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PROCESSO SELETIVO ESTENDIDO NA UFPR: UM MERGULHO ...

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Matemática (SBM) e Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), para o que foi<br />

denominado pelo coordenador como I Seminário da Licenciatura de Matemática da <strong>UFPR</strong>,<br />

quando ao final, a passagem do ensino médio à universidade é tematizada:<br />

Após o almoço nos reuniríamos com ambas na sala de reuniões para discutir propostas e<br />

proporíamos as seguintes questões: 1) qual deve ser o perfil do egresso do curso de<br />

matemática? 2) O que se entende por prática de ensino? O que deve ser trabalhado e como<br />

dentro das 800 horas previstas na lei? 3) Como vê o papel do licenciado em Matemática no<br />

projeto de desenvolvimento do país? 4) As diretrizes propostas pelas resoluções contemplam o<br />

perfil proposto? 5) Sugestões para fazer a ponte entre ensino médio e a formação Matemática.<br />

(Ata da reunião de 04/05/2004).<br />

Em artigo da revista Matemática Universitária (Sartim, 2002) são apresentadas razões<br />

que levaram a tal proposta na UFES (Universidade Federal do Espírito Santo). O autor traça um<br />

breve histórico do curso naquela instituição, criado em 1965 e reconhecido em 1970, até 1990<br />

possuía as habilitações Licenciatura e Bacharelado, sendo a modalidade Bacharelado<br />

subdividida em Matemática Pura e Matemática Aplicada e Computacional. A partir de 1991 as<br />

habilitações passaram a ser apenas Licenciatura e Bacharelado com 50 vagas de ingresso<br />

único e também uma turma no interior, em São Mateus, com habilitação apenas para a<br />

Licenciatura plena em Matemática com 40 vagas, quando naquela época foram introduzidas<br />

disciplinas de nivelamento. Segundo o autor as disciplinas foram Matemática Básica I e<br />

Matemática Básica II que deveriam ser cursadas no primeiro período.<br />

Acreditava-se, na época, que um dos principais motivos da evasão e reprovação fosse o<br />

despreparo dos alunos, oriundos de um ensino médio (na ocasião denominado segundo grau)<br />

que não privilegiava a criação de hábitos de estudos nem a aquisição de conhecimentos<br />

básicos em Matemática. Esse, de fato, era um problema, mas imaginava-se que a problemática<br />

não se reduzia unicamente a essa causa. Existiam outras variáveis, algumas que podiam ser<br />

melhor trabalhadas pela coordenação do curso e outras que não, como por exemplo a condição<br />

sócio-económica dos alunos, que os impedia de se dedicar com mais afinco aos estudos, pois<br />

tinham que trabalhar para se manter. Outras estratégias teriam que ser usadas e uma delas,<br />

que em nosso caso produziu ótimos resultados, foi fundamental; a mudança no processo de<br />

seleção de alunos para o curso, o então chamado exame vestibular. (Sartim, p.51, 2002)<br />

Ribeiro (1982) discute a relação dos níveis sócio-económicos das famílias brasileiras<br />

e a escolha da carreira, gerando uma escala de prestígio social das carreiras separadas em três<br />

grandes grupos. Os cursos de Licenciatura aparecem no segundo grau dessa escala feita pelo<br />

autor a partir dos dados obtidos em seu<br />

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