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Discípulos de Jesus - Igreja Metodista de Vila Isabel

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Pequenos<br />

Grupos<br />

Rev. Edson Cortasio Sardinha<br />

1


Apresentação<br />

Este material foi produzido na vivência do discipulado na igreja <strong>Metodista</strong> no Bairro Urupá –<br />

Ji-Paraná – RO durante o ano <strong>de</strong> 2004. Através <strong>de</strong> vários pequenos grupos, a <strong>Igreja</strong> local se solidificou<br />

na Palavra <strong>de</strong> Deus e no pastoreio mútuo. São simples reflexões bíblicas sem apego a exegese bíblica.<br />

São reflexões visando o dia-a-dia do discípulo e seu crescimento segundo o caráter e Cisto.<br />

Este ca<strong>de</strong>rno será <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> para grupos caseiros, células e encontros informais. Será<br />

um instrumento nas mãos <strong>de</strong> Deus.<br />

2


O Encontro <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> com João Batista<br />

Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

Você já encontrou com alguém <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muito tempo sem se ver? Como foi o encontro?<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois ou três cânticos (dê preferência a aparelho <strong>de</strong> CD na ausência <strong>de</strong> músicos). Escolha<br />

cânticos <strong>de</strong> exaltação. Seja criterioso na escolha. Escolha um do grupo para ser o ministro da<br />

exaltação.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 3.1-17<br />

Introdução:<br />

João Batista, primo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, mais velho por seis meses, foi o último profeta da aliança do<br />

Antigo Testamento. Eles passaram bastante tempo sem se verem. Os dois cresceram e Deus cumpriu o<br />

seu projeto na vida dos dois. João veio preparar o caminho <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> nos corações das pessoas.<br />

I. O tema central da pregação <strong>de</strong> João Batista.<br />

Qual era o tema central da pregação <strong>de</strong> João? “Naqueles dias apareceu João, o Batista,<br />

pregando no <strong>de</strong>serto da Judéia, dizendo: Arrepen<strong>de</strong>i-vos, porque é chegado o reino dos<br />

céus”.(1,2)<br />

Exigia que as pessoas produzissem frutos <strong>de</strong> arrependimento, e não ficassem presas e<br />

seguras as suas tradições religiosas: “Produzi, pois, frutos dignos <strong>de</strong> arrependimento, e não<br />

queirais dizer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo<br />

<strong>de</strong>stas pedras Deus po<strong>de</strong> suscitar filhos a Abraão”.(8,9)<br />

II. A humilda<strong>de</strong> <strong>de</strong> João<br />

Era humil<strong>de</strong> e reconhecia que <strong>Jesus</strong> era soberano e tinha um ministério maior do que o<br />

<strong>de</strong>le. Ele dizia: “Eu, na verda<strong>de</strong>, vos batizo em água, na base do arrependimento; mas aquele<br />

que vem após mim é mais po<strong>de</strong>roso do que eu, que nem sou digno <strong>de</strong> levar-lhe as alparcas; ele<br />

vos batizará no Espírito Santo, e em fogo (11).<br />

Reconhecer a soberania <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é um gran<strong>de</strong> passo para a transformação do ser<br />

humano.<br />

<strong>Jesus</strong> como Filho do Homem, precisou cumprir toda a Palavra <strong>de</strong> Deus. Como Ju<strong>de</strong>u já<br />

havia feito aliança <strong>de</strong> Batismo na circuncisão, mas aceita a nova prática <strong>de</strong> João e submete-se<br />

ao “Novo” Batismo. <strong>Jesus</strong> foi ao Jordão para ser batizado por ele. Quando João encontra com<br />

<strong>Jesus</strong>, ele diz: “Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a<br />

mim? <strong>Jesus</strong>, porém, lhe respon<strong>de</strong>u: Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a<br />

justiça. Então ele consentiu”. (14,15)<br />

III. João. O instrumento <strong>de</strong> Deus para batizar <strong>Jesus</strong>.<br />

O Batismo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é o momento da inauguração do seu ministério pelo Espírito Santo.<br />

A Bíblia diz: “Batizado que foi <strong>Jesus</strong>, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e<br />

viu o Espírito Santo <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>scendo como uma pomba e vindo sobre ele”. (16)<br />

