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tubulões a céu aberto ea ar comprimido tipos especiais de fundação ...

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TUBULÕES A CÉU C U ABERTO<br />

E A AR COMPRIMIDO<br />

TIPOS ESPECIAIS DE<br />

FUNDAÇÃO<br />

FUNDA ÃO<br />

ESCOLHA DO TIPO DE<br />

FUNDAÇÃO<br />

FUNDA ÃO<br />

DEFINIÇÇÃO DEFINI ÃO<br />

TUBULÕES<br />

“Tubulões Tubulões são elementos estruturais da <strong>fundação</strong> funda ão que transmitem a c<strong>ar</strong>ga<br />

ao solo resistente por compressão, através atrav s da escavação escava ão <strong>de</strong> um<br />

fuste cilíndrico cil ndrico e uma base al<strong>ar</strong>gada tronco-cônica tronco cônica a uma<br />

profundida<strong>de</strong> igual ou maior do que três vezes o seu diâmetro”. diâmetro .<br />

(BRITO, 1987)<br />

SEÇÃO TÍPICA DE UM TUBULÃO<br />

http://www.pucrs.br/f<br />

eng/<strong>de</strong>c/Civil/profess<br />

ores/jairo/ApostilaFun<br />

dacoes1.pdf<br />

1


TUBULÕES<br />

CARACTERÍÍSTICAS CARACTER STICAS GERAIS GERAIS<br />

• Construídos Constru dos concretando-se concretando se um poço po o (revestido ou não) <strong>aberto</strong> no terreno,<br />

geralmente dotado <strong>de</strong> base al<strong>ar</strong>gada;<br />

• A <strong>de</strong>scida ou implantação implanta ão <strong>de</strong>stes elementos no subsolo se faz com a escavação escava ão<br />

do solo na p<strong>ar</strong>te interna, até at que se atinja a profundida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada p<strong>ar</strong>a seu<br />

apoio;<br />

• Os poços po os são <strong>aberto</strong>s com diâmetro mínimo m nimo <strong>de</strong> 70cm, e as profundida<strong>de</strong>s<br />

po<strong>de</strong>m v<strong>ar</strong>i<strong>ar</strong> até at cerca <strong>de</strong> 30m.<br />

• A NBR 6122/96 recomenda que a base do tubulão <strong>de</strong>ve ser dimensionada, <strong>de</strong><br />

modo a evit<strong>ar</strong> alturas superiores a 2m.<br />

Obs: O tubulão com diâmetro inferior a 80cm dificulta a execução, execu ão, pois o operário oper rio não consegue uma boa<br />

movimentação.<br />

movimenta ão.<br />

TUBULÕES<br />

COMPARAÇÇÕES<br />

COMPARA ÕES<br />

• Estacas escavadas: Às s vezes os <strong>tubulões</strong> po<strong>de</strong>m ser vistos como estacas<br />

escavadas, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> diâmetro, com ou sem base al<strong>ar</strong>gada, porém por m eles se<br />

diferenciam das estacas porque, pelo menos, na sua etapa final há h <strong>de</strong>scida<br />

<strong>de</strong> operário oper rio p<strong>ar</strong>a complet<strong>ar</strong> a geometria da escavação escava ão ou fazer a limpeza do<br />

solo.<br />

• Caixões: São <strong>tubulões</strong> <strong>de</strong> seção se ão quadrada ou mesmo retangul<strong>ar</strong>, por terem as<br />

p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong>s laterais pré-moldadas.<br />

pr moldadas.<br />

TUBULÃO ESTACA<br />

2


TUBULÕES<br />

INDICAÇÇÃO<br />

INDICA ÃO<br />

• Utilizados em obras que apresentam c<strong>ar</strong>gas elevadas;<br />

• Empregados em gran<strong>de</strong> escala em ár<strong>ea</strong>s r<strong>ea</strong>s que apresentam dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> cravação crava ão<br />

<strong>de</strong> estacas ou <strong>de</strong> escavação escava ão mecânica (ár<strong>ea</strong>s ( r<strong>ea</strong>s com alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> matacões, matacões,<br />

lençó lençóis<br />

is d'água d' gua elevados ou cotas insuficientes entre o terreno e o apoio da<br />

<strong>fundação</strong>); funda ão);<br />

• É empregado também tamb m p<strong>ar</strong>a fundações funda ões <strong>de</strong>ntro d'água d' gua como as fundações funda ões <strong>de</strong><br />

pontes. Ex: Ponte Rio-Niteroi Rio Niteroi.<br />

TUBULÕES<br />

CLASSIFICAÇÇÃO<br />

CLASSIFICA ÃO<br />

• Tubulões a <strong>céu</strong> c u <strong>aberto</strong>;<br />

• Tubulões a <strong>ar</strong> <strong>comprimido</strong><br />

PONTE RIO-NITERÓI<br />

http://www.ponte.com.br/c<br />

oncession<strong>ar</strong>ia/sobr<strong>ea</strong>/<br />

http://www.comunida<strong>de</strong>daconstrucao.com.br/comunida<strong>de</strong>/filesmng.nsf/Ativos/fundacoes.pdf/$File/fundacoes.pdf<br />

3


TUBULÕES A CÉU C U ABERTO<br />

PRINCIPAIS PRINCIPAIS CARACTERÍÍSTICAS<br />

CARACTER STICAS<br />

DOS DOS TUBULÕES TUBULÕES A A CÉÉUU C<br />

ABERTO ABERTO<br />

• Poço Po o executado acima do nível n vel do<br />

m<strong>ar</strong>, ou abaixo caso seja possível poss vel<br />

bombeá-la bombe la sem risco <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sabamento;<br />

