Redes Urbanas Relatório - Secretaria de Estado de Gestão e ...
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DINÂMICA URBANA DOS ESTADOS: RELATÓRIO 1<br />
As questões são abordadas nesse capítulo e respondidas nos subseqüentes. As várias<br />
questões levantadas estão relacionadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a problemas oriundos da migração pendular,<br />
passando pela assistência à população, até as questões relacionadas a gestão do território.<br />
Discute também questões conceituais relacionadas ao tema, utilizando categorias como<br />
urbano, região e território. Assim, nesse capítulo o autor conduz o leitor, apontando o que<br />
lhe aguarda nos próximos capítulos, dando uma base para a discussão futura.<br />
No segundo capítulo “Globalização e Geografia regional”, o autor aprofunda a discussão<br />
das questões teóricas, inserindo a problemática da globalização, relacionando o local com<br />
o global e com o regional. Nesse capítulo, discuti-se com diversos autores os temas<br />
citados, buscando levar a discussão para a <strong>de</strong>finição dos conceitos, pelos quais serão<br />
trabalhados nos capítulos posteriores, em especial colocando a dimensão do vivido na<br />
discussão regional.<br />
No terceiro capítulo “O Território Goiano: formação regional”, o autor discorre como foi<br />
produzido, ao longo da história, a formação do <strong>Estado</strong> <strong>de</strong> Goiás e suas regiões, em especial<br />
da porção central <strong>de</strong>ssa Unida<strong>de</strong> da Fe<strong>de</strong>ração. O <strong>de</strong>staque especial é para Goiânia e<br />
Brasília. No caso <strong>de</strong> Goiânia o tema da mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> está presente, conjuntamente com a<br />
elite agrária conservadora que a produziu. O papel da capital na configuração regional e a<br />
estrutura que surge em função <strong>de</strong>ssa alteração produzida no espaço. Brasília foi discutida<br />
aos olhos dos mega projetos da época e da discussão da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> regional. Para o autor<br />
a construção <strong>de</strong> Brasília se insere na lógica acumulativa, integrando a fronteira agrícola do<br />
país, cumprindo um duplo papel, o <strong>de</strong> ser se<strong>de</strong> dos po<strong>de</strong>res institucionalizados e <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sempenhar um papel regional como pólo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Assim, as duas capitais<br />
cumpriram o papel <strong>de</strong>terminado, se tornando atratores populacionais e <strong>de</strong> investimentos.<br />
No quarto capítulo, “O Centro Goiano: em busca <strong>de</strong> uma região”, o autor <strong>de</strong>screve e<br />
analisa a região Centro Goiano (nomenclatura usada pelo autor), como uma região com<br />
alto índice <strong>de</strong> urbanização, não apenas populacional, mas também como modo <strong>de</strong> vida e<br />
articulação espacial, inserida no processo produtivo global e mo<strong>de</strong>rno. Assim, é um espaço<br />
com expressiva influência regional, contendo duas metrópoles e a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Anápolis,<br />
criando um território polinucleada multifuncional e fragmentada. Centro receptor e<br />
irradiador <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>s. Através <strong>de</strong> diversos mapas, esquemas, tabelas e gráficos o<br />
autor mestra o papel dos municípios na região e sua articulação. Ao mesmo tempo em que<br />
UNIDADE DA FEDERAÇÃO: GOIÁS 46