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Midnight Breed 04 - Ascensão à Meia-noite - CloudMe

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Tiamat-World Lara Adrian<br />

<strong>Midnight</strong> <strong>Breed</strong> 4<br />

deixasse dormir. Mas sempre seguia ladrando, imagina? Cantava velhas<br />

melodias principalmente, essas eram suas favoritas. Sempre desfrutava das<br />

melodias, enquanto eu, bom...”<br />

Dylan escutou a voz de Janet a seu lado, mas enquanto ela baixava o resto<br />

das fotografias da cova em seu computador, ela estava meio – escutando o<br />

resto. Em sua frenética panorâmica do lugar, havia conseguido uma decente<br />

tira da cripta de pedra e um par de detalhes da arte na parede. Os desenhos<br />

eram até mais impressionantes agora que havia sido realmente a oportunidade<br />

de estudá-los.<br />

Arcos definidos e cheios de detalhes, linhas entrelaçadas percorriam a<br />

longitude inteira da parede e a caverna, representada em um uma tinta escura<br />

– marrom avermelhado. Parecia um semi – tribal até de uma maneira<br />

estranhamente futurista – diferente de tudo que havia visto antes na vida.<br />

Ainda mais símbolos e linhas entrelaçando-se decoravam o lado da<br />

cripta... uma muito particular que fez com que os finos pelos da parte de atrás<br />

do pescoço de Dylan formigassem.<br />

Aproximou o zoom sobre o estranho desenho.<br />

Que diabos?<br />

O símbolo em forma de uma lágrima, de meia lua era reconhecível,<br />

localizado-se dentro de uma séria de linhas curvas e modelos geométricos.<br />

Dylan o olhou fixamente com assombro, não sem um pouco de confusão. Esta<br />

marca não era desconhecida para ela em absoluto. Ela a havia visto antes,<br />

inúmeras vezes. Não em uma fotografia, mas sim em seu própria corpo.<br />

O que diabos poderia ser isso?<br />

Dylan levou sua mão até sua nuca, desconcertada pelo que estava vendo.<br />

Seus dedos passaram por cima da pele suave na parte superior de sua<br />

coluna vertebral, onde ela sabia que tinha uma marca de nascimento diminuta<br />

cor carmesim… exatamente como a que estava olhando na tela.<br />

Com um estável e frio olhar fixo na boca da cova, Rio acionou o botão<br />

detonador sobre o C-4. Houve um som tranquilo enquanto o dispositivo<br />

remoto se acionava, apenas meio segundo antes da pausa, os explosivos<br />

plásticos depositados na rocha explodiram. A explosão foi forte e profunda, um<br />

tremor retumbou como trovão no bosque escuro – na <strong>noite</strong> circulante. Espesso<br />

pó amarelo e arenito pulverizado se estenderam pelo corredor, diminuindo na<br />

medida em que as paredes da entrada da cova fechavam, selando a caverna e<br />

seu segredos ocultos dentro.<br />

Rio olhou abaixo, sabendo que deveria ter estado dentro – teria estado, se<br />

não fosse por sua própria debilidade e a incursão da fêmea nesse mesmo dia.<br />

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