• A c<strong>ar</strong>ga é transmitida até at o solo<br />

resistente através atrav s do fuste ou através atrav s<br />

<strong>de</strong> uma base al<strong>ar</strong>gada;<br />

• Após Ap s a escavação escava ão e a limpeza ou<br />

esgotamento da água, gua, proce<strong>de</strong>-se proce<strong>de</strong> se a<br />

concretagem.<br />

concretagem.<br />

TUBULÕES A CÉU C U ABERTO<br />

ETAPAS ETAPAS DO DO PROCESSO PROCESSO DE DE EXECUÇÇÃO EXECU ÃO<br />

http://pcc2435.pcc.usp.br/pdf/Apostila%20Fu<br />

nda%C3%A7%C3%B5es%20PCC2435%20<br />

2003.pdf<br />

1- A p<strong>ar</strong>tir do gab<strong>ar</strong>ito, faz-se faz se a m<strong>ar</strong>cação m<strong>ar</strong>ca ão do eixo da peça pe a utilizando um piquete <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira. Depois, com um <strong>ar</strong>ame e um prego, m<strong>ar</strong>ca-se m<strong>ar</strong>ca se no terreno a<br />

circunferência que <strong>de</strong>limita o tubulão, tubulão,<br />

cujo diâmetro mínimo m nimo é <strong>de</strong> setenta<br />

centímetros.<br />

cent metros.<br />

2- Inicia-se Inicia se a escavação escava ão do poço po o até at a cota especificada no projeto. No caso <strong>de</strong><br />

escavação escava ão manual, usa-se usa se vanga, vanga,<br />

bal<strong>de</strong> e um surrilho p<strong>ar</strong>a a retirada da terra. Nas<br />

obras com perfuração perfura ão mecânica o ap<strong>ar</strong>elho rotativo acoplado a um caminhão<br />

retira a terra.<br />

3- Na fase <strong>de</strong> escavação escava ão po<strong>de</strong> ocorrer a presença presen a <strong>de</strong> água. gua. Nestes casos, a<br />

execução execu ão da perfuração perfura ão manual se f<strong>ar</strong>á f<strong>ar</strong> com um bomb<strong>ea</strong>mento simultâneo <strong>de</strong> água gua<br />

acumulada no poço. po o.<br />

4- Po<strong>de</strong>rá Po<strong>de</strong>r ocorrer, ainda, que alguma camada do solo não resista à perfuração perfura ão e<br />

<strong>de</strong>smorone (no caso <strong>de</strong> solos <strong>ar</strong>enosos, como em Vitória Vit ria – E.S.). E.S. ). Então, será ser<br />

necessário necess rio o encamisamento da peça pe a ao longo <strong>de</strong>ssas camadas. Isto po<strong>de</strong>rá po<strong>de</strong>r ser<br />

feito através atrav s <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> concreto com o diâmetro interno igual ao diâmetro do<br />

fuste do tubulão. tubulão<br />

4


TUBULÕES A CÉU C U ABERTO<br />

5- Faz-se Faz se o al<strong>ar</strong>gamento da base <strong>de</strong> acordo com as dimensões do projeto.<br />

6- Verificação Verifica ão das dimensões do poço, po o, como: profundida<strong>de</strong>, al<strong>ar</strong>gamento da<br />

base e ainda o tipo <strong>de</strong> solo na base. Certifica-se Certifica se também tamb m se os poços po os estão<br />

limpos.<br />

7- Colocação Coloca ão da <strong>ar</strong>madura.<br />

8- A concretagem é feita lançando lan ando-se se o concreto da superfície superf cie (diretamente do<br />

caminhão betoneira, em caso <strong>de</strong> utilização utiliza ão do concreto usinado) usinado)<br />

através atrav s <strong>de</strong><br />

um funil (tremonha ( tremonha), ), com o comprimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> cinco vezes seu<br />

diâmetro, <strong>de</strong> modo a evit<strong>ar</strong> que o concreto bata nas p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong>s do tubulão e se<br />

misture com a terra, prejudicando a concretagem. concretagem.<br />

O concreto espalh<strong>ar</strong>á espalh<strong>ar</strong> pela<br />

base pelo próprio pr prio impacto <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>sc<strong>ar</strong>ga, porém, por m, durante a concretagem,<br />

concretagem,<br />

é conveniente sua interrupção interrup ão <strong>de</strong> vez em quando e <strong>de</strong>scer p<strong>ar</strong>a espalhá-lo, espalh lo, <strong>de</strong><br />

modo a evit<strong>ar</strong> que fiquem vazios na massa <strong>de</strong> concreto.<br />

TUBULÕES A AR COMPRIMIDO<br />

PRINCIPAIS PRINCIPAIS CARACTERÍÍSTICAS<br />

CARACTER STICAS<br />

DOS DOS TUBULÕES TUBULÕES A A AR AR<br />

COMPRIMIDO<br />

COMPRIMIDO<br />

• É utilizado quando existe água, gua,<br />

exige-se exige se gran<strong>de</strong>s profundida<strong>de</strong>s e<br />

há o perigo <strong>de</strong> <strong>de</strong>smoronamento;<br />

• O processo executivo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

cravação crava ão da camisa até at a abertura<br />

e concretagem da base e do fuste<br />

é feita manualmente;<br />

• Esta operação opera ão é feita a <strong>céu</strong> c u<br />

<strong>aberto</strong> até at encontr<strong>ar</strong> água, gua, e a<br />

p<strong>ar</strong>tir daí da usa-se usa se o <strong>ar</strong> <strong>comprimido</strong>;<br />

http://www.pucrs.br/feng/<strong>de</strong>c/Civil/professores/j<br />

airo/ApostilaFundacoes1.pdf<br />

5


TUBULÕES A AR COMPRIMIDO<br />

• Estes <strong>tubulões</strong> são encamisados com camisa <strong>de</strong> concreto ou <strong>de</strong> aço a<br />

TUBULÕES<br />

http://www.facens.br/alunos/material/PjrochaC007/apostila_2_SEM-4-L.pdf<br />

PRINCIPAIS PRINCIPAIS VANTAGENS VANTAGENS DOS DOS TUBULÕES TUBULÕES<br />

• Custos <strong>de</strong> transporte dos equipamentos menores que os <strong>de</strong> bate-estacas bate estacas e<br />

outros <strong>tipos</strong>;<br />

• O processo construtivo produz vibrações vibra ões e ruídos ru dos <strong>de</strong> muito baixa intensida<strong>de</strong>,<br />

o que é muito importante p<strong>ar</strong>a obras urbanas próximas pr ximas a edifícios; edif cios;<br />