João foi instrumento <strong>de</strong> Deus. <strong>Jesus</strong> sendo Deus necessitou do Batismo e buscou<br />

cumprir toda a Lei. Ele <strong>de</strong>monstra que a obediência é uma ponte aon<strong>de</strong> chegamos na vida cheia<br />

do Espírito Santo. (Foi o momento que <strong>Jesus</strong> foi batizado no Espírito Santo e passou a fazer<br />

milagres maravilhosos).<br />

III. A Voz do Pai<br />

3


No batismo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, o Pai fala. Fala aprovando. Fala motivando. Fala autorizando.<br />

Antes <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> fazer qualquer coisa o Pai disse: Eu já me agrado <strong>de</strong> ti. Assim diz o texto: “e eis<br />

que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (17).<br />

Quando nos dispomos para Deus, antes mesmo <strong>de</strong> fazermos qualquer coisa, o Pai já<br />

está aprovando nossa vida. A disposição para ser servo <strong>de</strong> Deus já é uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> vitória.<br />

Aplicação pessoal:<br />

a. Quais lições tiramos da vida <strong>de</strong> João Batista e do seu encontro com <strong>Jesus</strong>?<br />

b. A disposição <strong>de</strong> ser servo tem início quando aceitamos a mensagem <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> na nossa vida.<br />

4


A Tentação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />

Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

Quanto tempo você já passou sem se alimentar? Por que?<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois ou três cânticos (dê preferência a aparelho <strong>de</strong> CD na ausência <strong>de</strong> músicos). Escolha<br />

cânticos <strong>de</strong> exaltação. Seja criterioso na escolha. Escolha um do grupo para ser o ministro da<br />

exaltação.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 4. 1-11<br />

Introdução:<br />

<strong>Jesus</strong> não foi tentado por que o diabo quis. <strong>Jesus</strong> foi tentado porque era a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus que<br />

ele <strong>de</strong>monstrasse ao mundo como vencer o diabo somente fazendo uso da Palavra <strong>de</strong> Deus. Ele não<br />

usa seus milagres nem seus po<strong>de</strong>res para <strong>de</strong>rrotá-lo. Usa apenas a Palavra. O texto diz: 1 Então foi<br />

conduzido <strong>Jesus</strong> pelo Espírito ao <strong>de</strong>serto, para ser tentado pelo Diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta<br />

dias e quarenta noites, <strong>de</strong>pois teve fome.<br />

I. Primeira tentação. Objetivo: Tentar <strong>Jesus</strong> quebrar sua consagração<br />

O inimigo manda <strong>Jesus</strong> provar que era Filho <strong>de</strong> Deus. Após 40 dias é fácil levar alguém a<br />

quebrar o Jejum. O inimigo propõe: Se tu és Filho <strong>de</strong> Deus manda que estas pedras se tornem em<br />

pães.Na lógica do inimigo tudo é justificado diante da busca pela subsistência: furto, tráfico, magia<br />

negra, uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res, etc.<br />

Seria fácil para <strong>Jesus</strong> transformar pedras em pães. Mas além <strong>de</strong> não ser a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, iria<br />

quebrar sua santificação. <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>monstra que o ser humano não só necessita <strong>de</strong> alimentos físicos, mas<br />

tem gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se alimentar da Palavra <strong>de</strong> Deus. <strong>Jesus</strong> estava com fome, mas sua maior<br />

fome era fazer a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. <strong>Jesus</strong> respon<strong>de</strong>: 4 Está escrito: Nem só <strong>de</strong> pão viverá o homem, mas<br />

