir. PorÈm, isso sim, decisivamente se lanÁar ao campo de batalha, fazer a revoluÁ„o da<br />

consciÍncia. Para isto n„o metam o fator tempo. O tempo n„o conta aqui.<br />

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P. ñ Mestre, existem muitas pessoas que em realidade se querem meter pelo caminho da<br />

revoluÁ„o; porÈm, no momento, n„o tÍm essa forÁa.<br />

V.M. ñ Olhem, o que estou fazendo eu agora, com todas essas explicaÁıes que comeÁo a dar, j·<br />

detalhando mais o caminho, È porque muita gente, como lhes dizia eu, agora a pouco, n„o sabe por<br />

onde comeÁar, o que fazer. Ent„o eu estou mostrando diretamente por onde devem entrar e o que<br />

deve fazer cada pessoa, para que aquele que se resolva, se meta duma vez. Duma vez, e n„o<br />

percam o tempo.<br />

P. ñ Mestre, isso d· pÈ para que o senhor, por exemplo, agorinha, faÁa uma reestruturaÁ„o do<br />

tem·rio, j· que existem algumas conferÍncias, por exemplo, a da morte do eu, em que n„o<br />

temos que explicar, compreens„o, an·lise, julgamento. Ent„o, o senhor vai fazer isso?<br />

V.M. ñ Sim, porque se pode aplicar È isto e nada mais, porque È que, olhe, quantos anos vÍm, e isto<br />

È demonstr·vel, quantos anos vÍm gente de vinte e trinta anos de estar na <strong>Gnose</strong>, trabalhando,<br />

compreendendo o ego e n„o comeÁaram a morte. Ent„o, prova-se que este sistema n„o o<br />

entenderam. Ent„o, vamos provar este sistema, para que vejam vocÍs o resultado. Este sistema È<br />

praticamente mais revolucion·rio... isto! Mais efetivo!<br />

P. ñ Ou seja, simplificar-se-ia o tem·rio?<br />

V.M. ñ Claro, claro! Simplifica-se.<br />

P. ñ PorÈm, n„o mais curto, porque isso tende a ser...<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o! Mais curto n„o. Pode-se ampli·-lo. Pode-se isto, mudar alguns temas que n„o<br />

est„o... porque a mim me agrada a revoluÁ„o. O que seja revoluÁ„o, aÌ vou eu. Existem temas que<br />

n„o s„o revolucion·rios. Tiram-se daÌ, porque me agrada È a revoluÁ„o; e se triunfa È pela revoluÁ„o.<br />

Se n„o se È revolucion·rio, nunca se triunfa.<br />

P. ñ Mestre, o das representaÁıes da mente, digamos, aqui todos vamos levar uma imagem de<br />

cada um dos que estamos aqui presentes, porque tambÈm por aÌ nos pÙs "a corda ao<br />

pescoÁo" o Mestre Samael. Fora, pois, dessa quest„o do ego, e agora...<br />

V.M. ñ Agora est„o os detalhes. Essas representaÁıes se combatem È combatendo os detalhes.<br />

P. ñ Ou seja, pois, que temos que elimin·-los todos l·, ou pedir ‡ M„e Divina que elimine todas<br />

essas fotos mentais de cada um de nÛs?<br />

V.M. ñ Ent„o se vai È ‡ raiz; ‡ raiz, donde dependem todas essas coisas.<br />

P. ñ Mestre, agora que o senhor nos falava dos detalhes, cada vez que se aplica a morte em<br />

marcha, libera-se uma porcentagem de consciÍncia. Essa quantidade de consciÍncia que se<br />

liberou com a aplicaÁ„o da morte em marcha, nos leva a... Esse È um processo interno, assim<br />

como assim, ou que temos que fazer algum outro trabalho para que nos ajudem?<br />

V.M. ñ Olhe, vou explicar-lhes mais objetivamente isto. Aqui temos a essÍncia, n„o? Porque n„o lhe<br />

podemos dizer alma. Diz-se-lhe Budhata ou essÍncia, porque n„o È alma, em realidade n„o.<br />

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Quando nÛs comeÁamos a morrer, a nos tirar todos estes detalhes, essa essÍncia se vai<br />

fortalecendo cada vez mais, atÈ se converter numa alma. Essa alma È praticamente inconsciente, se<br />

a deixamos assim. Ent„o, que se faz? Recorrer ‡ meditaÁ„o para despertar a consciÍncia ‡ alma.<br />

Ent„o essa alma segue sendo consciente. Isto se diz Turiya.<br />

Quando alguÈm desperta a consciÍncia ‡ alma, dizem nos mundos j· eletrÙnicos, mundo<br />

causal: "Que se faÁa um Turiya!". H· uma grande festa das hierarquias; m˙sica, uma alegria, porque<br />

se chegou consciente com essa essÍncia l·. J· essa essÍncia l· È um Deus, consciente, capaz de<br />

investigar tudo o que queira, sem barreiras de nenhuma espÈcie. Ent„o se apela ‡ meditaÁ„o, para<br />

despertar a consciÍncia ‡ essa alma.<br />

P. ñ Mestre, o trabalho da morte em marcha d· igual resultado num solteiro que num casado?<br />

V.M. ñ Igual. Claro que o casado que est· transmutando sua energia tem muito mais forÁa. PorÈm,<br />

em si, o solteiro tambÈm pode comeÁar a morte, sim, porque o solteiro tem sua m„e individual.<br />

P. ñ Mestre, o senhor nos explicava o seguinte: Assim como o trabalho da morte variou - agora<br />

vamos trabalhar com a morte com os detalhes ñ tambÈm nos explicava o senhor que na morte<br />

do eu no arcano j· n„o ia ser dessa forma como se vinha fazendo antes, sen„o que se<br />

transmutava, nada mais, para dar forÁa ‡ M„e Divina.<br />

V.M. ñ … que da transmutaÁ„o vem a forÁa, n„o somente para a M„e Divina, sen„o para nÛs. AtÈ o<br />

verbo pega forÁa. N„o? Porque, j· praticamente na morte, pois, a M„e Divina È mais que suficiente<br />

para desintegrar todos esses detalhes. Tem forÁa atÈ de sobra, porque È raro o detalhe que ag¸ente<br />

dois trabalhos. N„o?<br />

Ent„o, vai morrendo, ent„o, n„o h· necessidade de arcano. Se j· quando existe um detalhe<br />

que se repita, n„o? Que se lhe aplica a morte em marcha e volta e se repita mais adiante, ent„o se<br />

pode apelar ao arcano para desintegr·-lo, tal como o indica o Mestre.<br />

PorÈm, quando j· se fez um trabalho e volta a surgir outra vez o mesmo detalhe, ent„o È<br />

porque È muito forte. Ent„o se apela ao arcano para a desintegraÁ„o.<br />

P. ñ PorÈm, existem eus muito fortes, por exemplo, o da ira, que nos podem sacudir.<br />

V.M. ñ … que, olhe, a ira, vamos a um exemplo: Eu digo uma palavra ferina que incomodou a vocÍ.<br />

Tem um princÌpio. Foi por uma frase minha, ou uma aÁ„o minha que vocÍ se desgostou. Se vocÍ<br />

est· alerta em si mesmo, quando vocÍ sente este desgosto, apele duma vez ‡ M„e Divina aÌ. Ent„o<br />

n„o h· nenhum problema.<br />

P. ñ O problema È n„o fazÍ-lo?<br />

V.M. ñ N„o fazÍ-lo, È claro. Se nesses momentos em que disse essa frase ou fui e fiz algo que n„o<br />

agradou a vocÍ, que se vÍ a ira, aÌ mesmo apelar ‡ M„e Divina, instantaneamente, j·. Evita-se o<br />

problema com os demais, e tudo, e vai morrendo.<br />

P. ñ Para isso necessita-se estar sempre alerta.<br />

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V.M. ñ … que para poder trabalhar com estes detalhes, tem que se estar alerta em si mesmo, a nÛs<br />

n„o fica tempo de estar olhando o que o outro est· fazendo. Se estamos aqui nesta reuni„o, como<br />

pode haver milhares numa reuni„o destas, nÛs n„o nos devemos identificar com as pessoas, sen„o<br />

sempre estar pondo cuidado em si mesmo, para ver que agregado est· se manifestando nesses<br />

momentos. N„o se descuidar de si; do contr·rio, perde-se o tempo.<br />

P. ñ Mestre, com esta pr·tica da morte, o que liberamos È essÍncia. ¿ essa essÍncia, depois,<br />

temos que despertar-lhe a consciÍncia?<br />

V.M. ñ A consciÍncia, com a meditaÁ„o.<br />

P. ñ Isto, na verdade n„o o entendo bem, o do despertar a consciÍncia ‡ essÍncia.<br />

V.M. ñ … que esta essÍncia ou alma È inconsciente. Ent„o, o ˙nico meio para que ela desperte<br />

consciÍncia È a meditaÁ„o.<br />

P. ñ A que meditaÁ„o se refere? ¿ meditaÁ„o no vazio ou...<br />

V.M. ñ Sim, quando se fala de meditaÁ„o, È n„o pensar nem no bem nem no mal. Mente em branco.<br />

Ent„o, isso nos d· a oportunidade de nos dirigirmos aos mundos eletrÙnicos com nossa essÍncia,<br />

nada mais, nossa alma, e l· nos mover com plena vontade, sem necessidade de dizer ao Mestre:<br />

"Veja, investigue-me tal coisaî. Ou lhe pede permiss„o. N„o. Ir para fazÍ-lo com plena consciÍncia.<br />

Isso se chama Turiya.<br />

Por isso, quando se consegue, nessas primeiras vezes, por exemplo, fazer isso, l· gritam em<br />

coro as hierarquias: "Que se faÁa um Turiya!".. Turiya quer dizer consciÍncia contÌnua. Porque, n„o È<br />

porque se conseguiu a meditaÁ„o uma vez, uma sÛ vez, e se moveu com plena consciÍncia no<br />

mundo causal, vai seguir, n„o. Tem que se tornar um pr·tico atÈ continuar com a consciÍncia<br />

contÌnua a toda hora. Isso È Turiya, consciÍncia contÌnua.<br />

P. ñ Mestre, a experiÍncia pela qual passa a essÍncia nesse momento em que se est· nessa<br />

meditaÁ„o, È diferente para cada essÍncia?<br />

V.M. ñ N„o. O mesmo, o mesmo. Todos vamos ao mesmo ponto de partida, que È a sexta dimens„o,<br />

para nos mover e para investigar o que nos pareÁa l·.<br />

P. ñ Isso, a isso me refiro; a que, o que vai fazer cada essÍncia È diferente...<br />

V.M. ñ Diferente, porque È de acordo com a revoluÁ„o da consciÍncia de cada um. Entende?<br />

P. ñ Parece-me que o Mestre Samael havia dito que para dar a consciÍncia ‡ essÍncia, È o fogo<br />

sagrado que d· esse choque ‡ essÍncia, para convertÍ-la em consciÍncia.<br />

V.M. ñ N„o. … com a meditaÁ„o. Com o fogo sagrado fabricamos todos os corpos solares e<br />

existenciais do Ser. PorÈm, a consciÍncia, sim, temos que d·-la por meio da meditaÁ„o, para que a<br />

essÍncia desperte consciÍncia. Se n„o, segue dormindo.<br />

P. ñ Mestre, conforme vai subindo o fogo, por exemplo, pela parte astral, vai-se fabricando o<br />

corpo astral?<br />

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V.M. ñ Olhe, nÛs gastamos uma grande quantidade de energia da que produz o organismo, o corpo<br />

fÌsico, na sustentaÁ„o da parte fÌsica e, como nÛs estamos trabalhando com estes resÌduos, aqui nos<br />

vai ficando um excedente. N„o? Um excedente que o corpo fÌsico n„o gasta. E esse excedente È o<br />

que vamos transmutar para fabricar os outros corpos internos.<br />

Por isso È que È necess·ria a morte, para que v· havendo um excedente; porque, se n„o<br />

existe excedente, com que material vamos fabricar os corpos internos? Ent„o, a morte È b·sica e<br />

fundamental para o trabalho.<br />

P. ñ A pergunta concreta era: Desperta o fogo; sobe pela parte astral. Ent„o, o corpo astral È<br />

fabricado quando o fogo j· subiu?<br />

V.M. ñ Quando a Serpente Õgnea culminou seu percurso, ent„o j· fabricou o corpo astral, j· goza dum<br />

corpo astral solar, um autÍntico corpo, porque o comum e corrente, ao que se diz astral, È corpo de<br />

desejos, um corpo lunar. PorÈm, j· quando a Serpente Õgnea sobe pela medula espinhal do corpo<br />

astral, j· fabricou o corpo astral solar, e j· se È um Homem autÍntico.<br />

Diz-se Homem autÍntico por este motivo. NÛs, aqui, somos machistas. Dizemos que a mulher<br />

È lunar e nÛs somos solares. … falso. Isso È uma mentira. T„o lunar È a mulher, como lunares somos<br />

nÛs; t„o negativa È a mulher, como negativos somos nÛs, enquanto n„o se tenha feito seu trabalho.<br />

J· se deixa de ser lunar, quando se fabricou seus corpos solares, como a mulher tambÈm deixa de<br />

ser lunar, quando fabrica seus corpos solares. Ent„o j· passa a ser um Mestre autÍntico nos mundos<br />

internos. N„o importa seu corpo feminino que tenha, porque o trabalho interno È o que conta aÌ.<br />

Por isso È que nÛs, se n„o temos fabricado estes corpos solares, depois da morte assumimos<br />

a figura, sim, os mesmos Ûrg„os e tudo, de uma dama. L· somos femininos. Por quÍ? Porque somos<br />

lunares. Ent„o, l· somos damas, e isto È atÈ vergonhoso para nÛs, t„o machistas que somos aqui,<br />

para vir a ser uma dama l·.<br />

E as damas, o contr·rio. Vem a ser varıes. Ent„o, elas namoram a nÛs. N„o? … certo, sem<br />

d˙vida nenhuma, porque l· ressalta È o trabalho. Sim, uma dama pode fabricar seus corpos solares;<br />

l· È um Vener·vel Mestre, e j· È um Mestre! Por isso da mulher n„o se fala nada e as mulheres tÍm<br />

seu rancor por isso, porque de damas n„o se diz nada, porque, quando fabricam os corpos solares<br />

s„o Mestres. Ent„o se fala do Mestre, n„o importa o corpo feminino que tenha.<br />

Esse erro o tiveram os prÛprios apÛstolos. Os apÛstolos tiveram esse mesmo erro com a<br />

mulher. Igual. O machismo! E uma vez propuseram a Jesus que tirasse a Maria, tirasse a mulher<br />

dentre eles, porque a mulher era negativa, e n„o, e n„o tinha acesso a nada a mulher, segundo eles.<br />

Ent„o lhes contestou ele: "Deixai a Maria, deixai a mulher aÌ, porque eu farei dela um var„o". O que<br />

lhes estou explicando agora. "Eu farei dela um var„o".. Claro, fabricou seus corpos solares, um var„o,<br />

um Mestre.<br />

P. ñ Mestre, agora que estamos falando dos corpos, qual È a nutriÁ„o do corpo fÌsico e do<br />

corpo vital, visto que o hidrogÍnio 24 nutre o corpo astral, o hidrogÍnio 12 alimenta o corpo<br />

mental, o hidrogÍnio 6 nutre o corpo causal. Qual È o hidrogÍnio, qual È o alimento que nutre o<br />

corpo fÌsico e o corpo vital?<br />

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V.M. ñ O corpo vital se nutre da parte vital dos alimentos. Por exemplo, vocÍ chega e faz uma iguaria<br />

que um familiar seu, que desencarnou, gostava. Um manjar de tal ou qual coisa. VocÍ o faz. Ele<br />

chega e come a parte etÈrica. O alimento em si, tridimensional, fica aÌ e ele come a parte etÈrica.<br />

Ent„o, alimenta-se da parte etÈrica. De modo que assim se alimentam os corpos. NÛs nos<br />

alimentamos da parte tridimensional, da parte pesada, tosca, dura, isso.<br />

P. ñ PorÈm, o que a senhora quer saber È a qualidade de hidrogÍnio. Ser· 48?<br />

V.M. ñ 48, sim. O do fÌsico sim.<br />

P. ñ E o vital tambÈm?<br />

V.M. ñ Sim, porque inclui os dois. A parte tridimensional e a parte tetradimensional se confundem;<br />

ent„o, vem a se alimentar com o mesmo. Um (fÌsico) se alimenta com a parte tridimensional, com a<br />

parte tosca; e o outro (corpo vital), com a parte vital da mesma comida.<br />

P. ñ Quando se trabalha com um detalhe, e n„o se deixa, pois, que nos roube a energia, essa<br />

energia tambÈm vai servindo de alimento a esses corpos, fÌsico, astral, mental?<br />

V.M. ñ Segundo o corpo que se est· fabricando, o corpo que se esteja fabricando, a este serve,<br />

porque esse È o excedente para podermos fabricar nossos corpos internos. … o excedente, porque se<br />

necessita economizar essa energia com a morte.<br />

P. ñ PorÈm, talvez eu n„o compreenda bem o espanhol nessas palavras. O senhor disse:<br />

"Jogar tudo!". Que È isso?<br />

V.M. ñ Jogar tudo. Jogar a vida, jogar o que nos cabe, a riqueza, o que seja.<br />

P. ñ Dar tudo?<br />

V.M. ñ Tudo!!! Pois, observem vocÍs:<br />

Eu comecei o caminho, comum e corrente, como qualquer pessoa; e chegou o momento em<br />

que eu, se me tocasse abandonar a mulher ou, melhor dito, se a mulher n„o me tivesse seguido a<br />

mim em minha decis„o, deixo-a! Porque, eu ia para onde ia.<br />

Reparti os bens, e eu n„o deixei nem $100 para mim. Tinha dois carros, tinha duas<br />

propriedades. Eu o reparti com os filhos. Eu n„o deixei nenhuma moeda, sen„o, a maleta com a<br />

roupa, nada mais. Nem casa, nem nada me ficou. E disse ‡ mulher: Segue-me, ou n„o me segue,<br />

porque vou fazer minha revoluÁ„o. Vou para o que vou. Para o que vem, vou para fazÍ-lo, j·! Se vocÍ<br />

me segue, bem. E se n„o, atÈ logo! Por quÍ? Isso È jogar o tudo pelo tudo... Uma revoluÁ„o assim,<br />

j·! Sem medo da vida, nem do que dir„o, nem de nada!<br />

P. ñ Mestre, porÈm, quando o senhor, digamos, se foi, saiu do paÌs para entregar o<br />

conhecimento, o senhor, para todas as partes levava a sua senhora, ou o quÍ?<br />

Mestre Rabol˙ ñ N„o. Na primeira vez demorei dois anos fora do paÌs. Dois anos. Sabe com quanto<br />

eu saÌ dessa vez? Com doze pesos colombianos para um giro internacional.<br />

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Tenhamos muito cuidado: Necessita-se ser ousado para fazer uma coisa dessas. N„o tinha<br />

nem maleta para colocar a roupa. Num saco, desses de farinha, de trapo, nisso lancei uns quatro<br />

trapos e saÌ e internacionalmente. Diziam-me: "Louco!".. E digam o que seja! Eu vou para onde vou,<br />

j·! E fui, e vim, e o quÍ? E aqui estou! Morri de fome? N„o! Isso È ser um revolucion·rio! Isso È o que<br />

nÛs necessitamos fazer! Jogar o tudo pelo tudo! J·!!!<br />

P. ñ Nesses anos no exterior, o senhor n„o pÙde trabalhar no arcano?<br />

V.M. ñ N„o.<br />

P. ñ E esse trabalho ent„o?<br />

V.M. ñ AÌ ficou estancado, enquanto isso.<br />

P. ñ PorÈm, ao regressar o retomou?<br />

V.M. ñ Claro! Recupera-se.<br />

Sim, eu me joguei assim, o tudo pelo tudo, n„o deixei 100 pesos no meu bolsinho para mim,<br />

n„o. Eu repartia com a famÌlia e j·, pronto! Ou seja, rompi cadeias. E se a mulher n„o me segue,<br />

pois, tambÈm, bem. Vamo-nos! E se vocÍ me segue, vamos; e se n„o, fique, j·! Essa È uma<br />

revoluÁ„o de fatos. Duma vez, sem medo e sem nada!<br />

P. ñ Neste caso, por exemplo, h· muitas pessoas que exigem da mulher, porque simplesmente<br />

ela trabalha, e ele n„o quer que ela trabalhe. PorÈm, ela trabalha para ajudar, para a difus„o,<br />

para ter um meio de transporte, por exemplo. E dizem: "Ou deixas o trabalho ou se acaba<br />

tudo!". Para mim isso È injusto, porque o trabalho È para ajudar na difus„o.<br />

