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Cientistas portugueses dão cartas em Portugal e no estrangeiro

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7 DE NOVEMBRO DE 2008<br />

ECONOMIA&EMPRESAS<br />

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CARMIM<br />

CARMIM imparável <strong>em</strong> 2008<br />

O vinho Tinta Caiada 2005 da Carmim, a maior <strong>em</strong>presa<br />

produtora de vinhos do Alentejo, foi galardoado com a<br />

medalha de prata <strong>no</strong> concurso Mundus VINI 2008, recent<strong>em</strong>ente<br />

realizado na Al<strong>em</strong>anha. A edição deste a<strong>no</strong> da<br />

Mundus VINI apreciou 5.343 vinhos de todas as regiões<br />

produtoras do mundo, o que torna esta competição de<br />

vinhos a mais reconhecida internacionalmente. Com<br />

este prémio, a Carmim regista já oito galardões só<br />

este a<strong>no</strong>: duas medalhas de ouro, Reguengos Reserva<br />

Tinto 2005 na Bacchus 08 e Régia Colheita Branco <strong>no</strong><br />

Challenge Internacional Du Vin; três de prata <strong>no</strong> Bacchus<br />

08, <strong>no</strong> Wine Masters Challenge e na Wine and<br />

Spirit Competition; e uma de bronze na Decanter 08,<br />

além de uma medalha de recomendação <strong>no</strong> Wine Masters<br />

Challenge 08. O Tinta Caiada 2005 da Carmim<br />

apresenta-se de cor granada carregada, aroma de<br />

compota, trufa, <strong>no</strong>tas de baunilha e coco torrado. No<br />

palato revela-se macio, encorpado com tani<strong>no</strong>s firmes<br />

e um final de prova prolongado. Com 13,5% de grau<br />

alcoólico, este vinho deve repousar deitado, com o liquido<br />

<strong>em</strong> contacto com a rolha, <strong>em</strong> local fresco (cerca<br />

de 12ºC) com alguma humidade (75% de humidade<br />

relativa). Estas condições deverão manter-se constantes<br />

durante todo o a<strong>no</strong>. Para consumo imediato ou<br />

estágio de quatro a seis a<strong>no</strong>s, o Tinta Caiada da Carmim acompanha<br />

b<strong>em</strong> caça e doces e deve ser consumido à t<strong>em</strong>peratura de 18ºC. A CAR-<br />

MIM é responsável, desde 1971, pela produção e comercialização de uma<br />

vasta gama de vinhos regionais alenteja<strong>no</strong>s e DOC’s Alentejo, sendo a<br />

principal <strong>em</strong>presa da região, representando 1.000 associados.<br />

AZEITE<br />

Roteiro dos azeites virg<strong>em</strong><br />

extra <strong>portugueses</strong><br />

José Gouveia e Susana Sasseti lançaram, na Casa do Campi<strong>no</strong> <strong>em</strong><br />

Santarém e <strong>no</strong> decorrer do 28.º Festival Nacional de Gastro<strong>no</strong>mia o “Roteiro<br />

dos Azeites extra Virgens Portugueses”. Antes da apresentação da<br />

obra,foi feita uma viag<strong>em</strong> aos aromas do azeite de Norte a Sul do país e<br />

vão ser confeccionadas algumas iguarias pelo chefe de cozinha Vitor<br />

Sobral que vai d<strong>em</strong>onstrar “a importância de cozinhar com azeite”. “O livro<br />

t<strong>em</strong> uma primeira parte que explica o azeite ao consumidor e uma segunda<br />

onde aparec<strong>em</strong> as regiões e os principais produtores de azeite”, explicou<br />

à Lusa, Susana Sasseti. Para além da história dos melhores azeites <strong>portugueses</strong>,<br />

o livro conta ainda com algumas receitas dos chefes de cozinha<br />

Vitor Sobral e Maria de Lourdes Modesto. A apresentação da obra é feita<br />

pela Eng.ª Mariana Matos da Casa do Azeite. A introduzir cada uma das<br />

regiões produtoras haverá um test<strong>em</strong>unho pessoal de uma figura pública<br />

ligada a essa mesma região: Nicolau Breyner (Actor), António Ribeiro<br />

Telles (Cavaleiro), Macário Correia (Autarca), Miguel Mendes (Cardiologista),<br />

David Lopes Ramos e Duarte Galvão (Jornalistas). O livro surgiu numa<br />

altura <strong>em</strong> que se verifica um aumento crescente de produção tanto <strong>no</strong>s<br />

países produtores como <strong>no</strong>s não produtores. “<strong>Portugal</strong> não é excepção e<br />

para além do aumento de olivais, de <strong>no</strong>rte a sul do país, t<strong>em</strong> lançado<br />

azeites com excelente qualidade que têm ganho prémios a nível nacional<br />

e internacional”, explicou Susana Sasseti. Para Sasseti, “O azeite está na<br />

moda! Os seus benefícios são inegáveis! Mas ainda há qu<strong>em</strong> não saiba<br />

escolher um azeite! Tentou-se com este roteiro ensinar o consumidor a<br />

saber escolher e apreciar o azeite”.<br />

VITIVINICULTURA<br />

Novos aproveitamentos do resíduo<br />

das uvas<br />

Resíduos da vitivinicultura poderão ser utilizados na indústria papeleira ou<br />

servir para aplicações idênticas às da cortiça, revelaram estudos desenvolvidos<br />

por investigadores da Universidade de Aveiro e do Instituto Politécnico de Viseu.<br />

Os estudos, recent<strong>em</strong>ente concluídos, foram realizados <strong>no</strong> âmbito de um protocolo<br />

celebrado <strong>no</strong> início de Março entre o Instituto Politécnico de Viseu, a<br />

Universidade de Aveiro e o Grupo Tavfer, com sede <strong>em</strong> Carregal do Sal e que<br />

foi a entidade financiadora. O objectivo foi estudar a composição química do<br />

engaço (parte lenhosa do cacho) e do folhelho (pele da uva, onde se encontram<br />

os pigmentos, os aromas e os tani<strong>no</strong>s) para perceber quais as suas possíveis<br />

aplicações. Segundo Luísa Paula Valente, “foi verificada a presença de certos<br />

compostos com matéria cerosa possuindo aspectos estruturais s<strong>em</strong>elhantes à<br />

cortiça, o que permite antever a utilização destes compostos <strong>em</strong> aplicações<br />

s<strong>em</strong>elhantes à cortiça, assim como <strong>em</strong> produtos biomédicos e biocompósitos”.

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