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Mãos a Obra - Grupo Escoteiro Guia Lopes

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UNIVERSO JUVENIL Página 1 de 55<br />

Ata da criação da Declaração Universal dos Direitos das Crianças - UNICEF<br />

“A 20 de Novembro de 1959, em reunião desta Assembléia e aprovada, passa a vigorar a<br />

seguinte declaração: Toda criança tem Direitos. Princípio I - Á igualdade, sem distinção de<br />

raça religião ou nacionalidade. Pouco respeitado por vários países membros da ONU. A<br />

criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão<br />

outorgados a todas as crianças, sem qualquer exceção, distinção ou discriminação por<br />

motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de outra natureza,<br />

nacionalidade ou origem social, posição econômica, nascimento ou outra codição, seja<br />

inerente à própria criança ou à sua família. Princípio II - Direito a especial proteção para o<br />

seu desenvolvimento físico, mental e social. Alguns países sequer têm leis a respeito. A<br />

criança gozará de proteção especial e disporá de oportunidade e serviços, a serem<br />

estabelecidos em lei por outros meios, de modo que possa desenvolver- se física, mental,<br />

moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de<br />

liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se<br />

atenderá será o interesse superior da criança. Princípio III - Direito a um nome e a uma<br />

nacionalidade.A criança tem direito, desde o seu nascimento, a um nome e a uma<br />

nacionalidade. Princípio IV - Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas<br />

para a criança e a mãe. Muitas UNIVERSO mães sequer sabem JUVENIL<br />

que o aleitamento materno é essencialA<br />

criança deve gozar dos benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e desenvolverse<br />

em boa saúde; para essa finalidade deverão ser proporcionados, tanto a ela, quanto à sua<br />

LIVRO Nº 13<br />

mãe, cuidados especiais, incluindo- se a alimentação pré e pós- natal. A criança terá direito a<br />

desfrutar de alimentação, moradia, lazer e serviços médicos adequados. Princípio V - Direito à<br />

educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente. A criança<br />

física ou mentalmente deficiente <strong>Mãos</strong> ou aquela que a <strong>Obra</strong><br />

sofre da algum impedimento social deve<br />

receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.<br />

Princípio VI - Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade. A criança<br />

necessita de amor e compreensão, para Jorge o “Kotick” desenvolvimento Audy<br />

pleno e harmonioso de sua<br />

personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade<br />

de seus pais, mas, em qualquer caso, Porto em Alegre, um ambiente Março de de 2009<br />

afeto e segurança moral e material;<br />

salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua<br />

mãe. A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do<br />

menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência. Convém<br />

que se concedam subsídios governamentais, ou de outra espécie, para a manutenção dos<br />

filhos de famílias numerosas.Princípio VII - Direito á educação gratuita e ao lazer infantil. O<br />

interesse superior da criança deverá ser o interesse diretor daqueles que têm a<br />

responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira<br />

instância, a seus pais. A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais<br />

deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão<br />

para promover o exercício deste direito. A criança tem direito a receber educação escolar, a<br />

qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. Dar- se- á à criança uma<br />

educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita - em condições de igualdade de<br />

oportunidades - desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de<br />

responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade. Princípio VIII -<br />

Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes. A criança deve - em todas<br />

as circunstâncias - figurar entre os primeiros a receber proteção e auxílio.Princípio IX -<br />

Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho. A criança deve ser<br />

protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objeto de nenhum<br />

tipo de tráfico. Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima<br />

adequada; em caso algum será permitido que a criança dedique- se, ou a ela se imponha,<br />

qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar sua saúde ou sua educação, ou impedir<br />

seu desenvolvimento físico, mental ou moral. Princípio X - Direito a crescer dentro de um<br />

espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. A criança deve ser<br />

protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de<br />

qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância,<br />

amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve<br />

consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes.”<br />

UNICEF- 20/11/1959


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"Quando uma Alcatéia de Lobinhos ouve as palavras seu primeiro<br />

pensamento é sobre a coletas de folhas secas, mas o real estudo da Natureza significa<br />

muito mais do que isto, significa um conhecimento sobre tudo o que não é feito pelo<br />

homem, mas é criado por Deus ".<br />

ÍNDICE REMISSÍVO<br />

Baden Powell<br />

Cantos de Patrulhas I ..................................................................................................................................3<br />

