FILOSOFIA CLÁSSICA FILOSOFIA MEDIEVAL AUGUSTO COMTE
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tópicos da doutrina. Tomás de Aquino procurou a harmonia entre fé e razão. Ele<br />
classificou a filosofia como „ancilla theologiae‟, a escrava da teologia. De outro lado,<br />
ele também diz que a teologia é um guia orientador para a filosofia. Afirmou que a<br />
filosofia e a teologia estão em harmonia porque ambas foram criadas por Deus. Se<br />
alguma filosofia entra em conflito com a teologia, então algum erro foi cometido, logo o<br />
filósofo deve voltar atrás e procurar o seu erro. Assim, admitirá que existe uma relação<br />
recíproca entre filosofia e teologia.<br />
Em geral, há três facetas que caracterizam o pensamento medieval. (1) o uso da lógica,<br />
da dialética e da análise para descobrir a verdade – o princípio de argumentação racional<br />
ou ratio. (2) Respeito aos „insights‟ dos antigos filósofos, em particular Aristóteles, e<br />
consideração à sua autoridade – princípio de auctoritas. (3) a obrigação de conciliar os<br />
„insights‟ na filosofia com a transmissão teológica e a revelação – princípio da<br />
concordia. Sendo o último o mais importante. Seguramente, nenhuma outra questão<br />
preocupou os pensadores medievais mais do que a relação fé/razão.<br />
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