17.04.2013 Views

Atividade Mecânica do Coração - Unirio

Atividade Mecânica do Coração - Unirio

Atividade Mecânica do Coração - Unirio

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Atividade</strong> <strong>Mecânica</strong> <strong>do</strong> <strong>Coração</strong><br />

Disciplina de Fisiologia<br />

Prof. Roberto S. D. de OLiveira


O sistema Cardiovascular<br />

É fundamental para a manutenção <strong>do</strong> equilíbrio<br />

homeostático<br />

Transporte de nutrientes<br />

Transporte de metabólitos<br />

Transporte hormonal<br />

Transferência térmica


placenta<br />

55%<br />

45%<br />

100%<br />

c<br />

o<br />

r<br />

p<br />

o<br />

50%<br />

60%<br />

<strong>Coração</strong><br />

esquer<strong>do</strong><br />

50%<br />

40%<br />

pulmões<br />

10%<br />

Ducto arterioso<br />

<strong>Coração</strong><br />

direito


c<br />

o<br />

r<br />

p<br />

o<br />

100%<br />

100%<br />

<strong>Coração</strong><br />

esquer<strong>do</strong><br />

100%<br />

pulmões<br />

100%<br />

<strong>Coração</strong><br />

direito


Pequena<br />

circulação<br />

Grande<br />

circulação<br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira


A energia<br />

Necessária para impulsionar o sangue é derivada<br />

<strong>do</strong> coração que transforma a<br />

energia química em energia<br />

mecânica.<br />

Parte da energia é armazenada nas paredes das<br />

artérias e parte se perde na forma de calor


Artéria<br />

pulmonar<br />

18mmHg<br />

Veia cava<br />

5 mmHg<br />

O2<br />

DC 6L/min<br />

normal<br />

veia pulmonar<br />

8 mmHg<br />

Aorta<br />

100 mmHg


A função circulatória no organismo conta<br />

com outros mecanismos acessórios


O CORAÇÃO SE FORMA POR DIFERENCIAÇÃO E SEPTAÇÃO


O CORAÇÃO, BASICAMENTE, É FORMADO POR 4<br />

FEIXES DE MÚSCULOS QUE FORMAM OS DOIS<br />

VENTRÍCULOS


Bulbo espiral profun<strong>do</strong>: origem junto a<br />

mitral e só envolve parte <strong>do</strong> VE<br />

Sinoespiral profun<strong>do</strong>: origem entre a<br />

aorta e a tricúspide. Só inerva parte <strong>do</strong><br />

VD e VE<br />

Bulbo espiral superficial origem mitral<br />

e envolve os 2 ventrículos<br />

Sinoespiral superficial: origem junto a<br />

tricúspide e envolve os 2 ventrículos<br />

Como podemos ver a massa ventricular esquerda é maior que a<br />

massa <strong>do</strong> ventrículo direito


ARCABOUÇO<br />

FIBROSO NO<br />

QUAL SE<br />

PRENDE O<br />

TECIDO<br />

CARDÍACO


Músculo Cardíaco<br />

• músculo estria<strong>do</strong><br />

• natureza miogênica<br />

• sincício funcional<br />

• discos intercalares<br />

• gap junctions


A ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA FIBRA MUSCULAR<br />

CARDÍACA<br />

1. MEMBRANA PLASMÁTICA (excitabilidade e condutibilidade)<br />

1. MEMBRANA PLASMÁTICA (excitabilidade e condutibilidade)<br />

2. RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO (armazena cálcio)<br />

3. MIOFIBRILAS (aparelho contrátil)


COMPARAÇÃO ENTRE O MÚSC. ESQUELÉTICO E<br />

CARDÍACO<br />

MÚSCULO ESQUELÉTICO MÚSCULO CARDÍACO<br />

NEUROGÊNICO MIOGÊNICO<br />

UNIDADES MOTORAS SINCÍCIO FUNCIONAL<br />

VOLUNTÁRIO INVOLUNTÁRIO<br />

TENSÃO DEPENDE<br />

TENSÃO DEPENDE DO<br />

COMPRIMENTO COMPRIMENTO<br />

SOMAÇÃO SEM SOMAÇÃO<br />

CONTRAÇÃO TETÂNICA SEM CONTRAÇÃO TETÂNICA<br />

CÁLCIO PARA CONTRAÇÃO<br />

INTERNO<br />

SEM TECIDO EXCITO<br />

CONDUTOR<br />

CÁLCIO PARA CONTRAÇÃO<br />

INERNO E EXTERNO<br />

COM TECIDO EXCITO<br />

CONDUTOR


Propriedades gerais <strong>do</strong> coração<br />

propriedade NSA NAV Teci<strong>do</strong> excito<br />

condutor<br />

miocárdio<br />

batmotropismo excitabilidade X X X X<br />

cronotropismo automatismo X X X ∅<br />

dromotropismo condução X X X X<br />

inotropismo contração ∅ ∅ ∅ X


atmotropismo<br />

• Propriedade encontrada em vários teci<strong>do</strong>s<br />

• Estímulo adequa<strong>do</strong> gera uma atividade elétrica<br />

• No coração o estímulo pode ser: espontâneo, químico, elétrico e<br />

mecânico<br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira


cronotropismo<br />

• Uma das primeiras propriedades que aparece no coração<br />

• O automatismo impõe uma atividade rítmica ao coração<br />

• Rítmos cardíacos ( evidencia<strong>do</strong>s por Stanius): sinusal – nodal e idioventricular


dromotropismo<br />

• Representa a propagação <strong>do</strong> potencial de ação por to<strong>do</strong> o coração


