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A FÉ CRISTÃ<br />
"A Paixão <strong>de</strong> <strong>Cristo</strong> é suficiente para ser mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> toda a<br />
nossa vida".<br />
Papa Leão I Magno <strong>de</strong> Roma<br />
"Ó cristão: reconhece a tua dignida<strong>de</strong>! Participas da<br />
natureza divina (...) Lembra-te sempre da Cabeça a que<br />
pertences e do Corpo do qual és membro" (Sermão 21,3).<br />
"A participação no corpo e no sangue <strong>de</strong> <strong>Cristo</strong> nada mais é<br />
do que nos transformarmos no que tomamos" (Sermão<br />
63,7).<br />
c) Filhos adotivos <strong>de</strong> Deus<br />
* * *<br />
“Porque todos vós sois filhos <strong>de</strong> Deus, pela fé em Jesus<br />
<strong>Cristo</strong>” (Gal. 3,26).<br />
Há um duplo aspecto no Mistério Pascal: pela sua morte, Jesus<br />
nos liberta do pecado; pela sua ressurreição, Ele nos abre as<br />
portas <strong>de</strong> uma nova vida. Esta é primeiramente a justificação<br />
que nos restitui a graça <strong>de</strong> Deus “a fim <strong>de</strong> que, como <strong>Cristo</strong> foi<br />
ressuscitado <strong>de</strong>ntre os mortos pela glória do Pai, assim também<br />
nós vivamos vida nova” (Rom. 6,4). Esta consiste na vitória<br />
sobre a morte do pecado e na nova participação na graça. Ela<br />
realiza a adoção filial, pois os homens se tornam irmãos <strong>de</strong><br />
<strong>Cristo</strong>, como o próprio Jesus chama seus discípulos após a<br />
ressurreição: “I<strong>de</strong> anunciar a seus irmãos” (Mat. 28,10; Jo.<br />
20,17). Irmãos não por natureza, mas por dom da graça, visto<br />
que esta filiação adotiva proporciona uma participação real na<br />
vida do Filho Único, que se revelou plenamente na sua<br />
ressurreição (CIC 654).<br />
Ireneu <strong>de</strong> Lião<br />
"O Verbo <strong>de</strong> Deus fez-se homem e o Filho <strong>de</strong> Deus fez-se<br />
Filho do Homem para que o homem entre em comunhão<br />
com o Verbo <strong>de</strong> Deus e, por adoção, se torne filho <strong>de</strong> Deus.<br />
Realmente, não po<strong>de</strong>ríamos ganhar <strong>de</strong> outra forma a<br />
eternida<strong>de</strong> e a imortalida<strong>de</strong> (...) se antes o Eterno e o<br />
Imortal não se tornasse aquilo que somos" (Contra as<br />
Heresias 3,19,1).<br />
Clemente <strong>de</strong> Alexandria<br />
"Ó criança <strong>de</strong> feliz pedagogia! Completemos em nós a<br />
beleza da <strong>Igreja</strong> e, pequeninos, corramos à nossa boa Mãe.<br />
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