V.M. ñ PorÈm, olhe, o que eu lhes disse aqui, aos da Junta, qualquer bem, qualquer coisa, nÛs<br />

viemos para romper cadeias, n„o para nos atar mais!...<br />

Essas s„o as coisas do ego. Isso o que vocÍ me diz È o prÛprio ego, atuando com certo<br />

disfarce. Se essa senhora se lanÁa ao campo de batalha com o marido, para acompanh·-lo.... îE<br />

vamos!î. N„o v„o morrer de fome e n„o est„o presos ‡s coisas do mundo, aos brinquedos que a<br />

prÛpria natureza nos pıe. S„o brinquedos, entretenimentos, para que n„o se faÁa a revoluÁ„o da<br />

consciÍncia.<br />

P. ñ O Mestre Samael nos diz, precisamente a respeito, que, no dia em que se compreenda que<br />

tudo isso È ilusÛrio, passageiro, pode-se realmente...<br />

V.M. ñ N„o. Sim, È que tudo È ilusÛrio. Sim, tudo, tudo na vida. Aqui n„o existe nada real. O ˙nico<br />

real aqui, neste mundo tridimensional, È o que estejamos realizando dentro de nÛs, aproveitando<br />

esse tempo, para construir nosso prÛprio templo. Isso È o ˙nico real. O demais È fantasia, ilusıes. …<br />

mentira, melhor dito!<br />

Eu o compreendi muito. GraÁas ao cÈu, eu n„o me sinto atado ao mundo. N„o, n„o me sinto.<br />

N„o tenho ambiÁıes de dinheiro, de coisas, de objetos do mundo, porque tudo È ilusÛrio.<br />

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Eu, para qualquer objeto bonito me dizem: "Veja, que beleza!". Homem! N„o se pode dizer, ao<br />

que È bonito, dizer feio, porque seria contraditÛrio. PorÈm, busca-se a verdade nesse objeto: Onde<br />

est·? Onde est· a realidade disso? N„o existe. Ent„o, tudo È um vazio.<br />

Ent„o, s„o bobagens, porque as coisas do mundo s„o uma bobagem. … a prÛpria natureza<br />

que nos pıe todos esses entretenimentos, para nos entreter, para que n„o nos liberemos. Isso È<br />

tudo!<br />

P. ñ Eliminando os detalhes, a essÍncia, pois os trÍs por cento, mais ou menos, aumentam.<br />

AtÈ quanto podem aumentar?<br />

V.M. ñ Podem aumentar os 50, os 60, os 70%, segundo a nossa morte.<br />

P. ñ ¿ pura base da morte em marcha?<br />

V.M. ñ Vai aumentando e aumentando.<br />

P. ñ AtÈ que porcentagem?<br />

V.M. ñ N„o, n„o tem limite.<br />

P. ñ ¿ base da pura morte em marcha?<br />

V.M. ñ Sim, da pura morte em marcha.<br />

P. ñ Os 50%?<br />

V.M. ñ Mais, muito mais.<br />

Quando se est· falando de consciÍncia È porque essa consciÍncia nos serve para nos<br />

movermos em outras dimensıes conscientemente. Do contr·rio n„o se falaria de consciÍncia ou n„o<br />

seria consciÍncia. N„o?<br />

P. ñ Mestre, quando se come o alimento, n„o? Se nos alimentamos para que o corpo vital se<br />

nutra suficientemente, temos que comer alimentos naturais e com muita vitalidade, vivos,<br />

n„o? Assim a parte etÈrica nutre mais a parte...<br />

V.M. ñ Sim, fortalece-se a parte etÈrica; e, ao fortalecer a parte etÈrica, ent„o, fortalece a parte<br />

tridimensional, porque a parte etÈrica se fortalece no momento em que se dorme. Ela trabalha sobre<br />

o corpo fÌsico, reparando-o. Ent„o, sim, o corpo vital È forte, pois repara muito bem o corpo fÌsico. A<br />

qualidade do alimento influi muito. Influi e muito!<br />

P. ñ Ent„o, depois desta revoluÁ„o, na quest„o da morte do ego, È tambÈm ainda necess·ria a<br />

compreens„o do ego, quando se faz a morte do ego no arcano?<br />

V.M. ñ Bem, no arcano, por exemplo, vai-se trabalhar sobre um elemento, uma manifestaÁ„o ou um<br />

detalhe que j· se trabalhou uma ou duas vezes, e n„o morreu. Volta a se manifestar. Ent„o, sim, j· o<br />

levamos ‡ parte sexual para trabalh·-lo e pedir ‡ M„e Divina a desintegraÁ„o, porque resistiu a um<br />

ou dois trabalhos e n„o morreu. Ent„o se apela no arcano, para apelar ‡ M„e Divina para a<br />

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desintegraÁ„o. PorÈm, muito raramente, porque eu, francamente, vou-lhes dizer que na quantidade<br />

de detalhes que pude desintegrar, n„o tive necessidade de apelar ‡ M„e Divina, sen„o somente: M„e<br />

Minha... melhor dito, ao arcano. Retifico, ao arcano... sen„o sÛ com a petiÁ„o da morte em marcha eu<br />

consegui ir triunfando e n„o tive essa resistÍncia de elementos psÌquicos que n„o querem morrer,<br />

n„o.<br />

P. ñ Mestre, porÈm, isso se deve, possivelmente, a que o senhor trazia um trabalho feito de<br />

uma existÍncia anterior?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o! Estamos falando daqui e de agora! Daqui e de agora!<br />

P. ñ … melhor concentrar-se no arcano para o nascer?<br />

V.M. ñ Ent„o, esse trabalho que aplicamos aqui no arcano, nos fica para o nascer. Ent„o, esse tempo<br />

n„o o aplicamos aqui. Sen„o, aplicamo-lo em nossa criaÁ„o. Sim?<br />

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Na Primeira Montanha s„o os mistÈrios do fogo, s„o os que selecionam, onde se cria os<br />

corpos solares, que s„o diferentes dos corpos de ouro. N„o podemos confundir uma coisa com a<br />

outra.<br />

Os corpos existenciais do Ser, tambÈm se chamam os corpos de ouro. Existenciais, se diz,<br />

porque s„o os ˙nicos que suportam a voltagem de energia do Cristo.<br />

Os corpos de fogo se fundiriam ao tomar posse deles o Cristo. Ent„o, aos corpos de ouro<br />

chama-se-os corpos existenciais do Ser, porque s„o os que verdadeiramente suportam a voltagem<br />

de energia do Cristo.<br />

E aqui, nesta Montanha, È onde nasce o Cristo, porque existe uma ñ n„o sei se ser· uma m·<br />

interpretaÁ„o ñ que diz que È o Cristo Õntimo.. O Õntimo, se diz, È na Primeira Montanha. Ao Mestre<br />

interno se chama Õntimo. N„o? J· o Cristo È muito, muito diferente.<br />

Ent„o, vamos. O processo da Primeira Montanha È exatamente igual ao da Segunda, porque,<br />

para comeÁar a Segunda, tÍm que ir morrendo os corpos de fogo. Por isso se diz: "Deus mesmo tem<br />

que morrer!".. Porque estes tÍm que morrer, para se poder fabricar os de ouro. Do contr·rio n„o se<br />

poderia comeÁar a Segunda Montanha, se n„o se comeÁa a morte aqui, a desintegraÁ„o destes<br />

corpos de fogo, para que sejam substituÌdos pelos de ouro.<br />

Nesta Segunda Montanha, o trabalho È muito mais exigente, porque aqui verdadeiramente<br />

est· o caminho que nos foi deixado pelo Cristo, ou Jesus, quando nos deixou o ensinamento do<br />

caminho do GÛlgota. … aqui onde vamos para viver todo o processo de Jesus, ou o Cristo. Os<br />

mesmos passos, os mesmos padecimentos, as mesmas coisas. Sente, o que esteja por esta<br />

Montanha, o que sucedeu ao Cristo, igual.<br />

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Os estigmas, os recebemos aÌ nessa Segunda Montanha. Sente-se a dor, porque nos dÛi o<br />

coraÁ„o, e se sente correr o sangue quente. Olha-se, e o jorro de sangue. Isso! Parece que foi<br />

fisicamente aquilo!<br />

Os cravos... quando nos cravam na cruz, a dor È imensa. Uma dor que se pensa que j· se vai<br />

morrer, porque a dor a sentimos no coraÁ„o. De modo que todos os passos que foram dados por<br />

Jesus, cabem a nÛs. Claro, vivemo-los em outras dimensıes. PorÈm, com uma consciÍncia que se<br />

crÍ que È fisicamente que est· acontecendo este caso.<br />

As caÌdas com a cruz tambÈm nos acontecem, porque vem um esgotamento e fica o iniciado<br />

sem forÁas. O peso da cruz È muito grande. Ent„o, faltam-nos as forÁas. Cai-se com a cruz, e, ao<br />

cair, n„o se pode soltar a cruz. O que solta a cruz, atÈ aÌ chegou.<br />

Temos que nos levantar com a cruz em cima. Tenham muito cuidado, porque isto È o mais<br />

terrÌvel para nÛs aÌ, porque n„o se pode soltar a cruz. Temos que nos levantar com ela, onde j· as<br />

forÁas nos esgotam, porque j· se pensa para dar um passinho. Pensa-se, porque... È que n„o se tem<br />

forÁas.<br />

Ent„o, aÌ È onde nos vemos sozinhos. Totalmente sÛs, abandonados atÈ das hierarquias, de<br />

tudo. PorÈm, mentira! N„o estamos abandonados. O Pai e a M„e est„o prontos para nos prestar uma<br />

ajuda que a gente lhes peÁa, e toda a hierarquia. Estamos sob a observaÁ„o de toda a hierarquia,<br />

mas, a gente n„o vÍ ninguÈm.<br />

De modo que, observem vocÍs, que nunca estamos abandonados. Estamos no caminho e nos<br />

vemos sozinhos. E passam anos e anos e a gente sozinho, sem ver ser humano... PorÈm, as<br />

hierarquias est„o todas com a vista posta em nÛs, para ver. Se pedimos uma ajuda, imediatamente a<br />

temos. Isso n„o se faz esperar, sen„o È em seguida que temos a ajuda, porque nÛs, regularmente,<br />

sempre pedimos forÁa aÌ, coragem para seguir adiante com essa pesada cruz.<br />

Ent„o, de modo que, pois, na Segunda Montanha o trabalho È demasiado exigente, porque<br />

temos que nos enfrentar com um trabalho muito sÈrio, de fatos, e n„o de palavras.<br />

Aqui, nesta Montanha, j· nos superamos bastante, j· se caminhou bastante, fabricando seus<br />

corpos de ouro. Ent„o È quando aparece o Cristo. O Cristo n„o È uma apariÁ„o subjetiva, sen„o<br />

objetiva. A gente vÍ, eu vi isso, senti, melhor dito.<br />

Era a uma da manh„, quando cantou um galo. Coisa que eu, havia muitÌssimos anos, que eu<br />

n„o ouvia cantar um galo, nem via uma pessoa. Cantou o galo. Eu me surpreendi, parei, detive-me<br />

para ver. Olhei o relÛgio: uma da manh„. Nesses momentos apareceu o Cristo Õntimo, ou individual,<br />

porÈm, È um menino vivo, uma beleza incompar·vel ! Vivo, vivo, vivo!<br />

Ent„o, quando j· ele se incorpora em nÛs, ent„o se fica rei da natureza. Todo o planeta ou os<br />

planetas os podemos manejar, como um menino manejar um boliche ou jogar um boliche; assim,<br />

igualzinho, porque j· se tem o poder de Cristo encarnado dentro de si.<br />

VocÍs n„o se imaginam nunca, jamais, como nos sentimos, dono e senhor da natureza e de<br />

tudo, do cosmos, para formar parte do cosmos, porque se È uma forÁa universal. Esse Cristo Õntimo,<br />

individual, que se encarna em nÛs, une-se com a forÁa universal, e ent„o tem todas as faculdades e<br />

poderes. Isso acontece na Segunda Montanha.<br />

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Nesta Primeira n„o se encarna sen„o as trÍs forÁas prim·rias, que s„o Atman, Budhi e<br />

Manas. Aqui s„o Pai, Filho e EspÌrito Santo. Quando se termina esse percurso de fabricar seus<br />

corpos de ouro, encarna-se Pai, Filho e EspÌrito Santo, que s„o diferentes de Atman, Budhi e Manas.<br />

Aqui as provas e tudo È mais rigoroso. A morte mÌstica È uma coisa que no-la exigem de<br />

minuto a minuto, porque n„o se pode dar um sÛ passo por este caminho, se n„o se vai com base na<br />

morte.<br />

Se queremos parar para descansar, est· a lei em cima de nÛs: "Circule!".. … o primeiro que<br />

nos dizem: "Circule!". N„o se pode ficar quieto nem para descansar sequer, porque n„o h· descanso;<br />

sen„o È lanÁar-se para adiante, ao macho, jogando-se a vida ou o que nos caiba, porque aÌ temos<br />

que jogar o tudo pelo tudo, para poder ascender nessa Montanha. Essa Montanha È muito rigorosa.<br />

AÌ nos provam de todas as formas, em todo sentido. N„o nos deixam um sÛ detalhe que n„o no-lo<br />

provem.<br />

De modo que, pois, aÌ temos que, para poder progredir, morrer. A morte mÌstica È<br />

indispens·vel; do contr·rio n„o se d· um passo aÌ. Ou seja: TrÍs fatores definitivamente, de fatos e<br />

n„o de palavras.<br />

Pois bem, j· fabricamos os corpos de ouro; encarnou-se a trÌada superior, ou seja, Pai, Filho e<br />

EspÌrito Santo. Ainda n„o se tem direito de entrar no Absoluto, porque essa trÌada È mec‚nica ante o<br />

Absoluto, porque, nesta trÌada est· o raio da criaÁ„o dividido em trÍs leis. Ent„o, È mec‚nico. L·, no<br />

Absoluto, n„o se entra como trindade nem como dualidade, sen„o como unidade ñ tenhamos muito<br />

cuidado ñ entra-se È como unidade.<br />

Ponhamos aqui o Absoluto. Denomina-se como um zero grande, ou um cÌrculo, porque ele<br />

est· fora de leis, porque ele È a grande lei, onde rege tudo; nasce e morre e tudo volta para l·.<br />

Por exemplo, ‡s MÙnadas, ‡s quais n„o interessa a maestria, depois dos trÍs mil ciclos, volta<br />

a trag·-las o Absoluto, para voltar ao Absoluto.<br />

Que voltam sem consciÍncia È outra coisa. N„o v„o gozar da felicidade absoluta, porque n„o<br />

tÍm consciÍncia. PorÈm, tudo volta outra vez para l·, para seu ponto de partida, que È o Absoluto. De<br />

l· saÌmos, para l· voltamos, conscientes ou inconscientes.<br />

VocÍs me dir„o: "Ah! PorÈm, para que vamos fazer a revoluÁ„o da consciÍncia, se sempre<br />

voltamos para l·, ao mesmo ponto de partida?". PorÈm, È que È muito diferente ingressar no<br />

Absoluto, regressar ao Absoluto, com os cem por cento de consciÍncia, para gozar verdadeiramente<br />

da felicidade absoluta, do que chegar inconsciente, porque n„o se vai gozar da felicidade absoluta.<br />

Porque, essa È a grande vantagem que tem o que chega ‡ liberaÁ„o, porque vai gozar da felicidade<br />

absoluta e formar parte do Absoluto, da Grande ConsciÍncia, porque o Absoluto se chama: "Grande<br />

ConsciÍncia". Ent„o, sim, existe uma diferenÁa em cem por cento, do que se libera, do que n„o se<br />

libera.<br />

Como fica uma MÙnada ‡ qual n„o interessou a maestria? Volta a seu ponto de partida. L· fica,<br />

ante os liberados, ou ante a ConsciÍncia Absoluta, como uma formiguinha, olhando-nos igual. N„o<br />

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est· gozando. Serve l· para dar os recados, porÈm, n„o mais. … inconsciente totalmente. Ent„o, n„o<br />

goza da felicidade absoluta.<br />

Bem, j· encarnamos esta trÌada superior: Pai, Filho e EspÌrito Santo. Aqui um iniciado tem que<br />

realizar o trabalho. O iniciado que chega aÌ, tem que realizar um trabalho j· muito minucioso, que È a<br />

depuraÁ„o da consciÍncia, porque aqui nascemos.<br />

Quando nos dividimos em trÍs leis, fizemos a vida mec‚nica. Ent„o nos afastamos do Pai, e<br />

por essa mecanicidade se foi formando o eu-causa. Por esse isolamento do Pai. Ent„o j· n„o se faz<br />

a vontade do Pai, sen„o, comeÁa-se a atuar j· mecanicamente, para fazer a nossa vontade, n„o a do<br />

Pai.<br />

Ent„o formamos o eu-causa. AÌ È criado o eu-causa, pelo isolamento do Pai. Ent„o,<br />

terminado, j· limpou a consciÍncia, voltou a normalizar a consciÍncia, a ter cem por cento de<br />

consciÍncia, porque a ˙nica forma de adquirir os cem por cento de consciÍncia, È eliminando o eucausa,<br />

que È a "causa causorum" de nÛs havermos perdido a consciÍncia, porque ficou alterada por<br />

esse eu-causa.<br />

Ent„o, aqui, ao iniciado cabe comeÁar a limpar a consciÍncia, que s„o esses resÌduos ñ<br />

falemos assim ñ o eu-causa s„o coisas diminutas, para detalhar, para ir fazendo uma depuraÁ„o,<br />

pouco a pouco, com muita paciÍncia, para poder deixar a consciÍncia normal, que n„o fique alterada<br />

em nenhuma parte.<br />

Ent„o vem a Terceira Montanha. AÌ È onde vem a Terceira Montanha, que s„o as iniciaÁıes<br />

de luz. Ponhamos muito cuidado, que h· de fogo, h· as iniciaÁıes de ouro e vÍm as de luz, que s„o a<br />

˙ltima Montanha.<br />

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Na Terceira Montanha vem ent„o a acontecer isto: Morrem estas trÍs forÁas. Morrem. Por isso<br />

se diz: ìDeus mesmo tem que morrer", porque este È um Deus, capaz de criar por meio do verbo e,<br />

n„o obstante, tem que passar pela morte.<br />

A morte È uma transformaÁ„o, uma unificaÁ„o destas trÍs forÁas em uma, que È o sÌmbolo<br />

dos astecas, quando a ·guia traga a serpente: da dualidade ‡ unidade, porque, ao Absoluto tem que<br />

se entrar como unidade, n„o como trindade nem como dualidade, sen„o como unidade.<br />

Esta ˙ltima Montanha s„o as iniciaÁıes de luz ñ ponhamos muito cuidado ñ que s„o muito<br />

diferentes das de fogo e das de ouro, porque vem a unificaÁ„o de tudo isto, do raio da criaÁ„o numa<br />

sÛ, numa sÛ forÁa. Ent„o, n„o h· divis„o do raio da criaÁ„o. Ent„o vem a unidade, a luz, a sabedoria,<br />

e tudo chega aÌ.<br />

Isto o fiz, de separar as trÍs Montanhas, para facilitar ao estudante, para que veja o que È que<br />

lhe cabe fazer, como est· trabalhando e o que È que lhe cabe realizar. Para isso È que fiz essa<br />

separaÁ„o, porque o Mestre falou em geral das trÍs Montanhas. N„o? Eu estou fazendo esta<br />

separaÁ„o para facilitar o trabalho individual de cada estudante que se resolva verdadeiramente a se<br />

meter pela revoluÁ„o da consciÍncia, saiba que tem que ir em ordem. Primeiro as de fogo; depois, as<br />

de ouro e, por ˙ltimo, as de luz.<br />

Agora, se me querem fazer perguntas sobre estas Montanhas, bem podem fazÍ-las, todas as<br />

que sejam. Suplico-lhes que n„o saiam do tema, sen„o, que todas as perguntas que sejam feitas,<br />

faÁam-nas sobre o tema que estamos tratando esta noite, para que fique tudo claro.<br />

