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escatologia o plano divino através dos séculos - Valter Borges

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de Israel, a mesma está debaixo de maldição, e a Igreja tomou o lugar<br />

de Israel no <strong>plano</strong> e propósito <strong>divino</strong>s. Conseqüentemente, essa<br />

aplicação errônea de termos, significaria que a nação judaica está<br />

eternamente separada de Deus. Jamais poderá voltar a gozar do favor<br />

<strong>divino</strong>. Mas em Romanos caps. 9 a 11, o apóstolo Paulo claramente<br />

revela a restauração de Israel e que no <strong>plano</strong> de Deus Israel ainda será<br />

muito abençoado. Israel será por "cabeça das nações e não por cauda",<br />

Dt 28.13. O conhecimento das dispensações evitará tais interpretações<br />

erradas. Passemos a considerar mais um erro de interpretação, o caso<br />

de<br />

3. Cronologia Errônea. Em II Pe 3.10-14 está prevista a<br />

renovação <strong>dos</strong> céus e da terra por fogo, que resultará em novo céu e<br />

nova terra na qual haverá justiça. A pergunta é esta: "Quando<br />

acontecerá isso?" Na opinião de alguns, esta passagem terá seu<br />

cumprimento ao término da presente dispensação da graça. Mas se for<br />

assim, então não haverá tempo para o cumprimento das profecias<br />

referentes à restauração da nação judaica e o reino de Cristo no trono<br />

de Davi por 1000 anos. Conseqüentemente, em -nossa opinião, a<br />

renovação da terra por fogo terá lugar ao fim do reino milenar de<br />

Cristo, Ap 20.11 e 21.1.<br />

II. TRÊS SISTEMAS DE INTERPRETAÇÃO<br />

Certas partes das Escrituras devem ser interpretadas literalmente<br />

e outras figuradamente e ainda outras simbolicamente.<br />

A. A Interpretação Literal significa dar à passagem em questão<br />

uma interpretação comum, de bom senso, em que as palavras são<br />

tomadas no sentido usual e costumeiro. É segundo a "letra". Uma<br />

ilustração da interpretação literal é a passagem em Lucas 1.31-33 que<br />

fala clara e literalmente que Cristo nasceria da Virgem, seria chamado o<br />

Filho de Deus e seria o Herdeiro do trono do Seu pai Davi, segundo a<br />

carne, e que reinaria nesse trono sobre os descendentes de Jacó. Esta<br />

regra de interpretação literal é a regra recomendada na maioria <strong>dos</strong><br />

casos. Devemos usá-la sempre que for possível. Há passagens que não<br />

se podem interpretar literalmente, por seu conteúdo, ou porque outras<br />

razões óbvias fazem-nas exigir uma interpretação figurada ou simbólica.<br />

Mas sempre que for possível, deve-se empregar o modo literal. Em<br />

contraste com isso, temos<br />

B. A Interpretação Figurada que se dá às passagens que<br />

empregam figuras de linguagem. Por exemplo, em Hebreus 4.7 o<br />

apóstolo nos exorta: "... não endureçais os vossos corações". Em João<br />

10.9 Jesus disse: "Eu sou a porta" e em João 6.48 Ele disse: "Eu sou o<br />

pão da vida". Naturalmente, tais passagens não significam que os<br />

nossos corações sejam fisicamente endureci<strong>dos</strong>, mas sim que sejam<br />

sensíveis ao toque do Espírito de Deus; nem que Cristo é uma porta de<br />

madeira, ou do curral, mas sim que Ele é a porta de entrada para a vida<br />

eterna. Semelhantemente, Ele não é um pão literal e, sim, como pão<br />

que sustenta espiritualmente aquele que dEle se alimenta.

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