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“NÃO FOMOS CONVIDADOS”, DIZ PEDRO GODINHO SOBRE A ...

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4<br />

política<br />

politica@jornaldametropole.com.br<br />

PAC do<br />

fiasco<br />

Recursos do governo federal para a Bahia<br />

caem 93% e obras não saem do papel<br />

Fotos Darío Guimarães<br />

O PAC DAS CIDADES HIS-<br />

TÓRICAS, lançado no governo<br />

Lula em 2009, é um fiasco na<br />

Bahia, onde deveria contemplar<br />

obras na capital e em 15 municípios<br />

do interior. Conduzido<br />

pelo Instituto do Patrimônio<br />

Histórico e Artístico Nacional<br />

(Iphan), órgão vinculado ao Ministério<br />

da Cultura, ele previa<br />

investimentos de R$ 690 milhões<br />

para o Estado, conforme<br />

anunciado na apresentação do<br />

programa em junho de 2010, na<br />

cerimônia de reabertura do Palácio<br />

Rio Branco.<br />

Entretanto, até agora, a<br />

quantidade de obras feitas com<br />

Para o presidente da Empresa<br />

de Turismo de Salvador (Saltur),<br />

Cláudio Tinoco, o andamento<br />

do PAC das Cidades Históricas é<br />

“frustrante”. “Quando se lançou<br />

o programa, o governo federal<br />

prometeu investir quase R$ 700<br />

milhões no turismo histórico de<br />

Salvador, que é um dos mais pujantes<br />

do Brasil. Mas até hoje o<br />

programa não decolou”, lamenta.<br />

Um dos projetos apresentados<br />

recursos do programa é ínfima<br />

em todo o País. O projeto previa<br />

investimentos em 124 cidades<br />

históricas brasileiras, com obras<br />

de requalificação urbanística, financiamento<br />

para recuperação<br />

de imóveis privados, restauração<br />

de monumentos e promoções<br />

do patrimônio cultural.<br />

Pelo peso histórico, Salvador<br />

era tida como uma prioridade.<br />

Mas, para a Bahia, o montante<br />

inicial foi reduzido para R$ 200<br />

milhões em 2010, em seguida<br />

para R$ 50 milhões. Inicialmente,<br />

seriam R$ 243 milhões só<br />

para a capital, totalizando 315<br />

ações até 2013. Hoje, na cidade<br />

apenas quatro obras estão em<br />

execução.<br />

‘Nada decolou’<br />

pela prefeitura ao Iphan foi a restauração<br />

do antigo Hotel Castro<br />

Alves, no Pelourinho. “Nos associamos<br />

com o propósito de receber<br />

recursos. Mas isso não aconteceu”,<br />

afirma.<br />

O Instituto do Patrimônio<br />

Histórico e Cultural da Bahia<br />

(Ipac) também admite, por meio<br />

da assessoria de imprensa, que<br />

não executou qualquer obra do<br />

PAC das Cidades Históricas.<br />

MANUELA CAVADAS<br />

Tudo legal<br />

O ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP),<br />

afirmou, no dia 10/8, que seu partido não cometeu<br />

ilegalidades ao receber R$ 15 milhões em doações de<br />

empreiteiras. “As doações foram legais”, disse.<br />

Obras na região foram abandonadas sem conclusão, e ruínas correm o risco de vir abaixo a qualquer momento<br />

Salvador, 12 de agosto de 2011

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