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Salvamento e Mergulho - Grupo Escoteiro Guia Lopes

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O conhecimento sobre técnica de salvamento e mergulho pode salvar vidas<br />

Curso sem fim lucrativo compilado a partir de dados baixados da internet para instrução de escoteiros.<br />

Preparação : Jorge “Kotick” Audy


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 02 de 39<br />

Curso sem fim lucrativo compilado a partir de dados baixados da internet para instrução de escoteiros.<br />

500 Mil pessoas morrem afogadas por ano<br />

8Mil destas vítimas são brasileiras<br />

65% destas mortes são crianças<br />

O afogamento é a 2a causa de morte entre 5 e 14 anos<br />

A pessoa certa, no lugar certo, pode fazer a diferença !!!<br />

Nosso lema não é a toa – Sempre Alerta ou Be Prepared !


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 03 de 39<br />

Curso sem fim lucrativo compilado a partir de dados baixados da internet para instrução de escoteiros.<br />

1- Ter a especialidade de Natação.<br />

Especialidade Escoteira<br />

<strong>Grupo</strong> : Serviços<br />

Tipo : <strong>Salvamento</strong><br />

2- Atirar um cabo com bóia de salvamento a um nadador que se encontra a 10m.<br />

3- Demonstrar como retirar da água uma pessoa em pânico.<br />

4- Demonstrar como retirar da água uma pessoa inconsciente.<br />

5- Ter noções básicas de primeiros socorros, na área de reanimação de afogados.<br />

6- Saber reconhecer lugares seguros e perigosos para banhistas (mares, rios e lagos), o que fazer<br />

para tirá-los de situações difíceis e para onde guiá-los.<br />

7- Colaborar com alguma organização de Salva-Vidas durante 40 horas.<br />

8- Demonstrar como retirar da água uma pessoa afogada.<br />

9- Elaborar um trabalho que ressalte os riscos e as medidas de segurança que devem ser adotadas<br />

em atividades aquáticas, apresentando-o a sua Seção.


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 04 de 39<br />

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Especialidade Escoteira<br />

<strong>Grupo</strong> : Deportos<br />

Tipo : Natação<br />

1- Saber dar um mergulho perfeito da borda de ma piscina.<br />

2- Saber boiar de costas por um período mínimo de um minuto, sem bater pés ou mãos.<br />

3- Saber nadar 50m, em qualquer estilo, sem parada.<br />

4- Nadar 50m, vestido com calça, camisa e meias.<br />

5- Buscar um objeto submerso em uma piscina com profundidade mínima de 3m.<br />

6- Demonstrar, de forma prática, conhecimento de salvamentos e técnicas de recuperação de afogados,<br />

descrevendo as regras de segurança para os banhos.<br />

7- Despir-se das roupas (calça, camisa e meias), dentro de uma piscina sem encostar os pés no fundo, em menos<br />

de um minuto.<br />

8- Atravessar uma piscina submerso, numa distância mínima de 6m.<br />

9- Nadar 100m em cada estilo (crawl, costas, peito e borboleta).<br />

10- Nadar 800m em cada estilo.<br />

11- Mergulhar de uma prancha colocada a uma altura mínima de 3m da superfície da água.<br />

12- Rebocar outro nadador, em percurso mínimo de 15m.


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SALVA-VIDAS<br />

Salva-vidas é a pessoa que tem o escopo de evitar afogamentos e assim preservar a vida de<br />

quem se vê envolvido em uma situação crítica no mar, em rios ou piscinas.<br />

Em muitas cidades litorâneas, há salva-vidas em praias mais frequentadas e/ou perigosas, para<br />

pronto atendimento aos banhistas ou para avisar dos riscos provocados por animais como<br />

águas-vivas ou tubarões.<br />

A vigência do serviço pode ser permanente ou restringida à época balnear. A formação de um<br />

salva-vidas deve ser completa e deve-se ter ciência de que a agilidade pode salvar uma vida :<br />

nadar muito bem<br />

conhecer massagem cardíaca<br />

oceanografia<br />

cuidados com o banhista<br />

agilidade na prevenção e salvamento<br />

Bandeiras colocadas em postos ou cadeirões<br />

funcionam como indicadoras das condições :<br />

Verde, que indica que é seguro nadar<br />

Amarela quando exige atenção redobrada<br />

Vermelha, quando NÃO se deve tomar banho


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PREVENÇÃO<br />

"NUNCA SE DEVE FINGIR ESTAR PRECISANDO DE SOCORRO"<br />

Para bebês - Estes nunca devem ser deixados sozinhos no banho<br />

ou próximo a qualquer superfície líquida.<br />

Para crianças - Além dos cuidados anteriores deve-se estimulá-las a assumir responsabilidade<br />

por sua própria segurança. Elas devem aprender a nadar e a boiar e devem compreender que<br />

não devem entrar em águas perigosas. Saltos de trampolim são extremamente perigosos.<br />

