Sueli Brito Lira de Freitas – EAPE/SEEDF RESUMO Este artigo ... - 2

O estudo do Fascículo de Espaço e Forma foi desenvolvido com os professores
cursistas, no mês de agosto, em quatro encontros de 3 horas.
A formação, no DF, determinou que os professores cursistas fariam duas
atividades por fascículo: uma na turma de formação e outra para ser desenvolvida com
as crianças em classe, seguida de relatório da professora considerando os seguintes
critérios elaborados pelas tutoras
o planejamento da aula relatado; a mediação do professor no decorrer da aplicação da
TI; o aparecimento da participação da criança: a fala das crianças, as ações materiais e
corporais; a conclusão que evidencia a reflexão pedagógica; a avaliação da atividade:
o que a/o cursista tem a dizer da TI proposta.(SEEDF/EAPE. EXCERTO TEXTO
TAREFAS INDIVIDUAIS-TI, 2011a)
As tutoras dessa formação estavam cientes do desafio que seria o trabalho com
conteúdos da geometria. As pesquisas realizadas nesta área por alguns pesquisadores
entre eles, PIRES et al, (2000), em São Paulo e FONSECA et al, (2001), em Belo
Horizonte mostram que os professores desenvolvem poucas atividades concernentes à
geometria e que tradicionalmente focam nas figuras, principalmente as planas.
Considerando as limitações do ensino de geometria nas salas de aulas, das séries
iniciais, algumas questões nos inquietaram: a formação por meio do Pró-Letramento
Matemática traria uma contribuição pedagógica aos professores? Esta contribuição
chegaria às salas de aula? O relatório da TI nos daria algumas pistas de como estaria
sendo realizado o trabalho com as crianças?
A formação e a geometria
A formação do Pró-Letramento no DF teve a intenção de dar condições aos
professores para desenvolverem os conteúdos curriculares, bem como possibilitar a
elaboração de boas sequências didáticas com vistas à aprendizagem dos alunos. Em
âmbito nacional o programa visa à melhoria da qualidade de aprendizagem da
leitura/escrita e matemática nas séries iniciais do ensino fundamental.
A vivência de atividades práticas na sala de formação veio acompanhada da
perspectiva de se conhecer e compreender os conteúdos necessários à aprendizagem
geométrica, e ao mesmo tempo, que o próprio professor percebesse, a partir da
experimentação, que a aprendizagem é um processo individual promovido por boas
propostas didáticas que provoquem o sujeito a pensar nas próprias ações e repensá-las
considerando que aprender é um processo vivo, dinâmico que só pode ser gerido pelo
próprio sujeito da aprendizagem, mas que o professor tem papel fundamental nesta
provocação.
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Junqueira&Marin Editores
Livro 2 - p.000506
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