<strong>de</strong> toda palavra que sai da boca <strong>de</strong> Deus.<br />

II. Segunda tentação. Objetivo: Fazer <strong>Jesus</strong> “tentar” a Deus<br />

O diabo <strong>de</strong>seja que <strong>Jesus</strong> tente a Deus. Deseja que <strong>Jesus</strong> use <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r apenas para provar<br />

coisas que Ele já sabia. Deseja que ele use do po<strong>de</strong>r para o exibicionismo. Todas essas propostas do<br />

diabo eram fáceis para <strong>Jesus</strong>. Mas ele enten<strong>de</strong> que não era a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. O inimigo manda <strong>Jesus</strong><br />

provar que é Filho <strong>de</strong> Deus exigindo o socorro dos anjos. <strong>Jesus</strong> po<strong>de</strong>ria ter feito isso, mas cairia no<br />

erro <strong>de</strong> usar dos seus po<strong>de</strong>res para o exibicionismo. Por que <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>veria provar o que Ele já sabia<br />

que era? Perceba o procedimento do inimigo: 5 Então o Diabo o levou à cida<strong>de</strong> santa, colocou-o<br />

sobre o pináculo do templo, 6 e disse-lhe: Se tu és Filho <strong>de</strong> Deus, lança-te daqui abaixo; porque está<br />

escrito: Aos seus anjos dará or<strong>de</strong>ns a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca<br />

tropeces em alguma pedra. O inimigo cita a Bíblia Sagrada. Ele cria religiões e <strong>de</strong>svia o cristianismo<br />

usando erradamente bases bíblicas. <strong>Jesus</strong> respon<strong>de</strong> na Palavra <strong>de</strong> Deus: 7 Replicou-lhe <strong>Jesus</strong>: Também<br />

está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.<br />

III. Terceira tentação. Objetivo: Tentar fazer <strong>Jesus</strong> adorar a satanás.<br />

Deus entregou a autorida<strong>de</strong> sobre o mundo nas mãos <strong>de</strong> Adão. Com o pecado Adão entrega nas<br />

mãos do diabo a autorida<strong>de</strong> provisória sobre os reinos e o mundo. Na tentação, o inimigo oferece a<br />

glória do mundo e o po<strong>de</strong>r que Adão lhe transferiu, se <strong>Jesus</strong> o adorasse. O inimigo toma as seguintes<br />

5


iniciativas: 8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do<br />

mundo, e a glória <strong>de</strong>les; 9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.<br />

Diante <strong>de</strong>sta absurda tentação, <strong>Jesus</strong> expulsa o diabo e <strong>de</strong>monstra que só <strong>de</strong>vemos adorar a<br />

Deus. A palavra adoração significa no hebraico “ajoelhar”. Por esse motivo só po<strong>de</strong>mos ajoelhar<br />

diante <strong>de</strong> Deus. <strong>Jesus</strong> or<strong>de</strong>na: 10 Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e<br />

só a ele servirás.<br />

Conclusão:<br />

O versículo 11 nos informa: Então o Diabo o <strong>de</strong>ixou; e eis que vieram os anjos e o serviram.<br />

Quando permanecemos firmes na Palavra <strong>de</strong> Deus, temos vitória sobre o inimigo e somos sustentados<br />

e servido por anjos. Permanecer firme na Palavra <strong>de</strong> Deus como ÚNICA regra <strong>de</strong> fé e prática é<br />

garantia da vitória.<br />

Aplicação pessoal:<br />

a) É fundamental conhecer a Bíblia para sermos vencedores;<br />

b) As áreas da subsistência, vaida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>r são armas usadas pelo inimigo, mas quando<br />

aceitamos a salvação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> apren<strong>de</strong>mos a nos proteger na Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />

6


O Ministério <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />

Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

Para um adolescente <strong>de</strong> 12 anos, o que é mais importante: trabalhar ou estudar? Por que? (Obs: no<br />

estudo faremos uma relação com a priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> que foi ensinar)<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois ou três cânticos (dê preferência a aparelho <strong>de</strong> CD na ausência <strong>de</strong> músicos). Escolha<br />

cânticos <strong>de</strong> exaltação. Seja criterioso na escolha. Escolha um do grupo para ser o ministro da<br />

exaltação.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 4. 11-25<br />

Introdução:<br />

<strong>Jesus</strong> foi tentado no <strong>de</strong>serto da Judéia. Logo após a tentação, foi morar na Galiléia. Ele<br />

escolheu a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cafarnaum para que a Palavra <strong>de</strong> Deus em Isaías 9.1 se cumprisse, como Mateus<br />

nos narra: “13 e, <strong>de</strong>ixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cida<strong>de</strong> marítima, nos confins <strong>de</strong><br />