• Os engenheiros <strong>de</strong> fundações funda ões po<strong>de</strong>m observ<strong>ar</strong> e classific<strong>ar</strong> o solo retirado<br />

durante a escavação escava ão e comp<strong>ar</strong>á-lo comp<strong>ar</strong> lo às s condições condi ões <strong>de</strong> subsolo previstas no<br />

projeto;<br />

• O diâmetro e o comprimento dos <strong>tubulões</strong> po<strong>de</strong>m ser modificados durante durante<br />

a<br />

escavação escava ão p<strong>ar</strong>a compens<strong>ar</strong> condições condi ões <strong>de</strong> subsolo diferentes das previstas;<br />

• As escavações escava ões po<strong>de</strong>m atravess<strong>ar</strong> solos com pedras e matacões, matacões,<br />

especialmente<br />

p<strong>ar</strong>a gran<strong>de</strong>s diâmetros, sendo possível poss vel até at penetr<strong>ar</strong> em vários v rios <strong>tipos</strong> <strong>de</strong> rocha.<br />

6


TIPOS ESPECIAIS DE<br />

FUNDAÇÃO<br />

FUNDA ÃO<br />

Foram selecionados onze <strong>tipos</strong> <strong>especiais</strong> <strong>de</strong> <strong>fundação</strong>:<br />

• Estacas escavadas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

diâmetro;<br />

• Estacas escavadas embutidas em<br />

rocha;<br />

• P<strong>ar</strong>e<strong>de</strong>s diafragma e estacas<br />

b<strong>ar</strong>rete;<br />

• P<strong>ar</strong>e<strong>de</strong>s diafragma prémoldadas;<br />

• Estacas hélice contínua;<br />

• Estacas hélice do tipo ômega;<br />

• Estacas tubul<strong>ar</strong>es metálicas;<br />

• Estacas raiz;<br />

• Tirantes;<br />

• Jet-grouting;<br />

• Estacas cravadas com m<strong>ar</strong>telo<br />

hidráulico<br />

ESTACAS ESCAVADAS DE<br />

GRANDE DIÂMETRO<br />

• A norma NBR 6122/96 <strong>de</strong>fine<br />

estaca escavada como o tipo <strong>de</strong><br />

<strong>fundação</strong> profunda executada por<br />

escavação mecânica, com o uso ou<br />

não <strong>de</strong> lama bentonítica, ou uso <strong>de</strong><br />

revestimento total ou p<strong>ar</strong>cial, e<br />

posterior concretagem;<br />

• Estacas escavadas <strong>de</strong> “gran<strong>de</strong><br />

diâmetro”: diâmetro igual ou<br />

superior a 600 milímetros, atingindo,<br />

em alguns casos, até o diâmetro <strong>de</strong><br />

3 metros;<br />

• Desenvolvimento e constante<br />

utilização das estacas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

diâmetro: freqüência maior <strong>de</strong><br />

construções pesadas e estruturas<br />

com c<strong>ar</strong>gas concentradas muito<br />

elevadas;<br />

7


ESTACAS ESCAVADAS DE GRANDE DIÂMETRO<br />

• Substituição <strong>de</strong> equipamentos<br />

tradicionais (mesas rotativas acopladas a<br />

guindastes sobre esteiras) <strong>de</strong> difícil<br />

manuseio e alto custo <strong>de</strong> manutenção por<br />

outros mais mo<strong>de</strong>rnos e compactos;<br />

• Equipamentos mais mo<strong>de</strong>rnos<br />

permitem, entre outros:<br />

execução <strong>de</strong> estacas escavadas<br />

inclinadas;<br />

cravação por rotação <strong>de</strong> camisas<br />

metálicas;<br />

engastamento em rocha;<br />

a substituição técnica e<br />

economicamente mais viável <strong>de</strong> soluções<br />

mais tradicionais em estacas cravadas<br />

pré-moldadas, metálicas, <strong>tubulões</strong> a <strong>ar</strong><br />

<strong>comprimido</strong>, etc.<br />

ESTACAS ESCAVADAS DE GRANDE DIÂMETRO<br />

Método executivo:<br />

Perfuração<br />

Execução <strong>de</strong> estacas inclinadas<br />

p<strong>ar</strong>a a passagem subterrân<strong>ea</strong> sob a<br />

Avenida Santo Am<strong>ar</strong>o - SP<br />

• Equipamento <strong>de</strong> perfuração consta <strong>de</strong> mesa rotativa ou perfuratriz que aciona uma<br />

‘haste telescópica’ que tem acoplada na sua extremida<strong>de</strong> inferior a ferramenta <strong>de</strong><br />

perfuração (<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza do terreno):<br />

trado, caçamba ou coroa;<br />

• À medida que penetra no solo a ferramenta se preenche. Quando cheia, a haste é<br />

levantada e ferramenta se esvazia automaticamente.<br />

• Quando a escavação atinge horizontes abaixo do lençol freático, a perfuração é<br />

normalmente executada em presença <strong>de</strong> lama bentonítica;<br />

• Lama bentonítica: g<strong>ar</strong>antir a estabilida<strong>de</strong> do furo e manter em suspensão os <strong>de</strong>tritos<br />

provenientes da <strong>de</strong>sagregação do terreno.<br />

Colocação da <strong>ar</strong>madura<br />

• Por meio <strong>de</strong> guindaste auxili<strong>ar</strong>, <strong>de</strong>vendo a <strong>ar</strong>madura ser reforçada com anéis <strong>de</strong><br />

enrigecimento;<br />

Concretagem<br />

• Submerso (executado <strong>de</strong> baixo p<strong>ar</strong>a cima, <strong>de</strong> forma contínua e uniforme).<br />

8


ESTACAS ESCAVADAS DE GRANDE DIÂMETRO<br />

ESTACAS ESCAVADAS DE GRANDE DIÂMETRO<br />

Vantagens:<br />

Ausência <strong>de</strong> vibração (escavação se faz por rotação);<br />

Execução <strong>de</strong> estacas<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

diâmetro com utilização<br />

da<br />

lama bentonítica<br />

Condições <strong>de</strong> resistir a c<strong>ar</strong>gas elevadas, reduzindo <strong>de</strong>ste modo o volume dos<br />

blocos e o cronograma da obra;<br />

Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir gran<strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> (60 a 80 m);<br />

Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execut<strong>ar</strong> as estacas em qualquer tipo <strong>de</strong> terreno, em presença ou<br />

não <strong>de</strong> nível d’água, e <strong>de</strong> atravess<strong>ar</strong> matacões <strong>de</strong> pequenas dimensões (com<br />

utilização <strong>de</strong> ferramentas com o trépano e o trado);<br />

Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execut<strong>ar</strong> estacas inclinadas.<br />

9


ESTACAS ESCAVADAS DE GRANDE DIÂMETRO<br />

Obras:<br />

Estádio do Morumbi - SP<br />

Perfuratriz Wirth B5 executando estacas escavadas inclinadas<br />

Ø 70cm em espaço espa o e altura reduzidos - Estaca <strong>de</strong> teste.<br />

Estádio Est dio do Morumbi - SP<br />

ESTACAS ESCAVADAS DE GRANDE DIÂMETRO<br />

Obras:<br />

Complexo Viário - Sacomã - SP<br />

Equipamento <strong>de</strong> perfuração adaptado p<strong>ar</strong>a trabalh<strong>ar</strong> em condições <strong>de</strong><br />

pé direito reduzido. Complexo Viário - Sacomã - SP<br />

10


ESTACAS ESCAVADAS<br />

EMBUTIDAS EM ROCHA<br />

Perfuração em gnaisse com trado especial<br />

com diâmetro <strong>de</strong> 80cm<br />

ESTACAS ESCAVADAS EMBUTIDAS EM ROCHA<br />

Detalhes:<br />

Teste <strong>de</strong> perfuração Ø140cm em concreto com resistência >= 30 MPa<br />

Detalhe do trado p<strong>ar</strong>a perfuração em rocha<br />

Detalhe da retirada do trado com os resíduos da<br />

perfuração do concreto<br />

11


ESTACAS ESCAVADAS EMBUTIDAS EM ROCHA<br />

Detalhes:<br />

Vista do furo após o término da perfuração<br />

P<strong>ar</strong>e<strong>de</strong> diafragma atirantada - Edifício à F<strong>ar</strong>ia Lima<br />

São Paulo - SP<br />

Conferência do diâmetro da perfuração<br />

PAREDES DIAFRAGMA E<br />

ESTACAS BARRETE<br />

12


PAREDES DIAFRAGMA E ESTACAS BARRETE<br />

Método executivo:<br />

• É executada em painéis ou lamelas (sucessivos ou alternados);<br />

• Após a escavação do painel é colocado um tubo ou chapa junta (assegura<br />

continuida<strong>de</strong> dos painéis) que é retirado logo após o endurecimento do concreto;<br />

• Técnicas executivas: basicamente iguais às das estacas escavadas.<br />

Utilizações:<br />

• Serviços <strong>de</strong> sub<strong>fundação</strong> e <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> obras am<strong>ea</strong>çadas pela erosão das<br />

águas;<br />

• Gran<strong>de</strong>s obras hidráulicas (b<strong>ar</strong>ragens em terra, escavações em presença <strong>de</strong> lençol<br />

freático,etc);<br />

•Obras <strong>de</strong> canalização p<strong>ar</strong>a regul<strong>ar</strong>ização do leito dos rios;<br />

• Construção <strong>de</strong> metrô;<br />

• Execução <strong>de</strong> subsolo p<strong>ar</strong>a prédios, g<strong>ar</strong>agens subterrân<strong>ea</strong>s, etc;<br />

• Obras industriais p<strong>ar</strong>a construção <strong>de</strong> poços;<br />

• Estacas b<strong>ar</strong>rete – Quando as lamelas da p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong> diafragma são usadas<br />

individualmente p<strong>ar</strong>a resistir a elevadas c<strong>ar</strong>gas verticais.<br />

PAREDES DIAFRAGMA E ESTACAS BARRETE<br />

P<strong>ar</strong>e<strong>de</strong> diafragma p<strong>ar</strong>a execução <strong>de</strong> subsolos sem<br />

<strong>de</strong>molição da fachada original do Palácio Avenida<br />

Curitiba - PR<br />

P<strong>ar</strong>e<strong>de</strong> diafragma moldada "in loco" e tirantes<br />

Itauplan - F<strong>ar</strong>ia Lima<br />

São Paulo - SP<br />

Canalização do Córrego Águas Espraiadas<br />

São Paulo - SP<br />

13


PAREDES DIAFRAGMA E ESTACAS BARRETE<br />

PAREDES DIAFRAGMA E ESTACAS BARRETE<br />

Detalhes:<br />

Detalhe <strong>de</strong> p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong> diafragma, estacas escavadas e tirantes.<br />

Edifício se<strong>de</strong> da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral em Goiânia<br />

Esquema <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />

p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong>s diafragma moldadas "in situ"<br />

P<strong>ar</strong>e<strong>de</strong> diafragma com nichos p<strong>ar</strong>a passagem da tubulação<br />

<strong>de</strong> esgoto - Estação elevatória Gu<strong>ar</strong>ujá<br />

São Paulo - SP<br />

14


PAREDES DIAFRAGMA E ESTACAS BARRETE<br />

Vantagens:<br />

• Facilida<strong>de</strong> em adapt<strong>ar</strong>-se à geometria do projeto;<br />

• Quase total ausência <strong>de</strong> vibração;<br />

•Alcanç<strong>ar</strong> profundida<strong>de</strong>s abaixo do nível da água;<br />

• Possibilida<strong>de</strong> dos vários painéis fazerem p<strong>ar</strong>te da estrutura permanente;<br />

• Servir como contenção <strong>de</strong> escavações profundas.<br />

PAREDES DIAFRAGMA PRÉ- PR<br />

MOLDADAS<br />

Esquema <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />

p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong>s diafragma prémoldada<br />