Cantos de Patrulhas II .................................................................................................................................4<br />

Cabideiros ...................................................................................................................................................6<br />

Caixa de patrulha ........................................................................................................................................6<br />

Bancos e Cadeiras ......................................................................................................................................7<br />

Candeeiros Rústicos ...................................................................................................................................7<br />

Prateleiras ...................................................................................................................................................8<br />

Painel multiuso ............................................................................................................................................8<br />

Suporte para bandeirolas e bastões ...........................................................................................................9<br />

Suporte para chapéus ...............................................................................................................................10<br />

Bandeirolas e bastões escoteiros .............................................................................................................11<br />

Utilidade do bastão escoteiro ....................................................................................................................12<br />

Sugestão para o Livro de ouro ..................................................................................................................17<br />

Recortes / decoração ................................................................................................................................18<br />

Escalpos escoteiros ..................................................................................................................................19<br />

Quadro de Nós ..........................................................................................................................................20<br />

22 Latrinas<br />

23 Bancos & Assentos<br />

24 Estendais<br />

25 Lavabos<br />

26 Altares<br />

27 Jogos<br />

28 Jogos<br />

29 Mastros<br />

30 Torres<br />

31 Cozinhas<br />

32 Cozinhas<br />

33 Mesas<br />

34 Mesas<br />

35 Pórticos<br />

36 Pórticos<br />

37 Pórticos<br />

38 Pórticos<br />

39 Pontes<br />

40 Pontes<br />

41 Estruturas<br />

42 Dicas<br />

43 Dicas<br />

44 Outros pormenores<br />

45 a 63 Exemplos de pioneirias de grande porte bem executadas


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Cantos de Patrulhas I<br />

Quando não há um espaço próprio para o canto de patrulha, podes ter um sistema de armário que, de um<br />

momento para o outro, se pode transformar num canto de patrulha com mesa, bancos, painéis, etc., com<br />

decoração ao estilo da tua patrulha ou equipa. Os bancos podem ser caixas de arrumação, o que dá muito<br />

jeito para guardar o material de campo.<br />

Com placas de contraplacado podes construir uma mesa e vários bancos que, ao mesmo tempo, servem<br />

para arrumação de equipamento. Podes decorá-los com as cores e o animal totem da patrulha. Numa das<br />

extremidades da mesa podes colocar um suporte para varas.<br />

Dois cantos de patrulha com fachadas bastante diferentes. No da esquerda, são usados troncos para forrar a<br />

fachada, enquanto que no da direita são usadas canas ou varas de mimosa ou acácia. Em ambos fica bem<br />

visível a que patrulha pertence, através do animal e das cores respectivas. É feito um aproveitamento por<br />

cima dos cantos, que pode servir para arrumações ou para pernoitar.<br />

Para quando há bastante espaço, pode fazer-se um canto<br />

em forma de tipi, as tendas dos índios americanos.<br />

O pano a usar deve ser resistente, tipo lona (podes<br />

aproveitar a lona de tendas antigas inutilizadas), sendo<br />

pintado e decorado com motivos escutistas, as cores da<br />

patrulha, o animal totem, sinais de pista, a flor-de-lis, etc.<br />

Este tipo de canto tem a desvantagem de, no interior, dar<br />

pouco aproveitamento.


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Cantos de Patrulhas II<br />

A intimidade e a comodidade do canto de patrulha são uma garantia para o êxito das reuniões e para o<br />

espírito de patrulha. E não precisamos mais do que escoteiros para fazer de seu canto de patrulha um<br />

pequeno lugar íntimo e agradável.<br />

Pois, como construí-lo? Que estilo dar-lhe? Por que<br />

um? Porque um local sem estilo é senão um hangar.<br />

Ao Conselho de Patrulha cabe escolher o estilo que<br />

entre de acordo com o seu gênero, com os seus<br />

gostos; camarote de barco, gruta de idade da pedra,<br />

cabana de lenhador, tenda de índio, maloca de índio,<br />

casa de árvore, caverna de pirata, cabana de<br />

africanos, pagode chinês, sala feudal, ou também<br />

estilo moderno.<br />

A construção, ornamentação, mobiliário e parede ou<br />

divisão, estarão em função do estilo geral do local,<br />

assim como das condições do mesmo.<br />

A ornamentação não deve ser sobrecarregada: teu<br />

canto de patrulha não é uma exposição de pinturas,<br />

etc. Mas valem algumas decorações e adornos<br />

determinados.