Zabulom e Naftali; 14 para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: 15 A terra <strong>de</strong><br />

Zabulom e a terra <strong>de</strong> Naftali, o caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios, 16 o povo<br />

que estava sentado em trevas viu uma gran<strong>de</strong> luz; sim, aos que estavam sentados na região da sombra<br />

da morte, a estes a luz raiou”.<br />

O povo que estava sentado em trevas viu gran<strong>de</strong> luz. <strong>Jesus</strong> veio porque estávamos em trevas (I<br />

Jo 2.11; Cl 1.13). Quando nascemos <strong>de</strong> novo espiritualmente, estamos sendo retirados das trevas para<br />

a dimensão da luz <strong>de</strong> Deus. Essa é a manifestação que <strong>Jesus</strong> opera em nossos corações.<br />

I. A mensagem <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

A mensagem <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> para a humanida<strong>de</strong> foi o arrependimento. Este é critério para que o ser<br />

humano possa fazer parte do Reino <strong>de</strong> Deus. A primeira palavra da pregação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é arrepen<strong>de</strong>ivos:<br />

“17 Des<strong>de</strong> então começou <strong>Jesus</strong> a pregar, e a dizer: Arrepen<strong>de</strong>i-vos, porque é chegado o reino<br />

dos céus”. Arrependimento significa literalmente uma “volta”. Uma conversão operada por Deus.<br />

Significa mudar <strong>de</strong> caminho.(At 26.20; II Tm 2.25).<br />

II. O projeto <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

Para implantar sua igreja que prega o arrependimento e representa o reino <strong>de</strong> Deus na terra,<br />

<strong>Jesus</strong> teve como projeto estabelecer a visão do discipulado. O Discipulado <strong>de</strong> Cristo significa entrar na<br />

escola <strong>de</strong> Cristo. O projeto é: Ganhar vidas, consolidar as vidas ganhas, treinar as vidas consolidadas e<br />

enviar as vidas treinadas. Isso <strong>Jesus</strong> faz com os seus apóstolos. <strong>Jesus</strong> diz para Pedro e André: “19:<br />

Vin<strong>de</strong> após mim, e eu vos farei pescadores <strong>de</strong> homens”. Ou seja, eles seriam consolidados, treinados e<br />

enviados. Este é o projeto <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Os que são ganhos, imediatamente se envolvem no projeto: “20<br />

Eles, pois, <strong>de</strong>ixando imediatamente as re<strong>de</strong>s, o seguiram”. Da mesma forma aconteceu com os irmãos<br />

Tiago e João que estavam consertando as re<strong>de</strong>s. A Bíblia diz que “22 Estes, <strong>de</strong>ixando imediatamente o<br />

barco e seu pai, seguiram-no”.<br />

III. O Ministério <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

O ministério <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> tem como base o Ensino, a Pregação e os sinais. O texto diz que em<br />

primeiro lugar <strong>Jesus</strong> ensina: “23 E percorria <strong>Jesus</strong> toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas”. No seu<br />

ensino ele pregava, anunciava, proclamava: “pregando o evangelho do reino”,. Confirmando sua<br />

Palavra pregada, <strong>Jesus</strong> fazia Sinais. Os sinais foram obras <strong>de</strong> Deus que legitimaram a mensagem <strong>de</strong><br />

7


Cristo. O Texto diz: “e curando todas as doenças e enfermida<strong>de</strong>s entre o povo. 24 Assim a sua fama<br />

correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que pa<strong>de</strong>ciam, acometidos <strong>de</strong> várias doenças e<br />

tormentos, os en<strong>de</strong>moninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou. 25 De sorte que o<br />

seguiam gran<strong>de</strong>s multidões da Galiléia, <strong>de</strong> Decápolis, <strong>de</strong> Jerusalém, da Judéia, e dalém do Jordão.”<br />

Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) A mensagem <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> continua sendo <strong>de</strong> arrependimento. Só mediante o arrependimento,<br />

po<strong>de</strong>mos usufruir a nova vida;<br />

b) Deus tem um projeto completo para nós: Ele, através dos discípulos, ganha, consolida, treina e<br />

finalmente envia.<br />

c) Em que parte do projeto você está? (Você já foi nasceu <strong>de</strong> novo espiritualmente? Já está<br />

consolidado? Já está sendo treinado? Já está preparado e disposto a ser enviado?).<br />