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Pergunta ñ Mestre, quando o senhor fala de carregar a cruz, a cruz se entende como o sexo ou<br />

como o trabalho individual?<br />

Mestre Rabol˙ ñ A cruz pesa È pela responsabilidade do iniciado. … toda a responsabilidade que tem<br />

sobre seus ombros. Essa È a cruz. Recordo quando me coube, iniciando os mistÈrios do fogo,<br />

carregar a cruz. Na Igreja GnÛstica me puseram a cruz, para que a carregasse. O Mestre nos dizia<br />

que a cruz pesava muitÌssimo. O Mestre nos dizia isso em conferÍncias. Nessa noite me pıem a<br />

cruz... porque, na Igreja, uma fileira de Mestres e outros por aqui e a gente com a cruz pelo centro,<br />

atÈ chegar ao altar.<br />

Puseram-me a cruz e era como ter lanÁado... o quÍ? N„o, nada, um trapinho ao ombro.<br />

PorÈm, ent„o pensei eu: Por que a nossa mente È assim negativa? E eu pensei: Se isto È o que pesa<br />

a cruz, que venham cruzes! PorÈm, pensei o dentro de mim, n„o o disse. Respondeu-me um Mestre,<br />

adiante: ìHoje n„o te pesa, amanh„ te pesar·!".<br />

Claro, era a responsabilidade nessa Època que eu tinha, n„o era nada. Ent„o, n„o pesava a<br />

cruz. Hoje desejo que venha um que me ajude a carregar a cruz, porque a cruz È demasiadamente<br />

pesada. … a nossa responsabilidade, no que se ensina, em tudo. Essa È uma responsabilidade<br />

grandÌssima. Ent„o a cruz pesa È pela responsabilidade que se vai adquirindo. Um compromisso com<br />

a humanidade e com as hierarquias. Isso È sÈrio! Bem, vamos ver, outra pergunta.<br />

P. ñ Mestre, as iniciaÁıes venustas s„o as iniciaÁıes de luz?<br />

V.M. ñ … que, olhe, vou dizer-lhe isto: Aqui passamos uma iniciaÁ„o venusta; porÈm, falemos, como<br />

muito subjetiva. Aqui È muito mais objetivo. J· aqui s„o as iniciaÁıes de verdade, verdade, venustas,<br />

e o ˙ltimo j· È a luz. A iniciaÁ„o venusta j· È a ˙ltima, a prÛpria. PorÈm, temos que passar por trÍs<br />

etapas.<br />

P. ñ Ou seja, existe a parte de iniciaÁıes venustas na Primeira Montanha?<br />

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V.M. ñ Aqui se passa na sexta dimens„o. Quando se chega a fabricar seu corpo causal, acontece<br />

essa iniciaÁ„o. PorÈm, ent„o n„o È t„o poderosa como a ˙ltima. N„o È t„o poderosa como a ˙ltima.<br />

Sim, recebe-se muita informaÁ„o, muita luz, tudo. PorÈm, ent„o nunca se pode comparar com<br />

a daqui ou com a ˙ltima, que j· È a legÌtima.<br />

… que nos v„o deixando ver a luz aos pouquinhos. Para isso s„o as iniciaÁıes; para ver como,<br />

ao receber um grau ou uma faculdade, alguma coisa, como atuamos. Se atuamos mal, pois,<br />

podemos perder tudo, se nos envaidecemos.<br />

Coment·rio ñ EntendÌamos que na Segunda Montanha o iniciado est·, alÈm disso, trabalhando nos<br />

infernos dos planetas...<br />

V.M. ñ … que, olhe, desde aqui se comeÁa a baixar, desde a Primeira Montanha. Aqui, para dar um<br />

passo para cima, tem que baixar primeiro, ou, se n„o, n„o pode ascender. Tem que baixar primeiro<br />

aos infernos, para depois poder subir. Essa È uma lei.<br />

P. ñ Da Terra e de outros planetas tambÈm?<br />

V.M. ñ Todos os diferentes planetas, aos infernos de cada planeta.<br />

P. ñ Ent„o, temos eus em outros planetas?<br />

V.M. ñ NÛs temos raÌzes do ego em todos esses infernos atÙmicos de outros planetas. Temos raÌzes<br />

e temos que ir, n„o para cort·-las duma vez, sen„o para investigar por nÛs mesmos as coisas, para<br />

poder ir despegando e ter acesso para ascender uma dimens„o a mais ou mais dimensıes. Do<br />

contr·rio n„o podemos ascender.<br />

N„o v„o fazer como fazia eu, quando me cabia, na Primeira Montanha, baixar aos infernos.<br />

Eu baixava com a espada na m„o, como um galo de rinha, buscando briga, tirando esses pobres<br />

diabos correndo e n„o investigava. AtÈ que os Mestres me chamaram a atenÁ„o, porque, por um lado<br />

era agressividade minha e, por outro lado, perdia a oportunidade de investigar. Ent„o, l· temos que<br />

nos fazer amigo, iguais aos diabos para poder investigar ou, se n„o, n„o nos deixam. N„o vÍ, esse È<br />

o problema.<br />

P. ñ Mestre, por que, quando, nestas Èpocas das festas do Cristo, Semana Santa, no Natal, nos<br />

pomos de festa, vamos abaixo?<br />

V.M. ñ Veja, os diabos festejam a Semana Santa como um triunfo deles, porque morreu o Cristo.<br />

N„o? Se nÛs nos metemos tambÈm nesse mesmo plano, estamos festejando a morte do Cristo.<br />

Ent„o, nÛs nunca devemos estar em p‚ndegas, nessas coisas. Deve haver recolhimento, silÍncio,<br />

meditaÁ„o em sua casa, sem esc‚ndalo nenhum, para n„o se imitar aos diabos ou cair no prÛprio<br />

plano de um demÙnio.<br />

P. ñ Isso È sÛ na Semana Santa ou tambÈm no Natal?<br />

V.M. ñ Porque foi a morte e ressurreiÁ„o do Cristo. Quando morreu, toda a loja negra soltou o grito de<br />

felicidade, porque foi um triunfo para eles, porque acreditavam que ficava aÌ, que j· se havia acabado<br />

essa contraparte deles. Ent„o, aÌ foi o triunfo dele, do Cristo. AÌ foi o triunfo dele, porque, como se<br />

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diz esotericamente ñ pergunta-se por um Mestre ou por um iniciado ñ dizem-nos: ìTragou-o a terra!".<br />

Respondem-nos: "A esse, tragou-o a terra!". Passou pela morte e ressurreiÁ„o do processo do Cristo.<br />

Morre para nascer de verdade. Ou dizem tambÈm, contestam-nos: ìTragou-o o Absoluto!".. Porque,<br />

esotericamente se fala assim: Tragou ou vomitou.<br />

Ent„o, quando alguÈm se libera, perguntam: ìE fulano? O Mestre fulano?". Tragou-o o<br />

Absoluto. J· se sabe que se liberou, j· chegou ‡ liberaÁ„o.<br />

P. ñ Mestre, regressando ‡s iniciaÁıes venustas. Na Terceira Montanha s„o sete iniciaÁıes de<br />

luz?<br />

V.M. ñ S„o sete iniciaÁıes de fogo, sete de ouro e sete de luz.<br />

P. ñ O Mestre Samael nos falou das serpentes de luz. Temos que levantar tambÈm sete<br />

serpentes?<br />

V.M. ñ As serpentes de luz vÍm a ser as da Terceira Montanha. J· que essa È a luz de verdade. Aqui,<br />

as serpentes de ouro, ou as da luz, tambÈm se diz; porÈm, uma luz menos visÌvel que as serpentes<br />

de luz. Quando alguÈm pega a Terceira Montanha, tudo se torna luz. … um iluminado.<br />

P. ñ Na Primeira Montanha, temos que levantar sete serpentes?<br />

V.M. ñ Todas. AÌ n„o existe exceÁ„o nenhuma.<br />

P. ñ Sempre mediante a magia sexual?<br />

V.M. ñ Aqui em cima, sim, se necessita, porque em todas as dimensıes se pratica. PorÈm, depende<br />

do corpo que se esteja fabricando, vai-se praticando na dimens„o que corresponde ao corpo que se<br />

est· fabricando. PorÈm, sempre a magia sexual aqui È um fato que temos que fazer.<br />

AtÈ as portas do Absoluto necessita-se desse fator nascer, porque È o que produz a energia<br />

para poder cristalizar os corpos internos. Se n„o existe essa fonte de energia aqui, como se poderia<br />

fabricar os corpos solares ou existenciais do Ser? N„o se poderia, n„o haveria matÈria prima. Ent„o,<br />

necessita-se da transmutaÁ„o atÈ as portas do Absoluto. Quando se entrou no Absoluto j· fica<br />

proibida terminantemente.<br />

Bem, faÁam mais perguntas sobre o tema, porque se n„o me d· raiva... (risos).<br />

P. ñ … uma pergunta que È sobre o final da Primeira e da Segunda. Isso de pedir o elixir?<br />

V.M. ñ O elixir da longa vida se consegue aqui.<br />

P. ñ Pode explicar por que uns Mestres o pedem e outros n„o?<br />

V.M. ñ Bem, uns o pedem e outros n„o o pedem por este motivo: Porque muitas vezes o corpo fÌsico<br />

j· est· desgastado, demasiado; ent„o, esse Mestre, como o corpo lhe estorva, o corpo n„o responde<br />

‡s inquietudes do Mestre, ent„o prefere n„o pedir o elixir da longa vida, para mudar de corpo. N„o?<br />

Isso È tudo.<br />

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104


P. ñ Neste processo das Montanhas, o iniciado tem que cozinhar uma ‚nfora. Poderia o senhor<br />

nos dizer exatamente o que È essa ‚nfora e como se relaciona com as iniciaÁıes? De cozinhar<br />

uma ‚nfora na qual o Cristo verte essa comida da imortalidade.<br />

V.M. ñ Olhe, isso tem diferentes nomes esotericamente. Essa ‚nfora È a sublimaÁ„o, a sutilizaÁ„o da<br />

prÛpria energia, para poder criar, refinar essa energia atÈ convertÍ-la numa luz muito mais poderosa;<br />

ou seja, temos que tirar, como dizem os Mestres, ìtirar e retirar". N„o? Refinar mais as energias. Em<br />

outros termos se diz: "Temperar mais a espada, temperar mais a espada".. Ent„o, È quest„o de<br />

terminologia. PorÈm, em sÌntese, È isso.<br />

P. ñ Mestre, na Primeira Montanha se cria o corpo astral, mental, causal. Na Segunda<br />

Montanha tambÈm s„o criados estes corpos?<br />

V.M. ñ PorÈm, j· de ouro.<br />

P. ñ E na Terceira Montanha?<br />

V.M. ñ J· estes corpos morrem, para que nasÁam os de luz.<br />

P. ñ Ou seja, porÈm, tambÈm astral, mental, causal, j·...<br />

V.M. ñ Tudo, porÈm, ent„o se vai resumindo. Sim? Resume-se muito o trabalho aÌ.<br />

P. ñ Mestre, esse trabalho que nos diz o senhor na Segunda Montanha, de trabalhar com os<br />

eus-causa na depuraÁ„o da consciÍncia, È o prÛprio trabalho com os detalhes, aqui no fÌsico?<br />

V.M. ñ Esses detalhes que eu estou ensinando a vocÍs, servem como disciplina para se poder<br />

esmiuÁar a consciÍncia e acabar com o eu-causa. Porque j· se est· disciplinado aqui com os<br />

detalhes, porque o eu-causa s„o detalhes diminutos, coisas que ainda nÛs nem entendemos. Ent„o,<br />

se nÛs temos essa disciplina aqui, para acabar com os eus, essa disciplina nos serve l· para acabar<br />

com os eus-causa, porque j· se est· educado para esse trabalho.<br />

P. ñ PorÈm, esse trabalho È o final da Segunda Montanha?<br />

V.M. ñ O final da Segunda e o princÌpio da Terceira.<br />

P. ñ Mestre, as MÙnadas que ingressam no Absoluto sem auto-realizaÁ„o, tÍm outra<br />

oportunidade?<br />

V.M. ñ N„o. Ficam relegadas para sempre. Nunca mais se lhes dar· a oportunidade. Deram-lhes o<br />

tempo suficiente para que fizessem seu trabalho e n„o o fizeram, por preguiÁa. Como existe esse<br />

livre arbÌtrio, ninguÈm as pode obrigar. Ent„o, n„o lhes interessou? N„o lhes interessou! NinguÈm as<br />

vai obrigar. Ent„o, perdem essa oportunidade, e perdida para sempre. E, nesse caso, se lhes dessem<br />

outra oportunidade, fariam o mesmo, voltam a repetir o mesmo. Ent„o, para quÍ?<br />

P. ñ Que diferenÁa h· entre Atman, Budhi e Manas e Pai, Filho e EspÌrito Santo?<br />

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V.M. ñ Atman, Budhi e Manas s„o fragmentos da MÙnada. PorÈm, aqui est„o, poderÌamos dizer, em<br />

embri„o. Esses fragmentos aqui j· crescem mais, e s„o os mesmos. Aqui j· est„o desenvolvidos e<br />

aqui s„o um fragmento, nada mais.<br />

P. ñ Na Primeira Montanha se chamam Atman, Budhi e Manas; na Segunda se chamam Pai,<br />

Filho e EspÌrito Santo. E na Terceira, como se chamam?<br />

V.M. ñ Na Terceira j· chega È a unidade. J· a unidade. J· aÌ n„o existem mais trÌadas, sen„o, temos<br />

que reduzir a trÌada ‡ unidade.<br />

P. ñ Mestre, fala-se da fabricaÁ„o dos corpos astral, mental e causal. E, tambÈm, por que n„o<br />

do B˙dhico e ¡tmico?<br />

V.M. ñ Atman È o espÌrito divino, aquela chispa que levamos dentro de nÛs, est· feita, n„o temos que<br />

fazÍ-la; e ‡ consciÍncia tampouco nada temos que fazer. N„o vÍ? O que temos que fabricar È o<br />

causal para dar lugar ‡s outras duas forÁas, para que se posicione o Õntimo com sua alma divina e<br />

sua alma humana.<br />

P. ñ O Cristo nasce quando j· est„o feitos os corpos de ouro. Ou seja, nasce como um<br />

menino?<br />

V.M. ñ Ele nasce como um meninozinho e o colhe a lei dos sete. Ele nasce como um bebÍ,<br />

pequenino, e, ent„o, desde esse momento colhe-o a lei dos sete. A cada sete anos se vai<br />

manifestando com mais forÁa, com mais sabedoria. A lei dos sete n„o pode ser descartada aÌ. A lei<br />

dos sete opera. Cada sete anos vai-se manifestando, atÈ que chega a idade dos quarenta e dois<br />

anos, j· adulto, j· se manifesta em todo seu esplendor, porque ele continua crescendo como<br />

qualquer menino, dentro de nÛs, de acordo com o trabalho com os trÍs fatores.<br />

P. ñ Qual È o pagamento que d„o ao iniciado, na Segunda Montanha, por todo esse sacrifÌcio<br />

que faz, por todo esse trabalho que vai fazendo, na criaÁ„o de cada um dos corpos? Qual È o<br />

pagamento que lhe d„o?<br />

V.M. ñ N„o o poderÌamos definir porque s„o muitÌssimos pagamentos, poderes, faculdades,<br />

sabedoria, de tudo. Ent„o se converte num Deus, capaz de criar por meio do Verbo. Ent„o n„o<br />

poderÌamos especificar qual È o pagamento, porque s„o muitÌssimos pagamentos.<br />

P. ñ Mestre, antigamente as pessoas pediam o advento do Cristo. Como se deve entender esse<br />

costume dos povos antigos? Temos que fazÍ-lo?<br />

V.M. ñ Bem, isso È quest„o j· religiosa. Todas as religiıes criam na psique das pessoas essa crenÁa,<br />

que n„o È mais que uma crenÁa vaga. Isso È vago, porque o Cristo nasce de acordo com os trÍs<br />

fatores. Se n„o se est· trabalhando com os trÍs fatores, para que pÙr-se a perder o tempo? Para crer<br />

que o Cristo se vai encarnar em nÛs?<br />

Agora, vou-lhes dizer isto: Que nenhum Mestre da Loja Branca, incluindo o Cristo, incluindo o<br />

EspÌrito Santo, se manifesta atravÈs de um veÌculo alheio. Eles tÍm seus prÛprios veÌculos para se<br />

manifestar. Ent„o, um diabo, sim, pode assaltar um templo alheio. Um diabo, sim, o faz, e isso o<br />

vemos a toda hora. PorÈm, um Mestre da Loja Branca, nunca, jamais vai assaltar, tomar de ninguÈm<br />

um corpo fÌsico para se manifestar.<br />

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O EspÌrito Santo d· a mensagem sem necessidade de se incorporar em nenhum veÌculo. D· a<br />

mensagem. ¿s vezes aparece em forma de pomba branca, com a cabeÁa preta, figura de anci„o.<br />

Faz uns seis, oito meses, um ano, n„o sei, estava eu uma noite aqui deitado, quando eu via<br />

que baixava a pomba do EspÌrito Santo ñ eu a conheci ñ revoou por cima. Ent„o eu entendi que era<br />

uma mensagem; e voltou e subiu em forma de funil. Rum! Como fazendo um caracol. Rum! Logo eu<br />

entendi que era uma mensagem para mim. SaÌ de meu corpo, fui... Sim, senhor, estava-me<br />

esperando aÌ o EspÌrito Santo para me entregar sabedoria, porque ele È um s·bio completo. Um<br />

s·bio!<br />

Ent„o, eles se manifestam assim, nessa forma; porÈm, n„o v„o tomar um corpo fÌsico para se<br />

apoderar dele. N„o! Isso È um assalto a um templo alheio. Isso n„o o faz nenhuma hierarquia.<br />

P. ñ Mestre, essa pomba era fÌsica?<br />

V.M. ñ … vista fisicamente, porÈm com o sexto sentido, ou seja, o sentido espacial. … visto como se<br />

fosse fÌsico.<br />

P. ñ Mestre, o senhor nos disse que o Cristo nasce como um bebÍ. Gostaria de saber se desde<br />

o momento em que nasce j· tem toda essa sabedoria, ou ‡ medida que vai crescendo...<br />

V.M. ñ Por isso o colhe a lei dos sete. Cada sete anos vai se manifestando com todo seu esplendor,<br />

atÈ que chega ‡ idade dos quarenta e dois anos, quando È um adulto completo. Por isso o colhe a lei<br />

dos sete.<br />

P. ñ Mestre, na Terceira Montanha È recolher todas as partes da MÙnada. Aqui tambÈm<br />

recolhem L˙cifer? Recolhem-no tambÈm?<br />

V.M. ñ Aqui se vai reduzindo. Por exemplo: Esse trabalho daqui, estas trÍs forÁas prim·rias, como eu<br />

as chamo, porque o Mestre n„o chama prim·rio a isto, eu digo prim·rias, porque È a Primeira<br />

Montanha, onde se encarna trÍs forÁas prim·rias e aqui j· se cristalizam as trÍs forÁas superiores, o<br />

