Essa fórmula de Bazin se aplica a qualquer forma de seção, e embora estabelecida para canais artificiais, também é aplicável aos canais naturais, se bem que com menor exatidão (NEVES,1979). 3.6.2 Fórmula de Kennedy Segun<strong>do</strong> Azeve<strong>do</strong> et. al., (1998), R.G. Kennedy após um grande número de observações, em um estu<strong>do</strong> que abrangeu 22 canais da Índia, chegou a seguinte fórmula empírica (equação 19), para a determinação da velocidade desejável ou velocidade de equilíbrio: Onde: Velocidade média crítica, ou de equilíbrio, m/s; Profundidade <strong>do</strong> canal, em m; Constante; Constante. Conforme as investigações de Kennedy, o valor de “n” foi estabeleci<strong>do</strong> em 0,55 e o valor de “ ” foi estabeleci<strong>do</strong> em 0,64, e assim especifican<strong>do</strong> melhor sua dedução, como vista na equação 20 (AZEVEDO et al., 1998). A idéia geral de Kennedy consistia em admitir que as condições de escoamento em um canal podiam se alterar mediante a ação da corrente, até que fosse atingida uma velocidade conveniente, dependente da profundidade (AZEVEDO et al., 1998). 33 (19) (20)
3.6.3 Fórmula de Chézy com o coeficiente de Manning A fórmula de Chézy com coeficiente de Manning, detalha<strong>do</strong> na equação 21, é a mais utilizada por ter si<strong>do</strong> experimentada desde os canais de dimensões minúsculas até os grandes canais, com resulta<strong>do</strong>s coerentes entre o projeto e a obra construída (AZEVEDO et al., 1998). onde: √ √ √ ⁄ ⁄ ⁄ 34 ⁄ (21) em que “n” é uma característica da rugosidade da superfície, especificada na Tabela 4. Tabela 4 – Valores <strong>do</strong> coeficiente “n” para a fórmula de Manning NATUREZA DAS PAREDES CODIÇÕES Muito boa Boa Regular Más Cimento liso 0,010 0,011 0,012 0,013 Argamassa de cimento 0,011 0,012 0,013 0,015 Aqueduto de madeira aparelhada 0,010 0,012 0,012 0,014 Aqueduto de madeira não aparelhada 0,011 0,013 0,014 0,015 Canais revesti<strong>do</strong>s de concreto 0,012 0,014 0,016 0,018 Pedras brutas rejuntadas com cimento 0,017 0,020 0,025 0,030 Pedras não rejuntadas 0,025 0,030 0,033 0,035 Pedras talhadas 0,013 0,014 0,015 0,017 Paredes metálicas, lisas e <strong>semi</strong>circulares 0,011 0,012 0,028 0,030 Paredes de terra, canais retos e uniformes 0,017 0,020 0,023 0,030 Paredes de pedra lisa em canais uniformes 0,025 0,030 0,033 0,035 Paredes rugosas de pedras irregulares 0,035 0,040 0,045 - Canais de terra com grandes meandros 0,023 0,025 0,028 0,030 Canais de terra draga<strong>do</strong>s 0,025 0,028 0,030 0,033 Canais com leito de pedras rugosas e com vegetação 0,025 0,030 0,035 0,040 Canais com fun<strong>do</strong> de terra e com pedras nas margens 0,028 0,030 0,033 0,035 Fonte: (CARVALHO, 2009). (22)
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