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Outra coisa será a limpeza do local: desde o começo a patrulha deve ter o hábito de limpar o canto de<br />

patrulha e mantê-lo em ordem; não basta limpar a sujeira superficialmente, qualquer pó testemunhará um<br />

espírito de negligência. Um local sem ordem não é senão um curral.<br />

Outra coisa mais: o canto de patrulha deve sair o menos caro possível. Deve-se eliminar as compras<br />

exageradas e não comprar nada que possa ser feito pelos próprios escoteiros da patrulha. Nós temos mais<br />

satisfação em ter um objeto fabricado por nós mesmo, que por um comprado.<br />

Ordem do Canto de Patrulha<br />

Decoração e mural: evitem as cores muito vivas ou muito berrantes. As cores pálidas são muito mais<br />

aconchegantes;<br />

A parte de figuras pirografadas deve normalmente ter;<br />

Um quadro técnica indicando o grau de formação dos membros da patrulha (classes e especialidades);<br />

Um quadro de sinais de pista;<br />

Um quadro de nós;<br />

O totem da patrulha;<br />

O quadro de honra da patrulha;<br />

O caixote da patrulha; e<br />

Os bastões da patrulha.<br />

Mobiliário<br />

Cadeiras baixas e mesa. As cadeiras ou bancos podem servir de cofre ou arca individual.<br />

Armário para biblioteca, material de camping e esportivos, arquivos de patrulha (diário, álbum).<br />

Estante para ferramentas, tintas, pirógrafo.<br />

Armazém para sobras não perecíveis de acampamentos.


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Cabideiros<br />

Com um tronco com ramificação consegue-se fazer um cabide. Com vários, cravados numa tábua,<br />

consegues fazer um belo suporte para os casacos dos teus elementos. Decora-o com recortes em madeira<br />

do teu animal totem.<br />

Caixa de patrulha<br />

Caixote de patrulha é uma caixa grande onde são guardados os materiais e equipamentos da patrulha,<br />

todos identificados com as cores apropriadas. Um caixote de patrulha pode ser de plástico, mas<br />

tradicionalmente ele é feito de madeira.<br />

Toda patrulha bem organizada tem um caixote com o seu totem estampado nele para identificá-lo. Ele deve<br />

ser bem tratado, limpo e fechado a cadeado, cuja a chave fica em poder do monitor ou do submonitor.<br />

Na sede, o caixote fica no canto de patrulha e guarda o livro de patrulha, as atas do conselho de patrulha, as<br />

fichas de progressão dos membros, os relatórios, etc.<br />

Mas é quando a patrulha se prepara para ir a um acampamento que o caixote mostra sua grande utilidade.<br />

É nele que a patrulha acondiciona a barraca, as panelas, o lampião, a caixinha de primeiros socorros, sisal,<br />

instrumentos de corte,<br />

material de limpeza,<br />

alimentos, etc.<br />

Além disso, no campo<br />

ele protege sua comida<br />

do ataque de animais<br />

silvestres.<br />

Veja um projeto de<br />

caixote e tente montá-lo<br />

para sua patrulha:


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Bancos e Cadeiras<br />

Com troncos grossos podes fazer uns bancos bem rústicos. Com um formão (cuidado para não te cortares),<br />

retira grande parte da madeira do interior do tronco,<br />

a partir de baixo. Isto tornará o banco muito mais<br />

leve e fácil de transportar.<br />

Depois, podes tirar parte da casca do tronco, para<br />

pintares, pirogravares e decorares o banco ao teu<br />

gosto, com sinais de pista, imagens do animal<br />

totem, etc. No fim de tudo, podes envernizar o<br />

banco, para durar mais tempo.<br />

Se deixares a casca na parte superior do tronco, como na figura, terás onde agarrar quando precisares de<br />

transportar o banco.<br />

E que tal um cadeirão? Se arranjares um tronco bem grosso, com uma serra e um formão consegues fazer<br />

um bem jeitoso. É só seguir os passos como mostram as imagens.<br />

Candeeiros Rústicos<br />

Os candeeiros rústicos são relativamente fáceis de fazer, usando troncos. Se não tiveres uma broca<br />

suficientemente comprida para perfurar o interior da madeira, para fazer passar os fios eléctricos, podes<br />

sempre fixá-los pelo exterior, pintando-os depois com a cor da madeira, para disfarçar.<br />

A decoração pode ser feita com sinais de pista, animais, entalhes, etc. No fim, podes sempre completar com<br />

um abajur.