Pai, Filho e EspÌrito Santo, e aqui se reduzem ‡ unidade. Assim È que a MÙnada vai recolhendo suas<br />

diferentes partes, atÈ chegar ‡ unidade.<br />

P. ñ E aÌ vai. Recolhe tambÈm a...<br />

V.M. ñ Tudo, tudo! Ela se multiplica, se divide na baixada, e ao comeÁarmos a ascender, vai<br />

recolhendo suas partÌculas, atÈ que chega ‡ unidade conscientemente.<br />

J·, por exemplo, qual foi a finalidade de o Absoluto emanar essa criaÁ„o, por exemplo, das<br />

nossas MÙnadas? A finalidade de baixar... vai-se dividindo por partÌculas. Cada partÌcula cumpre uma<br />

miss„o dentro de nÛs, ao baixar. Para quÍ? Para adquirir experiÍncia, porque essa MÙnada sai<br />

inconsciente daqui. Ent„o, baixa. … uma experiÍncia. Ao chegar aqui, ‡s quarenta e oito leis, volta a<br />

ascender, se fazemos a revoluÁ„o da consciÍncia. PorÈm, ent„o, j· esta consciÍncia de baixada e de<br />

subida a leva dentro de si a MÙnada.<br />

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Ent„o È a Grande ConsciÍncia, para poder fazer parte da Grande ConsciÍncia. Do contr·rio<br />

seria inconsciente. Ent„o nÛs baixamos e ficamos acomodados aqui embaixo. N„o queremos<br />

ascender e nos acomodamos foi aqui embaixo, no mal. O mal nos pareceu melhor.<br />

P. ñ E o que determina, Mestre, que uma MÙnada ñ sabemos que existe o livre arbÌtrio ñ porÈm,<br />

o que determina que uma MÙnada busque a maestria e outras n„o, quando a origem È a<br />

mesma?<br />

V.M. ñ A origem È a mesma; porÈm vocÍ sabe que... VocÍ tem v·rios filhos, manda-os ao colÈgio,<br />

todos. A uns lhes interessa chegar a adquirir um grau. A outros n„o lhes interessa e voltam t„o brutos<br />

como vocÍ os mandou. Voltam t„o brutos e ignorantes. Assim acontece com isto, exatamente igual.<br />

NinguÈm pode obrigar a estas MÙnadas que faÁam a revoluÁ„o da consciÍncia. NinguÈm! Porque<br />

ninguÈm... isso È intoc·vel! Ent„o as deixam a seu livre arbÌtrio. Ent„o, n„o lhes interessa, n„o lhes<br />

interessa.<br />

P. ñ Qual È a diferenÁa entre a MÙnada e o Pai? Porque se diz que nosso Pai interno È um<br />

Mestre.<br />

V.M. ñ Um Mestre, È o Õntimo, Atman.<br />

P. ñ Ent„o, como se explica que a MÙnada n„o tenha maestria?<br />

V.M. ñ A MÙnada tem maestria.<br />

P. ñ No caso das que n„o lhes interessa?<br />

V.M. ñ Ah, n„o! Elas, como n„o gozam nem de consciÍncia... ent„o elas baixam para fazer uma<br />

consciÍncia, e como n„o lhes interessou, que consciÍncia v„o adquirir?<br />

P. ñ PoderÌamos dizer que existem Õntimos que s„o Mestres e outros Õntimos que n„o s„o<br />

Mestres?<br />

V.M. ñ Todo Õntimo È um Mestre. Todo Õntimo, sem exceÁ„o. N„o? Falta-lhes È fazer consciÍncia.<br />

Essa È a diferenÁa que existe. As MÙnadas, umas adquirem a maestria, ou seja, liberaram-se; outras<br />

n„o. Ambas s„o MÙnadas, porÈm, em troca, a diferenÁa est· na consciÍncia.<br />

P. ñ Uns Mestres com consciÍncia e outros Mestres sem consciÍncia?<br />

V.M. ñ Inconscientes. Essa È a divis„o ou a diferenÁa que existe. … a consciÍncia.<br />

P. ñ Mestre, eu escutei uma vez, diz-se que uma essÍncia quer trabalhar e a MÙnada n„o<br />

colabora. As hierarquias obrigam a MÙnada?<br />

V.M. ñ A essÍncia, quando n„o quer trabalhar, È porque ‡ MÙnada n„o interessa a maestria. Ent„o,<br />

uma essÍncia sozinha n„o pode trabalhar, tem que ter a influÍncia da MÙnada, porque a MÙnada È a<br />

que impulsiona as suas diferentes partÌculas para nos lanÁar ‡ revoluÁ„o da consciÍncia. Se ‡<br />

MÙnada n„o interessa, ‡s outras partÌculas n„o lhes interessa nada. Isso È o que dizemos nÛs: "Que<br />

mago negro esse, que n„o sei quÍ...".. N„o, essas s„o MÙnadas ‡s quais n„o lhes interessa a<br />

maestria e pronto!<br />

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P. ñ Seria correto, ou necess·rio, pedir constantemente, ou diariamente ao Õntimo que<br />

impulsionasse a essÍncia?<br />

V.M. ñ Os que estamos aqui, È porque ‡ mÙnada interessa a maestria. Se n„o lhes interessasse a<br />

maestria, n„o estarÌamos aqui reunidos, tratando isto espiritualmente. ¿ MÙnada interessa a maestria<br />

e por isso est„o aqui.<br />

De modo que, pois, n„o h· necessidade, sen„o de pedir ‡ M„e e ao Pai forÁa. ForÁa, porque,<br />

observem vocÍs, nunca se deve pedir coisas que n„o se ganhou da hierarquia. Pede-se forÁas, e<br />

tendo forÁa, consegue-se tudo o que se necessita. Pedir forÁa! Isso!... O Mestre Samael, uma noite,<br />

estando eu no MÈxico, fomos ‡ Grande Cadeia, ante o Logos do Sistema Solar. Quando me tocou<br />

pedir, eu n„o me pus a me identificar com a mente, porque sei que a mente È o ego e iria pedir coisas<br />

absurdas. Ent„o, eu me dirigi ao Pai, ao Õntimo, para que ele pedisse. Ent„o pediu forÁa. ForÁa foi o<br />

que ele pediu. E ent„o o Logos me repete: "Pede algo mais, que te ser· concedido!". Voltei e apelei<br />

ao meu Pai. N„o, silÍncio. O que se necessita È de forÁa. Isso È o que se necessita para caminhar. …<br />

forÁa! … o ˙nico que necessitamos nÛs. Tendo-se forÁa, tem-se tudo.<br />

No outro dia me disse o Mestre, de manh„. Disse-me:<br />

ñ Por que n„o pediste uma ajuda econÙmica, para que n„o sofras tanto em tua miss„o?<br />

Disse-lhe:<br />

ñ Veja, eu n„o sou dos que mato um tigre e fico com medo da pele. Eu nasci pobre e n„o<br />

tenho medo da pobreza.<br />

A pobreza, cumprindo-se uma miss„o com maiores sacrifÌcios, maiores mÈritos. E ascende-se<br />

È pelos mÈritos do coraÁ„o. Ent„o, quanto mais sacrifÌcios, melhor para nÛs. N„o? Porque se vai<br />

adquirindo maiores mÈritos.<br />

P. ñ Mestre, ainda que nossas MÙnadas, sim, tenham essa inquietude que seja pela maestria,<br />

nossas essÍncias, sim, podem desobedecer?<br />

V.M. ñ Ela impulsiona e por isso È que vocÍs lutam por aqui, por ali, porque a essÍncia est· lutando<br />

para impulsionar a vocÍs. … que a MÙnada impulsiona a essÍncia e a essÍncia ent„o nos vai pedindo<br />

trabalho; aquilo que nÛs chamamos como essa sensaÁ„o de buscar algo superior, È a essÍncia.<br />

Ent„o, a essÍncia È a que est· obedecendo. NÛs temos que obedecer È a essa inquietude da<br />

essÍncia. E obedecer a ela.<br />

P. ñ Mestre, alÈm da forÁa, necessita-se tambÈm sabedoria?<br />

V.M. ñ Tendo-se forÁa, adquire-se sabedoria, porque, com esforÁos se chega ‡ sabedoria. A<br />

sabedoria, temos que escal·-la com muitos sacrifÌcios. E, tendo-se forÁa, pois, escala-se, sim!<br />

P. ñ … o meio para chegar ‡ sabedoria, a forÁa?<br />

V.M. ñ A forÁa, claro! Tendo-se a coragem suficiente, joga-se o que seja e se chega ‡ sabedoria. Do<br />

contr·rio n„o se chega, porque qualquer pagamento que nos v· fazer a hierarquia, necessita-se de<br />

grandes sacrifÌcios e para esses sacrifÌcios temos que ter forÁa. Ent„o, a forÁa È a base para nÛs.<br />

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P. ñ H· vezes que se sente que n„o se sente o impulso da essÍncia e a gente se desespera...<br />

V.M. ñ Olhe, em nÛs existem os dias e as noites cÛsmicas. Conforme h· dias e noites cÛsmicas,<br />

dentro de nÛs tambÈm passamos por isso. Quando temos esses decaimentos, que n„o se sente<br />

nenhuma... porque se est· numa noite, est· se passando por uma noite. Ent„o, aÌ È onde temos que<br />

apelar ao que diz o Mestre, ao super-esforÁo, porque, para provocar um novo amanhecer dentro de<br />

nÛs, necessita-se praticar.<br />

O que È que nos d· preguiÁa, sono, bem, milhares de dificuldades?.... Porque se est·<br />

passando por uma noite, porque existe esse decaimento em nÛs, que nem se ouve, nem se vÍ, nem<br />

se entende. … por isso, porque se est· passando por uma noite. Ent„o, temos que apelar ao superesforÁo<br />

de que fala o Mestre, para poder superar e provocar um novo amanhecer dentro de nÛs,<br />

porque ent„o, j· vem a lucidez, o ‚nimo.<br />

P. ñ PorÈm, o que se poderia fazer para n„o entrar numa noite?<br />

V.M. ñ Olhe, para n„o entrar numa noite dessas, necessita-se ser uma pessoa pr·tica. Pr·tica! Deixar<br />

a teoria duma vez: Vou praticar hoje isto, amanh„ vou praticar isto... Sempre buscando que se<br />

sustenha esse dia dentro de nÛs e n„o deixar entrar uma noite.<br />

Eu, por exemplo, eu n„o tenho essas noites, graÁas a Deus! Passei por umas noites terrÌveis<br />

que nem experiÍncias, bem... nem se ouve, nem se vÍ, nem se entende. Eu sei o que È uma noite<br />

dessas! E quando um estudante se retira da <strong>Gnose</strong>, È porque est· numa noite, est· passando por<br />

uma noite, e com a noite aÌ se vai, porque j· vÍ a <strong>Gnose</strong> como qualquer religi„o por aÌ, qualquer<br />

coisa inventada.<br />

Ent„o, esse amanhecer temos que mantÍ-lo sempre dentro de nÛs e somente se o sustenta<br />

com a pr·tica.<br />

P. ñ Mestre, para fazer esse trabalho requerem-se os mÈritos do coraÁ„o. Em que consistem<br />

esses mÈritos?<br />

V.M. ñ Olhe, existem muitÌssimos mÈritos. Tudo o que se consegue com esforÁo, porque tudo nos<br />

custa, porÈm, muitÌssimos esforÁos. AÌ vai havendo mÈritos. E um mÈrito do coraÁ„o muito<br />

importante, que devemos ter em conta sempre, È que o amor È um mÈrito. O amor se alimenta com<br />

amor. NÛs temos uma partÌcula de amor. PorÈm, nÛs servimos ‡ Obra, ‡ humanidade, com amor. Vai<br />

crescendo essa partÌcula de amor dentro de nÛs. Ent„o esse È um mÈrito... e poucos o tÍm!<br />

P. ñ Mestre, qual È a diferenÁa entre o Õntimo, que temos no coraÁ„o, e o ·tomo que temos aqui<br />

na raiz do nariz. TambÈm È um ·tomo do Pai?<br />

V.M. ñ Sim, sim, tambÈm um ·tomo do Pai. … que o Pai tem diferentes partÌculas dentro de nÛs.<br />

Vejamos, a essÍncia, o Õntimo, todas essas s„o partÌculas do Pai, porque cada uma cumpre sua<br />

miss„o dentro de nÛs.<br />

P. ñ E qual È a miss„o deste ·tomo?<br />

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V.M. ñ Esse ·tomo, pois, a miss„o È manter-se em contato direto com o Pai; por meio da intuiÁ„o se<br />

sustenta essa comunicaÁ„o com o Pai.<br />

P. ñ Mestre, Atman, Budhi e Manas s„o desdobramentos correspondentes ao Pai, Filho e<br />

EspÌrito Santo. Atman corresponde ao Pai. O Filho corresponde ao Manas ou corresponde ao<br />

B˙dhico?<br />

V.M. ñ Todos estes pertencem ao Pai. S„o partÌculas que se dividem para nos prestar a ajuda<br />

necess·ria. N„o? PorÈm, todas pertencem ao Pai. Todas, sem exceÁ„o nenhuma.<br />

P. ñ Quando um Mestre se libera e entra no Absoluto, isso serve, dirÌamos, como alimento ao<br />

Absoluto?<br />

V.M. ñ O Absoluto È a Grande ConsciÍncia, a Grande Lei, porque, ent„o, daÌ depende a lei e<br />

depende tudo. Ent„o se vai formar parte do Absoluto, dessa Grande ConsciÍncia, porque essa<br />

Grande ConsciÍncia necessita de seu alimento. Ent„o È outra consciÍncia. Para isso nÛs nos viemos<br />

liberar, para adquirir essa consciÍncia, para formar parte e alimentar esta Grande ConsciÍncia,<br />

porque tudo necessita de um alimento.<br />

P. ñ Mestre, È verdade que do Absoluto seguem outros mundos?<br />

V.M. ñ O Absoluto È a primeira escala da sabedoria. … a primeira, porque a sabedoria È infinita. DaÌ<br />

para cima, que imaginaÁ„o ou que entendimento poderÌamos nÛs ter para alcanÁar imaginar que<br />

sabedoria haver· daÌ para cima? Se n„o compreendemos nem sequer aqui o Absoluto, muito menos<br />

daÌ para cima. PorÈm, essa È a primeira escala da sabedoria.<br />

Quantos iniciados ter„o chegado ‡ liberaÁ„o e ter„o continuado estudando! Jesus seguiu<br />

estudando e muitos o est„o fazendo daÌ para cima. N„o ficaram aÌ, sen„o, seguiram estudando. O<br />

que estudam? Que vamos nÛs entender, hem?!?<br />

P. ñ Mestre, eu entendi o companheiro. Ou seja, assim como existe o planeta Terra, Marte,<br />

Merc˙rio, J˙piter, qualquer planeta, o Absoluto È um planeta que est· situado em algum lugar?<br />

V.M. ñ O Absoluto n„o È um planeta. N„o podemos confundi-lo com planetas, posto que dele nascem<br />

os planetas.<br />

P. ñ Aquelas essÍncias que n„o se liberaram e que foram ao Absoluto sem ter a maestria e<br />

aqueles Mestres que, sim, se liberaram, como vÍem essas essÍncias? Digamos, como filhos<br />

prÛdigos que n„o fizeram nada?<br />

V.M. ñ Como ter vocÍ, por aÌ, como que lhe digo, um bobinho em sua casa, um filho seu, um bobinho<br />

que n„o serve para nada. Assim fica uma MÙnada dessas ante as outras. Um bobinho aÌ, um resÌduo.<br />

P. ñ Mestre, o Absoluto e o Sol Espiritual s„o a mesma coisa?<br />

V.M. ñ O Sol Absoluto.<br />

P. ñ Diz-se que existe um Sol fÌsico e um Sol espiritual, que È o conjunto de todos...<br />

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V.M. ñ Chama-se Sol Absoluto. Bem, n„o nos afastemos tanto das telhas para cima; vamos ver o que<br />

È que temos que fazer nÛs aqui. Pisemos aqui no planeta em que estamos e o que temos que fazer<br />

para ir subindo, porque nada fazemos em saber o que existe no Absoluto e essas coisas. E nÛs, o<br />

quÍ? Onde estamos? Vamos ver o trabalho que nÛs temos que realizar para chegar ao Absoluto, n„o<br />

o que existe no Absoluto. Sen„o, o que È que temos que fazer aqui e agora.<br />

P. ñ Qual È o problema maior para comeÁar a iniciaÁ„o...<br />

V.M. ñ Isto que eu lhes indiquei ontem s„o as portas para entrar no caminho inici·tico; o trabalho<br />

psÌquico, esse È tal como lhes estou ensinando, porque se equilibra os centros. Cada centro comeÁa<br />

a trabalhar com sua prÛpria energia e o resultado È a mudanÁa da energia, das cores, para chegar ao<br />

vermelho. E ent„o se comeÁa o caminho inici·tico duma vez. Esses s„o os passos que temos que<br />

seguir. N„o existe outro caminho.<br />

P. ñ Na cruz... isso o que o senhor nos comentou que se sente atÈ o sangue correr...<br />

V.M. ñ Quando se chega ‡ crucificaÁ„o, a dor È exata ao fÌsico, seja quando nos est„o cravando na<br />

cruz, sente-se a dor. AtÈ o coraÁ„o nos dÛi e sentimos correr o sangue e vemos correr o sangue<br />

como se fosse fisicamente.<br />

P. ñ Mestre, tem-se entendido que se deve apelar sempre a seu Pai interno...<br />

V.M. ñ Quando se apela ao Pai ou ‡ M„e, est· se apelando a um sÛ, porque o Pai e a M„e s„o, em<br />

sÌntese... dependem de nosso Pai. Ent„o, se vocÍ pede ‡ M„e, maravilhoso! E se pede ao Pai, o<br />

mesmo. Est· se dirigindo, de todas as maneiras, a essas partÌculas divinas dentro de nÛs.<br />

P. ñ N„o obstante, no terreno da morte, È ‡ M„e a quem temos que pedir?<br />

V.M. ñ Porque a miss„o dela È essa. O Pai nos d· a forÁa e a M„e È a sabedoria. Ela vai trabalhando<br />

em nÛs com sabedoria.<br />

P. ñ Mestre, eu creio que uma das coisas que mais nos tranca em tudo isto È a fascinaÁ„o com<br />

o mundo exterior, que, por exemplo, vemos duma forma muito extrema. Por exemplo, na<br />

Alemanha, tudo isto que nos chega atravÈs dos olhos e quase resulta...<br />

V.M. ñ Sim, mecaniza-se tudo, atÈ o nosso prÛprio trabalho. Tudo se mecaniza.<br />

P. ñ Extremadamente mec‚nico e muito fascinante. E È uma luta terrÌvel contra os sentidos,<br />

que se apegam a tudo que se vÍ.<br />

V.M. ñ Bem, eu lhes vou dar uma fÛrmula como eu atuo nesse campo. Por exemplo: Este gravador È<br />

um artefato de ouro, que È o m·ximo para nÛs. N„o? De ouro! Dizem-me: "Olha, JoaquÌn, que<br />

beleza!".. Homem, eu n„o lhe posso dizer que È feio. N„o? "Homem, sim, È bonito!". PorÈm, eu me<br />

vou para a sÌntese disso. Onde est· a verdade desse gravador? N„o existe. … um metal que est·<br />

sujeito ao tempo. Ent„o, fazemos essa an·lise e n„o nos identificamos com nada.<br />

Veja o que fez o Mestre Samael comigo, no MÈxico, numa das viagens que fiz. Disse-me:<br />

ñ Hoje vamos passear. Disse-me em casa: Vamos caminhar. Disse-lhe:<br />

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ñ Bem, vamos!<br />

Desde que saÌmos de casa, ele me foi fascinando. Fascinando-me:<br />

ñ Olha, que beleza! Quando, na ColÙmbia, viste isto? Que n„o sei quÍ...<br />

ñ Sim, Mestre! Sim, Mestre! Eu n„o lhe dizia mais.<br />

Chegamos ‡ Torre Latina, e me diz:<br />

ñ Vamos subir pela escada, piso por piso. ñ S„o quarenta e sete pisos, parece-me, por aÌ<br />

ñ Bem em cada piso, pois, existem belezas daqui do mundo.<br />

ñ Olha, que beleza!... AtÈ vergonha me dava, porque as pessoas se voltavam para olhar ñ<br />

com esses gritos ñ porque a ele n„o lhe importava o "o que dir„o" nem nada.<br />

ñ Olha, que beleza, Joaco! Que n„o sei quÍ!... Eu lhe dizia:<br />

ñ Sim, Mestre! Sim, Mestre!<br />

E lanÁa-se, e suba, e suba atÈ que j· subimos ao alto, ao ˙ltimo piso; j· passamos para um<br />

terraÁo, donde se divisava a cidade. Eu n„o discutia, porque, quando ele me dizia "que beleza", eu<br />

n„o discutia e lhe dizia: Sim, Mestre! Sim, Mestre! PorÈm, assim.<br />

Quando chegamos l·, me disse:<br />

ñ D·-me teu conceito desta grande torre, deste grande edifÌcio. Onde a viu vocÍ na ColÙmbia?<br />