8


O Segredo da Felicida<strong>de</strong><br />

Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

O que é felicida<strong>de</strong>?<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois ou três cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 5.1-5.<br />

Introdução:<br />

O primeiro ensino <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é chamado <strong>de</strong> Sermão da Montanha. <strong>Jesus</strong>, sentado na relva, passa<br />

a ensinar seus discípulos o segredo da felicida<strong>de</strong>. Como diz o texto: “1 <strong>Jesus</strong>, pois, vendo as<br />

multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos, 2 e ele se pôs a<br />

ensiná-los...”<br />

O ensino <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é atraente e positivo, mas tem implicações profundas. Ele cita as nove Bemaventuranças.<br />

Bem-aventurado significa feliz, realizado, pleno <strong>de</strong> alegria, aquele que tem uma<br />

aventura abençoada, uma vida feliz e realizada. Contudo <strong>Jesus</strong> não usa os critérios do mundo, ele usa<br />

os critérios celestiais. Somente os princípios <strong>de</strong> Deus po<strong>de</strong>m fazer o ser humano feliz.<br />

I. A Felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser humil<strong>de</strong><br />

<strong>Jesus</strong> diz: 3 Bem-aventurados os humil<strong>de</strong>s <strong>de</strong> espírito, porque <strong>de</strong>les é o reino dos céus. Toda a<br />

nossa vida cristã <strong>de</strong>ve ser realizada na humilda<strong>de</strong> e na pobreza <strong>de</strong> espírito. Como diz Paulo aos<br />

Efésios 4. 2: “com toda a humilda<strong>de</strong> e mansidão, com longanimida<strong>de</strong>, suportando-vos uns aos outros<br />

em amor”.<br />

Ser pobre no sentido <strong>de</strong> humil<strong>de</strong>, não significa pobreza material. O significado é mais<br />

profundo. Significa lançar fora o orgulho, a arrogância, a soberba. Deus tem <strong>de</strong>sejado um povo<br />

humil<strong>de</strong> e sereno. Tudo que temos é fruto da misericórdia <strong>de</strong> Deus, inclusive nossa fé e salvação. Por<br />

isso todas as nossas atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem ser baseadas na humilda<strong>de</strong>. Em Filipenses 2. 3 está escrito: “nada<br />

façais por contenda ou por vanglória, mas com humilda<strong>de</strong> cada um consi<strong>de</strong>re os outros superiores a<br />

si mesmo”. Deus <strong>de</strong>seja que a nossa característica diante do mundo seja <strong>de</strong> pessoas extremamente<br />

humil<strong>de</strong>s. Precisamos nos revestir <strong>de</strong>sta humilda<strong>de</strong> para sermos realizados, felizes, bem-aventurados,<br />

como diz Colossenses 3. 12: “Revestí-vos, pois, como eleitos <strong>de</strong> Deus, santos e amados, <strong>de</strong> coração<br />

compassivo, <strong>de</strong> benignida<strong>de</strong>, humilda<strong>de</strong>, mansidão, longanimida<strong>de</strong>”.<br />

Nosso relacionamento para com o próximo <strong>de</strong>ve ser baseado no princípio da humilda<strong>de</strong>. Nunca<br />

<strong>de</strong>sejando saber mais, ou posicionando em patamar superior ao próximo. Pedro nos recomenda<br />

dizendo: “...cingi-vos todos <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong> uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos,<br />

mas dá graça aos humil<strong>de</strong>s”. I Pedro 5. 5.<br />

II. A Felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Chorar<br />

Chorar faz bem? O Senhor falou: “4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão<br />

consolados”. Muitas coisas nos fazem chorar. É bem-aventurado o que chora com a tristeza dos<br />

outros, com a dor do próximo. Paulo diz, escrevendo aos Romanos 12. 15: “alegrai-vos com os que<br />

se alegram; chorai com os que choram”. Esse é o choro da compaixão e do amor.<br />

