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Prefeitura Municipal de Patrocínio Paulista

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127 anos <strong>de</strong> história - PATROCÍNIO PAULISTA<br />

chamar-se “Banda Sete <strong>de</strong> Setembro”, em homenagem ao fi lho <strong>de</strong> João Novato. Em 1924,<br />

capitão João Novato falece em <strong>Patrocínio</strong> do Sapucay.<br />

1913 – Felício Ra<strong>de</strong>sca, imigrante <strong>de</strong> Monte Sano, Itália, instala o primeiro cinema<br />

da cida<strong>de</strong>, o “Sete <strong>de</strong> Setembro”, abrigando-o numa antiga casa comercial adaptada, na<br />

esquina das ruas Cônego Peregrino e Voluntários <strong>Paulista</strong>s. Posteriormente, houve uma<br />

mudança <strong>de</strong> proprietário e ele passou a chamar-se “Cine Paratodos”. Com o tempo surgiram<br />

outros, como o “Cine Teatro Continental”, gerido pela empresa Marcelino Carraro, até<br />

1955; em 1958 surge o “Cine Flórida”, inicialmente <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lourival Falleiros,<br />

que passou por vários outros proprietários e funcionou até 1982.<br />

1914 – Em 15 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1914 foi inaugurado, ofi cialmente, o fornecimento <strong>de</strong> luz<br />

elétrica à cida<strong>de</strong> pela concessionária Cia. Francana.<br />

1915 – Surge a imprensa em <strong>Patrocínio</strong> <strong>Paulista</strong>, um sinal claro <strong>de</strong> que progresso<br />

chegara – esse fato ocorreu com a criação do primeiro jornal patrocinense, A Justiça, <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu também diretor, o capitão João Novato. Seu redator era o conceituado<br />

José Nascimento, a quem Sabino Loureiro en<strong>de</strong>reçou uma carta <strong>de</strong> cumprimentos transcrita<br />

no primeiro número da publicação. Esse primeiro jornal, o único na cida<strong>de</strong>, passou a<br />

funcionar como um órgão ofi cial, publicando os atos da Câmara <strong>Municipal</strong> e da <strong>Prefeitura</strong>.<br />

O jornal A Justiça teve vida longa em <strong>Patrocínio</strong>, sendo que nos arquivos municipais<br />

encontra-se uma boa quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus exemplares relativos aos anos <strong>de</strong> 1924 e 1925.<br />

Não se sabe, porém, quando ele <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser publicado. Também outros jornais circularam<br />

na cida<strong>de</strong>, sendo que o jornal O Progresso cuja circulação foi interrompida em alguns<br />

momentos, tornou-se <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para o município.<br />

1916 – Falece um gran<strong>de</strong> político patrocinense, o coronel Estevão Marcolino <strong>de</strong> Figueiredo,<br />

fi lho do capitão José Eduardo <strong>de</strong> Figueiredo e <strong>de</strong> d. Mariana Delminda <strong>de</strong> Figueiredo.<br />

Ele foi vereador, <strong>de</strong>putado estadual e fe<strong>de</strong>ral e sempre <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u os interesses <strong>de</strong><br />

sua querida terra. Seus her<strong>de</strong>iros fundaram, em 1916, o jor nal O Estevinópolis, que passou<br />

a refutar fragorosamente as opiniões do A Jus tiça. Os ânimos se acirraram. Paralelamente<br />

ao jornal O Estevinópolis, e impresso na mesma tipografi a, co meçou a circular no mesmo<br />

ano o A Mocida<strong>de</strong>. Dirigido por José Barcellos, o jornal saía às quintas-feiras, anunciando<br />

nos altos da página ser um “órgão li terário e noticioso”. O último número que se tem notícia<br />

<strong>de</strong>sse jornal é datado <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1917.<br />

1919 – O jornal O Progresso nasceu em meados <strong>de</strong>sse ano. Tanto é certo que o<br />

exemplar n° 263, <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1925, traz abaixo do título uma referência ao “Anno VII”.<br />

Figuravam como redatores Nabuco e Marcos Rialto, sendo proprietário João Machado. O<br />

último exemplar localizado traz o n° 24 e vem datado <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1923.<br />

1921 – A Câmara <strong>de</strong> Vereadores editou, em 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>sse ano, o Código<br />

<strong>de</strong> Posturas Municipais <strong>de</strong> <strong>Patrocínio</strong> do Sapucay, promulgado pelo então prefeito Antônio<br />

Joaquim <strong>de</strong> Alvarenga através da Lei nº 22/1921. Esse documento possui 304 artigos e<br />

<strong>de</strong>z tabelas – era por ele que os vereadores regulavam os po<strong>de</strong>res do município, assim<br />

como disciplinavam a política sanitária, a segurança pública, os salários dos servidores<br />

e também as normas fi scais e urbanísticas. Trata-se <strong>de</strong> um “pitoresco documento”, pois<br />

compila preceitos das mais variadas or<strong>de</strong>ns – matéria constitucional, administrativa, processual,<br />

tributária e penal.<br />

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