Que n„o sei quÍ! Nem em sonhos! N„o sei quÍ... LanÁou-me uma peroraÁ„o primeiro. D·-me teu<br />

conceito!!! Disse-lhe:<br />

ñ Veja, Mestre, a torre È bonita, porque n„o se pode dizer que È feia. PorÈm, diga-me: Onde<br />

est· a verdade desta torre? Mostre-ma! Se agora mesmo temos uma torre bonita, dentro de minutos<br />

pode estar por terra este trabalho. Que se fez da torre? Onde est· a verdade da torre? Mostre-ma!<br />

Ent„o me abraÁou, porque durou o dia todo, lutando para me fascinar e n„o pÙde, porque eu<br />

examino o objeto que estou vendo como È. Sim, como È. N„o vou ‡ aparÍncia, sen„o, buscar a<br />

objetividade dessa...<br />

Tudo o que vemos aqui È passageiro. S„o brinquedos que a natureza nos pıe, para nos<br />

entreter, para que n„o nos liberemos; porÈm, tudo est· sujeito ao tempo, formou-se dentro do tempo.<br />

Este quadro de giz, vamos supor, muito bonito. Desde o momento que se fez este quadro de giz, est·<br />

sujeito ao tempo e o tempo o acaba, porque est· sujeito ao tempo. Tudo o que est· sujeito ao tempo<br />

n„o È a verdade. … o que est· mais alÈm do tempo, o que existe; n„o È o que est· sujeito ao tempo.<br />

Ent„o, tudo o que vemos tridimensionalmente est· sujeito ao tempo, s„o brinquedos que a<br />

natureza nos pıe, para nos entreter como crianÁas. E nÛs, de bobos, nos entretemos com esses<br />

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inquedos que nos d„o e nos esquecemos de chegar ‡ liberaÁ„o, porque nos entretemos aqui, como<br />

crianÁas.<br />

P. ñ Mestre, falemos dos objetos materiais. Os prÛprios seres humanos est„o sujeitos ao<br />

tempo?<br />

V.M. ñ Hoje vemos uma Miss Universo, uma rainha. Est· sujeita ao tempo. Amanh„, ou depois, È<br />

uma velha decrÈpita. Que se fez da beleza? Onde est·? Que a demonstrem, n„o? Est· sujeita ao<br />

tempo. Ent„o tudo o que est· aqui, tridimensionalmente, est· sujeito ao tempo.<br />

O ˙nico que n„o est· sujeito ao tempo È nosso trabalho interior que fazemos. Esse, sim, est·<br />

fora do tempo. O demais est· sujeito ao tempo.<br />

P. ñ Ou seja, que se faz mais f·cil o trabalho daquelas pessoas que sejam humildes, que<br />

somente tenham para comer, nada mais?<br />

V.M. ñ Bem, vou-lhe dizer isto: A humildade temos que adquiri-la. A humildade n„o vem pela<br />

pobreza. Existem mendigos desastrados e est„o cheios de orgulho, n„o? Ent„o, a humildade n„o È<br />

pela pobreza. Um pobre se vÍ humilde, porÈm, n„o È humilde. DÍem-lhe dinheiro a esse pobre para<br />

que vejam como se torna. … puro orgulho. O que acontece È que È humilhado pela lei e pela vida.<br />

PorÈm, dÍem-lhe "asinhas" a esse mendigo, para que se veja, como se torna. … mais cruel que<br />

qualquer outro, sim? Ent„o, a humildade, temos que adquiri-la. N„o? Temos que adquiri-la. Ela n„o<br />

nasce porque sim.<br />

P. ñ Mestre, assim como na Primeira Montanha o iniciado passa por provas, na Segunda<br />

Montanha as provas ent„o ser„o muito mais...<br />

V.M. ñ Mais sutis e mais perigosas! Mais sutil e mais perigosa!<br />

P. ñ Ou seja, que a loja negra lhe vem mais em cima?<br />

V.M. ñ Sim, porque È que j· os demÙnios em outras dimensıes, s„o mais sutis. Vamos ao mundo<br />

mental: No mundo mental se vÍ um Mahatma, um ser l· supra-transcendido que fala de amor, de<br />

caridade, de fraternidade, e È um demÙnio, porÈm, terrÌvel, porque se disfarÁam,<br />

sutilizam-se mais.<br />

Ent„o, È mais difÌcil para nÛs, porque o ˙nico que n„o nos deixa enganar È a intuiÁ„o. AÌ, sim,<br />

descobre-se ao que seja, donde seja. Pode vestir-se de santo, porÈm, a intuiÁ„o n„o nos deixa<br />

enganar.<br />

Quando se recebeu o golpe intuitivo, j· pilha... porque h· gato ensacado, como digo eu,<br />

porque o demÙnio fala de caridade, de fraternidade, de amor. De tudo falam. N„o o praticam, porÈm,<br />

falam, para nos enganar. No mundo mental existe muito engano. Muito. L· n„o se pode confiar,<br />

sen„o temos que estar ligados sempre ‡ intuiÁ„o, para poder descobrir esses elementos<br />

perigosos.<br />

P. ñ Mestre, ontem nos falava dos deuses tentadores nirvanis do nirvana, que nos tentam com<br />

a felicidade. Que diferenÁa existe entre essa felicidade com que eles nos tentam separar do<br />

caminho, da felicidade do Absoluto?<br />

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V.M. ñ … uma felicidade pelo caminho espiral. Existe muito entretenimento de m˙sica, perfumes,<br />

alegria. Pura alegria passageira, que n„o È verdadeira. Isso n„o È verdadeiro. … o modo de nos<br />

enganar, para n„o nos deixar meter pelo caminho direto.<br />

Na noite em que eu escolhi o caminho direto, o Mestre Samael n„o estava aÌ. SaÌam todos os<br />

grandes deuses ñ porque se diz deuses ñ para nos convidar para o caminho amplo, pavimentadinho,<br />

cheio de flores, perfumes, m˙sica; e minha resoluÁ„o era meter-me diretamente pelo caminho. Que<br />

se apartassem de mim!<br />

Apareceu-me minha famÌlia, a mulher, os filhos pequenos... apartem-se de mim, que eu<br />

sozinho chegarei a meu Pai! Porque n„o se chega com a famÌlia, nem com o amigo, nem com<br />

ninguÈm, sen„o, chega-se sozinho, por seus prÛprios mÈritos.<br />

Ent„o, nessa noite apareceram para me tentar. Eu era um revolucion·rio nessa noite. Eu n„o<br />

atendia a nada, nem ‡ minha famÌlia, nem a ninguÈm. Por quÍ? Porque o caminho revolucion·rio È<br />

assim. Tem que se voltar as costas ao mundo e a tudo. Essa felicidade que nos brindam os do<br />

nirvana, isso È passageiro. Isso n„o, n„o nos conduz a nada, porque os do nirvana n„o toda essa<br />

volta para chegarem inconscientes ao Absoluto, o mesmo que aquele que n„o teve espiritualidade<br />

nem nada, porque os do nirvana n„o trabalham com os trÍs fatores. Escolhem o caminho amplo,<br />

cheio de alegria; porÈm, ao final, È perder o tempo, porque as MÙnadas chegam ao Absoluto<br />

inconscientes como saÌram. Ent„o n„o v„o gozar de nada. Ent„o, da felicidade o que se fez? Do que<br />

eles falavam, desaparece.<br />

P. ñ Mestre, sua famÌlia, ali no nirvana, eram os prÛprios Mestres?<br />

V.M. ñ N„o, minha famÌlia. Estou falando quando eu fui para dar o passo, para me meter pelo<br />

caminho direto, apareceram minha mulher e meus filhos para me deter, e as hierarquias do nirvana,<br />

como os chamamos tambÈm. Vinham para me atalhar, para que seguisse o caminho amplo, fazendo<br />

as vezes de um demÙnio, porque isso o faz um demÙnio.<br />

P. ñ N„o eram hierarquias disfarÁadas de sua famÌlia?<br />

V.M. ñ Do nirvana. Hierarquias que, por exemplo, vocÍ È um soldado aqui do exÈrcito, um soldado<br />

raso. Elevam-no a cabo: "VocÍ È um cabo de hoje em diante!".. PorÈm, n„o È o mesmo soldado? O<br />

mesmo. Assim acontece com os do nirvana. Graus que lhe d„o assim, porÈm, por d·-los; porÈm, o<br />

diabo continua sendo o mesmo aÌ. O mesmo. Pelo caminho do nirvana n„o h· triunfos, n„o h·<br />

pagamentos, n„o h· nada, nada! Ou seja, que n„o existe sen„o um caminho sÛ que nos leva ‡<br />

liberaÁ„o, que È o caminho direto. O nirvana È perder o tempo.<br />

P. ñ Mestre, ‡ parte das provas que nos tem relacionado desde ontem atÈ agora, pode nos falar<br />

um pouquinho sobre a prova da enterradora?<br />

V.M. ñ A enterradora, por exemplo, È, quando o iniciado chega a pagar o pecado contra o EspÌrito<br />

Santo. Ent„o o iniciado tem sua esposa; porÈm, a esposa n„o se presta para praticar a transmutaÁ„o.<br />

Ent„o fica. N„o pode conseguir outra, porque cai em adultÈrio. A senhora n„o se presta para a<br />

pr·tica, ent„o, aÌ o iniciado fica de m„os para cima. E aÌ, por exemplo, quando j· passa essa prova,<br />

que j· o definem, j· lhe tiram a senhora e lhe aparece a outra, a que poderÌamos chamar de<br />

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enterradora, que È a que serve de instrumento para o Mestre terminar sua etapa. … a que serve como<br />

um instrumento.<br />

Tal como aconteceu ao Mestre Samael. Exatamente igual. E todo iniciado tem que passar por<br />

isso. Todo, porque todos devemos o pecado contra o EspÌrito Santo, que È o pecado mais grave e<br />

esse pecado n„o o vamos pagar com os trÍs fatores. Esse o pagamos tal como o fizemos.<br />

Pecou-se contra o EspÌrito Santo pelo adultÈrio. Ent„o, quando se chega a pagar esse carma,<br />

n„o pode adulterar porque se vai duma vez a pique, converte-se num demÙnio e n„o pode deixar a<br />

senhora nem nada. Isso n„o tem um lapso de tempo determinado, sen„o, de acordo com o nosso<br />

carma, se prolonga ou se encurta o trajeto. PorÈm, È aÌ que nos aparece a enterradora, a que serve<br />

de instrumento ao iniciado, para terminar seu caminho. Esse È o conto da enterradora.<br />

Isso do Mestre Samael foi uma quantidade de debates que houve no tribunal, porque ele tinha<br />

um lapso de tempo de trÍs ou quatro anos sem se unir sexualmente ‡ mulher, porque ela n„o servia,<br />

ou n„o se prestava. Quando do Congresso de Guadalajara, eu o comprovei.<br />

Ent„o, no tribunal, dizÌamos ao Mestre que escolhesse a outra mulher, porque j· n„o havia<br />

adultÈrio, j· tinha como trÍs anos de separaÁ„o, j· n„o havia adultÈrio, para que terminasse sua<br />

Obra. Ent„o ao Mestre lhe dava medo que fosse cair num castigo, ent„o ag¸entava e ag¸entava<br />

assim sem nada, atÈ que lhe apareceu a enterradora.<br />

E, todavia, apareceu a enterradora e, n„o obstante, o Mestre n„o queria, porque lhe dava<br />

medo, temor. AtÈ que houve o ˙ltimo debate que se fez l·.. Estavam a esposa, a enterradora e todo o<br />

tribunal. Ent„o, ordenou-se ao Mestre que escolhesse a enterradora. J· era ordem da lei; e ele, como<br />

estava temeroso, ent„o o ameaÁamos: Cairia num castigo terrÌvel se n„o escolhesse a outra esposa<br />

para terminar sua Obra. Porque estava estancado. Ele chegou aÌ e n„o podia passar, porque lhe<br />

faltava terminar. Ent„o, nessa noite, por fim, o obrigamos! Obrigado!!!<br />

Ent„o, Dona Arnolda passou as recordaÁıes, porÈm, muito vagas. Ela se recorda que viu a<br />

outra. Tudo. Ent„o me chamou, de manh„, e me disse:<br />

ñ Bem, que aconteceu ‡ noite?<br />

Ent„o me coube fazer-me de louco e lhe disse:<br />

ñ Eu n„o sei do que a senhora me fala.<br />

ñ N„o? O que definiram, o que houve, por fim, com essa outra mulher! Que n„o sei quÍ...<br />

Disse-lhe:<br />

ñ PorÈm, a senhora me est· falando de uma coisa que eu n„o sei! E me coube fazer-me de<br />

louco, porque ela mo queria arrancar. Ent„o lhe disse: N„o, eu n„o soube o que aconteceu, nem sei<br />

de que me fala a senhora!<br />

Dessa vez dona Arnolda chorou, para que eu lho dissesse. E n„o, um segredo. AÌ se diz:<br />

Esquadro e compasso! Esquadro e compasso È que n„o saia da nossa boca para nada. Ent„o, ela<br />

ficou. E foi quando j· veio o processo do Mestre.<br />

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Ent„o, quando, em Guadalajara, no Congresso, eu convoquei dona Arnolda, porque o Mestre<br />

me havia dito dos seis anos que tinha de separaÁ„o de corpos. Ent„o, eu chamei dona Arnolda, na<br />

suite onde eu estava, para falar com ela, e eu fui muito franco. Disse-lhe:<br />

ñ Bem, dona Arnolda, eu n„o vou, isto n„o È uma conferÍncia, muito menos. Quero que a<br />

senhora me certifique do que disse o Mestre. … verdade que vocÍs tÍm seis anos de separaÁ„o de<br />

corpos? E me disse:<br />

ñ Sim, realmente, sim! Disse-lhe:<br />

ñ Bem, isso era o que eu necessitava saber. Porque vocÍs sabem que o nosso ego nos mete<br />

em d˙vidas. Ent„o, isso foi uma comprovaÁ„o que eu fiz aÌ com ela, de que, sim, era certo. PorÈm,<br />

por aÌ as pessoas, os estudantes ou as gentes que n„o conhecem de esoterismo, diziam:<br />

ñ Que adultÈrio! Que havia caÌdo em adultÈrio! E n„o, aÌ n„o houve adultÈrio. AÌ n„o houve<br />

nenhum adultÈrio.<br />

Antes, ele o fez obrigado, porque nÛs j· fomos em cima dele, para que terminasse a Obra.<br />

Sim, ele foi obrigado e o fez, porque houve ameaÁa contra ele; seria severamente castigado se n„o<br />

escolhesse a outra senhora, que È a enterradora, para terminar sua Obra. Est· entendido, sim?<br />

P. ñ Mestre, o caminho È t„o longo. TrÍs Montanhas! NÛs todos lutando por entrar na Primeira.<br />

V.M. ñ PorÈm, veja, como lhes facilitei, encurtei o trajeto agora, para comeÁar por l·... curtinho;<br />

verdadeiramente È curto. … muito, demasiado curto.<br />

P. ñ Mestre, pode-se pedir ao nosso Ser interno ou ao Pai interno que nos mostre o caminho<br />

numa experiÍncia interna, com pontos e vÌrgulas?<br />

V.M. ñ Eu o fiz. PorÈm, foi, como lhe digo, um privilÈgio que eu tive pela miss„o que ia cumprir.<br />

Enquanto alguÈm n„o v· cumprir miss„o assim especial, n„o È capaz.<br />

Eu, por exemplo, falo-lhes de tudo isto, atÈ do Absoluto, porque eu o investiguei. Porque o<br />

prÛprio Mestre Samael me disse: "Eu lutei v·rias vezes e n„o pude!". Porque a mim, como me cabia<br />

terminar esta Obra do Mestre Samael, pois, tinha que investigar. E na mesma noite em que escolhi o<br />

caminho, eu me meti ao Absoluto. Nessa mesma noite investiguei todo o caminho. Todo o caminho o<br />

investiguei. Porque, ent„o, falando com o Mestre Samael, disse-me: "O primeiro que o faz, porque eu<br />

tenho lutado e n„o pude. Chego ao îanel n„o se passa". E atÈ aÌ eu cheguei. DaÌ n„o pude passar".<br />

E eu cheguei ao "anel n„o se passa" e com pura vontade e fÈ penetrei e ao se passar do "anel<br />

n„o se passa", pois, j· se est· praticamente no Absoluto.<br />

PorÈm, n„o se entende o Absoluto. Eu vi a beleza, a felicidade, tudo. Parava, olhei para baixo,<br />

via as trevas completas. L· a brancura e aqui as trevas e eu sabia que n„o podia ficar l·, sen„o que<br />

eu tinha minha miss„o: Era aqui entre as trevas. E vim por plena vontade minha; vim, e eu sabia que<br />

n„o podia ficar l·, porque n„o ia gozar da felicidade Absoluta, porque n„o havia morrido em mim.<br />

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Ent„o, enquanto exista o ego, n„o se pode gozar dessa felicidade. Para gozar da felicidade<br />

tem que morrer os cem por cento. Ent„o eu vim; atirei-me e vim para a obscuridade. Aqui se vÍem as<br />

trevas completas. Ent„o, isto que eu estou explicando, conheÁo-o passo a passo, quadra por quadra,<br />

tudo.<br />

P. ñ Quantos anos, por exemplo, no mÌnimo, digamos assim, se necessita?<br />

V.M. ñ N„o metam nunca... o tempo n„o cabe na parte esotÈrica. O tempo o pomos nÛs pela<br />

atividade ou inatividade. Pode ser muito curto, se se È valente, ent„o se faz o tempo. A gente o faz.<br />

PorÈm, nunca lhes ocorra meter a parte do tempo dentro da parte espiritual, porque n„o cabe. Agora,<br />

o tempo n„o existe; pode-se neg·-lo. De que tempo me falam? Se vocÍ tem tempo, venda-me um<br />

pedaÁo de tempo. … que n„o existe.<br />

NÛs, o que somos? Estamos sujeitos a isso que nÛs chamamos fator tempo, que anos, que<br />

meses, que n„o sei quÍ, que sÈculos. PorÈm, isso È quest„o mental nossa. NÛs vivemos dentro de<br />

uma eternidade ñ ponhamos muito cuidado, porque isto o sustento e com lÛgica ñ vivemos dentro de<br />

uma eternidade e somos fenÙmenos, desaparecemos e aparecemos. Chamamos de tempo, porÈm,<br />

nÛs vivemos dentro de uma eternidade. Os fenÙmenos dentro dessa eternidade somos nÛs que<br />

aparecemos e desaparecemos.<br />

Observem: Morrem milhıes de pessoas num momento. O tempo se paralisa? O tempo segue.<br />

Voltam e aparecem e o tempo segue sua marcha, porque vivemos dentro de uma eternidade. Os<br />

fenÙmenos somos nÛs que aparecemos e desaparecemos. O tempo pode ser negado e ninguÈm nos<br />

pode mostrar o tempo.<br />

O relÛgio, quem o fez? A mente humana, para medir o tempo. Por quÍ? Porque perdemos as<br />

faculdades que tÌnhamos, porque nÛs vivÌamos dentro de uma eternidade. Ao perder essa faculdade,<br />

apelamos ‡ mec‚nica que È o relÛgio.<br />

P. ñ PorÈm, no interno tambÈm tÍm relÛgios? Existem alguns relÛgios?<br />

V.M. ñ Do tempo. L·, no tribunal, cada um tem seu relÛgio. E o planeta em si tem seu relÛgio. Um sÛ<br />

relÛgio para todo o planeta.<br />

P. ñ Pode-se ir l· para investigar seu prÛprio relÛgio?<br />

V.M. ñ Quando sejam chamados ‡s contas, olhem o relÛgio que corresponde a vocÍs e, segundo a<br />

hora, assim lhes cabe o castigo ou È passivamente favorecido, segundo a hora. Se est· na hora 13,<br />

veja... "torresmo!". O 1 l· È a hora 13, torresmo!<br />

Em noites passadas, est·vamos trabalhando l·, quando chegou o Mestre Samael e viu a<br />

agitaÁ„o no tribunal, todo mundo em aÁ„o. Ent„o eu saÌ para atendÍ-lo. Disse-me:<br />

