18.04.2013 Views

Aula 4 - Leques Aluviais.pdf

Aula 4 - Leques Aluviais.pdf

Aula 4 - Leques Aluviais.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

AULA 4 – AMBIENTES SEMIÁRIDOS<br />

LEQUES ALUVIAIS<br />

• A existência de Precipitação escassa, mas<br />

concentrada no tempo, permite a existência<br />

repentina de caudais muito elevados.<br />

• Ao longo das vertentes, essas águas de<br />

escorrência arrastam consigo grandes<br />

quantidades de material solto (resultante da<br />

mateorização predom. física), canalizando-o<br />

para os canhões encaixados.<br />

• Essas torrentes são assim lançadas para as<br />

áreas planas adjacentes, onde bruscamente<br />

perdem energia, originando acumulações<br />

sedimentares.


UM LEQUE ALUVIAL TEM FÁCIES MAIS PROXIMAIS E<br />

MAIS DISTAIS, PODENDO DISTAR DE POUCOS KMs,<br />

COM PROCESSOS E FÁCIES DISTINTOS<br />

X<br />

LD<br />

LM<br />

Y’<br />

X X’<br />

Y<br />

LP<br />

LP<br />

X’<br />

LM<br />

LP= leque proximal<br />

LM= leque mediano<br />

LD= leque distal<br />

LD


Nos <strong>Leques</strong> <strong>Aluviais</strong> predomina o transporte por<br />

Fluxos Gravíticos com Razão Água/Sedimento<br />

reduzida.<br />

Ocorrem depósitos grosseiros de Debris-Flow e de<br />

Sheet-flood, a par de depósitos finos de Mud-flow.


OS DEPÓSITOS DE DEBRIS-FLOW PREDOMINAM<br />

NAS FÁCIES PROXIMAIS.<br />

SÃO GROSSEIROS E HETEROGÉNEOS, SEM<br />

ESTRUTURAÇÃO, COM CLASTOS ANGULOSOS<br />

A “FLUTUAR” NA MATRIZ.


O depósitos de Sheet Flood são areno-conglomeráticos<br />

e predominam nas fácies medianas, com geometrias<br />

tabulares e estruturas maciças ou gradadas.<br />

Os depósitos de Mud-Flow predominam nas áreas<br />

distais, com areias finas e argilas em mantos planares<br />

empilhados.


NOS SECTORES DISTAIS, A PAR DE DEPÓSITOS DE<br />

SHEET-FLOOD E DE MUD-FLOW, PODEM COMEÇAR A<br />

APARECER DEPÓSITOS CANALIZADOS, COM<br />

ESTRUTURAS TRACTIVAS.


Distalmente, os <strong>Leques</strong> <strong>Aluviais</strong> podem passar a<br />

depósitos Fluviais efémeros (em climas semi-áridos) ou a<br />

depósitos Eólicos e Evaporíticos (em climas sub-áridos)


A PARTIR DO<br />

ESTUDO DA<br />

TENDÊNCIA<br />

SEQUENCIAL DO<br />

PREENCHIMETO DA<br />

BACIA POR<br />

DEPÓSITOS DE<br />

LEQUE ALUVIAL,<br />

PODEMOS<br />

INTERPRETAR O<br />

COMPORTAMENTO<br />

TECTÓNIO DO<br />

BORDO DA BACIA E<br />

DO RELEVO QUE<br />

ALIMENTA OS<br />

LEQUES.


LEQUES ALUVIAIS - SÍNTESE<br />

Proximidade de áreas soerguidas (controle tectónico), com<br />

abrupta mudança de declive para uma planície adjacente;<br />

Associação lateral com outros sistemas deposicionais<br />

continentais de clima sub-árido (desértico e fluvial grosseiro)<br />

Padrão radial de dispersão de sedimentos (paleocorrentes e<br />

fácies), com aumento distal na organização dos sedimentos;<br />

Predomínio de fácies conglomeráticas e arenosas;<br />

Domínio de fácies de enxurrada relacionadas com transporte<br />

por suspensão gravítica (+ tracção):<br />

- Conglomerados lenticulares desorganizados (Debris-flow);<br />

- Mantos extensos areno-conglomeráticos, com gradação<br />

normal ou inversa (Sheet-flood);<br />

- Mantos extensos silto-argilosos, com gradação normal<br />

(Mud-flow + tracção)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!