O cristão chora também por causa da obra <strong>de</strong> Deus. <strong>Jesus</strong> diz que os discípulos iriam chorar<br />

por causa da sua morte, mas seriam consolados: “João 16. 20 Em verda<strong>de</strong>, em verda<strong>de</strong>, vos digo que<br />

vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós estareis tristes, porém a vossa tristeza<br />

se converterá em alegria”.<br />

9


Existe também um choro necessário a restauração. É o choro produzido pelo reconhecimento<br />

do pecado e que produz o arrependimento. Tiago 4.9 nos aconselha dizendo: “Senti as vossas<br />

misérias, lamentai e chorai; torne-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria em tristeza”.<br />

Os que choram são bem-aventurados porque serão consolados. Hoje o sofrimento do mundo, a<br />

perseguição que o fiel sofre e todo choro causado por lutas espirituais e perseguição será<br />

recompensado. O próprio Senhor enxugará nossas lágrimas, como diz Apocalipse 21. 4: “Ele<br />

enxugará <strong>de</strong> seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem<br />

lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”. Faz bem chorar.<br />

III. A felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser manso<br />

Mesmo sendo difícil, o Senhor nos revela que 5 Bem-aventurados os mansos, porque eles<br />

herdarão a terra. Este ensinamento já estava presente no Antigo Testamento. O Salmo 37. 11 diz:<br />

“Mas os mansos herdarão a terra, e se <strong>de</strong>leitarão na abundância <strong>de</strong> paz”. Para o critério do nosso<br />

mundo, o violento, pela sua violência, acaba conquistando, dominando e possuindo. Mas para os<br />

critérios divinos, quem sai vitorioso e em abundância é o manso. O Salmo 22. 26 diz: “Os mansos<br />

comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam. Que o vosso coração viva<br />

eternamente!”<br />

O próprio Senhor <strong>Jesus</strong> é o nosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> mansidão. Ele diz: “Mateus 11. 29. Tomai sobre<br />

vós o meu jugo, e apren<strong>de</strong>i <strong>de</strong> mim, que sou manso e humil<strong>de</strong> <strong>de</strong> coração; e achareis <strong>de</strong>scanso para<br />

as vossas almas”.<br />

Muitas vezes precisamos tomar atitu<strong>de</strong>s firmes. <strong>Jesus</strong> fez isso quando viu o templo sendo<br />

usado <strong>de</strong> forma errada. Ele expulsou os ven<strong>de</strong>dores ambulantes do templo. Mas mansidão é a calma e<br />

a tranqüilida<strong>de</strong> por saber que Deus está no controle. É ter condições <strong>de</strong> <strong>de</strong>scansar no Senhor e passar<br />

esta segurança, estabilida<strong>de</strong>, para o próximo. I Pedro 3.4 nos dá a seguinte instrução: “mas seja o do<br />

íntimo do coração, no incorruptível traje <strong>de</strong> um espírito manso e tranqüilo...”<br />

Moisés foi um lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> renome. Ele uniu as funções <strong>de</strong> profeta, governador, legislador, juiz,<br />

sacerdote e estrategista, contudo transmitia a todos a mansidão, ou seja a calma por saber que Deus<br />

estava no controle. Assim diz Números 12. 3: “Ora, Moisés era homem mui manso, mais do que todos<br />

os homens que havia sobre a terra”. O manso herda a terra porque sabe <strong>de</strong>scansar no Senhor. O<br />

manso conhece o Senhor e pratica este conhecimento na mansidão <strong>de</strong> suas atitu<strong>de</strong>s.<br />

Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) Os critérios <strong>de</strong> Deus para a nossa felicida<strong>de</strong> não são os mesmos critérios do mundo.<br />

10


O Segredo da Felicida<strong>de</strong> (2ª parte)<br />

Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

A melhor coisa da vida é...<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois ou três cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 5.6-8.<br />

Introdução:<br />

Ser Bem-aventurado significa ser feliz. No Sermão das Bem-aventuranças <strong>Jesus</strong> nos apresenta<br />

o caminho da felicida<strong>de</strong>.<br />

I. A felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter fome e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> justiça<br />