ñ Bem, e isto que È? … di·rio? Disse-lhe:<br />

ñ Isto È di·rio.<br />

ñ E por quÍ? Disse-lhe:<br />

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ñ Olhe o relÛgio! Ent„o j· faltam s„o minutos para chegar a hora do planeta. Ent„o essa È a<br />

agitaÁ„o que existe. Disse-lhe:<br />

ñ Olhe o relÛgio, a hora que est· marcando. Aproxime-se da m·quina para que veja que j·<br />

n„o quer trabalhar!... Ent„o, aÌ È a definiÁ„o.<br />

P. ñ Em realidade, os relÛgios particulares s„o iguais aos do planeta, tambÈm se aproximando<br />

da hora 13?<br />

V.M. ñ Sim.<br />

Bem, j· vamos dar por terminado por esta noite. Perdoem-me, È porque me sinto cansado.<br />

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Para o estudantado gnÛstico, de algo que o Mestre falou muito, e temos falado muito; porÈm,<br />

a verdade È que se tomou isto n„o como uma coisa importante, sen„o que n„o lhe damos a<br />

import‚ncia que merece, que È a concentraÁ„o.<br />

A concentraÁ„o È b·sica e fundamental para todas as pr·ticas que s„o dadas pelo Mestre<br />

Samael. Quando se diz "estou concentrado", È porque n„o h· sen„o um sÛ pensamento em tal<br />

objeto, sujeito ou lugar, no que seja. H· um sÛ pensamento, est·-se concentrado.<br />

De modo que nÛs, se vamos fazer qualquer das pr·ticas que s„o dadas pelo Mestre Samael,<br />

devemos concentrar-nos.<br />

Falharam e falham as pr·ticas do Mestre Samael, n„o porque as pr·ticas sejam m·s, sen„o,<br />

como estudante, n„o nos sabemos concentrar no que estamos fazendo. Ent„o, est·-se fazendo uma<br />

pr·tica e a mente voando por todas as partes. Que acontece? NÛs a estamos fazendo<br />

mecanicamente e mecanicamente nenhuma pr·tica d· resultado. Inclusive na pr·tica do arcano<br />

necessita-se da concentraÁ„o.<br />

A concentraÁ„o e a imaginaÁ„o devem trabalhar de acordo, as duas, porque a gente se<br />

concentra em sua energia, imagina que vai subindo pela medula espinhal, aquele cord„o de ouro,<br />

poderÌamos dizer, que vai subindo pela medula espinhal. AÌ existe concentraÁ„o e imaginaÁ„o<br />

trabalhando equilibradamente.<br />

De modo que, pois, a concentraÁ„o a ocupamos para tudo. Ent„o, necessitamos educar o<br />

corpo fÌsico e a mente para isso.<br />

Eu tive este mÈtodo, utilizei-o, e j·, graÁas a Deus, pois, n„o me custa nenhuma dificuldade a<br />

concentraÁ„o, porque no di·rio viver temos diferentes atividades. Sim ou n„o? Ent„o, faz-se uma<br />

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121


agenda de manh„, pega-se as mais importantes primeiro, e assim sucessivamente faz-se sua<br />

agenda.<br />

Terminou a primeira, que È a mais importante para nÛs, quando se terminou isso, passa-se ‡<br />

segunda, depois se passa ‡ terceira, assim atÈ onde alcance o dia; e n„o estar fazendo uma coisa e<br />

pensando em outra, sen„o estar concentrado unicamente no que se est· fazendo. Assim a gente se<br />

educa de tal maneira que no dia em que se diga "vou me concentrar", isso È para j·, em seguida.<br />

De modo que, pois, a esta pr·tica n„o se havia dado import‚ncia. Eu lhe dei import‚ncia,<br />

porque h· muito tempo tenho essa disciplina, e a mim n„o me dificulta a concentraÁ„o.<br />

Por exemplo, vocÍs querem ir a uma pir‚mide, a um templo, ou para se entrevistar com um<br />

Mestre. Concentram-se e, ao adormecer, v„o diretamente l· onde est„o concentrados. V„o<br />

diretamente, n„o se detÍm em nenhuma parte. Podem conhecer os templos, as pir‚mides, ou<br />

entrevistar-se com um Mestre. Concentram-se nele, e j·! Isso È tudo.<br />

Essa È a maneira mais r·pida da informaÁ„o. … a maneira mais r·pida da informaÁ„o. … essa!<br />

Para investigar qualquer coisa, concentre-se e j· se est· investigando o que se necessita; ent„o,<br />

temos que dar a essa pr·tica a import‚ncia que tem. N„o devemos deix·-la para amanh„, sen„o<br />

comeÁar duma vez uma disciplina, para nos poder educar para a concentraÁ„o. Porque, vejam, para<br />

a meditaÁ„o necessitamos concentrar-nos primeiro, que haja um sÛ pensamento. Ent„o, de repente<br />

lhe aparece outro pensamento... a dualidade. Ent„o se descartam juntos e se entra para a meditaÁ„o.<br />

Para a dualidade se busca a sÌntese ou o oposto. A sÌntese e se descarta. Ent„o, a mente<br />

vem a ficar em branco.<br />

Ent„o, para a meditaÁ„o necessita-se tambÈm da concentraÁ„o. Necessitamos È de<br />

educaÁ„o. E, ponham muito cuidado, qualquer um de vocÍs que comece verdadeiramente a praticar,<br />

a fazer as pr·ticas que s„o dadas pelo Mestre Samael, com concentraÁ„o, dedicaÁ„o no que se est·<br />

fazendo, triunfa!!! N„o, isso n„o se deixa esperar. Sen„o, È que se vÍ o resultado em seguida. Ent„o,<br />

dÍem-lhe a import‚ncia que tem isto.<br />

Eu vi, por exemplo, internacionalmente se ensinou muito a concentraÁ„o, falou-se muito,<br />

porÈm, n„o se leva ‡ pr·tica. Temos que lev·-la ‡ pr·tica se queremos triunfar. A concentraÁ„o È<br />

uma das bases fundamentais do estudante, para poder realizar as pr·ticas que s„o dadas pelo<br />

Mestre Samael; ou, se n„o, perde o tempo. Se estamos fazendo a pr·tica e a mente voando ou<br />

pensando em outra coisa que tem que fazer a qualquer hora, j· aÌ esse È um fracasso. Mecaniza-se e<br />

n„o d· nenhum resultado positivo.<br />

De modo que, pois, ponham-se a tarefa. No di·rio viver, nÛs traÁamos nossa disciplina e<br />

assim nos vamos educando pouco a pouco, porque existem vezes em que estamos fazendo uma<br />

coisa... "veja, tenho que fazer tal outra, tal outra...". A gente n„o se dedica a uma sÛ coisa atÈ<br />

termin·-la. Dedique-se o tempo ao que se est· fazendo primeiramente. Terminou isso, passou ‡<br />

segunda, ‡ terceira, ‡ quarta, assim, atÈ onde alcance o nosso dia. E assim n„o viver uma vida<br />

mec‚nica, e ent„o vamos nos disciplinando para o esoterismo. No dia em que nos quisermos<br />

concentrar numa pr·tica, estamos fazendo uma pr·tica, o resultado È positivo, imediatamente.<br />

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Eu lhes vou contar algo que, quando recÈm est·vamos comeÁando, praticamente tÌnhamos<br />

poucos meses, um irm„o meu e eu fomos para CiÈnaga. Enquanto isso o Mestre se reunia com o<br />

grupo ‡s sete da noite. NÛs Ìamos num carro e eu digo ao irm„o:<br />

ñ Nestes momentos est· o Mestre se reunindo com o pessoal l·, fazendo cadeias e trabalhos.<br />

Disse-lhe: Vamos concentrar-nos e vamos.<br />

Eu me concentrei. Prumm! Cheguei, formei parte da cadeia, do trabalho que estavam fazendo.<br />

O meu irm„o, como n„o se concentrou, revoluteou por todas as partes; porque o prÛprio Mestre nos<br />

disse no outro dia. Disse:<br />

ñ Tu conseguiste e vieste, e aproveitaste o trabalho, e teu irm„o n„o. Revoluteou por todas as<br />

partes, porque lhe faltou concentraÁ„o.<br />

Ent„o, a concentraÁ„o È b·sica para o estudante, para poder verdadeiramente realizar<br />

maravilhas com a concentraÁ„o.<br />

… muito diferente o que È a concentraÁ„o da meditaÁ„o. Na concentraÁ„o h· um pensamento,<br />

h· um propÛsito e a meditaÁ„o È n„o pensar nem no bem nem no mal; chegar ‡ quietude e ao<br />

silÍncio da mente. Assim È que n„o podemos confundir essas duas partes que s„o muito parecidas,<br />

porÈm, n„o s„o o mesmo.<br />

Quando, por exemplo, vocÍs v„o fazer uma pr·tica, definam fazer uma pr·tica, n„o mais. N„o<br />

se ponham a repartir o tempo, que vou fazer uma agora, e dentro de um pouco, outra, n„o. Dediquem<br />

o tempo a uma sÛ.. A uma sÛ, a que lhes pareÁa melhor, essa. N„o estar fazendo uma pr·tica e<br />

pensando que vai fazer outra; agora, dentro de pouco tempo, outra, n„o. Dediquem o tempo<br />

necess·rio a uma sÛ pr·tica. Nada mais!<br />

Esta È uma arma poderosa que tÍm vocÍs, se a levam a pr·tica. Essa È a base fundamental<br />

do estudo, esta pr·tica da concentraÁ„o. Com isto se nos v„o abrindo todas as portas, de investigar<br />

tudo o que se queira. N„o È sen„o concentrar-se e j·! Vai-se diretamente para onde se quer ir.<br />

Investiga-se o que se quer.<br />

Imaginem, vou contar-lhes algo que me aconteceu, negativo, esclareÁamos, negativo. Estava<br />

no MÈxico, querendo fazer uma pr·tica para sair em estado de jinas... no MatrimÙnio Perfeito... eu<br />

n„o quis voltar a trabalhar com esses Mestres.<br />

Acontece que tirei os nomes dos Mestres, aprendi-os de memÛria e, ‡ noite, me pus a fazer a<br />

pr·tica. Deitei-me, boca para cima, na cama, para invocar os Mestres. Ent„o me cansei de boca para<br />

cima e me voltei para o lado do canto. Segui fazendo a pr·tica, porÈm, mecanicamente. Eu estava<br />

fazendo a pr·tica, invocando os Mestres e minha mente voava por todas as partes do planeta. Ent„o<br />

estava fazendo uma pr·tica mec‚nica.<br />

Quando chegou o momento, senti que alguÈm me tocou muito suavemente por aqui no ombro;<br />

assim, porÈm, muito suavezinho. E como eu estava, adormecida a consciÍncia, estava a minha<br />

mente era voando por todas as partes. Ent„o lhe disse: Ei, n„o moleste! E o tirei com o cotovelo,<br />

assim: Ei, n„o moleste!... Quando eu, como que despertei nesse momento, e me voltei, para ver. O<br />

Mestre, que me ia pÙr em estado de jinas, sorriu e se retirou.<br />

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Ent„o, veja, uma pr·tica negativa eu fiz nessa noite. O Mestre concorreu. PorÈm, como minha<br />

mente n„o estava no que estava, sen„o, eu estava em todas as partes; ent„o, chegou o momento...<br />

eu o perdi. Por isso eu n„o quis voltar a trabalhar com esses Mestres. Por esse motivo. Ainda me d·<br />

vergonha, de uma grosseria, uma grosseria por estar fazendo uma coisa mec‚nica. N„o estava<br />

concentrado no que estava fazendo.<br />

Ent„o, essas s„o as experiÍncias amargas que a gente tem; porÈm, nos servem de<br />

experiÍncia para modificar nosso modo de fazer as pr·ticas, com concentraÁ„o, dedicaÁ„o no que se<br />

est· fazendo. De modo que nem todas as ganhamos. Para adquirir experiÍncia, algumas se perdem<br />

e nos ficam como uma experiÍncia, n„o? Porque tudo isso serve, porque agora esse meu erro lhes<br />

est· servindo a vocÍs, porque lhes estou contando uma experiÍncia negativa, contando-lhes uma<br />

experiÍncia do que me aconteceu por trabalhar mecanicamente.<br />

E assim acontece. O que fazemos mecanicamente n„o nos serve. Por isso a concentraÁ„o È<br />

b·sica e fundamental. Passaremos ‡ meditaÁ„o.<br />

A MEDITA« O<br />

A pr·tica mais f·cil para chegar ‡ meditaÁ„o, ou seja, ‡ quietude e ao silÍncio da mente, s„o<br />

os Koans: "Se chocamos as duas palmas das m„os, produz-se um som. Sim? Que som est·<br />

produzindo esta sozinha? (Com uma sÛ m„o?) Se alguÈm o sente que o diga. AlguÈm sente esse<br />

som?î.<br />

ñ N„o!<br />

Bem, faz-se uma, duas ou trÍs vezes para escutar esse som que È produzido pelas palmas<br />

das m„os ao se choc·-las; e se faz uma ou duas vezes, tratando de escutar... e adormeÁa-se,<br />

tratando de escutar esse som que È produzido por uma sÛ palma da m„o. Temos que dormir, porque<br />

a meditaÁ„o È acompanhada de sono. Se n„o h· sono, n„o h· meditaÁ„o, porque h·<br />

distraÁ„o.<br />

A mim ma deu o Mestre numa noite, como ‡s sete da noite, l· no MÈxico, essa pr·tica, para<br />

que a fizesse e me disse: "Amanh„ me entregas o resultadoî.<br />

Nessa noite me deitei, fiz minha pr·tica. LÛgico que me liberei, liberei a essÍncia. Visitei o<br />

mundo causal, investiguei o que necessitava investigar. Houve uma grande festa no mundo causal,<br />

todas as grandes hierarquias, quando a minha alma, ou seja, a essÍncia, chegou consciente. Uma<br />

essÍncia consciente È um Deus capaz de investigar tudo o que queira. … um Deus!<br />

Ent„o, gritaram em coro, todos, ao mesmo tempo que soava a m˙sica, uma m˙sica celestial.<br />

Gritaram todos em coro: "Que se faÁa um Turiya!". Turiya È consciÍncia contÌnua. Ent„o n„o queriam<br />

dizer que eu era um Turiya, sen„o, "que se faÁa um Turiya!". Aprender a estar consciente, para se<br />

mover com essa essÍncia consciente. Isso È despertar a consciÍncia ‡ essÍncia. Chama-se Turiya.<br />

Creio que isso vai aumentando por graus; ‡ medida que se pratique, vai aumentando mais, e<br />

mais e mais a consciÍncia. N„o È que na primeira vez se v· ser um Turiya, n„o. Por isso disseram:<br />

"Que se faÁa um Turiya!". Porque foi a primeira vez que eu ouvi essa frase de Turiya.<br />

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J· no mundo causal muda tudo em cem por cento. No mundo causal, nas plantas, nas pedras,<br />

em tudo aÌ se vÍ vibrar a vida. Vibrar a vida! AÌ se vÍ a vida. N„o s„o esqueletos ou fantasmas,<br />

sen„o vida. Vida em tudo. … uma coisa incompar·vel! N„o existe verbo para explicar. N„o existe<br />

verbo para explicar isso das maravilhas que j· È o mundo causal, sendo que È o primeiro plano<br />

eletrÙnico e n„o temos palavras para explicar. Muito menos daÌ para cima. N„o?<br />

Vou dar-lhes outro Koan: "Sabemos que todas as coisas se podem reduzir ‡ unidade. Tudo se<br />

pode reduzir ‡ unidade. A que se reduz a unidade?". Por exemplo, isto, podemos reduzilo ‡ unidade.<br />

E a que se reduz a unidade? NÛs podemos reparti-lo em partÌculas, atÈ que fique uma unidade.<br />

PorÈm, essa unidade a que se reduz? … um problema para a mente que n„o encontra resposta. Um<br />

problema para a mente que n„o encontra resposta. Isso È um Koan.<br />

Bem, ponhamos este de exemplo, o mais grandezinho, "o jovem", n„o? Que faria vocÍ ao<br />

aparecer instantaneamente numa ·rvore muito gigante, agarrado, vocÍ (numa corda), sustentado l·<br />

com os dentes, atados os pÈs e as m„os, assim. Que faria vocÍ para n„o se matar?<br />

Os Mestres n„o o v„o agarrar porque vocÍ È muito gordo (risos). Se grita, se mata. E È para<br />

n„o se matar. Que faria vocÍ nesses momentos? Se fala, se se solta, pois, se matou! Se se solta...<br />

porÈm, È para n„o se matar! O problema È esse.<br />

P. ñ Conseguirmos uma prancha, melhor...<br />

V.M. ñ Veja, aÌ n„o existe resposta. A Mente n„o encontra resposta... tampouco. Esse È outro Koan.<br />

P. ñ Mestre, temos que usar, para isso, a imaginaÁ„o. N„o?<br />

V.M. ñ Com a imaginaÁ„o, com tudo buscamos a resposta, e n„o a encontramos. Ent„o, vocÍ se<br />

imagina l·, iÁado dessa ·rvore; imagina-se atado de pÈs e m„os, assim, iÁado l·, e abaixo o<br />

precipÌcio. VocÍ se imagina l· e o demais vem, o resultado, porque a mente busca a resposta e n„o a<br />

encontra. Tem que ficar quieta. Ent„o vem a liberaÁ„o da essÍncia.<br />

P. ñ A gente se faz a pergunta?<br />

V.M. ñ Sim, e se imagina que se est· l· e nessas condiÁıes.<br />

P. ñ Faz-se a pergunta especÌfica: Que fazer agora?<br />

V.M. ñ Sim, para n„o se matar. Porque, que fazer? Diz: "N„o, se me solto, me mato, j·! PorÈm, n„o.<br />

… para n„o se matar". O problema est·, È aÌ!<br />

AÌ tÍm outro Koan para a liberaÁ„o da essÍncia, para a meditaÁ„o. Todos esses nos levam ao<br />

mesmo resultado, a liberar a essÍncia de seus veÌculos inferiores; ou seja, È para despertar a<br />

consciÍncia ‡ essÍncia.<br />

… que eu quis, nesta vinda de vocÍs, nesta viagem, porque fizeram muito esforÁo para chegar,<br />

dar-lhes bases, bases para que vocÍs se desenvolvam e ensinem aos demais que se desenvolvam,<br />

para n„o perder o tempo com tanta teoria e tanta coisa, sen„o as bases fundamentais, o que tem que<br />

fazer cada um, j·. Porque, fazer uma viagem dessas, para lhes levar umas quantas teorias aÌ, n„o<br />

vale a pena.<br />

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Agora È uma teoria para vocÍs. PorÈm, sei que, se o levam ‡ pr·tica, lhes d· resultado. Sim?<br />

Se levarem ‡ pr·tica o que lhes ensinei, o resultado È positivo cem por cento, porque estou seguro do<br />

que estou ensinando.<br />

Que fazer? Por exemplo: AlguÈm se deita para fazer sua meditaÁ„o, usa uma chave dessas e<br />

pensa: "Que vou fazer no mundo causal?". J· aÌ interrompeu, j· fracassou a pr·tica, porque a nÛs<br />

interessa È despertar a consciÍncia ‡ essÍncia, porque ela È Deus. Estando consciente, sabe o que<br />

tem que fazer e o que necessita fazer. Ent„o, nÛs n„o temos nada para lhe ensinar. Nada, porque ela<br />

sabe todas.<br />

Por exemplo, a festa que nos fazem, a recepÁ„o t„o grande, eu n„o me extasiei com tudo<br />

isso, n„o. Eu fui para investigar o que necessitava investigar. Eu ia para o que ia. Eu n„o me detive aÌ<br />

para dar agradecimentos pela festa, pela acolhida, n„o! Eu fui para investigar o que necessitava<br />

investigar, porque aÌ vai o conhecimento que se vai adquirindo. E o que se necessita È de<br />

conhecimento.<br />

A palavra conhecimento vem de conhecer. Se n„o se conhece, n„o se tem conhecimento.<br />