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Prateleiras<br />

Já pensaste em usar a ramificação natural de um tronco para servir de suporte a uma prateleira? Basta um<br />

pequeno entalhe no tronco, onde encaixe a tábua da prateleira, assentando esta na ponta da ramificação,<br />

que suportará o peso. Para mais segurança, a tábua pode ser aparafusada ou pregada na ponta da<br />

ramificação.<br />

Arranjar uma prateleira para uma parede ou um armário para guardar livros e dossiers, nem sempre é fácil ou<br />

a melhor solução. E que tal fazer uma pequena prateleira móvel para colocar em cima de uma mesa? É fácil<br />

de fazer, usando alguns troncos e sisal ou parafusos. Deverá ter apoios verticais para que os livros e dossiers<br />

não caiam para os lados.<br />

Painel multiuso<br />

Com quatro tábuas é possível e alguns troncos com<br />

ramificações é possível fazer um painel multiusos para<br />

a patrulha.<br />

A prateleira deverá ser reforçada com um suporte<br />

próprio, para aguentar o peso de livros, troféus, Livro<br />

de Ouro, etc.<br />

Os troncos servem para pendurar de tudo: chapéus, casacos, varas, mala de primeiros-socorros, etc.


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Suporte para bandeirolas e bastões<br />

Este exemplo de suporte mostra-te uma forma simples de dar destaque à bandeirola da patrulha, sendo muito<br />

fácil tirá-la do suporte para levar para fora da sede. O tronco pode ser decorado com entalhes, pirogravuras<br />

ou pintado.<br />

Se conseguires arranjar bambu, podes usá-lo para criar um suporte para as varas de todos os elementos da<br />

patrulha. Basta cortar um pedaço de bambu para cada vara e fixá-los todos numa estrutura de madeira ou<br />

numa parede.<br />

Com duas cordas e uma vara para cada elemento da patrulha, podes facilmente criar um registo de Noites de<br />

Campo. Descasca uma área numa das extremidades da vara para poderes escrever o nome de cada um.<br />

Depois, por cada noite, faz um entalhe na madeira.


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Suporte para chapéus<br />

Para quem tem cantos de patrulha espaçosos, aqui fica uma ideia para se guardaram os chapéus durante<br />

uma reunião, sem que se amontoem e amachuquem.<br />

Com umas ripas finas monta-se um sistema<br />

que deverá ficar afastado da parede menos<br />

de um centímetro.<br />

Em vez de madeira, pode usar-se apenas<br />

espia bem esticada entre pregos.


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Bandeirolas e bastões escoteiros<br />

O totem de patrulha é composto pelo bastão e bandeirola, e é utilizado pelos<br />

escoteiros e seniores. Ele simboliza os ideais, os trabalhos e triunfos realizados<br />

pelos seus membros, mantendo elevado espírito que deve reinar entre todos.<br />

No totem de patrulha escoteira está presente um animal, enquanto que no de<br />

patrulha sênior tem um desenho indígena ou um acidente geográfico para<br />

representar a patrulha.<br />

O totem de patrulha para que realmente possa pertencer<br />

a todos os membros da patrulha deve ser feito por ela<br />

mesma, sendo que o projeto deve ser discutido no<br />

Conselho de Patrulha, no qual os jovens levam suas<br />

sugestões para resolver a parte do trabalho que a cada<br />

um cabe fazer.<br />

Esse totem, sem ser objeto de veneração, deve ser honrado e querido por todos<br />

os membros da patrulha. Que vergonha para a patrulha em ver seu totem atirado<br />

ao chão, ou num canto qualquer cheio de manchas, ou servindo de muleta para<br />

o monitor.<br />

O bastão da bandeirola será ricamente adornado<br />

com as eficiências e desenhos pirografados, recordando os feitos famosos<br />

da patrulha: acampamentos, nomes dos antigos monitores, etc.<br />

O bastão é um cabo de madeira com 1,60m de altura. É muito utilizado em<br />

jogos e avaliações. Normalmente possui gravações com sinais de pista,<br />

figuras escoteiras, datas de atividades, medidas, etc.<br />

É um dos símbolos maiores da patrulha e deve ser tratado com muito<br />

respeito. Sua guarda é de responsabilidade do monitor.<br />

A bandeirola da patrulha deverá medir no máximo<br />

28x40cm, terá as cores características da patrulha e exibirá seu nome ou um<br />

