Caso Clínico
Caso Clínico
Caso Clínico
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Caso</strong> <strong>Clínico</strong><br />
Paciente, feminino, 43 anos, diabética – má<br />
aceitação da dieta, hipertensa controlada com HCTZ<br />
12,5mg. Procura AM para renovar receita da HCTZ,<br />
referindo querer medicação para azia. Nega perda<br />
de peso. Faz uso de Metformina.<br />
HPP: constipação<br />
Exame físico: Normocorada, IMC= 28<br />
LAB: HB = 13; Leuc= 6 mil ; Plaq = 200 mil;<br />
Cretinina = 0,6; Glicose = 135
01 -O que perguntar?<br />
“Eu tinha uma aziazinha quando eu tomava cerveja,<br />
panelada, rabada, sarapatéu e comida com<br />
pimenta. Agora, to fechando mais a boca, mas eu<br />
sinto muita gastura, assim ... empazinhada e com<br />
dor de estômago quando eu como, sabe? Me dou<br />
com aquele remédio – o omemprazol.. Cê pode<br />
passar ele pra mim?”
“Salmão, salmão!<br />
Minha filha, sua endoscopia tá<br />
normal! Aqui não tem “raladura” ,<br />
nem gastrite, nem câncer. A<br />
senhora devia era aproveitar pra<br />
fechar a boca!<br />
Vamos tentar cortar essa gordura<br />
pra ver se não melhora, né...”
“Essas pedras aí são<br />
tudo de gordura, viu!<br />
A senhora devia perder<br />
peso! Tá bom de<br />
emagrecer....” A dor<br />
deve ser de cólica<br />
Orientada dieta para DM,pobre em<br />
carboidratos, hipolipídica e rica em fibras para<br />
corrigir constipação
Doença<br />
Calculosa da<br />
Vesícula<br />
Biliar<br />
Colecistite<br />
Crônica
Entupiu!<br />
Doença<br />
Calculosa da<br />
Vesícula<br />
Biliar
MAS Desentope!<br />
“Cólica”<br />
BILIAR<br />
Doença<br />
Calculosa da<br />
Vesícula<br />
Biliar<br />
Oclusão<br />
intermitente<br />
do ducto<br />
cístico
02 -Como a dieta<br />
influencia na<br />
cólica biliar?
03 – Como ocorre<br />
a colecistite<br />
aguda?
“Entupiu! De novo?”<br />
“Lá vem a cólica!”
“Tá demorando!”
“Não tá passando!”
“Não tá passando, mesmo!<br />
Nunca mais eu como isso...”<br />
Por quê?
“Não desentupiu!”
Colecistite<br />
AGUDA
04 - Se não operar?
<strong>Caso</strong> <strong>Clínico</strong><br />
Foi encaminhada para a avaliação da cirugia geral.<br />
Conseguiu para 3 meses. Nas consultas<br />
subseqüentes passou a referir que estava ficando<br />
amarela.<br />
05 – O que fazer?<br />
“Eu vou parar de comer mamão viu! Me mande pra nutricionista que<br />
não adianta nada eu ir no banheiro todo dia e fica amarela desse<br />
jeito!”
“Estava com dor de<br />
barriga, comecei a<br />
tomar leite. Aí Dr.,<br />
claro né... minhas<br />
fezes ficaram assim!”
06 – Por quê?
Trajeto<br />
da<br />
BILE
Esse bronze<br />
vem da BILE
Migração de<br />
cálculo para<br />
colédoco
BILE não<br />
chega ao<br />
intestino
BILE não<br />
chega ao<br />
intestino
BILE sai dos hepatócitos, vai pros canalículos, ...
(...) e desce pelo colédoco e ganha o intestino.
Mas se não estiver descendo para o intestino?
Cai na corrente sangüínea e ...
Explicando histologia hepática
Explicando histologia hepática
Explicando histologia hepática
Icterícia<br />
Acolia
Paciente foi orientada a procurar serviço o mais<br />
rápido possível. Passou a fazer dieta rigorosa na<br />
expectativa de que os cálculos desaparecessem e<br />
que não precisasse de “anestesia”. Ao longo dos<br />
dias a icterícia foi regredindo e as fezes voltaram a<br />
cor normal.
07 – Alguém gostaria<br />
de fazer alguma<br />
consideração
Exames: TGO = 2x o normal<br />
TGP = 1,5x o normal<br />
FA = 4 x o normal<br />
GGT = 4 x o normal<br />
08- Por que a FA e GGT<br />
se elevam mais que as<br />
transaminases?
O cálculo<br />
migra
Desobstrui<br />
o fluxo
Resolve a icterícia e a acolia
Novos cálculos<br />
ou geralmente,<br />
o MESMO que<br />
não foi<br />
eliminado, mas<br />
sim refluiu,<br />
desobstruindo,<br />
volta a<br />
impactar<br />
Icteríca
Icterícia Flutuante
<strong>Caso</strong> <strong>Clínico</strong><br />
Paciente voltou a apresentar icterícia. Evoluiu no<br />
dia seguinte com febre alta, com calafrios, tendo<br />
procurado o serviço de emergência onde foi<br />
internada para esclarecimento diagnóstico .<br />
Paciente estava acordada, hiporexia, com dor<br />
abdominal leve. Refere dispnéia.<br />
Exame físico: Murphy negativo, Blumberg<br />
negativo . RHA+; dor à palpação no epigástrio e<br />
hipocôndrio direito; FC= 106 ; FR = 26irpm
Como fica o cheiro da<br />
água se a deixarmos<br />
parada no balde por 30<br />
dias.<br />
POR QUÊ?
COLANGITE
FEBRE<br />
Tríade de<br />
Charcot<br />
ICTERÍCIA<br />
DOR<br />
ABDOMINAL
Pêntade Mortal de Raynold
<strong>Caso</strong> <strong>Clínico</strong><br />
Albumina = 2,8<br />
Hb= 12,5<br />
Leuc = 16 mil (65% neu; 12% bast; 15% linf)<br />
Plaq = 150 mil<br />
BT = 6,0 (BD = 4,5 BI = 1,5)<br />
TGO = 2x o normal<br />
TGP = 1,5x o normal<br />
FA = 4 x o normal<br />
GGT = 4 x o normal
USG = Colédoco dilatado 8mm<br />
Não visualizado cálculo no colédoco<br />
Imagens hipoecóicas no fígado
<strong>Caso</strong> <strong>Clínico</strong><br />
Febre, calafrios, icteríca, dor = Colangite!<br />
Colédoco dilatado: estase!!!<br />
Vixe! Proteína BAIXA! Paciente dispnéico assim!<br />
Imagens hipoecóicas no fígado????????<br />
Aluno do S4 faz exame físico:<br />
Macicez a partir do 4 EIC no HTD<br />
Torres-Homem +
“E se fosse assim?”