1 Logística Reversa de Baterias: Transformando Custos ... - Engema
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a extensão, o grau <strong>de</strong> capilarida<strong>de</strong>, a eficiência do sistema <strong>de</strong> coleta,<br />
entrepostos e a distribuição <strong>de</strong> produtos pós- consumo.<br />
Dessa forma, fica claro que não é correta a armazenagem das baterias <strong>de</strong> chumboácido<br />
em lixões, a céu aberto, pois po<strong>de</strong>m acarretar inúmeros malefícios à saú<strong>de</strong> pública,<br />
através da contaminação do solo, dos lençóis freáticos e dos cursos d’água (CEMPRE, 2008).<br />
De acordo com a Resolução CONAMA 257/99, os estabelecimentos que<br />
comercializam baterias automotivas são obrigados a aceitar a <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> baterias usadas<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da marca, preservando a solução ácida, sendo-lhes vedado jogá-las em esgotos,<br />
tampouco, adicionar água (CEMPRE, 2008).<br />
A forma <strong>de</strong> armazenagem das baterias <strong>de</strong> chumbo-ácido já utilizadas <strong>de</strong>verá<br />
acontecer em local coberto com piso em concreto (apropriado), utilizando-se <strong>de</strong> muretas ou<br />
canaletas ou algum recipiente que seja utilizado para sua contenção. Já no caso <strong>de</strong> algum<br />
vazamento, as baterias já utilizadas <strong>de</strong>verão ser mantidas em separado das novas e <strong>de</strong> outros<br />
produtos <strong>de</strong> que porventura estejam estocados próximos (CEMPRE, 2008).<br />
No tocante ao transporte <strong>de</strong>ssas baterias <strong>de</strong> chumbo-ácido, o Decreto-Lei <strong>de</strong> nº<br />
96044/88, dispõe sobre o transporte rodoviário <strong>de</strong> produtos perigosos, legislação e normas<br />
técnicas complementares (CEMPRE, 2009):<br />
...os veículos <strong>de</strong>verão ter afixados painéis <strong>de</strong> segurança (placas),<br />
contendo número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação do risco do produto e número<br />
produto: 88/2794, e rótulos <strong>de</strong> risco (placa <strong>de</strong> corrosivo), conforme<br />
NBR 8500, com motorista cre<strong>de</strong>nciado e carga lonada ou caminhão<br />
baú. O veículo <strong>de</strong>verá ter Kit <strong>de</strong> emergência e EPI (Equipamentos <strong>de</strong><br />
Proteção Individual). O motorista <strong>de</strong>ve manter envelope com ficha <strong>de</strong><br />
emergência com instruções para aci<strong>de</strong>ntes, incêndio, ingestão,<br />
inalação, fone <strong>de</strong> contato, etc.<br />
2. METODOLOGIA<br />
Como o objeto da pesquisa dita o método <strong>de</strong> investigação (HAGUETTE, 1987), a<br />
natureza da pesquisa que mais se a<strong>de</strong>quou foi a qualitativa. Já que o objeto em estudo tinha<br />
um alto grau <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> e seria estudado em seu ambiente natural, o uso do método<br />
qualitativo se mostrava como o mais apropriado. Como a presente pesquisa se propôs a<br />
ampliar os conhecimentos na área, o estudo exploratório-<strong>de</strong>scritivo era o indicado<br />
(CHURCHILL, 1999).<br />
A estratégia <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> caso permitiu o aprofundamento sobre o objeto <strong>de</strong><br />
pesquisa e os ajustes dos instrumentos utilizados para explorar elementos imprevistos<br />
(LAVILLE; DIONNE, 1999). Além disso, os estudos <strong>de</strong> caso são muito utilizados quando se<br />
<strong>de</strong>seja pesquisar sobre “como” e “por quê” um <strong>de</strong>terminado fenômeno contemporâneo<br />
ocorreu, como no caso <strong>de</strong>sta pesquisa (YIN, 2001). A seleção do estudo <strong>de</strong> caso único se<br />
embasou nas proposições <strong>de</strong> Stake (1994), acerca dos casos instrumentais, e nas <strong>de</strong> Miles e<br />
Huberman (1994) acerca <strong>de</strong> um ambiente a<strong>de</strong>quado e propício ao estudo e à acessibilida<strong>de</strong> do<br />
pesquisador ao ambiente.<br />
2.1 O caso.<br />
A empresa analisada é uma das maiores indústrias brasileiras do setor automotivo,<br />
mais especificamente <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> baterias <strong>de</strong> chumbo-ácido, aqui <strong>de</strong>nominada Alfa. A<br />
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