Para adultos - Estes devem ter noções sobre as suas limitações principalmente quando suas<br />

funções normais estiverem comprometidas devido ao manuseio de drogas, sejam elas<br />

medicamentos ou bebidas.<br />

Evitar nadar sozinho em áreas não supervisionadas ou em áreas onde as condições do meio<br />

líquido sejam desconhecidas. Qualquer nadador deve estar apto a nadar diagonalmente a uma<br />

corrente que o pegou e não contra a mesma , se não conseguir escapar deve chamar por<br />

socorro.


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Objetivo<br />

SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (apresentação)<br />

Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio até<br />

que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até esta ser entregue a<br />

serviço médico especializado.<br />

Meios<br />

Suporte Básico de Vida (SBV) afim de habilitar a vítima aos procedimentos posteriores do<br />

Suporte Cardíaco Avançado de Vida (SCAV). O SBV consiste apenas em medidas não<br />

invasivas.<br />

"NÃO É PERMITIDO AO SOCORRISTA NENHUMA MEDIDA INVASIVA"<br />

O socorrista<br />

Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca<br />

gerando situação em que ambos (vítima e socorrista )<br />

possam se afogar, a prioridade é fornecer um meio de apoio<br />

(para que flutue), ou transporte até local para ficar em pé.


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 08 de 39<br />

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SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (ciclo completo)<br />

O resgate deve ser feito por fases consecutivas :<br />

1º. Compreendendo a Fase de observação<br />

2º. De entrada na água<br />

3º. De abordagem da vítima<br />

4º. De reboque da vítima<br />

5º. Atendimento da mesma.<br />

1ª. Fase de observação<br />

Implica na observação do acidente, o socorrista deve verificar a profundidade do local, o<br />

número de vítimas envolvidas, o material disponível para o resgate.<br />

O socorrista deve tentar o socorro sem a sua entrada na água, estendendo qualquer material a<br />

sua disposição que tenha a propriedade de boiar na água, não se deve atirar nada que possa<br />

vir a ferir a vítima.<br />

Em casos de dispor de um barco para o resgate, sendo este com estabilidade duvidosa a<br />

vítima não deve ser colocada dentro do mesmo, pois estará muito agitada.


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 09 de 39<br />

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2ª. Fase de entrada na água<br />

SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (ciclo completo)<br />

O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina a<br />

entrada deve ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no<br />

mar ou rio a entrada deve ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza<br />

respectivamente.<br />

3ª. Fase de Abordagem (duas etapas – verbal e física)<br />

Abordagem verbal; Ocorre a uma distância média de 03 metros da vítima.<br />

O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima, dando instruções para<br />

que se posicione de costas habilitando uma aproximação sem riscos.<br />

Abordagem física; O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então<br />

o socorrista se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte modo: O braço<br />

de dominância do socorrista deve ficar livre para ajudar no nado , já o outro braço será utilizado<br />

para segurar a vítima , sendo passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma,<br />

essa mão será usada para segurar o queixo do afogado de forma que este fique fora da água.<br />

"O SOCORRISTA NÃO PODE PERMITIR QUE A VÍTIMA O AGARRE"


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 10 de 39<br />

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4ª. Fase de reboque<br />

SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (ciclo completo)<br />

O nado utilizado será o "Over arms" também conhecido como nado militar , ou nado de sapo.<br />

Quando em piscinas e lagos o objetivo sempre será conduzir a vítima para a porção mais rasa.<br />

No mar, será admitido o transporte até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o<br />

mar oferecer condições para tanto; será admitido o transporte para o alto mar (local profundo e<br />

de extrema calmaria), quando a vítima apresentar-se inconsciente e o mar estiver<br />

extremamente revolto (essa atitude dará condições ao socorrista de repensar o salvamento).<br />

Caso exista surfistas ou esportistas com meio flutuante<br />

(jetski, windsurf, lancha, etc) na área do socorro,<br />

deve-se pedir ajuda .<br />

Quando o socorrista puder caminhar, deve fazê-lo, pois<br />

é mais seguro do que nadar. Deverá carregar a vítima de<br />

forma que o peito desta fique mais elevado do que a<br />

cabeça, diminuindo o perigo da ocorrência de vômito.