Muitas vezes ouvi: "Ah, que fulano, porque fala muito ou tem memÛria muito boa, retÈm diferentes<br />

obras de autores e todas essas coisas. Esse tipo, sim, sabe. Esse, sim, tem conhecimento".<br />

Que conhecimento? Por exemplo, vamos a uma coisa muito lÛgica. VocÍs v„o e ensinam:<br />

"Veja que isto...î ‡ letra morta, tal como eu estou ensinando a vocÍs. Para vocÍs È uma mentira, e<br />

qualquer um lhes pode dizer: "VocÍs s„o uns mentirosos!". Se n„o chegaram a realiz·-lo.Qualquer<br />

um pode dizer-lhes: "VocÍs s„o uns mentirosos!". Porque podem assegurar e podem estar seguros<br />

de que È assim. PorÈm, vocÍs n„o o realizaram ainda. Ent„o, qualquer um os pode chamar de<br />

mentirosos.<br />

PorÈm, quando j· se realiza, j· n„o se È mentiroso; j· se est· falando de conhecimento.<br />

Ent„o, j· aÌ muda tudo. Ent„o, cada gnÛstico deve adquirir seu prÛprio conhecimento. Por hora, por<br />

exemplo, cabe-lhes conhecimento alheio. N„o? AtÈ que vocÍs entrem no conhecimento. Ent„o j· v„o<br />

falar do que vocÍs puderam vivenciar. N„o? Ent„o, j· v„o falar de seu prÛprio conhecimento, n„o de<br />

conhecimentos alheios.<br />

O Mestre diz tudo em suas obras. Todas s„o verdades, porque o que fui comprovando È<br />

exato. PorÈm, se eu me ponho: "Veja, que o Mestre Samael disse em tal obra, em tal capÌtulo, tal e<br />

tal coisa...". Qualquer um de vocÍs diz: "VocÍ È um mentiroso! A vocÍ lhe consta isso?".. Hem?<br />

Sim, e se passa por um mentiroso, porque assim È. Ent„o, cada um vamos falando do que se<br />

conhece. Isso È conhecimento.<br />

Por exemplo, o Mestre escreveu o conhecimento dele, que nos serve como orientaÁ„o, para<br />

chegarmos a adquirir o nosso conhecimento prÛprio e direto. Ele nos pÙs as bases para que nÛs<br />

cheguemos ao conhecimento e o conhecimento È muito individual. Por exemplo: Qualquer um de<br />

vocÍs ganha um grau por seus mÈritos na Igreja GnÛstica, ou l· num templo. Pode haver milhares de<br />

estudantes e n„o lhe dizem: "Veja, fulano, venha aqui, porque vocÍ ganhou tal coisa e tal<br />

pagamento!". N„o! Pega-o o Guru, leva-o para uma c‚mara secreta e, de l·bios a ouvidos, lhe<br />

entrega o conhecimento, porque isso È prÛprio, esforÁo prÛprio seu. Ent„o, n„o se pode entreg·-lo<br />

em geral. Assim È.<br />

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Para isso existem c‚maras secretas nos templos. Para isso. Para o estudante adquirir os<br />

segredos do que vai ganhando em todos os seus trabalhos. AÌ nos v„o pagando assim. PorÈm, È o<br />

Guru, de l·bios a ouvidos. N„o vai falar em p˙blico. Ent„o isso do conhecimento È muito individual.<br />

Muito individual.<br />

Bem, algumas perguntas, para ver. Agora que estou "brabo", aproveitem.<br />

P. ñ Mestre, o Guru, elege-se-o consciente ou o designam?<br />

V.M. ñ N„o, a gente o escolhe, a gente escolhe seu Guru. Ao Mestre que mais se vÍ, no qual se tem<br />

mais ñ como lhe digo ñ mais confianÁa. Acredita-se mais nele. Sempre existe um Mestre no qual se<br />

tem mais confianÁa, e a gente o elege, sim.<br />

P. ñ Mestre, por que n„o fazemos diferenÁa em que dimens„o nos encontramos em<br />

determinado momento?<br />

V.M. ñ Ah, sim! Porque n„o h· consciÍncia. Quando h· consciÍncia, ent„o, sim, se faz a diferenÁa de<br />

umas dimensıes a outras. H· diferenÁa. Ent„o, quando fazemos consciÍncia, ent„o vemos a<br />

diferenÁa que existe.<br />

Coment·rio ñ Mestre, uma coisa È a concentraÁ„o, outra È a meditaÁ„o. A concentraÁ„o È para se<br />

obter uma informaÁ„o que a gente se propÙs. PorÈm, faz-se essa pr·tica, se a fazemos em excesso,<br />

tambÈm se pode cansar a mente.<br />

V.M. ñ … que toda pr·tica de meditaÁ„o, pr·tica de concentraÁ„o, pr·tica do arcano, tudo, o Mestre<br />

diz pr·tica, atÈ a gente se tornar pr·tico. ComeÁa-se por curto tempo, qualquer pr·tica que seja, e se<br />

vai aumentando pouco a pouco. ¿ medida que se vai educando, vai se poder ir aumentando a pr·tica.<br />

P. ñ … que acontece isto: ¿s vezes a gente se concentra e vai bem um tempo. PorÈm, depois a<br />

mente j· n„o pode mais. A gente queria fazer a concentraÁ„o, porÈm, vem, quem sabe, atÈ um<br />

silÍncio.<br />

V.M. ñ … que, olhe, n„o devemos chegar ao cansaÁo, porque, se vocÍ se concentra e se esforÁa para<br />

sustentar a concentraÁ„o, pode dar-lhe uma dor de cabeÁa, sim, ou ficar a mente vazia. Qualquer<br />

coisa lhe pode acontecer, porque forÁou a mente. Ent„o nos vemos, vamos medindo a nossa<br />

capacidade e assim vamos aumentando o tempo, pouco a pouco, atÈ nos tornarmos pr·ticos.<br />

P. ñ Diz-se que a concentraÁ„o È fixar a mente num sÛ pensamento. PorÈm, temos que<br />

entender que, por exemplo, vamos concentrar-nos neste aparelho, podem vir distintos<br />

pensamentos relacionados com esse aparelho e estarÌamos concentrados. Por exemplo,<br />

penso: … feito de pl·stico, serve para gravar, È um aparelho que se compra nas lojas<br />

eletrÙnicas... Tudo isso seria o mesmo? N„o È um sÛ pensamento?<br />

V.M. ñ Sim. Por exemplo, vocÍ, para se concentrar, tem que olhar a forma, de que material È feito,<br />

para que foi feito, e vocÍ vai penetrando dentro desse aparelho, atÈ ver por dentro como È, tudo, para<br />

poder chegar a uma sÌntese, a um sÛ pensamento. Do contr·rio, a nossa mente ent„o comeÁa a<br />

trazer cinq¸enta coisas aÌ, referentes ao mesmo aparelho. Ent„o, tratar de penetrar dentro do prÛprio<br />

aparelho.<br />

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P. ñ ComeÁamos com diferentes pensamentos sobre esse aparelho. PorÈm, pouco a pouco<br />

nos vamos concentrando atÈ que...<br />

V.M. ñ … isso! Pouco a pouco. E o melhor È, eu o aconselho sempre, porque o externo È externo;<br />

sempre a concentraÁ„o deve ser no coraÁ„o. Assim se aprende a estar dentro de si e n„o fora. N„o?<br />

Minha opini„o sempre È no coraÁ„o.<br />

P. ñ N„o obstante, isso, ‡s vezes, se torna mec‚nico tambÈm e se quer variar.<br />

V.M. ñ PorÈm, ent„o, j· no coraÁ„o tem que se ver como palpita, como circula o sangue, que forma<br />

tem, de que È feito, e ir penetrando atÈ que possa penetrar dentro de seu prÛprio coraÁ„o.<br />

P. ñ (InaudÌvel!)<br />

V.M. ñ A mente voa, buscando resposta. Como n„o existe resposta concreta, aquieta-se e vem o<br />

silÍncio e a quietude da mente. Isso È o que se busca com essas frases sem resposta. … aquietar<br />

para que fique em silÍncio, a mente em branco. Para isso s„o essas frases.<br />

P. ñ Mestre, e quando se faz o golpe das palmas e faz o golpe da palma, imagina-se num golpe<br />

e se trata de escutar?<br />

V.M. ñ Aqui h· um som (golpe das duas palmas), que todos estamos ouvindo. Que som produz esta<br />

palma sÛ da m„o? Temos que nos deitar, tratando de escutar esse som que È produzido por uma sÛ<br />

palma da m„o. N„o nisto (duas palmas), sen„o nisto (uma sÛ m„o). Adormecer tratando de escutar<br />

esse som dessa palma da m„o. Como n„o existe som, vem a quietude, o vazio da mente.<br />

P. ñ Mestre, falando dos Koans. AlÈm dos Koans que o Mestre Samael deu e o senhor tambÈm,<br />

na prÛpria vida de cada um de nÛs, na vida cotidiana, existem situaÁıes muito difÌceis na vida.<br />

N„o? Que praticamente n„o tÍm uma resposta lÛgica. Podemos nos aferrar a estas<br />

circunst‚ncias da vida e trat·-las como um Koan, atÈ encontrar uma resposta lÛgica?<br />

V.M. ñ Claro que sim, pode. Existem coisas na vida que n„o tem resposta, das quais n„o se encontra<br />

uma resposta lÛgica. Isso È um Koan, sim!<br />

P. ñ Uma pergunta que sempre surge nos fogueios, È com respeito ‡ concentraÁ„o. Perguntam<br />

sempre: Um ladr„o, quando est· abrindo uma caixa forte, perguntam as pessoas: Est·<br />

concentrado ou est· identificado. Eu, ao que entendi, podemos dizer que est· concentrado<br />

numa forma incipiente. … uma primeira forma de se concentrar.<br />

V.M. ñ Ele est· concentrado no que est· fazendo, em abrir o cadeado, a fechadura da porta. Est·<br />

concentrado. Ele n„o est· preocupado se o est„o vendo ou n„o. Sen„o, est· concentrado em abrir<br />

essa fechadura, com a finalidade de que n„o o percebam. … uma concentraÁ„o aÌ.<br />

P. ñ PrincÌpio de concentraÁ„o?<br />

V.M. ñ Claro, princÌpio.<br />

P. ñ Agora, terÌamos que ir mais profundamente.<br />

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128


V.M. ñ Claro, claro!<br />

P. ñ Mestre, quando se est· fazendo uma concentraÁ„o, pode ser no coraÁ„o e por x ou y<br />

coisas, acabou-se dormindo. Pode-se ir a diferentes dimensıes, nesse instante, dirÌamos, em<br />

que se dormiu?<br />

V.M. ñ O mais seguro È que v· ao astral. Porque, se se adormeceu com algum pensamento, n„o<br />

pode ir ‡ sexta dimens„o. Fica-se no astral. No astral se fica.<br />

P. ñ PorÈm, quando se faz uma perfeita concentraÁ„o, h· desdobramento?<br />

V.M. ñ Pode desdobrar-se. Como me desdobro eu ‡ noite? Eu me concentro. Sinto tudo o que<br />

acontece no meu corpo, e quando o astral se est· desprendendo, eu conheÁo tudo, inclusive o que<br />

se sente, atÈ que saio do corpo. Com concentraÁ„o, n„o mais.<br />

P. ñ Ou seja, que assim como o senhor diz, que, se a gente se concentra numa pir‚mide...<br />

V.M. ñ Vai l·! Diretamente vai l·!<br />

P. ñ Qual È a diferenÁa entre a meditaÁ„o e uma saÌda astral?<br />

V.M. ñ Existe uma diferenÁa muito grande, porque na saÌda astral, vamos ‡ quinta dimens„o, onde<br />

vemos tudo o que existe aqui, est· l·. J· na meditaÁ„o, j· se vÍ o palpitar da vida em todo ·tomo,<br />

tudo, em tudo se vÍ a prÛpria vida. Ent„o È muito diferente. Em cem por cento. Por exemplo, aqui<br />

temos o quadro de giz, um exemplo, ou a l‚mpada, qualquer objeto que temos aqui. SaÌmos em<br />

astral, l· vemos a parte astral. Vamos ao plano mental. L· no plano mental, o<br />

mesmo quadro de giz. J· aÌ desaparece a sexta dimens„o. AÌ, sim, isso desaparece.<br />

P. ñ Mestre, a essÍncia se libera do ego e vai ao mundo causal?<br />

V.M. ñ De todos os corpos inferiores.<br />

P. ñ PorÈm, no mundo causal, entendo que est„o as raÌzes do prÛprio ego.<br />

V.M. ñ J· isso È o eu-causa. J· isso È um formigueiro diminuto. L· nos movemos com a consciÍncia<br />

que se recuperou na pr·tica, porÈm, n„o temos os cem por cento de consciÍncia, porque a outra a<br />

tem o eu-causa aprisionado. N„o se tem os cem por cento de consciÍncia.<br />

P. ñ Mestre, quando se est· concentrado num Koan, se cruza um pensamento... que È que se<br />

vai fazer amanh„, coisas do trabalho. Que se faz com esse pensamento?<br />

V.M. ñ N„o, seguir o Koan, a concentraÁ„o no Koan. Deixar isso que chegou ‡ mente. Abandon·-lo.<br />

Dizer: "Veja, eu n„o estou buscando isto, estou numa concentraÁ„o". E abandona isso.<br />

P. ñ Verbalmente?<br />

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V.M. ñ N„o, mentalmente. Abandona-se, despreza-se esse pensamento ou se lhe busca a dualidade.<br />

"Amanh„ tenho que fazer um trabalhoî. Qual È a dualidade desse trabalho? N„o fazer nada. Essa È a<br />

dualidade.<br />

P. ñ Se buscamos a dualidade, n„o nos evadimos do Koan?<br />

V.M. ñ N„o, porque se coloca a dualidade, o positivo e o negativo; coloca-se e se segue com sua<br />

concentraÁ„o.<br />

P. ñ Mestre, o Koan da... que coisa se deve entender para reduzir ‡ unidade: o ·tomo, o<br />

prÛton, o elÈtron?<br />

V.M. ñ Tudo isso vem sendo uma unidade sempre. Um elÈtron, um prÛton, um ·tomo, segue sendo<br />

sempre uma unidade, segue sendo a unidade. Ent„o, a pergunta È: "A que se reduz a unidade?"..<br />

Esse È o problema que se pıe ‡ mente aÌ, porque um ·tomo È uma unidade, um elÈtron È uma<br />

unidade, e È "a que se reduz a unidade?".. Ent„o, È aÌ que se pıe um problema ‡ mente, para o qual<br />

n„o encontra resposta lÛgica e tem que ficar quieta. Busca-se, com isso, aquietar a mente.<br />

P. ñ Mestre, na auto-observaÁ„o nÛs estamos concentrados no que pensamos, sentimos e se<br />

move, mas n„o no que È a chave SOL, sujeito, objeto e lugar?<br />

V.M. ñ Olhe, a chave SOL, eu expliquei isso ao Mestre. Com a chave SOL se adormece mais a<br />

consciÍncia. Por exemplo, vou por aÌ, para a tenda, para comprar qualquer coisa: "objeto, sujeito e<br />

lugar". Bem, passo da tenda, sigo: "objeto, sujeito e lugar" e sigo. Sim, adormece-se mais a<br />

consciÍncia. … melhor a auto-observaÁ„o. Que se sentiu nestes momentos, quando este senhor me<br />

olhou atravessado, ou passou uma dama em frente de nÛs, ou alguma coisa. Que se sentiu nesses<br />

momentos. Sim?<br />

Sim, com essa chave SOL, verdade, a gente se adormecia mais. Muitas vezes passavam do<br />

trabalho a outra parte, por dizer: objeto, sujeito e lugar. Sim, a mim nunca me agradou essa pr·tica,<br />

porque eu vi que isso adormecia mais a nossa consciÍncia.<br />

P. ñ Mestre, a propÛsito das pr·ticas que o senhor aconselha, as pr·ticas dos jinas, que opina<br />

o senhor?<br />

V.M. ñ Olhe, eu a fiz. Como eu aprendi, fui primeiramente no astral, para manejar meu astral por toda<br />

a parte. Ent„o me acostumei muito mal, porque o astral È t„o r·pido como o pensamento. Ent„o a<br />

gente se acostuma com a rapidez.<br />

Quando comecei o estado de jinas, que o fiz, e o tenho feito, pareceu-me uma viagem muito,<br />

demasiado lenta, e a gente se desespera. Quer-se flutuar r·pido e n„o, n„o; vai muito lento. O<br />

primeiro que se sente È que dos pÈs para cima vai inchando; vai-se ficando como um globo, todo..<br />

Parece que vai. A gente se olha, È o mesmo. … que se sente, ao nos meter na quarta coordenada,<br />

sente-se a mudanÁa.<br />

PorÈm, honradamente, n„o me agradou muito. N„o me agradou, melhor dito, em me tornar<br />

pr·tico nisso, n„o. Tornei-me pr·tico no astral e no mental.<br />

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Vou ensinar-lhes como passar ao plano mental. Essa pr·tica deu-ma o Mestre Samael no<br />

MÈxico. Por exemplo: SaÌmos em astral, estamos conscientes, queremos desfazer-nos do astral e<br />

passar ao plano mental. Ent„o se faz esta operaÁ„o, porÈm, uma voz militar, forte: "Corpo astral, sai<br />

de mim!" e se faz esta operaÁ„o, como quem tira algo daÌ, e ficam separados os dois corpos.<br />

J· podem falar o astral e o mental. Podem falar assim como falam duas pessoas aqui, juntos,<br />

com consciÍncia ambos.<br />

Essa pr·tica deu-me o Mestre, e eu, na mesma noite a realizei. Nessa mesma noite. Pois,<br />

claro, eu saÌa todas as noites, consciente, no astral, pois ent„o me ficou facilzinho realizar a outra<br />

pr·tica.<br />

P. ñ O fio disto e das orientaÁıes que nos est· dando para dar um choque em nosso trabalho,<br />

que pr·ticas s„o as que o senhor orienta, neste momento, que devemos fazer nos centros?<br />

V.M. ñ Bem, este material que levam vocÍs È b·sico e fundamental, para vocÍs e para todo o<br />

estudantado. Ensinem-no tal como o da primeira classe que lhes dei, nessa ordem, sem vari·-lo, para<br />

que obtenham os resultados, vejam vocÍs os resultados. E se o ensinam, ver„o os resultados.<br />

Eu estou entregando È j· sintetizadas as bases, porque o Mestre nos entregou muito, porÈm,<br />

eu estou entregando s„o as bases. Por onde eu passei, vocÍs podem passar, porque eu comecei<br />

meu trabalho foi assim como lhes estou indicando, sem egoÌsmo de nenhuma espÈcie.<br />

Estou-lhes explicando como comecei. Ent„o, estou seguro do que vocÍs levam, que sejam as<br />

bases fundamentais para comeÁar o caminho inici·tico, em sÈrio, j· de fatos.<br />

P. ñ O senhor me corrige se estou equivocado, Mestre. Entendo que isto È uma quest„o muito<br />

particular, que nos devemos forjar uma disciplina, cada um individualmente em nossa vida<br />

particular. PorÈm, nos centros, essas pr·ticas que fazemos como disciplina para pegar forÁa,<br />

essas pr·ticas que fazemos diariamente, que pr·ticas devemos orientar, para que se realizem<br />

nos centros?<br />

V.M. ñ Bem, olhe, a mim o Mestre Samael nunca me deu disciplina. Damo-la nÛs. Quando se quer<br />

servir para algo, vai-se implantando sua prÛpria disciplina. Ent„o, na quest„o dos detalhes vai-se<br />

encontrando a disciplina que a gente se vai implantando aÌ no trabalho.<br />

Se vemos: "Isto n„o me serve". Ent„o se vai buscando uma linha, para se endereÁar. PorÈm,<br />

j· isso È comeÁando o trabalho a sÈrio. N„o superficial, sen„o j· seriamente com a morte. Assim<br />

como eu expliquei a vocÍs, por aÌ se deve comeÁar a se implantar sua prÛpria disciplina. O que<br />

queira e possa lanÁar-se para adiante, aÌ nesse trabalho se encontra a disciplina, porque aÌ vemos o<br />

que n„o nos serve e o vamos desprezando e nos vamos implantando nossa prÛpria disciplina. … o<br />

melhor.<br />

P. ñ Mestre, quando o senhor diz: "Corpo astral, sai de mim!". "Mim", a que se refere?<br />

V.M. ñ De si mesmo. De si mesmo.<br />

P. ñ Ent„o, isso pode ser dito no fÌsico, quando se trata de sair em astral? Pode-se dizer:<br />

"Corpo astral, sai de mim?".<br />

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V.M. ñ N„o, porque j· na parte tridimensional muda. … que o astral e o mental est„o na quinta<br />

dimens„o. Ent„o, trata-se de dois corpos de uma mesma dimens„o. Ent„o È mais f·cil l·.<br />

