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Quando Maria e João tinham já trabalhado seus traumas <strong>em</strong> sessões<br />

individuais <strong>de</strong> EMDR, propus uma sessão <strong>de</strong> casal para recordarmos a cena<br />

do estupro com outra abordag<strong>em</strong>: o ONIRODRAMA CONJUGAL.<br />

ONIRODRAMA DE JOÃO E MARIA.<br />

Após relaxamento respiratório e corporal, ambos relaxados <strong>em</strong> poltronas<br />

separadas no consultório, propus um sonho comum e dirigido. O sonho do<br />

estupro com as mudanças que <strong>de</strong>sejass<strong>em</strong> fazer. Combinei que trabalhariam<br />

<strong>de</strong> olhos fechados e ele me relataria o sonho com uma batida <strong>de</strong> caneta na<br />

minha mesa e ela com 2 batidas.<br />

A cena escolhida por ambos, para o início do sonho foi: Maria encostada na<br />

pare<strong>de</strong> e o bandido atrás <strong>de</strong>la. João encostado no carro com o outro bandido<br />

com uma arma apontada para sua cabeça e or<strong>de</strong>nando que ele olhasse a<br />

cena da violência. O cenário é um estacionamento <strong>de</strong> um shopping, num<br />

lugar escuro e vazio.<br />

Quando ambos encontram essa CENA <strong>em</strong> suas mentes, iniciamos o ONIRO-<br />

DRAMA que <strong>de</strong>screvo, <strong>em</strong> partes, a seguir:<br />

João: .Eu escuto: .Passe as chaves e cale a boca.. Vejo dois homens perto <strong>de</strong><br />

nós. Um me pega no braço e o outro ren<strong>de</strong> a Maria encostada na<br />

pare<strong>de</strong>..<br />

Maria: .Eu estou encostada na pare<strong>de</strong>. Um hom<strong>em</strong> me pren<strong>de</strong> e diz para eu<br />

ficar quieta e obe<strong>de</strong>cer, senão ele me mata..<br />

João: .O cara me diz para olhar para ele e eu obe<strong>de</strong>ço. Vejo só os cabelos<br />

<strong>de</strong>la e a voz a <strong>de</strong>la g<strong>em</strong>endo e dizendo que .Eu te amo. para aquele<br />

sujeito..<br />

Maria: .Eu penso que vou sair dali viva e salva e que faço qualquer coisa para<br />

viver e ir <strong>em</strong>bora para casa com meu marido..<br />

João: .Ela parece uma mulher diferente. Parece que t<strong>em</strong> uma voz muito<br />

sensual para aquele hom<strong>em</strong>. Eu fico assustado. Parece um filme<br />

pornográfico..<br />

Maria: .Eu percebo que o cara é um doente mental e que não t<strong>em</strong> ereção.<br />

Melhor assim. Vou tentar enganá-lo que está conseguindo ter a<br />

relação para ele ir logo <strong>em</strong>bora. Eu quero me salvar e salvar meu<br />

marido!.<br />

João: .Ela se mexe e g<strong>em</strong>e <strong>de</strong> um jeito muito estranho. Parece que não é ela.<br />

Eu nunca a vi <strong>de</strong>sse jeito. Fico perturbado..<br />

Maria: .Eu me sinto agora corajosa porque estou enfrentando esse bandido e<br />

essa situação. O cara está ficando mais calmo e isso é bom para a<br />

sobrevivência <strong>de</strong> nós dois..

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