15


PAREDES DIAFRAGMA PRÉ-MOLDADAS<br />

PR MOLDADAS<br />

Vantagens:<br />

• Resistência estrutural<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente superior à da<br />

moldada “in situ”;<br />

• Sem perdas <strong>de</strong> concreto;<br />

• Conseqüentemente, apresenta<br />

menor custo <strong>de</strong> material e menor<br />

custo da remoção dos bolsões <strong>de</strong><br />

concreto<br />

(valores que são elevados em<br />

regiões <strong>de</strong> solos moles).<br />

Lançamento <strong>de</strong> placa pré-moldada e=50cm<br />

Metrô <strong>de</strong> Brasília<br />

ESTACAS HÉLICE H LICE CONTÍNUA CONT NUA<br />

Sequência executiva<br />

16


ESTACAS HÉLICE H LICE CONTÍNUA CONT NUA<br />

Método executivo:<br />

Perfuração<br />

• A haste <strong>de</strong> perfuração é composta por uma hélice espiral composta por um tubo<br />

central, equipada com <strong>de</strong>ntes na extremida<strong>de</strong> inferior;<br />

• A velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perfuração produz, em geral, <strong>de</strong> 200 a 400 rpm por dia<br />

(<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do diâmetro da hélice, da profundida<strong>de</strong> e da resistência do terreno.<br />

Concretagem<br />

• O concreto é bomb<strong>ea</strong>do através do tubo central, preenchendo simultan<strong>ea</strong>mente a<br />

cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixada pela hélice (extraída do terreno sem gir<strong>ar</strong> ou girando lentamente no<br />

mesmo sentido da perfuração).<br />

Colocação da <strong>ar</strong>mação<br />

• Método <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>ssa estaca exige que a <strong>ar</strong>mação seja colocada após a<br />

concretagem;<br />

• A <strong>ar</strong>mação (forma <strong>de</strong> gaiola) é introduzida na estaca por gravida<strong>de</strong> ou com auxílio <strong>de</strong><br />

um pilão <strong>de</strong> pequena c<strong>ar</strong>ga.<br />

ESTACAS HÉLICE H LICE CONTÍNUA CONT NUA<br />

Utilizações:<br />

• Em centros urbanos, próximos a estruturas existentes, escolas, hospitais e<br />

edifícios históricos, por não produzir distúrbios ou vibrações e <strong>de</strong> não caus<strong>ar</strong><br />

<strong>de</strong>scompressão do terreno;<br />

•Em obras industriais e conjuntos habitacionais on<strong>de</strong>, em geral, há um gran<strong>de</strong><br />

número <strong>de</strong> estacas sem v<strong>ar</strong>iações <strong>de</strong> diâmetros, pela produtivida<strong>de</strong> alcançada;<br />

• Como estrutura <strong>de</strong> contenção, associada ou não a tirantes protendidos, próximo à<br />

estruturas existentes.<br />

17


ESTACAS HÉLICE H LICE CONTÍNUA CONT NUA<br />

Lançamento da <strong>ar</strong>madura com 19m <strong>de</strong> comprimento<br />

G<strong>ar</strong>agem Clínicas<br />

São Paulo<br />

Perfuratriz MAIT CFA-24<br />

Shopping Vitória - ES<br />

ESTACAS HÉLICE H LICE TIPO ÔMEGA<br />

Sequência<br />

executiva<br />

18


ESTACAS HÉLICE H LICE DO TIPO ÔMEGA<br />

Método executivo:<br />

Perfuração<br />

• O trado ômega é cravado no terreno por rotação, através <strong>de</strong> uma mesa rotativa<br />

hidráulica, com <strong>de</strong>slocamento lateral do solo e sem o transporte do material escavado<br />

àsuperfície.<br />

Concretagem<br />

• Alcançada a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada, o concreto é bomb<strong>ea</strong>do à alta pressão pelo<br />

interior do eixo do trado que é retirado do terreno girando-se no sentido da<br />

perfuração.<br />

Colocação da <strong>ar</strong>madura<br />

• A <strong>ar</strong>madura em forma <strong>de</strong> gaiola ou feixe, po<strong>de</strong> ser introduzida no tubo central do<br />

trado antes da concretagem, ou como é mais comum, ao fim da concretagem pela<br />

equipe ou com ajuda <strong>de</strong> um pilão ou vibrador.<br />

ESTACAS HÉLICE H LICE DO TIPO ÔMEGA<br />

Vantagens:<br />

• Menor sobreconsumo <strong>de</strong> concreto, <strong>de</strong>vido à compactação do terreno;<br />

• Ausência <strong>de</strong> material escavado;<br />

• Maior agilida<strong>de</strong> na mudança <strong>de</strong> diâmetro, em que só o elemento com o trado é<br />

trocado.<br />

19


ESTACAS HÉLICE H LICE DO TIPO ÔMEGA<br />

Execução <strong>de</strong> estacas ômega no Campo <strong>de</strong> Prova<br />

da Unicamp - Campinas<br />

ESTACAS HÉLICE H LICE DO TIPO ÔMEGA<br />

Detalhe do furo durante a perfuração<br />

Retirada da estaca ômega ensaiada<br />

p<strong>ar</strong>a sua verificação<br />

Unicamp - Campinas<br />

Detalhe da ponta da estaca ômega<br />

20


Obras:<br />

ESTACAS TUBULARES<br />

METÁLICAS<br />

MET LICAS<br />

ESTACAS TUBULARES METÁLICAS<br />

MET LICAS<br />

Duplicação da Avenida Ayrton Senna - Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

• As estacas tubul<strong>ar</strong>es metálicas se<br />

c<strong>ar</strong>acterizam por serem facilmente<br />

cravadas em quase todos os <strong>tipos</strong><br />

<strong>de</strong> terreno, po<strong>de</strong>ndo atingir<br />

elevada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> c<strong>ar</strong>ga e<br />

gran<strong>de</strong>s profundida<strong>de</strong>s pela<br />

facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte e emenda <strong>de</strong><br />

seus elementos;<br />

• As estacas metálicas são<br />

cravadas por vibração ou<br />

percussão com m<strong>ar</strong>telos <strong>de</strong> queda<br />

livre ou diesel.<br />

Cravação <strong>de</strong> estacas tubul<strong>ar</strong>es metálicas em presença<br />

<strong>de</strong> lâmina d´água - Duplicação da Av. Ayrton Senna<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