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 11 de 39<br />

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5ª. Fase de atendimento<br />

SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (ciclo completo)<br />

Os procedimentos devem adequar-se ao estado particular de cada vítima, no que se refere às<br />

complicações existentes. Vale frisar que o líquido que costuma ser expelido após a retirada da<br />

água provêm do estômago e não dos pulmões por isso, sua saída deve ser natural , não se<br />

deve forçar provocando vômito, pois pode gerar novas complicações.<br />

Caso o acidente não tenha sido visto pelo socorrista, ele deve considerar que a vítima possui<br />

Traumatismo Raquimedular (TRM) e deverá tomar os cuidados deste tipo de patologia.<br />

A nível de Primeiros Socorros deve-se sempre:<br />

1. Acalmar a vítima, fazê-la repousar e aquecê-la através da substituição das roupas molhadas<br />

e fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores e bebidas quentes<br />

2. Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou<br />

até da própria vítima afim de que não ocorra aspiração de líquidos.<br />

3. Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado na posição de<br />

recuperação que mantêm o corpo apoiado em posição segura e confortável, além de impedir<br />

que a língua bloqueie a garganta e facilitar a saída de líquidos.


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 12 de 39<br />

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SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (ciclo completo)<br />

O afogamento é uma das formas mais comuns de asfixia. Os primeiros socorros são<br />

idênticos para crianças e adultos. Veja como fazer, o mais importante é agir com rapidez :<br />

Retire o afogado da água o mais depressa possível. Antes de iniciar a respiração artificial, tire<br />

a água que o afogado engoliu e que penetrou nas vias respiratórias. Para tanto, coloque o<br />

afogado de bruços, erguendo-lhe a cintura a uns 45 centímetros do chão, de maneira tal que<br />

a cabeça fique mais baixa que os pulmões e o estômago.<br />

Sacuda o afogado para que a água saia. Não perca com isso mais que meio minuto, para em<br />

seguida colocá-lo afogado na posição correta. Vire-o de costas para o chão e coloque a<br />

cabeça dele em posição adequada: com uma das mãos levante o pescoço e com a outra<br />

force a cabeça para trás. Em seguida, com os polegares, abra a boca do afogado e verifique<br />

se há algum material obstruindo a passagem do ar: sangue, dentadura, vômito, etc. Se<br />

estiver obstruído, desobstrua antes de iniciar procedimento de reanimação ou massagem.


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 13 de 39<br />

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SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (ciclo completo)<br />

Deve ser chamado o atendimento médico de urgência (peça a alguém que ligue 192). Se for<br />

vítima de traumatismo ou morte violenta, deve-se aguardar pelo serviço de atendimento<br />

móvel de urgência antes de movimentar a vítima, pelo risco de trauma medular. Caso<br />

contrário, a pessoa deve ser deitada numa superfície rígida com a barriga para cima e feita<br />

uma manobra de inclinação da cabeça para trás, elevando o queixo (abre as vias aéreas).<br />

Observe se a pessoa está respirando. Veja se o tórax se expande, se há saída de ar pelas<br />

narinas, ouvindo ou sentindo em sua pele. Se a vítima não apresentar sinais de vida, inicie<br />

massagem cardíaca. Você deve posicionar-se ao lado do tórax da vítima, colocando as<br />

palmas das mãos para baixo, intercalando os dedos. Deve-se manter os braços esticados e<br />

firmes, sem flexionar os cotovelos, apoiando sobre o peito, entre os mamilos, comprimindo o<br />

tórax quinze vezes, com a força fornecida pelo peso do seu corpo.<br />

Repita essa seqüência 05 vezes, ou seja, duas ventilações seguidas de trinta compressões<br />

torácicas. Cheque novamente os sinais de vida, como respiração e pulsos, não demorando<br />

mais que 15 segundos. Realize esses cuidados até a chegada de socorro médico. Só<br />

interrompa para transportar a vítima se existir um hospital muito próximo. Senão, é preferível<br />

que continue a realizar ventilações e compressões torácicas.