Cálcio<br />

baixo<br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

Cálcio<br />

baixo<br />

Papel <strong>do</strong> gap-junction<br />

Cálcio<br />

baixo


Cálcio<br />

baixo<br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

Papel <strong>do</strong> gap-junction<br />

Cálcio<br />

alto<br />

Cálcio<br />

alto


Ca++ control of gap junction opening


Inotropismo<br />

• Representa a propriedade contrátil <strong>do</strong> músculo<br />

cardíaco<br />

• A contraçào <strong>do</strong> músculo cardíaco é <strong>do</strong> tipo<br />

auxotônica<br />

Atenção:<br />

Contração isotônica: a tensão é constante durante o encurtamento<br />

da fibra muscular<br />

Contração auxotônica: a tensão aumenta durante o encurtamento da<br />

fibra muscular


ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO COM TRAÇÃO<br />

1. DESPOLARIZAÇÃO ESPONTÂNEA DAS<br />

CÉLULAS MARCA-PASSO DO NSA<br />

2. DA CONDUÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO<br />

POR TODO O CORAÇÀO<br />

3. CONTRAÇÃO


Potencial de Ação no <strong>Coração</strong><br />

TECIDO NODAL TECIDO MUSCULAR


CONTRAÇÃO DO MÚSCULO VENTRICULAR


Canal de Ca++<br />

voltagem dependente<br />

Na+ Ca++<br />

Ca++<br />

Ca++<br />

Armazenamento<br />

de Ca no REP<br />

Ca++ livre<br />

contração<br />

Ca++<br />

Na+<br />

Ca++ Na+<br />

Na+<br />

Na+<br />

Restabelecimento da<br />

condição homeostática<br />

K+<br />

K+<br />

ATPase<br />

Na/K<br />

dependente


K +<br />

- Na +<br />

Na-K ATPase<br />

Na +<br />

K + Na +<br />

TROCAS Na / Ca<br />

Na + Ca ++<br />

Miofilamentos<br />

Ca ++<br />

CONTRAÇÃO


CICLO CARDÍACO<br />

ELÉTRICO MECÂNICO


Músculo papilar


CICLO MECÂNICO<br />

Pres. venosa<br />

PRÉ –CARGA<br />

bomba<br />

Res. Vasc. perif PÓS-CARGA<br />

Pres.arterial


90 mmHg<br />

90 mmHg<br />

FIM DA SÍSTOLE


Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

80mmHg<br />

Durante a sístole<br />

a Parede das<br />

artérias armazena<br />

energia<br />

95mmHg 90 mmHg


Início da diástole<br />

Relaxamento isovolumétrico = todas as válvulas fechadas<br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

5 – 10 – 20 -40 – 60 – 85 mmHg<br />

85mmHg


0 mmHg<br />

80 mmHg<br />

Fim <strong>do</strong> Relaxamento isovolumétrico início <strong>do</strong> enchimento rápi<strong>do</strong><br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira


SÍSTOL<br />

E<br />

ATRIAL<br />

Sístole atrial<br />

5 mmHg<br />

80 mmHg<br />

sístole atrial completa o volume diastólico final (VDF)<br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira


Início da sístole<br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

VDF<br />

PIV 5 10 20 40 60 80 =<br />

80 mmHg<br />

pressão aórtica<br />

No fim da fase isovolumétrica a pressão IV se iguala a<br />

pressão aórtica


Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

VDF<br />

85 mmHg<br />

início da fase de esvaziamento rápi<strong>do</strong><br />

Contração auxotônica<br />

85 mmHg


esvaziamento rápi<strong>do</strong><br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

VDF<br />

95 mmHg<br />

95 mmHg


esvaziamento rápi<strong>do</strong><br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

VDF<br />

100 mmHg<br />

100 mmHg


esvaziamento rápi<strong>do</strong><br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

VDF<br />

110<br />

mmHg<br />

110<br />

mmHg


Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

VDF<br />

120 mmHg<br />

120 mmHg<br />

fim da fase de esvaziamento rápi<strong>do</strong><br />

a pressão arterial máxima ou<br />

sistólica é alcançada


VDF<br />

esvaziamento reduzi<strong>do</strong><br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

