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1 2007.pdf - Escola Secundária de Mirandela

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JE Viagem pelo tempo 11<br />

Nos tempos da Ida<strong>de</strong> Média …<br />

(período compreendido entre a queda do Império<br />

Romano do Oci<strong>de</strong>nte, em 476, e a<br />

tomada <strong>de</strong> Constantinopla pelos<br />

turcos, em 1453)<br />

- A Socieda<strong>de</strong> estava organizada<br />

em Or<strong>de</strong>ns:<br />

. Pertencer ao CLERO (Oratores) era<br />

fazer parte do grupo dos que<br />

rezavam…Gozavam <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

influência e prestígio junto das<br />

populações, dirigiam escolas,<br />

copiavam manuscritos… Papa, car<strong>de</strong>ais, bispos e<br />

aba<strong>de</strong>s eram os elementos mais importantes.<br />

Num patamar inferior estavam os monges e<br />

padres.<br />

.Ser cavaleiro era ser NOBRE<br />

(Belatores), possuir um castelo,<br />

exército próprio, vastos territórios e<br />

gozar <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s privilégios. A sua<br />

ocupação principal era a guerra e em<br />

tempos <strong>de</strong> paz, a caça, torneios, banquetes…<br />

.O camponês, artesão ou mercador<br />

pertenciam ao POVO (Laboratores), o grupo<br />

dos que trabalhavam. Suportavam pesados<br />

impostos, realizavam todo o tipo <strong>de</strong> serviços e<br />

não tinham privilégios. A vida dos camponeses<br />

era árdua, a trabalhar a terra <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascer até<br />

ao pôr-do-sol e a maioria vivia na <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong><br />

um Senhor.<br />

bispos.<br />

. O Po<strong>de</strong>r do Papa, em 1075,<br />

segundo o Papa Gregório VII:<br />

“- O Papa não po<strong>de</strong> ser<br />

julgado por ninguém.<br />

- Só ele po<strong>de</strong> <strong>de</strong>por e repor os<br />

- A Igreja <strong>de</strong> Roma nunca errou nem<br />

nunca errará até ao fim dos tempos.<br />

- O Papa é o único homem a quem todos<br />

os reis beijam os pés.<br />

- O Papa po<strong>de</strong> <strong>de</strong>por os imperadores.”<br />

. O Castelo era o principal<br />

símbolo do po<strong>de</strong>r senhorial.<br />

Inicialmente, eram <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira mas, a<br />

partir do séc. XI, tornaram-se<br />

po<strong>de</strong>rosas construções <strong>de</strong> pedra, situados<br />

geralmente, em lugares elevados e <strong>de</strong> difícil<br />

acesso. À sua volta eram levantadas altas<br />

muralhas e cavado um fosso profundo. Em<br />

ocasiões especiais, os nobres davam nos seus<br />

castelos gran<strong>de</strong>s festas, sendo das mais<br />

apreciadas os torneios, combates “amigáveis”,<br />

mas muito violentos, entre dois grupos <strong>de</strong><br />

cavaleiros.<br />

… a alimentação<br />

Nos grupos sociais ricos da nobreza<br />

e clero havia duas refeições principais<br />

– O jantar e a ceia. A base da<br />

alimentação era a carne, que se comia<br />

predominantemente assada no espeto.<br />

Comiam o peixe e a carne sobre<br />

gran<strong>de</strong>s meta<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pão, porque não<br />

usavam pratos. As colheres eram pouco usadas, a<br />

faca era <strong>de</strong> uso pessoal, por isso cada um que a<br />

usasse limpava-a à toalha e guardava-a.<br />

.” As pessoas do povo, em<br />

França, bebem apenas água e comem<br />

maçãs com pão escuro <strong>de</strong> centeio. Não<br />

comem carne, salvo, algumas vezes,<br />

um pouco <strong>de</strong> toucinho ou as tripas e a<br />

cabeça dos animais que matam para os nobres e<br />

para os talhantes.”<br />

. Sabias que….<br />

. Nas cida<strong>de</strong>s medievais<br />

uma boa parte das casas <strong>de</strong><br />

habitação eram <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Água<br />

corrente e esgotos era coisa que<br />

nenhuma tinha. Havia fontes<br />

públicas e o pavimento das ruas era inclinado, <strong>de</strong><br />

modo a que, a meio, corresse uma pequena<br />

regueira. Era comum <strong>de</strong>spejarem para as ruas<br />

todo o tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos como estrume,<br />

excrementos, água do banho e até animais<br />

mortos.<br />

. Aos bens do Clero chamava-se bens <strong>de</strong><br />

mão-morta, pois não mudavam <strong>de</strong> mão, isto é,<br />

ficavam sempre na posse dos mesmos<br />

proprietários (os mosteiros, bispados, etc.)<br />

. Cerca <strong>de</strong> noventa por cento da<br />

população medieval era constituída por<br />

camponeses, que maioritariamente, trabalhavam<br />

nas proprieda<strong>de</strong>s dos gran<strong>de</strong>s Senhores (do Clero<br />

e da Nobreza).<br />

. Os Cruzados eram<br />

guerreiros cristãos originários <strong>de</strong><br />

vários países da Europa que<br />

participavam em gran<strong>de</strong>s expedições<br />

militares (as Cruzadas) <strong>de</strong>stinadas a<br />

combater os muçulmanos. O nome<br />

<strong>de</strong> cruzados <strong>de</strong>veu-se ao facto <strong>de</strong><br />

usarem cosida no vestuário uma gran<strong>de</strong> cruz <strong>de</strong><br />

pano.<br />

. Calcula-se que, cerca do séc. X, por cada<br />

semente <strong>de</strong> cereal lançada à terra, raramente<br />

se colhiam mais <strong>de</strong> duas ou três. Actualmente,<br />

nas zonas mais férteis da Europa, são frequentes<br />

níveis <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> trinta vezes superiores à<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cereal semeado.<br />

. O hábito <strong>de</strong> cantar as janeiras, no início<br />

<strong>de</strong> um novo ano, que muitos associam a um<br />

costume cristão é, na verda<strong>de</strong>, uma tradição<br />

germânica.<br />

. Foi <strong>de</strong> Portucale que veio o<br />

nome <strong>de</strong> Portugal. O nome <strong>de</strong><br />

Portucale foi inicialmente atribuído ao<br />

lugar da margem esquerda do Douro,<br />

on<strong>de</strong> se fazia a travessia do rio, junto <strong>de</strong> uma<br />

antiga povoação romana (Cale), que correspon<strong>de</strong><br />

à actual cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gaia.

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