Cravação com vibrador <strong>de</strong> primeiro elemento<br />

Ø 120cm com 12m <strong>de</strong> comprimento<br />

21


ESTACAS TUBULARES METÁLICAS<br />

MET LICAS<br />

• Quando inteiramente enterradas<br />

em terreno natural, as estacas <strong>de</strong><br />

aço dispensam tratamento<br />

especial;<br />

• P<strong>ar</strong>a as estacas p<strong>ar</strong>cialmente<br />

imersas em água, ou em meio<br />

agressivo, é obrigatória a<br />

proteção com enchimento com<br />

concreto ou pintura à base <strong>de</strong><br />

resina epóxi, proteção catódica,<br />

etc.<br />

Colocação e solda do segundo elemento <strong>de</strong> 12m<br />

ESTACAS TUBULARES METÁLICAS<br />

MET LICAS<br />

Cravação dos tubos com m<strong>ar</strong>telo diesel Delmag D44<br />

Limpeza com Hammer Grab antes da concretagem<br />

22


ESTACAS RAIZ<br />

ESTACAS RAIZ<br />

Sequência executiva<br />

Sequência executiva, com rocha<br />

23


ESTACAS RAIZ<br />

Método executivo:<br />

Perfuração<br />

• A estaca raiz é executada em direção vertical ou inclinada, mediante o uso <strong>de</strong> rotação ou<br />

rotopercussão com circulação <strong>de</strong> água, lama bentonítica ou <strong>ar</strong> <strong>comprimido</strong>, e po<strong>de</strong>, por meio <strong>de</strong><br />

ferramentas <strong>especiais</strong>, atravess<strong>ar</strong> terrenos <strong>de</strong> qualquer natureza, inclusive alven<strong>ar</strong>ias, concreto<br />

<strong>ar</strong>mado, rochas ou matacões.<br />

Colocação da <strong>ar</strong>madura<br />

• Completada a perfuração com revestimento total do furo, é colocada a <strong>ar</strong>madura necessária ao<br />

longo da estaca, proce<strong>de</strong>ndo-se a concretagem do fuste com a correspon<strong>de</strong>nte retirada do<br />

tubo <strong>de</strong> revestimento.<br />

Concretagem<br />

• A concretagem é executada <strong>de</strong> baixo p<strong>ar</strong>a cima.<br />

ESTACAS RAIZ<br />

Vantagens:<br />

•O reduzido tamanho do equipamento, torna esse tipo <strong>de</strong> estaca p<strong>ar</strong>ticul<strong>ar</strong>mente<br />

indicado em casos <strong>especiais</strong> como: reforço <strong>de</strong> fundações, fundações <strong>de</strong> obras com<br />

vizinhanças sensíveis a vibrações ou poluição sonora, ou em terrenos com presença <strong>de</strong><br />

matacões e p<strong>ar</strong>a obras <strong>de</strong> contenções <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>;<br />

• Resiste a c<strong>ar</strong>gas <strong>de</strong> tração muito elevadas (id<strong>ea</strong>l p<strong>ar</strong>a as fundações <strong>de</strong> várias obras<br />

<strong>especiais</strong>).<br />

Detalhe do fuste <strong>de</strong> estaca raiz D=25cm<br />

Weber - Curitiba<br />

Detalhe do m<strong>ar</strong>telo <strong>de</strong> fundo com Bit Ø 355mm<br />

24


ESTACAS RAIZ<br />

Principais utilizações:<br />

1. Fundações em locais <strong>de</strong> difícil acesso;<br />

2. Fundações em terrenos com antigas fundações:<br />

ESTACAS RAIZ<br />

3. Reforço das fundações:<br />

Reforço <strong>de</strong> fundações do edifício histórico - Banco<br />

Sudameris - São Paulo<br />

Estabilização <strong>de</strong> Edifício FIP-BH, com estacas raiz e execução <strong>de</strong><br />

bloco adicional <strong>de</strong> reforço<br />

4. Fundações em locais próximos à construções em estado precário<br />

com restrições <strong>de</strong> b<strong>ar</strong>ulho;<br />

25


ESTACAS RAIZ<br />

5. Estabilização <strong>de</strong> encostas:<br />

ESTACAS RAIZ<br />

Esquema típico <strong>de</strong> reticulado em terrenos soltos<br />

6. Estacas raiz em substituição da p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong> diafragma:<br />

Esquema <strong>de</strong> reticulado p<strong>ar</strong>a substituição <strong>de</strong> p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong> diafragma<br />

26


ESTACAS RAIZ<br />

7. Fundações <strong>de</strong> equipamentos industriais;<br />

8. Estaca raiz em rocha:<br />

Esquema típico <strong>de</strong> reticulado em terrenos rochosos<br />

TIRANTES<br />

27


TIRANTES<br />

Método executivo:<br />

• Perfuração do solo com sonda rotativa, ou rotopercussão, com inclinação,<br />

diâmetros e comprimentos <strong>de</strong> projeto;<br />

• Colocação dos cabos <strong>de</strong> ancoragem junto com os tubos <strong>de</strong> injeção, prep<strong>ar</strong>ados<br />

normalmente na obra;<br />

• Injeções <strong>de</strong> nata <strong>de</strong> cimento, a pressões controladas, na p<strong>ar</strong>te mais profunda da<br />

ancoragem, chamada bulbo, p<strong>ar</strong>a ciment<strong>ar</strong> e cri<strong>ar</strong> no solo a <strong>de</strong>vida resistência;<br />

• Colocação da cabeça <strong>de</strong> protensão;<br />

• Protensão dos cabos ou monob<strong>ar</strong>ras dos tirantes com macacos hidráulicos até a<br />

c<strong>ar</strong>ga <strong>de</strong> projeto;<br />

• Caso necessário, po<strong>de</strong>-se provi<strong>de</strong>nci<strong>ar</strong> novas protensões p<strong>ar</strong>a compens<strong>ar</strong> eventuais<br />

recalques do terreno em volta da ár<strong>ea</strong> ativa;<br />

Utilizações:<br />

• Sustentação <strong>de</strong> p<strong>ar</strong>e<strong>de</strong>s p<strong>ar</strong>a escavações profundas;<br />

• Contenção <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s;<br />

• Ancoragem <strong>de</strong> lajes p<strong>ar</strong>a combater pressões <strong>de</strong> água;<br />

• Fundações <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> transmissão, etc.<br />

