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Maiores Empresas - Económico

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VI Diário <strong>Económico</strong> Segunda-feira 10 Dezembro 2012<br />

1000 MAIORES EMPRESAS<br />

Bruno Barbosa<br />

O TOP 10 DAS 1000 MAIORES<br />

Petrogal mantém-se líder incontestável<br />

As cinco maiores empresas mantêm-se face a 2010. Conheça um pouco melhor as suas estratégias.<br />

RAQUEL CARVALHO<br />

raquel.carvalho@economico.pt<br />

1º<br />

Petrogal<br />

>> Petrogal lidera ranking e torna a Galp Energia a maior exportadora nacional<br />

A Galp Energia é a maior exportadora e a maior empresa nacional. Ferreira de<br />

Oliveira, CEO do Grupo, disse ao Diário <strong>Económico</strong> que “a produção das refinarias<br />

permitiu à empresa atingir um volume de exportações de 2,4 mil milhões de euros.<br />

Já o volume total de exportações foi de 3,9 milhões de toneladas de produtos<br />

que seguiram para mais de 30 destinos, nos quais se destacam os EUA, Gibraltar,<br />

Países Baixos e México”, diz, prevendo um aumento desse valor nos próximos<br />

anos, muito por conta do investimento de 2,1 mil milhões de euros nas refinarias<br />

do grupo, dos quais 1,4 mil milhões na conversão das refinarias em Portugal.<br />

Quanto à estratégia de crescimento para 2013, esta “continuará centrada<br />

nos projectos de crescimento na área de Exploração & Produção, nomeadamente<br />

no desenvolvimento da carteira de projectos no Brasil, Angola e Moçambique”.<br />

4º<br />

Paulo Azevedo<br />

é CEO da Sonae.<br />

Modelo Continente<br />

Ferreira de Oliveira<br />

é CEO do Grupo Galp Energia.<br />

>> Vendas ascendem<br />

aos 2,4 mil milhões<br />

de euros até Setembro<br />

2011 foi um ano de viragem<br />

para a Sonae MC, que decidiu<br />

absorver a marca Modelo,<br />

na marca Continente. O balanço<br />

que fazem é positivo. Fonte<br />

oficial da empresa disse ao<br />

Diário <strong>Económico</strong> que houve<br />

um reforço da quota de mercado<br />

e “que foi o operador que maior<br />

ganho registou em Portugal”. Já<br />

este ano as vendas superaram<br />

os 2,4 mil milhões de euros<br />

até Setembro, com um aumento<br />

de 0,8%. Um desempenho<br />

suportado em parte “pela<br />

abertura de uma nova loja<br />

Continente Modelo e de quatro<br />

Continente Bom dia”. Além de<br />

novos espaços, a Sonae MC<br />

aposta “na inovação, em manter<br />

preços mais competitivos e em<br />

oferecer poupanças efectivas<br />

para os clientes”, frisa a fonte,<br />

destacando o relevante papel<br />

do Cartão Continente nesse<br />

objectivo. Já são mais<br />

de três milhões os utilizadores<br />

do cartão, que está na base<br />

de cerca de 90% das vendas.<br />

Já a marca própria representa<br />

31% das vendas nas categorias<br />

relevantes.<br />

Paulo Alexandre Coelho<br />

2º<br />

3º<br />

6º<br />

Grupo EDP<br />

António Mexia está no<br />

comando do grupo EDP.<br />

>> EDP com três empresas no top<br />

O grupo EDP tem três empresas no ‘top ten’ das maiores empresas nacionais. A<br />

EDP Serviço Universal ocupa a 2ª posição, a EDP Distribuição a 3ª e a EDP o 6º<br />

lugar. Fonte oficial do grupo admitiu que 2012 “está a ser difícil, registando-se<br />

diminuição da energia vendida, em especial no mercado empresarial, em função<br />

da saída de clientes para o mercado liberalizado, face à extinção das tarifas<br />

reguladas”. Mesmo assim, destaca que os resultados “demonstraram uma grande<br />

resiliência, muito por culpa dos negócios internacionais no Brasil e Estados<br />

Unidos”. Para aliviar os efeitos da crise, o grupo quer reduzir custos no valor<br />

de 130 milhões por ano em todas as geografias onde opera, sendo que nos<br />

primeiros nove meses de 2012 “foram alcançados 58 milhões de euros<br />

de poupança”, adianta a fonte. O esforço de poupança inclui ainda<br />

“um plano de redução do quadro de efectivos na Península Ibérica”,<br />

diz, não estando previstos “quaisquer despedimentos”. Para 2013, são<br />

muitos os projectos em marcha. A EDP Serviço Universal vai “continuar<br />

a apostar na proximidade com os clientes, disponibilizando vários canais<br />

de acesso, onde se destaca a rede de lojas, o centro de contacto telefónico<br />

e a internet e na aposta na poupança de energia”, revela a empresa,<br />

acrescentando antever uma quebra no volume de vendas a clientes<br />

finais e um novo crescimento da produção em regime especial.<br />

No que toca à EDP Distribuição, a aposta mantém-se nas redes inteligentes,<br />

cujo o principal exemplo é o projecto InovGrid, que desenvolveu em Évora,<br />

“e que é já hoje um projecto de referência na Europa”, ressalva fonte da empresa,<br />

que informa que em 2013 o projecto “será estendido a mais de 100 mil clientes<br />

de várias cidades de Portugal continental”. De referir que EDP Distribuição<br />

pretende investir 1,4 mil milhões de euros na rede eléctrica até 2016, sendo<br />

que este ano atingirá os 300 milhões.<br />

5º<br />

Pingo Doce<br />

Pedro Soares dos Santos<br />

é CEO do Jerónimo Martins.<br />

>> Pingo Doce aumenta vendas em 3,6%<br />

O Pingo Doce, que representa 28,5% das vendas do grupo Jerónimo Martins,<br />

que detém ainda as insígnias Recheio e Biedronka, na Polónia, viu as suas vendas<br />

aumentarem 3,6% nos primeiros nove meses do ano, sendo de realçar o facto<br />

de, no primeiro trimestre, a abertura de cinco novas lojas ter contribuído<br />

para um crescimento de 2,5% das vendas. Já em 2011, o Pingo Doce tinha aberto<br />

nove lojas e remodelado oito, num investimento total de 38 milhões de euros.<br />

O ano passado, a insígnia aumentou as vendas em 4,2%, para os 2,9 mil milhões<br />

de euros, com a marca própria a registar um aumento de 41,4% nas vendas.<br />

Para os bons resultados do Pingo Doce, muito contribuiu a aposta nas ‘Meal<br />

Solutions’, tendo o Take Away vendido mais de 29.500 toneladas de comida<br />

»<br />

e os restaurantes servido mais de 3,5 milhões de refeições.<br />

Paulo Alexandre Coelho<br />

Paula Nunes

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