100 mmHg<br />

Volume<br />

residual<br />

100 mmHg


Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

90 mmHg<br />

90 mmHg<br />

FIM DA SÍSTOLE


Eventos Mecânicos <strong>do</strong> Ciclo Cardíaco<br />

Relaxamento<br />

Ventricular 5 Iso-<br />

Volumétrico: a medida<br />

que o ventrículo relaxa,<br />

a pressão cai e o fluxo<br />

retróga<strong>do</strong> fecha as<br />

valvas semilunares<br />

4<br />

Ejeção Ventricular: a<br />

medida que pressão<br />

ventricular aumenta e<br />

excede pressão nas<br />

artérias, abre valvas<br />

semilunar e o sangue é<br />

ejeta<strong>do</strong><br />

Início<br />

1<br />

Diastase: câmaras<br />

relaxadas e ventrículo<br />

enche passivamente<br />

3<br />

2<br />

Sístole Atrial: pna.<br />

quantidade de sangue<br />

para os ventrículos.<br />

Contração Ventricular<br />

Isovolumétrica:<br />

contração fecha<br />

valvas AV, mas não cria<br />

pressão suficiente para<br />

abrir valvas semilunares


http://lysine.pharm.utah.edu/netpharm/


ALÇA DE PRESSÃO-VOLUME DO VENTRÍCULO ESQUERDO<br />

A<br />

Prof. Roberto S. D. de Oliveira<br />

E D<br />

AB = enchimento<br />

ventricular (o aumento da<br />

C<br />

PIV reflete o enchimento e<br />

as características elásticas<br />

<strong>do</strong> ventrículo<br />

B<br />

BC = contração<br />

isovolumétrica<br />

CD = ejeção rápida<br />

DE = ejeção reduzida<br />

EA = relaxamento<br />

isovolumé trico


diminui<br />

Se<br />

frequência<br />

cardíaca<br />

aumenta<br />

Tempo<br />

enchimento<br />

distensibilidade<br />

Efeito Bowditch<br />

Pressão<br />

enchimento<br />

Volume<br />

diastólico final<br />

Frequência cardíaca <br />

RVP total<br />

<br />

Pressão arterial<br />

média sistêmica<br />

Débito cardíaco<br />

Volume<br />

residual<br />

Volume sistólico<br />

contratilidade<br />

aumento<br />

Lei de<br />

Starling<br />

Se pós-carga aumenta<br />

temos


Em repouso o débito cardíaco é de 4-6 litros /minuto .<br />

Durante o exercício intenso o coração pode ser exigi<strong>do</strong> a<br />

bombear de 4 – 7 vezes esse volume.<br />

Os mecanismos básicos de controle <strong>do</strong> DC são:<br />

1. Regulação intrínseca (lei de Franck-Starling)<br />

2. Sistema nervoso autônomo ( simpático e parassimpático)


3,3 L<br />

VD 5 L<br />

normal<br />

Circulação Circulação<br />

sistêmica pulmonar<br />

VD 5 L<br />

1,7 L


3,3 L<br />

VD 5,1 L (aumento de apenas 2%)<br />

Circulação Circulação<br />

sistêmica pulmonar<br />

VE 5 L<br />

1,7 2,7 L<br />

10 minutos<br />

depois


2,3 L<br />

VD 5,1 L<br />

Circulação Circulação<br />

sistêmica pulmonar<br />

VE 5 L<br />

2,7 L<br />

Em 2 dias<br />

morte


http://www.bombeirosemergencia.com.br/semiologiacardiovscular.htm


http://www.bombeirosemergencia.com.br/semiologiacardiovscular.htm


CONTRAÇÃO VENTRICULAR EJEÇÃO LENTA


CANAL LENTO DE<br />

CÁLCIO VOLTAGEM<br />

DEPENDENTE<br />

Ca LIVRE<br />

O CÁLCIO É REMOVIDO<br />

PELO REP OU TROCADO<br />

PELA BOMBA SÓDIO /<br />

CÁLCIO DEPENDENTE<br />

SÓDIO POTÁSSIO<br />

A DEPOLARIZAÇÃO E O<br />

INFLUXO DE Ca AUMENTAM A<br />

LIBERAÇÃO DE CÁLCIO PELO<br />

RETÍCULO<br />

ENDOPLASMÁTICO<br />

O AUMENTO DO CÁLCIO<br />

INICIA O PROCESSO<br />

CONTRÁTIL<br />

BALANÇO DO<br />

SÓDIO É<br />

RESULTADO DA<br />

ATPase Na / K


CLASSE TIPO DE<br />

CORAÇÃO<br />

Peixes<br />

Anfíbios<br />

Répteis<br />

Aves<br />

Mamíferos<br />

1 aurícula<br />

1 ventrículo<br />

2 aurículas<br />

1 ventrículo<br />

2 aurículas<br />

1 ou 2 ventrículos<br />

2 aurículas<br />

2 ventrículos<br />

2 aurículas<br />

2 ventrículos<br />

TIPO DE<br />

CIRCULAÇÃO<br />

simples;<br />

completa<br />

dupla;<br />

incompleta<br />

dupla;<br />

incompleta<br />

dupla;<br />

completa<br />

dupla;<br />

completa

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!