MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO JULGADOR - Prefeitura ...
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Até 1923 o carnaval de Pelotas teve como base os clubes. A partir daí proliferam os<br />
cordões carnavalescos como: Atrás das bombas, Almofadinha, Fica Aí Pra Ir Dizendo, Tira<br />
A Roupa Do Varal, Tira Um Fiapo E Deixa, Filhos do Sol, Filhos da Lua, Vamos Como<br />
Pode, Maçaneta, Quem Ri De Nós Tem Paixão, Dona Carlota, Miscelânea, Filhos da<br />
Alegria, Os Apaixonados, Democratas, Cuidado Com Os Garotos, Olha E Deixa, Bloco Do<br />
Peso e Que Importa a Vida.<br />
Os cordões mais antigos são respectivamente o Depois da Chuva e o Chove Não<br />
Molha, normalmente compostos por ex-escravos ou descendentes deles, não visavam o<br />
destaque do status de seus componentes, mas significavam uma cultura mais cômica,<br />
apresentando um carnaval participativo.<br />
Foi em 1941 que surgiram nas ruas os blocos com nomes de animais “um sucesso<br />
zoológico”, segundo a imprensa da época. Os principais foram os blocos: A Girafa da<br />
Cerquinha, Bode de Encruzilhada, Galo Tigre Real da Várzea, Canguru, Boi V-8, King<br />
Kong, Dromedário e o Dragão do Pepino, precursor da primeira escola de samba de<br />
Pelotas, a Estrela do Oriente.<br />
Surgem respectivamente as Escolas Academia do Samba (1949), General Telles<br />
(1950), General Osório, Ramiro Barcelos (1962) e Estação Primeira do Areal (1977).<br />
Em 1953, aconteceu o primeiro concurso das escolas de samba consagrando-se<br />
campeã a Academia do Samba.<br />
Na década de 60 o carnaval de rua mostrou muita animação, algum luxo, mas<br />
bastante diferente dos carnavais das décadas de 20, 30 e 40, sem o rigor das vestes usadas<br />
nesses períodos.<br />
Em 1965 foram erguidas as primeiras arquibancadas do carnaval pelotense,<br />
instaladas em frente à prefeitura.<br />
Na década de 70 os blocos carnavalescos foram transformados em escolas de samba<br />
do segundo grupo.<br />
Até 1977 as escolas eram amadoras, porém a partir de 1978 com o surgimento da<br />
Estação Primeira do Areal e o profissionalismo do figurinista Portela que o carnaval<br />
ganhou adereços gigantes e passou a ter novas modalidades de disputa. Foi o Sr. Portela<br />
também o responsável pela introdução no carnaval pelotense do samba de enredo e do<br />
porta-estandarte.<br />
Nas décadas seguintes, a organização do carnaval foi evoluindo progressivamente<br />
para o modelo que temos hoje, com a criação de novas entidades e/ou licenciamento de<br />
outras, através de uma Coordenadoria de Manifestações Populares que faz a ponte entre os<br />
carnavalescos e o órgão público além de qualificar e abrilhantar o carnaval pelotense.<br />
Hoje existe um cadastramento com documentação mínima exigida (CNPJ, ata de<br />
diretoria ativa e estatuto), um Regulamento Geral constituído com os carnavalescos e 06<br />
(seis) quesitos avaliados no decorrer do desfile. Toda esta documentação atualmente<br />
constitui-se em acervo indispensável que permite o registro e a continuidade da história do<br />
carnaval em Pelotas.<br />
Para o ano de 2004 há intenções da <strong>Prefeitura</strong> de inaugurar o Museu do Carnaval<br />
que reunirá doações de particulares e/ou das entidades carnavalescas para que os<br />
documentos (fotos, vestimentas, calçados) fique à disposição da comunidade pelotense.