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FILOSOFIA CLÁSSICA FILOSOFIA MEDIEVAL AUGUSTO COMTE

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2. <strong>FILOSOFIA</strong> <strong>CLÁSSICA</strong><br />

A História da Filosofia costuma datar sua criação no século VI a.C., quando pensadores<br />

gregos iniciaram a indagação a respeito da racionalidade do mundo e partiram em busca<br />

da compreensão de sua natureza (Physis). Esta busca reflete o processo social, político e<br />

cultural por que passavam as ilhas gregas nesse período, e a Filosofia ganhou força<br />

quando se fortaleceu a superação da interpretação mítica rumo ao pensamento racional.<br />

O método da Filosofia Classica é a compreensão racional da totalidade do ser. Isto quer<br />

dizer que, diferentemente das explicações míticas ou religiosas, os filósofos devem<br />

fundar suas pesquisas e argumentos sobre o raciocínio lógico, buscando as causas dos<br />

fenômenos. Enquanto o mito e a religião buscam compreender o mundo através da<br />

crença e da narrativa, a Filosofia vai fundamentar suas explicações na Razão (Lógos).<br />

Este é o seu método, que, aliás, foi herdado por quase todas as ciências que conhecemos<br />

hoje.<br />

O objetivo da Filosofia Antiga é bastante pretensioso: conhecer e contemplar a verdade.<br />

Tal sentido está ainda muito presente nas ciências atuais, que acreditam na possibilidade<br />

de um conhecimento realmente objetivo, neutro e imparcial da realidade.<br />

2.1. A SOFÍSTICA (PERIODO SOCRÁTICO)<br />

A época de ouro da sofística foi - pode-se dizer - a segunda metade do século V a.C. O<br />

centro foi Atenas, a Atenas de Péricles, capital democrática de um grande império<br />

marítimo e cultural. Os sofistas maiores foram quatro. Os menores foram uma plêiade,<br />

continuando até depois de Sócrates, embora sem importância filosófica.<br />

As contendas políticas e os conflitos de opiniões favoreceram a ação desses professores<br />

ambulantes que consideravam não haver uma verdade única. Alguns comentadores da<br />

história da filosofia viram com maus olhos a atuação dos sofistas, principalmente<br />

devido a escritos de Platão que os considerava não filósofos, mas manipuladores do<br />

raciocínio sem amor pela verdade. Essa visão, entretanto, começa a ser revista, pois se<br />

percebe que os sofistas não eram os aproveitadores mencionados em alguns manuais,<br />

mas pessoas que se utilizaram, de forma pragmática, da filosofia.<br />

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