P. ñ Mestre, no relaxamento do corpo fÌsico, pelo menos eu tenho notado, que a parte mais<br />

difÌcil de relaxar vem a ser praticamente o plexo solar, porque È muito sensÌvel; ou existe, aÌ,<br />

uma falha de minha parte?<br />

V.M. ñ N„o. Temos que soltar todo o corpo, todos os m˙sculos. Agora, aÌ o corpo tridimensional, nem<br />

todos temos o mesmo sistema. Temos uns que utilizam uma posiÁ„o, outros, outra posiÁ„o. PorÈm,<br />

temos que buscar a posiÁ„o em que se resista mais. Porque, vamos supor, eu, por exemplo, faÁo<br />

uma posiÁ„o de morto. A mim me pode servir, e posso resistir bastante tempo. Nem a todos vocÍs<br />

lhes pode servir. Ent„o, tem que buscar uma posiÁ„o onde resistam mais e n„o chegar ao cansaÁo.<br />

P. ñ Perd„o, Mestre, quando se est· fazendo a pr·tica do relaxamento para sair em astral, de<br />

repente se chega a um ponto em que nos sentimos, pois, muito gordos, muito inchados, e,<br />

quem sabe, aÌ È um ponto m·ximo para sair em astral, ou quer dizer que h· vezes que n„o se<br />

realiza? Por quÍ?<br />

V.M. ñ Porque se cansa, se move ou se duvida. E, num momento desses, seguir com sua posiÁ„o e<br />

esperar os resultados. Concentrando-se no que est· fazendo, esperar os resultados, porque isso È o<br />

que se faz: Esperar os resultados.<br />

P. ñ Meu problema para sair em astral, Mestre, È esse de que, quando eu estou bem relaxado, o<br />

corpo comeÁa a comichar e tenho que me mover.<br />

V.M. ñ S„o os nossos prÛprios egos interrompendo. O nosso prÛprio ego. A eles n„o lhes convÈm<br />

que despertemos, porque nos convertemos em inimigo deles.<br />

P. ñ E o que poderia ela fazer aÌ?<br />

V.M. ñ N„o, pedir ‡ M„e Divina e ao Pai forÁa e que nos controlem, sim?<br />

Como eu fiquei um tempo. Estava no MÈxico e todas as noites saÌa em astral. Flutuava atÈ<br />

certo ponto. Pum! Ficava est·tico e quando eu fazia esforÁo para seguir... n„o, prum! Outra vez no<br />

corpo. Um ego meu. AtÈ que o pude conjurar. Ent„o, j· aÌ se fica livre dessa forÁa, porque v·rias<br />

noites me fez a mesma jogada e n„o È uma entidade em particular, sen„o È um ego de nÛs mesmos.<br />

P. ñ Mestre, esse ego, temos que busc·-lo aÌ mesmo, na quinta dimens„o?<br />

V.M. ñ Sim, passamo-lo ao plano mental; ent„o, j· se conversa com esse elemento e ele nos conta<br />

por que faz isso e tudo.<br />

P. ñ Mestre, um indivÌduo que esteja numa cadeia e n„o se concentra, interfere no trabalho?<br />

V.M. ñ … um elo rompido da cadeia. As forÁas n„o circulam como devem circular. AÌ chega um elo<br />

roto... atÈ aÌ chegam as forÁas. Perde forÁa a cadeia, porque essas forÁas circulam de m„o em m„o,<br />

na cadeia, e se temos um elo rompido, atÈ aÌ chegam as forÁas e uma pessoa dessas deve ser<br />

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franca e dizer: "Homem, eu estou interrompendo, È melhor passar ao centro da cadeia!". E n„o se<br />

interrompe as forÁas dos demais. Tem que ser franco consigo mesmo, sincero.<br />

P. ñ Mestre, e na sala de meditaÁ„o de igual forma, ou seja, quando n„o se est· preparado,<br />

porque, digamos, nÛs levamos um objetivo ‡ sala de meditaÁ„o, pÙr a mente em branco.<br />

PorÈm, parece que j· antes de entrar na sala, comeÁam os pensamentos, etc. Melhor n„o<br />

entrar?<br />

V.M. ñ Olhe, isso eu o levei ‡ pr·tica, desde que estava o Mestre Samael na serra, recÈm entrado na<br />

<strong>Gnose</strong>. Quando eu me sentia mal para uma reuni„o, de todas as que fazia o Mestre, sentia-me em<br />

desagrado com tal ou qual pessoa, eu dizia: Se eu tenho esse rancor, essa ira contra essa pessoa,<br />

melhor, n„o vou, porque vou danificar o ambiente para todos. E, melhor, ficava em minha casa, para<br />

n„o ser o causador de danificar o ambiente, porque uma sÛ pessoa pode danificar o ambiente de<br />

todos. Ent„o, segundo sua pergunta, uma pessoa dessas deve ser franca e dizer: "Homem, n„o vou!<br />

Melhor, n„o vou interromperî. N„o vai fazer nada, sen„o, interromper o trabalho de todos. Ent„o se<br />

vai fazer as vezes de mago negro aÌ. Melhor, n„o v·.<br />

P. ñ A vogal "O" n„o serve para entrar numa concentraÁ„o?<br />

V.M. ñ N„o, pois, quando vocÍ est· vocalizando o "O", deve estar concentrado no coraÁ„o, no centro<br />

do coraÁ„o e imaginar que comeÁa a girar. Ent„o, n„o pode fazer duas coisas ao mesmo tempo,<br />

porque n„o faz nenhuma bem feita.<br />

P. ñ Sem a transmutaÁ„o, quando se faz o Ham-Sah, para relaxar o corpo...<br />

V.M. ñ … que o Ham-Sah È para sublimar as energias. N„o È transmutar, porque È sublimaÁ„o. Em<br />

realidade, pois, isso n„o serve. Conclus„o a que chegamos com o Mestre, que o sistema fole n„o<br />

serve. S„o dois pÛlos, o positivo e negativo. De resto, n„o h· transmutaÁ„o.<br />

P. ñ … que minha pessoa, eu ensinei o mantram Ham-Sah ao longo de muitos anos ‡s pessoas,<br />

como um sistema para relaxar o corpo. Se o senhor considera... porque isso o Mestre Samael<br />

o ensina tambÈm, atÈ certo ponto, creio eu. Se o senhor considera que isso n„o est· correto...<br />

V.M. ñ O Ham-Sah, ensinou-o (o Mestre) e eu o tenho ensinado como transmutaÁ„o para solteiros.<br />

Com o Ham se inala; imagina-se que a energia sobe com o Sah. Pronuncia-se È Ham, inala-se<br />

profundamente. Sah, rapidamente, como quem lanÁa um resÌduo ou algo assim. Rapidamente.<br />

P. ñ PorÈm, perdoe que insista. Para relaxar o corpo, de todas as maneiras a pessoa n„o deve<br />

esquecer a respiraÁ„o; de modo que tem que fazer algumas respiraÁıes para relaxar o corpo.<br />

V.M. ñ A respiraÁ„o È normal. N„o forÁar o corpo com respiraÁıes, porque ent„o o corpo n„o d·..<br />

Procurar respirar bem normalmente, sem forÁar o corpo.<br />

P. ñ Ou seja, que isso n„o est· correto que a pessoa faÁa o Ham-Sah para relaxar o corpo?<br />

V.M. ñ N„o, n„o, n„o! Isso È transmutaÁ„o ou sublimaÁ„o para solteiros.<br />

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P. ñ Mestre, agora o senhor nos comentou que devemos ir adquirindo nosso prÛprio<br />

conhecimento, para ir ensinando ‡ humanidade. PorÈm, como nossa consciÍncia È muito<br />

subjetiva, n„o entendo atÈ que ponto se possa falar de seu prÛprio conhecimento.<br />

V.M. ñ O importante È ir despertando consciÍncia. Recebe-se dois tipos de ensinamento: O que È<br />

para ser entregue ‡ humanidade e o que È muito individual nosso; e desse n„o se fala nunca. Desse<br />

n„o se fala. Ent„o, recebe-se dois tipos de ensinamento. E, por intuiÁ„o, sabe-se qual È o nosso e<br />

qual È para ser entregue ‡ humanidade. Para isso serve a nossa consciÍncia. Por isso È importante<br />

comeÁar a despertar. Porque, sen„o se fica que n„o se sabe o que fazer. PorÈm, aÌ recebemos dois<br />

tipos de conhecimento.<br />

Os graus ou o sacrifÌcio que se est· fazendo, no-lo pagam, e isso È nosso. Isso n„o o<br />

podemos entregar a ninguÈm. Mas, a sabedoria que se vai recebendo, È para entreg·-la aos demais.<br />

VocÍs me ouviram falar de graus que ganhei ou que pagamentos me fizeram? N„o, nada! Porque<br />

isso È meu. Isso a vocÍs n„o lhes serve.<br />

Ent„o, viram-me entregando-lhes o que serve ‡ humanidade, para chegar ao conhecimento.<br />

N„o? Porque, o que se pensa È entregar-lhes as armas, para que as utilizem e cheguem ao<br />

conhecimento prÛprio, direto, de cada um, porque do conhecimento n„o se pode falar.<br />

P. ñ Mestre, a intuiÁ„o, o mantralisar o "O" pode despert·-la subjetivamente?<br />

V.M. ñ Falemos, um pouco subjetivamente. PorÈm, com o trabalho dos trÍs fatores, desperta-se<br />

positivamente; com as iniciaÁıes e graus, quando j· se pega o caminho inici·tico, ent„o j· se<br />

desperta positivamente. PorÈm, ent„o j· est· em rotaÁ„o esse centro. O que fazemos È pÙ-lo a<br />

funcionar "na crosta", como seja, mecanicamente, atÈ que, no caminho inici·tico, ent„o j· se desperta<br />

positivamente, com todo o seu esplendor.<br />

P. ñ O ego mais contr·rio ‡ concentraÁ„o seria o do apego? Ou seja, o que nos impede de<br />

estar concentrados numa coisa?<br />

V.M. ñ O eu noveleiro, de tantas coisas; eus, porque todos s„o inimigos, em sÌntese, de qualquer<br />

pr·tica positiva. Todo ego. Todo!<br />

P. ñ Mestre, o senhor considera conveniente, num grupo de v·rias pessoas que se pıem de<br />

acordo, pois, dedicar, por exemplo, um domingo, ou um fim de semana, para estar, pois, mais<br />

dedicado ‡ pr·tica? Ter, por exemplo, a sala de meditaÁ„o, cada duas horas entrar, para que<br />

cada um, quando se sinta bem... ou seja, dedicar um tempo, um dia, dois dias, suponhamos, ‡<br />

pr·tica de meditaÁ„o, cada um com sua pr·tica, estar fora, pois, mantendo ao m·ximo a<br />

personalidade mais passiva e demais. Depois, sim, entrar, pois, de quando em quando, para<br />

praticar?<br />

V.M. ñ Bem, olhe, assim se mecaniza muito. As melhores pr·ticas que eu vi e que a mim me deram<br />

resultado, as fazemos em nossa casa, no momento em que nos entregamos para descansar. A<br />

meditaÁ„o, concentraÁ„o, tudo isso se pode fazÍ-lo no grupo, porÈm, como uma disciplina. N„o?<br />

PorÈm, a pr·tica que nos d· resultado positivamente a nÛs, È em nossa casa, em nossa cama,<br />

quando j· nos recolhemos para descansar. Essas s„o as melhores pr·ticas.<br />

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Vamos aos grupos, porque na uni„o de todas essas partÌculas de forÁa que cada um<br />

possuÌmos, une-se grande forÁa e essa grande forÁa, pois, nos serve. N„o? PorÈm, a realidade È que<br />

no grupo, para um desdobramento astral, ou uma concentraÁ„o, uma meditaÁ„o, È muito difÌcil.<br />

Vamo-nos educando, pouco a pouco, sim; porÈm, que se chegue ‡ meditaÁ„o, ‡<br />

concentraÁ„o, È difÌcil, porque alguÈm boceja, move-se, alguma coisa, ou ronca, alguma coisa, j· aÌ<br />

vem uma distraÁ„o. PorÈm, em sua casa, cada um ao se deitar para descansar... devem aproveitar<br />

esses momentos. AÌ, sim! Esses momentos em que nos entregamos, diz que, para dormir, adormecer<br />

fazendo nossa pr·tica, qualquer pr·tica que determinemos fazer. PorÈm, n„o adormecer aÌ por<br />

dormir, como qualquer animal, n„o; sen„o aproveitar esses instantes para fazer a pr·tica.<br />

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Pergunta ñ Mestre, e que opina o senhor: Existem muitas pessoas que fazem jejuns, por<br />

exemplo, uma semana de n„o comer, porque elas se sentem melhor assim, sem comer, e<br />

dizem que lhes facilita melhor as pr·ticas?<br />

Mestre Rabol˙ ñ Bem, eu vou explicar o jejum. Para fazer jejum, necessitamos primeiramente limpar<br />

o organismo de parasitos, porque nos pomos a jejuar cheios de parasitos, e os parasitos tragam o<br />

nosso intestino.<br />

Segundo, d·-se uma grande vantagem ao corpo de desejos, porque, que ganho eu com estar<br />

jejuando aqui, e imaginando um prato de galinha, imaginando uma quantidade de coisas?<br />

Estou criando eus, isso mesmo, estou criando eus! Eu fiz jejuns de nove dias; porÈm, por um grau e<br />

um mandato superior. Ag¸entei nove dias, porque nesses nove dias soube aproveitar, pois ent„o se<br />

obtÈm um grande conhecimento, porque o corpo est· leve. PorÈm, j· È por mandato superior. N„o<br />

por gosto.<br />

Existem vezes, veja, eu jejuo, aqui, dois dias, porÈm, n„o por jejuar, sen„o porque me causa<br />

dano uma comida e para que o organismo se reponha outra vez. Jejuo para n„o lhe lanÁar mais<br />

carga, para que ele volte a trabalhar normalmente. PorÈm, pela parte espiritual eu n„o faÁo um jejum.<br />

Tem que ser por mandato superior. Nada mais.<br />

P. ñ Mestre, e quando se come e se est· auto-observando e existe algo que tambÈm pode<br />

harmonizar a comida, ou seja, concentrar-se, talvez?<br />

V.M. ñ Somente com imaginar que esta comida que se est· ingerindo, vai-se converter em vitamina,<br />

em vida para nÛs, È mais do que suficiente.<br />

P. ñ Num paÌs onde vem essas calamidades de guerra, como ficam os trÍs fatores num<br />

momento desses?<br />

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V.M. ñ Olhe, depende do nosso trabalho individual. O que est· trabalhando com os trÍs fatores<br />

definitivamente, de fatos, est· livre de qualquer percalÁo mau. Est· livre porque a hierarquia sabe<br />

cuidar daquele que est· trabalhando. O que fracassa È porque n„o est· trabalhando. Ent„o, vocÍ,<br />

esqueÁa-se disso.<br />

Com as explosıes atÙmicas, que s„o as mais temÌveis, qualquer um que tenha seu fogo<br />

sagrado desperto, est· livre de cair numa redada dessas, da bomba atÙmica, da radioatividade. N„o?<br />

Porque È mais poderosa a nossa energia do que a atÙmica. Ent„o, ao se inalar, a nossa energia<br />

rechaÁa a outra, ou a domina. Ent„o, o importante È isso: O trabalho sÈrio. Essa È a preparaÁ„o que<br />

se pede, trabalhar sÈrio com os trÍs fatores.<br />

P. ñ Mestre, ser· que È recomend·vel praticar o estado de jinas desde agora, para nos ir<br />

preparando para esses momentos de guerra?<br />

V.M. ñ Bem, aÌ n„o vale o estado de jinas. A preparaÁ„o s„o os trÍs fatores. Porque, se vocÍ n„o<br />

est· trabalhando seriamente com os trÍs fatores, pode voar no ar e cai. … que o ambiente se<br />

envenena todo. Para onde se vai que n„o se tenha que respirar? Se fazemos um subterr‚neo, l·<br />

temos que respirar e l· chega. Ent„o, as defesas temos que cri·-las dentro de nÛs. Essas s„o as<br />

prÛprias defesas que temos que criar. AÌ n„o nos adianta voar, nem nos vale nada, sen„o as defesas<br />

que vamos criando dentro de nÛs. AÌ n„o existem evasivas de nenhuma espÈcie. Trabalhamos ou<br />

sucumbimos! Um dos dois.<br />

P. ñ PorÈm, supondo que essa pessoa sobreviva, essa impress„o de ver toda essa gente<br />

morta, todo esse desastre, isso tambÈm, para essa pessoa, deve ser terrÌvel. Supondo que<br />

sobreviva, que È o objetivo.<br />

V.M. ñ Veja, nÛs vimos muitos desastres. MuitÌssimos. N„o somente nesta era, sen„o em outras<br />

eras. VÍ-se fracassar e o que se vai fazer, sim? N„o v„o crer que a mim n„o me tocou um final, que È<br />

a primeira vez que me toca um final de uma era, n„o! A mim j· me couberam v·rios finais de eras. Eu<br />

sei como termina o planeta e tudo. Todo o processo o conheÁo!<br />

P. ñ Estamos repetindo?<br />

V.M. ñ Fica um sÛ? Ficou um sÛ! Para isso est„o os discos voadores agora. Para isso. N„o importa<br />

que fique um numa ilha, por aÌ, sozinho. N„o importa!<br />

E n„o pensem que eu n„o saiba como esta colheita vai terminar. Eu vi terminar outros<br />

continentes. Ent„o, a gente, mais ou menos n„o È nada. Temos que nos acostumar a tudo!<br />

O meu af„ È que muitos consigam sair desse perigo. Esse È o meu af„. Pois eu estou seguro<br />

que eu n„o vou sucumbir; porÈm, n„o quero que os demais sucumbam. N„o vÍ? Ent„o, eu quero que<br />

aproveitem agora, porque h· tempo ainda.<br />

P. ñ Veja, Mestre, se alguÈm n„o alcance liberar-se, pode consegui-lo, ao menos, na ilha do<br />

xodo?<br />

V.M. ñ Claro, se est· trabalhando sÈrio, claro! L· pode terminar sua Obra, na ilha.<br />

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P. ñ Com mais facilidade ou mais complicado?<br />

V.M. ñ N„o, pode ser menos complicado. … que a complicaÁ„o est· dentro de nÛs. N„o est· fora.<br />

Isso est· dentro de nÛs. Isso o levamos para onde vamos.<br />

P. ñ Mestre, porÈm, se o senhor diz que para a ilha do xodo s„o necess·rios uns 50% de<br />

essÍncia?<br />

V.M. ñ Trabalhando sÈrio se consegue.<br />

P. ñ Nestes momentos?<br />

V.M. ñ Para isso n„o h· tempo. Tudo depende do interesse que nÛs nos pomos.<br />

P. ñ Os estudantes atualmente, sim, alcanÁar„o esses 50%?<br />

V.M. ñ N„o assim como v„o. Est„o somente fala, e fala, e fala. N„o v„o conseguir nem dois por<br />

cento, porque È sÛ falar e falar. O que fala mais bonito È o que sabe.<br />

Assim est· o Movimento GnÛstico, porque È vergonhoso chegar a intelectualizar o Movimento,<br />

quando aqui È de n„o falar, sen„o de trabalhar calados, trabalhar em silÍncio, sem tanta bulha.<br />

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