O Senhor diz que “6 Bem-aventurados os que têm fome e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> justiça porque eles serão<br />

fartos”. Ter fome e se<strong>de</strong> são ilustrações fortes. Esta fome e se<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m existir por causa da injustiça<br />

que temos sofrido, ou por causa do <strong>de</strong>sejo que está em nós <strong>de</strong> buscar e praticar a justiça <strong>de</strong> Deus.<br />

Quem tem fome e se<strong>de</strong>, busca a qualquer custo saciar sua se<strong>de</strong> e matar sua fome. Quem tem se<strong>de</strong> e<br />

fome <strong>de</strong> justiça busca a todo custo praticar a justiça. Hoje, em Cristo somos justificados pela graça<br />

(Rm 5.1). Deus nos <strong>de</strong>clara justos pelo sangue <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Como justos somos convidados a praticar a<br />

justiça <strong>de</strong> Deus sobre nossa socieda<strong>de</strong>. O Salmo 82. 3 diz “Fazei justiça ao pobre e ao órfão;<br />

proce<strong>de</strong>i retamente com o aflito e o <strong>de</strong>samparado”.<br />

A justiça <strong>de</strong> Deus é consi<strong>de</strong>rada sua vonta<strong>de</strong>, sua Palavra. Quando busco andar no padrão<br />

estabelecido por Deus, estou andando na sua justiça. Em Mateus 33. 33, o Senhor diz: “Mas buscai<br />

primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. O salmista se<br />

comprometeu a sempre mencionar a justiça <strong>de</strong> Deus. Assim diz o Salmo 71. 16: “Virei na força do<br />

Senhor Deus; farei menção da tua justiça, da tua tão somente”. Somente a justiça <strong>de</strong> Deus é que<br />

prevalece para sempre. Eu tenho que ter fome e se<strong>de</strong> por esta justiça. Devo buscar o ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong><br />

Deus. Devo buscar os critérios <strong>de</strong> Deus em sua Palavra. O Salmo 40. 10 diz: “Não ocultei <strong>de</strong>ntro do<br />

meu coração a tua justiça; apregoei a tua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e a tua salvação; não escondi da gran<strong>de</strong><br />

congregação a tua benignida<strong>de</strong> e a tua verda<strong>de</strong>”.Quando encontramos a justiça <strong>de</strong> Deus passamos a<br />

apregoá-la, pois a melhor <strong>de</strong>cisão é andar <strong>de</strong>baixo da Vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Divina. Somos felizes quando temos<br />

se<strong>de</strong> e fome <strong>de</strong> justiça.<br />

II. A Felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser Misericordioso<br />

O Senhor diz: “7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”.<br />

Somos felizes quando somos misericordiosos, pois assim somos acolhidos pela misericórdia <strong>de</strong> Deus.<br />

Aquele que não tem misericórdia para acolher o irmão errado e perdoá-lo, nunca alcançará<br />

misericórdia <strong>de</strong> Deus e o perdão dos seus pecados. Nosso padrão <strong>de</strong> misericórdia é o próprio Deus.<br />

<strong>Jesus</strong> diz em Lucas 6. 36: “Se<strong>de</strong> misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”.<br />

A misericórdia está voltada para a miséria, o erro, o pecado e a falha do outro. O próprio<br />

Senhor diz: “Porque serei misericordioso para com suas iniqüida<strong>de</strong>s, e <strong>de</strong> seus pecados não me<br />

lembrarei mais”. Hebreus 8. 12. O Salmo 116. 5.diz que “Compassivo é o Senhor, e justo; sim,<br />

misericordioso é o nosso Deus”.<br />

Quando somos misericordiosos não difamamos nosso próximo, não o julgamos. Apenas<br />

esten<strong>de</strong>mos a mão e a ajudamos a reerguer do poço <strong>de</strong> pecado. Esse é o projeto <strong>de</strong> Deus para sua<br />

igreja. Assim diz I Pedro 3. 8: “Finalmente, se<strong>de</strong> todos <strong>de</strong> um mesmo sentimento, compassivos, cheios<br />

<strong>de</strong> amor fraternal, misericordiosos, humil<strong>de</strong>s”.<br />