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EMBARCAÇÕES<br />

Designa-se por embarcação todas as construções<br />

cujo objectivo é navegar, no mar, lagos, rios, etc,<br />

independente do tamanho, forma de propulsão,<br />

função ou material. As embarcações dividem-se<br />

em tipos - barcos, navios, botes, etc - e se<br />

subdividem em grupos, sub-grupos e familías, cfe<br />

critério.<br />

Barco é um artefato construído por um ser humano,<br />

capaz de flutuar e se deslocar sobre a água que<br />

envolve vários princípios da física e da geometria.<br />

Um navio é uma grande embarcação, geralmente<br />

dotada de um ou mais conveses. Um navio tem,<br />

geralmente, tamanho para transportar os seus<br />

próprios barcos, como botes salva-vidas, botes ou<br />

lanchas. Geralmente, a lei local e orgãos de<br />

regulamentação irão definir o tamanho ou o<br />

número de mastros que um barco deverá ter para<br />

ser elevado à categoria de navio.


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NAUFRÁGIO<br />

As causas podem ser muito variadas, mas a mais comum são os<br />

efeitos de más condições atmosféricas (tempestades) ou o efeito<br />

deliberado das guerras. Um barco que encalhe na costa não é<br />

considerado como vítima de naufrágio enquanto permanece no local,<br />

até ser dado como perda total pelos donos ou pelas companhias de<br />

seguros. Os lugares de naufrágios são muitas vezes motivo de atração<br />

turística.<br />

Via aquática: Perfuração do casco.<br />

Instabilidade: Inclinação do navio até um extremo que o<br />

desestabilize.<br />

Causa meteorológica: A precipitação e fenômenos meteorológicos<br />

extremos.<br />

Falha de navegação: Erro de origem humana ou tecnológica que<br />

possibilita a colisão do navio contra rochas submersas (agulhas de<br />

mar), icebergs ou contra outros navios.<br />

Danos provocados: Destruição intencional do navio, motivada por<br />

guerra ou conflito.


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EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM<br />

a) Embarcação de Sobrevivência - é um meio coletivo de abandono de embarcação em perigo,<br />

capaz de preservar a vida de pessoas durante um certo período, enquanto aguardam socorro.<br />

b) Colete Salva-Vidas - é um meio individual de abandono, capaz de manter uma pessoa, mesmo<br />

inconsciente, flutuando por, no mínimo, 24 horas. Os coletes podem ser rígidos ou infláveis e são<br />

fabricados em quatro tamanhos diferentes a saber :<br />

- extra-grande, para pessoas de massa igual ou superior a 110kg;<br />

- grande, para pessoas de massa igual ou superior a 55kg e inferior a 110kg;<br />

- médio, para pessoas de massa superior a 35 kg e inferior a 55kg; e<br />

- pequeno, para crianças até 35 Kg. Os coletes podem ser do tipo "canga" (de vestir pela<br />

cabeça) ou tipo "jaleco" (de vestir como paletó).<br />

c) Bóia Salva-Vidas - é um equipamento de salvamento destinado, principalmente, a constituir um<br />

meio flutuante de apoio para a pessoa que caiu na água, enquanto aguarda salvamento. A bóia<br />

salva-vidas possui, fixado em 4 (quatro) pontos eqüidistantes em sua periferia, um cabo de náilon,<br />

formando alças para facilitar o seu lançamento, bem como para apoio da mão do náufrago e,<br />

também‚ uma retinida flutuante de 20 m constituída de cabo de material sintético, capaz de flutuar,<br />

devendo ter diâmetro mínimo de 8 mm.<br />

d) Artefatos Pirotécnicos - são dispositivos que se destinam, de dia e à noite, à indicação de que<br />

uma embarcação ou pessoa


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<strong>Salvamento</strong>


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COLETES SALVA-VIDAS<br />

Colete salva-vidas é um equipamento individual de salvatagem que permite a uma pessoa manterse<br />

em flutuação na água. São equipamentos obrigatórios em embarcações, exigidos durante<br />

vistorias e homologados segundo normas de cada país.<br />

Há cinco tipos de coletes salva-vidas, classificados de acordo com a forma e condições de uso:<br />

Classe I: Colete para mar aberto, utilizado para navegação em oceanos e produzido conforme a<br />

Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar.<br />

Classe II: Colete para navegação costeira, fabricado de acordo com as normas da classe anterior<br />

para ser utilizado em águas calmas onde pode ser realizado um resgate rápido.<br />

Classe III: Colete para navegação interior, utilizado em atividades de lazer como canoagem e<br />

pescaria.<br />

Classe IV: Material de flutuação que pode ser utilizado por pessoas que caiam acidentalmente na<br />

água até que o resgate seja realizado. Deve estar disponível a quem realiza trabalho na borda da<br />

embarcação.<br />

Classe V: Dispositivos especiais de flutuação empregados em atividades específicas como rafting<br />

e windsurf. Cada atividade possui seu modelo apropriado.