desenho que a caracterize.<br />

O bastão totem da alcatéia é um bastão encimado por um lobo, ou cabeça de lobo. É<br />

utilizado apenas um totem para toda uma alcatéia. Normalmente colocam-se fitas no<br />

bastão, sendo uma fita para cada lobinho.<br />

Uma tradição escoteira bem antiga é o totem de tropa, simbolizando animais ou motivos<br />

indígenas que representam suas patrulhas.<br />

Esse tipo de totem, já em desuso, era esculpido<br />

rusticamente em um tronco de árvore pelos próprios<br />

escoteiros ou seniores da tropa.<br />

Seu tamanho era variado e dependia do local onde<br />

ele seria exposto: se dentro da sede, ou do lado de<br />

fora.<br />

À medida que o tempo passa, o totem tem um<br />

significado cada vez maior e mais profundo para<br />

seus membros de patrulha ou de alcatéia,<br />

transformando-se em verdadeira história viva.<br />

Veja exemplos de totens de tropa e aproveite essa<br />

idéia:


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Utilidade do bastão escoteiro<br />

Ao longo dos anos o bastão do escoteiro foi muito utilizado, mas<br />

hoje está em desuso em grande parte dos grupos escoteiros pelo<br />

mundo a fora, mas em muitos países como Portugal tem ainda<br />

muitos adeptos.<br />

Por um lado, há a sua utilidade prática em atividades de campo,<br />

como, por exemplo, na montagem de abrigos, na aferição da<br />

profundidade de ribeiros ou na construção de macas para<br />

transporte de feridos ou materiais, por outro, o bastão pode conter,<br />

em si, parte da história da vida escoteira do seu proprietário, com<br />

registros dos passos e marcos mais importantes, podendo ainda ter<br />

gravadas algumas utilidades, como, por exemplo, uma régua<br />

graduada, código Morse e o código semafórico.


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22-Se estiver graduado metricamente serve de régua, e na avaliação de alturas e distâncias;<br />

23- Enquanto se espera um transporte, os escoteiros podem-se entreter com alguns jogos de bastão;<br />

24- Serve para registrar da vida escoteira do dono, dos locais de atividades, noites de campo, datas<br />

importantes etc;<br />

25- Pode-se usar para desenhar rapidamente sinais de pista no chão;<br />

26- Batendo regularmente no chão, durante uma caminhada, serve para deixar uma boa pista para<br />

alguém que precise fazer o mesmo trajeto;<br />

27- Fazendo do bastão uma alavanca, serve para remover grandes pesos;<br />

28- Com um cobertor ou camisa do uniforme, servem para improvisar uma maca para transporte de<br />

feridos ou materiais;<br />

29- Agitadas no ar, com o chapéu ou boina em cima, servem para as aclamaçõesentusiásticas;<br />

30- Serve para abrir ou alargar trilhos, principalmente em zonas rurais;<br />

31- Á beira de um rio ou lago serve bem com vara de pescar;<br />

32- Na vertical ou na horizontal pode-se praticar nós e amarras;<br />

33- Como defesa contra ataques de animais selvagens ou cães de rua;<br />

34- Com um cabo atado, pode-se lançar por cima de um galho de árvore para depois fazer passar uma<br />

corda maior;<br />

35- Numa noite escura e em mato denso ajuda a «apalpar» o caminho;<br />

36- Enrolada no bastão, e servindo como pega, pode-se ter sempre um cabo amarrado em folcaça,<br />

com um comprimento fixo de 1 ou 2 metros, que pode usar sempre que precisar para medir<br />

distâncias.<br />

Importante : A forquilha Pioneira não e um bastão <strong>Escoteiro</strong>, ela contem uma mística<br />

própria, e só pode ser portada por Pioneiros Investidos.