JET-GROUTING<br />

JET GROUTING<br />

Colunas e diafragmas <strong>de</strong> solo consolidado<br />

28


JET-GROUNTING<br />

JET GROUNTING<br />

Método executivo:<br />

• Perfuração por <strong>de</strong>struição do núcleo até a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto (usando a ação<br />

<strong>de</strong> bombas <strong>de</strong> altíssima pressão). Esta perfuração é feita por um "monitor" acoplado a<br />

hastes e provido <strong>de</strong> bicos injetores;<br />

• Introdução <strong>de</strong> uma válvula no monitor (esfera <strong>de</strong> aço) p<strong>ar</strong>a bloqu<strong>ea</strong>r a saída <strong>de</strong><br />

líquido em direção axial <strong>de</strong>sviando-os p<strong>ar</strong>a bicos laterais;<br />

• Início da fase <strong>de</strong> injeção da nata <strong>de</strong> cimento a altíssima pressão através <strong>de</strong> bicos<br />

injetores;<br />

•Levantamento das hastes <strong>de</strong> perfuração com velocida<strong>de</strong> prefixada <strong>de</strong> subida e <strong>de</strong><br />

rotação;<br />

•Coluna tratada <strong>de</strong> solo-cimento pronto.<br />

JET-GROUNTING<br />

JET GROUNTING<br />

Execução <strong>de</strong> Jet-Grouting - Laboratório <strong>de</strong><br />

Tecnologia Oceânica COOPE/UFRJ<br />

Bomba <strong>de</strong> alta pressão p<strong>ar</strong>a Jet-Grouting<br />

29


JET-GROUNTING<br />

JET GROUNTING<br />

Detalhe da verificação do núcleo da coluna <strong>de</strong> Ø 120 cm<br />

Linha Ver<strong>de</strong> - Sergipe<br />

Consolidação do terreno <strong>de</strong> fundações <strong>de</strong> edifícios<br />

(intervenção sob estruturas pré-existentes)<br />

ESTACAS CRAVADAS COM<br />

MARTELO HIDRÁULICO<br />

HIDR ULICO<br />

Cravação <strong>de</strong> estacas tubul<strong>ar</strong>es metálicas Ø 80cm e 40m <strong>de</strong> comprimento,<br />

com m<strong>ar</strong>telo hidráulico computadorizado<br />

Ampliação do porto <strong>de</strong> Sepetiba - RJ<br />

30


ESTACAS CRAVADAS COM MARTELO HIDRÁULICO<br />

HIDR ULICO<br />

• O m<strong>ar</strong>telo hidráulico é um bate estaca universal,<br />

apropriado seja p<strong>ar</strong>a o uso onshore como também<br />

offshore, ao <strong>ar</strong> livre ou submerso;<br />

• Uma c<strong>ar</strong>acterística do m<strong>ar</strong>telo hidráulico, que o<br />

diferencia <strong>de</strong> outros m<strong>ar</strong>telos comuns, é que a<br />

energia exercida sobre a estaca, ou tubo, durante a<br />

cravação, po<strong>de</strong> ser regulada continuamente entre 5%<br />

e 100%. A cada golpe a energia é medida e indicada<br />

no painel <strong>de</strong> controle;<br />

• Velocida<strong>de</strong> elevada <strong>de</strong>vido a sua alta eficiência que<br />

gera uma elevada frequência <strong>de</strong> golpes;<br />

•Relatório <strong>de</strong> cravação impresso, indicando a energia<br />

aplicada golpe a golpe;<br />

• A cravação submersa é possível conservando a<br />

máxima energia, mesmo a gran<strong>de</strong>s profundida<strong>de</strong>s (até<br />

cerca <strong>de</strong> 500m);<br />

• O sistema <strong>de</strong> comando e monitoramento, além <strong>de</strong><br />

possibilit<strong>ar</strong> o controle do m<strong>ar</strong>telo, permite intervir no<br />

acionamento hidráulico.<br />

ESTUDO DE CASO<br />

(ESTACA RAIZ)<br />

Cravação <strong>de</strong> estacas tubul<strong>ar</strong>es metálicas Ø 80cm e<br />

40m <strong>de</strong> comprimento,<br />

com m<strong>ar</strong>telo hidráulico computadorizado<br />

Ampliação do porto <strong>de</strong> Sepetiba - RJ<br />

31


ESTUDO DE CASO<br />

Informações Iniciais:<br />

• Obra: Ed. Orquíd<strong>ea</strong>;<br />

• En<strong>de</strong>reço: Rua Duckla <strong>de</strong> Agui<strong>ar</strong>, 39 Praia do Suá, Vitória – ES;<br />

• Empresa: Lorenge;<br />

• Fundação escolhida: Estaca Raiz;<br />

• Projeto Geotécnico <strong>de</strong> Fundações: Reno Reine Castello;<br />

• Projeto Estrutural: Helton <strong>de</strong> B<strong>ar</strong>ros Coutinho<br />

ESTUDO DE CASO<br />

Etapas da <strong>fundação</strong>:<br />

1- Perfuração do solo até o encontro da rocha-mãe;<br />

2- Perfuração da rocha-mãe p<strong>ar</strong>a locação da <strong>ar</strong>madura;<br />

3- Concretagem;<br />

4- Retirada dos tubos (formas);<br />

5- Nivelamento <strong>de</strong> cotas <strong>de</strong>finidas pelo projeto estrutural.<br />

Notas das estacas:<br />

• Os comprimentos das estacas são estimados a p<strong>ar</strong>tir da cota do terreno, e da<br />

r<strong>ea</strong>lização das sondagens;<br />

• As estacas estão locadas em relação aos respectivos pil<strong>ar</strong>es. Os pil<strong>ar</strong>es <strong>de</strong>vem<br />

ser locados conforme projeto estrutural;<br />

• As cotas <strong>de</strong> <strong>ar</strong>rasamento também são <strong>de</strong>finidas no projeto estrutural.<br />