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Classe I: Colete para mar aberto<br />

<strong>Salvamento</strong><br />

Classe II: Colete para navegação costeira<br />

Classe III: Colete para navegação interior<br />

Classe IV: A ser utilizado em quedas acidentais na água.<br />

Classe V: Uso desportivo.


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Incêndio a bordo<br />

o que fazer em caso de incêndio a<br />

bordo? “Em primeiro lugar, deve-se<br />

manter a calma e afastar todas as<br />

pessoas que estiverem próximas ao<br />

incêndio”, responde Watanabe. ”Se o<br />

fogo for de pequenas proporções,<br />

deverá ser controlado com o uso de<br />

extintores portáteis”.<br />

Em incêndio de maiores proporções,<br />

especialmente no compartimento de<br />

motores, jamais abrir o tampão que dá<br />

acesso ao local, pois, quanto mais<br />

oxigênio, maior será o fogo. “Nestes<br />

casos, deve-se tentar combater através<br />

de frestas por onde o extintor possa ser<br />

acionado”, ensina.


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TREINAMENTO<br />

PRÁTICO


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<strong>Salvamento</strong><br />

1. Embarque e uso do equipamento individual de segurança<br />

2. Simulação de acidente náutico<br />

3. Mantenha a calma, veja a cena, identifique os meios de evasão desobstruídos, execute !<br />

4. Abandono da embarcação = conhecimento + plano de evasão<br />

1. Ajude, mas sempre garanta a sua sobrevivência<br />

2. Se possível, organize o uso dos escaleres (botes salva-vidas)<br />

3. Se possível, ajude crianças, grávidas, velhos e portadores de deficiência<br />

5. Ao abandonar a embarcação, afaste-se dela<br />

1. Atenção ao principais riscos - casco, sucção, vazamento, hélice, e explosão<br />

2. Identifique qual é a força e sentido da correnteza e trace a melhor rota de deslocamento<br />

3. Se há outras pessoas, o plano deve levar em consideração o quadro geral (todos)<br />

4. Evite que cada qual saia nadando desordenadamente ... Veja qual a melhor estratégia


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SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (1º de 3 - reboque)<br />

O afogamento é a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. Os<br />

sintomas do afogamento incluem agitação, inconsciência ou parada cardiorrespiratória :<br />

Primeiro avalie a situação e o local.<br />

Certifique-se que a ocasião não ponha em risco a sua vida também.<br />

Chame auxílio (emergência) e só então, sendo capaz, realize o resgate.<br />

Use um flutuador ou algum objeto que possa flutuar e auxiliar no resgate.<br />

Aproxime-se nadando em direção a vítima com a cabeça fora d'água e visualizando-a.<br />

Aproxime-se pelas costas mergulhando e segure-a pelas axilas.<br />

Mantenha a cabeça fora d’água.<br />

Execute o reboque utilizando as pernas ou com auxílio do flutuador.<br />

Peça a alguém que alerte os Serviços de Emergência,<br />

ligando para o 112, e enquanto espera pela chegada<br />

dos meios de socorro.<br />

Se voce esta bem e a vítima inspira cuidado e atenção,<br />

Jamais se afaste, não a deixe sozinha, quer esteja<br />

Consciente ou não, verificando regularmente a<br />

ventilação e nível de consciência da vítima.


Técnica de salvamento e mergulho podem salvar vidas Pág: 24 de 39<br />

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SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (2º de 3 – PLS)<br />

Se a vítima esta inconsciente, mas ventila normalmente, coloque-a em PLS :<br />

1. Certifique-se que a cabeça da vítima se encontra em extensão;<br />

2. Ajoelhe-se ao lado da vítima. Assegure-se que ambas as suas pernas estão esticadas;<br />

3. Coloque o membro superior da vítima (do seu lado) em ângulo recto (90º), em relação ao<br />

corpo da mesma. Dobre o antebraço para cima com a palma da mão virada para cima;<br />

4. Coloque o outro braço da vítima atravessado sobre o tórax da mesma. Segure as costas da<br />

mão da vítima contra a bochecha (do seu lado). Mantenha a mão da vítima no lugar;<br />