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Esboço original, com a idéia que BP tinha para o uso e importância do bastão escoteiro :


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Sugestão para o Livro de ouro<br />

A tua patrulha já tem um Livro de Ouro? Em vez de decorar o livro propriamente dito, pode decorar-se um<br />

suporte para o livro, usando, como no exemplo da figura, placas de madeira, tiras de cabedal e rebites (ou<br />

parafusos curtos).<br />

O cabedal, preso com rebites às placas de madeira, serve de “dobradiças”. No interior, e para melhor<br />

protecção e reforço, pode usar-se um rectângulo de cabedal.<br />

O livro até pode ser um dossier, que ficará perfeitamente disfarçado dentro deste suporte. Na capa pode<br />

pirogravar-se, por exemplo, o animal totem.<br />

Este Livro de Ouro, em vez de ficar arrumado numa prateleira, pode ficar pendurado num cabide, em lugar de<br />

destaque no teu canto de patrulha.<br />

Poderia se definir assim: Um livro adornado (deve ser uma <strong>Obra</strong> de Arte) e secreto (ele não deve ser aberto<br />

por qualquer um) contendo as tradições da patrulha referentes à sua história, seus costumes, seus feitos<br />

famosos, seu espírito, seus antepassados...<br />

Insistimos nessas duas qualidades:<br />

Ser uma <strong>Obra</strong> de Arte, feita com cuidado.<br />

Ser sigiloso e de uso cerimonioso. (Não se abre senão nas cerimônias, seguindo um rito fixado. Somente<br />

os escoteiros que tenham feito a Promessa podem vê-lo. Em tempos normais, será escondido onde<br />

somente alguns indicados conhecem).<br />

Conterá:<br />

Dados sobre o totem da patrulha, seus costumes; O escudo (emblema) da patrulha; A divisa; O código da<br />

patrulha; A oração da patrulha; O hino da patrulha.<br />

A lista dos antigos monitores, submonitores e escoteiros da patrulha; O nome dos escoteiros da patrulha<br />

e o dia da Promessa; A lista dos acampamentos e das atividades que a patrulha participou; As vezes que<br />

a patrulha conquistou bandeirolas de eficiência, escalpos e troféus recebidos; Lista das classes e<br />

especialidades conquistadas por escoteiros da patrulha.<br />

A história da patrulha descrita por anos de recordações de grandes aventuras e feitos da patrulha. Essa<br />

última parte especialmente será acompanhada com fotografias, croquis, desenhos, recortes, etc...<br />

Algumas outras sugestões:<br />

É conveniente que juntamente com o Diário da Patrulha esteja um caderno de informações, no qual será<br />

resumido ou serão escritas as reuniões e excursões, as explorações e os acampamentos. Ademais, se<br />

inclui as assistências, as decisões tomadas e um breve resumo do Conselho de Patrulha.<br />

Cada escoteiro por turno faz o informe, cujas qualidades devem ser clareza e concisão.<br />

O Caderno de Canções de Patrulha no qual se escreve as novas canções.<br />

E, para terminar, é bom dizer que a primeira manifestação do Espírito de Patrulha será com certo orgulho<br />

de ser da patrulha, e por ela lutar com fibra e amor.


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Recortes / decoração<br />

Toda a gente já experimentou, pelo menos uma vez, usar uma tesoura e uma folha de papel dobrada em fole<br />

para reproduzir um determinado desenho.<br />

Esta técnica pode ser usada também para decorar um canto de patrulha, usando desenhos que tenham algo<br />

que ver com o escutismo.<br />

Ficam alguns exemplos: árvore, flor-de-lis, escuteiro, tenda e animal totem.<br />

Os recortes podem ser usados colando directamente numa mesa, na porta de um armário, ao longo da<br />

parede, etc. A mesma técnica pode ser usada para criar um molde para pintar com spray.


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Escalpos escoteiros<br />

O escalpo é uma tradição perdida. Os indígenas da América do Norte arrancavam<br />

os escalpos (couro cabeludo) dos inimigos e os ostentavam orgulhosamente como<br />

troféus nos seus totens.<br />

Os escalpos dos nossos totens são igualmente troféus conquistados pelas<br />

patrulhas nas suas batalhas: um jogo, um acampamento. Os escalpos são feitos<br />

pelo chefe da tropa ou escotista auxiliar, e deverão ter um sabor a índio.<br />

Um escalpo escoteiro não convém ser, portanto, um bocado de plástico. A<br />

imaginação aqui é quem manda. Privilegiam-se os materiais naturais como o couro<br />

e a madeira. Adicionam-se penas, contas de madeira, miçangas, fio de couro,<br />

