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Avaliaçâo e aplicaçâo dos resultados de Jar-test - BVSDE

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ensaios <strong>Jar</strong>-Test foram provenientes do polieletrólito catiônico <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> C (d=1,415)<br />

o qual foi <strong>test</strong>ada no Módulo Experimental. Ainda neste <strong>test</strong>e, um fato interessante<br />

observado, foi que a não-formação e a formação dispersa da manta (não a<strong>de</strong>nsamento <strong>dos</strong><br />

flocos no floculador), afetava os resulta<strong>dos</strong> no Módulo Experimental.<br />

Nos <strong>test</strong>es realiza<strong>dos</strong> às taxas <strong>de</strong> 200 e 240 m3/m2/dia, teve-se a ocorrência <strong>de</strong> formação<br />

bolhas na entrada do floculador, não simuladas em <strong>Jar</strong>-Test; essas bolhas <strong>de</strong>struíam ou, até<br />

mesmo, impediam a formação <strong>de</strong> manta. Quando a <strong>de</strong>struía, os flocos foram carrea<strong>dos</strong> até<br />

ao final do <strong>de</strong>cantador fazendo às vezes a água apresentar turbi<strong>de</strong>z da or<strong>de</strong>m da água bruta.<br />

Como tentativas <strong>de</strong> melhorar os resulta<strong>dos</strong> adotou-se o seguinte procedimento:<br />

No início <strong>dos</strong> ensaios, fechava-se parcialmente a plug <strong>de</strong> entrada do floculador, para<br />

diminuir o tamanho das bolhas formadas e consequentemente a incidência <strong>de</strong> flocos no<br />

<strong>de</strong>cantador;<br />

Adição <strong>de</strong> argila na entrada do floculador para formação <strong>de</strong> uma manta mais <strong>de</strong>nsa, muitas<br />

vezes foi dispersa pelas bolhas em seguida;<br />

Descargas da "manta" na tentativa <strong>de</strong> abaixar os flocos leva<strong>dos</strong> ao final do <strong>de</strong>cantador pelas<br />

bolhas.<br />

A formação <strong>de</strong> bolhas foi observada no <strong>test</strong>e à taxa <strong>de</strong> 200 m3/m2/dia e 100 UT (primeiro<br />

<strong>test</strong>e acima da taxa <strong>de</strong> 160 m3/m2/dia), o que tornou necessário a sua repetição, uma vez<br />

que não era feito o fechamento do plug <strong>de</strong> entrada.<br />

Por fim, conforme as observações feitas em um ensaio <strong>de</strong> 24 h - Figuras 05, 06, 07 e 08 a<br />

seguir -, resolveu-se colocar um tubo anterior à entrada do floculador, <strong>de</strong> altura superior à<br />

do arranjo experimental, com objetivos <strong>de</strong> dar saída às bolhas formadas no sistema <strong>de</strong><br />

alimentação e eliminá-las do floculador.<br />

A introdução do tubo <strong>de</strong> purga foi bem sucedida quando observa<strong>dos</strong> os resulta<strong>dos</strong><br />

apresenta<strong>dos</strong> nas Figuras 05 à 08, as quais permitem a comparação entre dois <strong>test</strong>es, <strong>de</strong><br />

iguais características, no Módulo.<br />

Os resulta<strong>dos</strong> do final do <strong>test</strong>e foram influencia<strong>dos</strong> pela ocorrência <strong>de</strong> curto - circuito, uma<br />

vez que a manta trabalhou após 5 h <strong>de</strong> ensaio na interface floculador - <strong>de</strong>cantador e, os<br />

flocos <strong>de</strong>positaram nas placas paralelas <strong>de</strong> tal forma, que nem uma gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga no final<br />

do ensaio possibilitou que os resulta<strong>dos</strong> voltassem a ser bons quanto os obti<strong>dos</strong><br />

anteriormente. Tal observação vem sendo pesquisada <strong>de</strong> forma a minimizar tais efeitos e<br />

obter um sistema <strong>de</strong> tratamento ainda mais eficiente.`<br />

Figura 05: Resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z no <strong>test</strong>e 1 <strong>de</strong> 24 h à taxa <strong>de</strong> 240 m3/m2.d e turbi<strong>de</strong>z <strong>de</strong><br />

30UT, na parte superior, sem a purga e na inferior, com a purga, respectivamente.

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