5. Com a sua mão livre, agarre pelo joelho, a perna da vítima que fica oposta a si. Eleve a perna<br />

da vítima, mas deixe o pé no chão;<br />

6. Puxe a perna elevada na sua direcção. Entretanto, continue a pressionar as costas da mão<br />

da vítima contra a bochecha. Vire a vítima na sua direcção para a colocar de lado;<br />

7. Posicione a perna que está por cima de forma que a anca e o joelho estejam em ângulo reto;<br />

8. Incline novamente a cabeça para trás para manter as vias aéreas desobstruídas;<br />

9. Ajuste a mão da vítima sob a bochecha, se necessário, para manter a cabeça inclinada;<br />

10. Verifique regularmente a ventilação da vítima.


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SOCORRO EM CASO DE AFOGAMENTO (3º de 3 – RCP)<br />

Na vítima consciente verifique o estado, pulsação e respiração até a chegada do auxílio médico:<br />

pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal)<br />

náuseas ou vômito<br />

distensão abdominal<br />

tremores<br />

cefaléia (dor de cabeça)<br />

mal estar<br />

cansaço e dores musculares<br />

No caso de apnéia (parada respiratória ou cárdio-respiratória), aplique imediatamente uma<br />

Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), procedendo como segue :<br />

1º. Avalie a vítima (ver-ouvir-sentir)<br />

2º. Caso não haja batimentos nem movimento abdominal ou torácico<br />

Execute a ressuscitação e veja a respiração<br />

Faça 30 compressões e 2 ventilações em 5 ciclos<br />

Examine e recomece até haver reanimação ou chegar o socorro<br />

3º. Encerre a ressuscitação caso a vítima esteja consciente ou o auxílio médico chegue.<br />

4º. Com a vítima consciente coloque-a na PLS (Posição Lateral de Segurança)


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Especialidade Escoteira<br />

<strong>Grupo</strong> : Desportos<br />

Tipo : <strong>Mergulho</strong> Livre<br />

1- Saber nadar e ser aprovado em exame médico para mergulhador.<br />

2- Ser aprovado em curso de mergulho livre, teórico e prático ministrado pela CBPDS<br />

Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos.<br />

3- Conhecer a legislação brasileira que regulamenta a prática de mergulho livre e saber explicar as<br />

características da pesca submarina.<br />

4- Elaborar trabalho escrito sobre mergulho livre, citando sua origem, evolução histórica e<br />

características, incluindo dados sobre física aplicada, fisiologia e acidentes, contribuição do<br />

mergulho livre ao meio ambiente e à sociedade.<br />

5- Participar, como mergulhador, de uma atividade de cultivo marinho ou limpeza (educação<br />

ambiental).<br />

6- Executar um levantamento fotográfico subaquático, em área de sua escolha, e organizar uma<br />

exposição com suas fotos.


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Compilação e fontes de estudo:<br />

Apostila GIESP de mergulho<br />

Apostila mergulho do Dr. Camilo M. Saraiva<br />

Apresentação sobre mergulho da ApneiaSports<br />

Curso de mergulho 7 Mares – POA/RS


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A Bandeira Divers Down " Mergulhador Abaixo "apareceu por volta de 1958 . A bandeira<br />

tinha surgido como um número 7 da Marinha que era uma bandeira vermelha com um lista<br />

vertical branca.<br />

A Marinha tinha regras especificas a respeito do tamanho e daí apareceu a bandeira dos<br />

mergulhadores "Dives Down". Foi prontamente usada como alvo pelo pessoal dos barcos.<br />

Clubes e Conselhos começaram a promover melhores relações entre o homens dos<br />

barcos e os mergulhadores.<br />

Na cena internacional, a " bandeira de Alfa " é a norma. É uma bandeira branca e azul. A<br />

noite, há um sistema de luzes, alternadas na vertical, sendo uma branca entre duas<br />

vermelhas. Não havendo embarcação, deve-se usar uma bóia com a bandeira ou luzes.<br />

As bóias carregadas pelos mergulhadores, usadas para marcação de locais,<br />

descanso, assistência a outro mergulhador ou como suporte da bandeira de mergulho<br />

podem ser feitas de diversos materiais, ancoradas em um ponto determinado ou<br />

carregadas por todo o mergulho. De qualquer forma, uma bóia deve ter um cabo com<br />

pelo menos 15 metros de comprimento, de preferência numa carretilha.


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