Sueli Brito Lira de Freitas – EAPE/SEEDF RESUMO Este artigo ... - 2

pedagógico: as crianças aprendem a fazer fazendo, umas com as outras e com a
professora.
A mesma TI aplicada numa turma de 3º ano
A professora registrou o que aconteceu na aula a partir das propostas vivenciadas no
Pró-Letramento Matemática, no entanto apareceu também o relato de uma atividade que
não foi prevista no planejamento da TI: representação da sala de aula usando as
embalagens, mas esta atividade foi vivenciada pela professora na sala de formação.
No primeiro momento da aula o objetivo foi de explorar para classificar as
embalagens. Veja a proposta e o relato:
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[...] solicitei à turma que separasse as embalagens do jeito que achassem
melhor. A maioria pegou rapidamente embalagens de diversos tipos e
tamanhos e começou a formar grupos: embalagens de formas e tamanhos
semelhantes foram colocadas perto uma da outra, mas ainda assim, tinha
algumas embalagens ‘fora do lugar’. No momento seguinte, pedi à classe
que formasse pequenos grupos, de acordo com as embalagens separadas.
Questionei se todas as embalagens que foram agrupadas juntas possuíam
a mesma forma. Alguns grupos descobriram que haviam embalagens de
formas diferenciadas num mesmo grupo e colocaram as embalagens no
lugar esperado (EXCERTO, Relatório da TI 2, FASCÍCULO 3,
Professora B, 2011).
A professora propôs uma exploração das embalagens bastante interessante. A
dinâmica da aula incluiu cada objetivo previsto. Sentados em círculo com todo o
material exposto as crianças foram agindo sobre os objetos, trazidos por elas,
analisando, agrupando e socializando. À medida que a professora lançava novas
questões ou realizava alguma abordagem provocava uma nova ação sobre o material.
Inicialmente, a professora sugeriu que separassem como ‘acharem melhor’. As
crianças realizaram a proposta, mas sob o olhar da professora algumas embalagens
ficaram ‘fora do lugar’. Como garantir que aquelas embalagens estavam ‘fora do lugar’?
Aqui faz-se necessário o diálogo professor – aluno para garantir a compreensão da
proposta feita pela professora bem como a compreensão da ação realizada pelas
crianças.
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
No trecho abaixo surge uma questão que diferencia poliedros e não-poliedros:
Um dos grupos havia separado embalagens que lembram um cilindro e achei
bastante interessante quando de imediato disseram: “Essas rolam...”
Oportunizei às crianças que experimentassem pegar algumas dessas
embalagens e brincar com elas... Foi um momento muito bacana: crianças se
divertindo e aprendendo [...] (EXCERTO, Relatório da TI 2, FASCÍCULO 3,
Professora B, 2011).
Um ponto significativo no trabalho é quando as crianças falam das embalagens
que rolam e a professora oportuniza que brinquem com as formas neste momento. Uma
Junqueira&Marin Editores
Livro 2 - p.000514