32


ESTUDO DE CASO<br />

Fundação Estaca Raiz:<br />

• Etapa: perfuração do solo<br />

ESTUDO DE CASO<br />

Fundação Estaca Raiz:<br />

• Etapa: nivelamento <strong>de</strong> cota<br />

33


ESTUDO DE CASO<br />

Fundação Estaca Raiz:<br />

• Etapa: estágio final do estaqu<strong>ea</strong>mento<br />

ESTUDO DE CASO<br />

Fundação Estaca Raiz:<br />

• Etapa: Concretagem<br />

34


ESTUDO DE CASO<br />

Rocha mãe encontrada na superfície:<br />

• Fundação direta (sem estacas, apenas com o bloco <strong>de</strong> concreto)<br />

ESTUDO DE CASO<br />

Alguns problemas que po<strong>de</strong>m ocorrer e suas possíveis<br />

soluções:<br />

• Estaca em que a concretagem foi<br />

contaminada com terra e terá que<br />

ser refeita.<br />

• Estaca em que o seu tamanho foi<br />

insuficiente em relação a cota<br />

utilizada e sofrerá uma emenda.<br />

35


ESCOLHA DO TIPO DE<br />

FUNDAÇÃO<br />

FUNDA ÃO<br />

P<strong>ar</strong>âmetros p<strong>ar</strong>a a escolha da <strong>fundação</strong>:<br />

TOPOGRAFIA DA ÁREA:<br />

• Dados sobre talu<strong>de</strong>s e encostas no terreno, ou que possam atingir o<br />

terreno;<br />

• Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> efetu<strong>ar</strong> cortes e aterros;<br />

• Dados sobre erosões, ocorrência <strong>de</strong> solos moles na superfície;<br />

• Presença <strong>de</strong> obstáculos, como aterros com lixo ou matacões.<br />

CARACTERÍSTICAS DO MACIÇO DO SOLO:<br />

• V<strong>ar</strong>iabilida<strong>de</strong> das camadas e a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las;<br />

• Existência <strong>de</strong> camadas resistentes ou a<strong>de</strong>nsáveis;<br />

• compressibilida<strong>de</strong> e resistência do solos;<br />

• A posição do nível da água.<br />

ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO<br />

FUNDA ÃO<br />

DADOS DA ESTRUTURA:<br />

• A <strong>ar</strong>quitetura, o tipo e o uso da estrutura, como por exemplo, se consiste<br />

em um edifício, torre ou ponte, se há subsolo e ainda as c<strong>ar</strong>gas atuantes;<br />

R<strong>ea</strong>lizado esse estudo, <strong>de</strong>sc<strong>ar</strong>tamos as fundações que oferecem limitações<br />

<strong>de</strong> emprego p<strong>ar</strong>a a obra em que se está r<strong>ea</strong>lizando a análise. Teremos, ainda<br />

assim, uma gama <strong>de</strong> soluções que po<strong>de</strong>rão ser adotadas.<br />

Alguns projetistas <strong>de</strong> <strong>fundação</strong> elaboram projetos com diversas soluções,<br />

p<strong>ar</strong>a que o construtor escolha o tipo mais a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> acordo com o<br />

custo, disponibilida<strong>de</strong> financeira e o prazo <strong>de</strong>sejado.<br />

DADOS SOBRE AS CONSTRUÇÕES VIZINHAS:<br />

• O tipo <strong>de</strong> estrutura e das fundações vizinhas;<br />

• Existência <strong>de</strong> subsolo;<br />

• Possíveis conseqüências <strong>de</strong> escavações e vibrações provocadas pela nova<br />

obra;<br />

• Danos já existentes.<br />

36


ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO<br />

FUNDA ÃO<br />

ASPECTOS ECONÔMICOS:<br />

Além do custo direto p<strong>ar</strong>a a execução do serviço, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>r<strong>ar</strong> o prazo<br />

<strong>de</strong> execução. Há situações em que uma solução mais custosa oferece um prazo<br />

<strong>de</strong> execução menor, tornando-se mais atrativa.<br />

Po<strong>de</strong>mos perceber que, p<strong>ar</strong>a r<strong>ea</strong>liz<strong>ar</strong> a escolha a<strong>de</strong>quada do tipo <strong>de</strong> <strong>fundação</strong>, é<br />

importante que a pessoa responsável pela contratação tenha o conhecimento<br />

dos <strong>tipos</strong> <strong>de</strong> <strong>fundação</strong> disponíveis no mercado e <strong>de</strong> suas c<strong>ar</strong>acterísticas.<br />

Somente com esse conhecimento é que será possível escolher a solução que<br />

atenda às c<strong>ar</strong>acterísticas técnicas e ao mesmo tempo se a<strong>de</strong>que à r<strong>ea</strong>lida<strong>de</strong> da<br />

obra.<br />

“A experiência é a gran<strong>de</strong> mestra, mas não se <strong>de</strong>ve esquecer<br />

que ela é também, não r<strong>ar</strong>o, a gran<strong>de</strong> responsável pela<br />

estagnação do processo.<br />

(Milton V<strong>ar</strong>gas)<br />

• ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios <strong>de</strong> Fundações. Ed. Edg<strong>ar</strong>d Blücher LTDA;<br />

• VARGAS, Milton. Fundações <strong>de</strong> edifícios. Escola Politécnica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

São Paulo, 1979;<br />

Sites:<br />

• www.fun<strong>de</strong>sp.com.br;<br />

• www.brasfond.com.br;<br />

• www.geofix.com.br;<br />

BIBLIOGRAFIA<br />

• http://www.<strong>ar</strong>q.ufsc.br/~labcon/<strong>ar</strong>q5661/Fundacoes3/Pric+apresent(frame).htm;<br />

• http://www.rocafundacoes.com.br/servicos.htm;<br />

• http://www.comunida<strong>de</strong>daconstrucao.com.br/comunida<strong>de</strong>/filesmng.nsf/Ativos/fundaco<br />

es.pdf/$File/fundacoes.pdf;<br />

• http://pcc2435.pcc.usp.br/pdf/Apostila%20Funda%C3%A7%C3%B5es%20PCC2<br />

435%202003.pdf<br />

37


• Adriana Hiromi Nishida;<br />

• B<strong>ar</strong>ab<strong>ar</strong>a Paulo Cezani;<br />

• M<strong>ar</strong>tha Rambaldi Fernan<strong>de</strong>s Moça.<br />

COMPONENTES<br />

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