placas de madeira, chifres, ramos, etc. O produto final deve ser uma mistura de<br />

originalidade e arte. Onde buscar a matéria prima?<br />

Penas: um pouco por todo o lado. Para os mais aplicados, sugere-se uma<br />

visitinha a um zoológico riquíssimo em aves e, por conseguinte, em penas.<br />

Contas: as de madeira conseguem-se em lojas ou feiras de artesanato. Em<br />

lojinhas de museus encontramos colares de contas de madeira de todos os feitios e<br />

tamanhos, e para todos os gostos. Em algumas lojas de artesanato aparecem umas<br />

contas de barro com pinturas à índio.<br />

Couro: Em algumas lojas de ferragens e sapateiros. O mais barato é sempre comprar retalhos, isto é,<br />

restos do couro usado para confeccionar carteiras, cintos, sapatos, bolsas, etc.<br />

Ramos: Um ramo bastante rugoso pode ser descascado parcialmente, apenas de maneira a aparecer<br />

uma área onde se possam escrever palavras.<br />

Placas de madeira: Um pedaço de pau, amarrado a uma tira de couro, dá um ótimo local<br />

para gravar palavras. No mais, sempre se pode visitar uma carpintaria ou encontrar caixas de<br />

fruta vazias, feitas de madeira bastante clara, leve, e trabalhável. Aliás, além de inscrições, as<br />

placas de madeira podem ser esculpidas com formas várias (uma faca, um remo, um índio).<br />

Outros acessórios: Fio de variado material pode ser usado para enriquecer o escalpo,<br />

especialmente deixando as pontas em rabo de cavalo; bocados de couro com pelo dão um<br />

aspecto ainda mais selvagem; fitas de pano que se podem comprar nas malharias; o fio-do-norte<br />

ou fio-de-vela é bons para costurar couro e dá um ótimo aspecto.<br />

Ferramentas: Embora pareça necessário um grande arsenal de ferramentas, não é preciso<br />

muita coisa. Um canivete bem afiado é essencial, e em muitos casos é<br />

necessário usar uma régua. Canetas de acetato são imprescindíveis, por causa<br />

da proteção à água, nas principais cores (vermelho, preto e verde). Para<br />

gravações a fogo, em madeira ou couro, serve bem um ferro de soldar ou um<br />

pirógrafo dos mais baratos. Um ponteiro de 2 ou 3 mm de espessura, bem<br />

afiado, é ótimo para furar couro (para depois passar o fio-do-norte em costura ao<br />

redor do escalpo). No couro ou madeira a inscrição do motivo do escalpo:<br />

"Melhor Patrulha em Campo - Salvaterra - Julho 2008" ou "1º Lugar - Grande<br />

Jogo - Marajó", por exemplo.<br />

Não há regras definidas para o escalpo, mas a imaginação e bom gosto devem imperar.<br />

Não podemos esquecer de que a patrulha vencedora irá exibir o escalpo com orgulho,<br />

durante anos, pendurado-o no seu totem ou no seu canto. É bonito de se ver um totem ou<br />

um canto cheio de escalpos, cada um com a sua história, cada um diferente de todos os<br />

outros. Para um escoteiro, é o orgulho da sua patrulha as vitórias alcançadas, esforços<br />

despendidos, o que ele contribuiu para isso.<br />

Para muitos escotistas, a confecção de um escalpo representa mais trabalho. Infelizmente,<br />

a comodidade os tem levado a substituir essa rica tradição por bandeirolas de pano ou<br />

mesmo de plástico. Falta-lhes espírito escoteiro.


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Quadro de Nós<br />

Eric Franklin, um apaixonado pela arte de fazer nós e autor de diversos livros sobre o tema, criou, há alguns<br />

anos atrás, um quadro de nós diferente do habitual. Uma das características principais é que cada uma das<br />

espias é usada para mais que um nó.<br />

As diferentes cores permitem ver, com mais facilidade, este pormenor. A estrutura permite que se possa<br />

transportar facilmente todo o quadro, sem fundo, ou que se possa virá-lo do verso, para podermos ver a parte<br />

de trás dos nós. Ficando fixo num painel, podem usar-se dois pregos para melhor fixar o Nó de Catau.<br />

Todas as pontas devem ser falcaçadas. O Nó de Borboleta é o menos perceptível, pelo que te deixamos aqui<br />

um esquema de como o fazer.


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