11


III. A felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser limpo <strong>de</strong> coração<br />

A pessoa que trás pecados e sujeiras em seu coração não é feliz. O Senhor diz que “8 Bemaventurados<br />

os limpos <strong>de</strong> coração, porque eles verão a Deus”.<br />

A purificação interior é feita pelo Espírito <strong>de</strong> Deus no nosso espírito. Precisamos alimentar<br />

nossa alma <strong>de</strong> coisas puras e santas. Quando Deus limpa o coração, interior do homem e da mulher,<br />

tudo passa a ser visto diferente. Paulo diz em Tito 1. 15: “Tudo é puro para os que são puros, mas<br />

para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão<br />

contaminadas”. Nossos olhos são mudados quando nosso espírito é mudado. O coração impuro<br />

projeta impureza em tudo que vê. Olhamos o mundo e os outros a partir dos óculos que usamos. O<br />

coração que guarda pecado, constrói pensamentos ruins <strong>de</strong> morte, vingança, prostituição e impurezas.<br />

Essa pessoa nunca alcança a felicida<strong>de</strong>.<br />

O salmista pergunta: Quem entrará no santuário <strong>de</strong> Deus? Ele mesmo respon<strong>de</strong> no Salmo 24. 4:<br />

Aquele que é limpo <strong>de</strong> mãos e puro <strong>de</strong> coração; que não entrega a sua alma à vaida<strong>de</strong>, nem jura<br />

enganosamente. A manutenção do nosso coração <strong>de</strong>ve ser diária.<br />

Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) É possível ter fome e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> justiça, ser misericordioso e limpo <strong>de</strong> coração sem ter seu<br />

espírito transformado por Deus? Por que?<br />

12


O Segredo da Felicida<strong>de</strong> (3ª parte)<br />

Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

Você já foi perseguido?.<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois ou três cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 5.9,10<br />

Introdução:<br />

Continuamos caminhando em busca da verda<strong>de</strong>ira felicida<strong>de</strong>. A felicida<strong>de</strong> revelada por Cristo.<br />

I. A felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser pacificador<br />

Alcançamos gran<strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus quando somos pacificadores. Existem pessoas que<br />

crêem em Deus mas ainda não conhecem a alegria <strong>de</strong> ser semeador da paz. O Pacificador semeia paz<br />

entre irmãos, entre as pessoas. Ele é agente <strong>de</strong> Deus para pacificar as contendas. A sua oração e jejum<br />

são para que as pessoas vivam em paz, principalmente os irmãos na fé. <strong>Jesus</strong> diz: “9 Bem-aventurados<br />

os pacificadores, porque eles serão chamados filhos <strong>de</strong> Deus”. Os filhos <strong>de</strong> Deus são os que semeiam<br />

a paz. A pessoa que é instrumento <strong>de</strong> contenda, fofoca, angústia, não será chamada filha <strong>de</strong> Deus.<br />

O pacificador tem a verda<strong>de</strong>ira felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Todo discípulo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> tem como sua<br />

primeira palavra a Paz: Em Lc 10. 5 <strong>Jesus</strong> diz: “Em qualquer casa em que entrar<strong>de</strong>s, dizei primeiro:<br />

Paz seja com esta casa”. Não é uma simples palavra, mas uma atitu<strong>de</strong> diária da pessoa que é<br />

mensageira da Paz. O cristão só consegue ser feliz quando consegue semear a Paz por on<strong>de</strong> anda. No<br />

pacificador não há lugar para rixas, facções, contendas e brigas. Ele é chamado filho <strong>de</strong> Deus porque<br />

semeia a Paz <strong>de</strong> Deus.<br />

Sempre quando <strong>Jesus</strong> opera na vida <strong>de</strong> uma pessoa, ele a envia na Paz. Observe Lc 7. 50: “<br />

<strong>Jesus</strong>, porém, disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz”.. Além <strong>de</strong> o cristão ter a Paz ele<br />

também se transforma num pacificador.<br />

Ser pacificador significa ser atingido pela promessa <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Em Jo 14. 27 está registrado a<br />

seguinte palavra <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a<br />

dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.<br />

O servo e a serva <strong>de</strong> Deus tem um alvo: buscar a paz. Nunca po<strong>de</strong>rá buscar a vingança, o ódio<br />

e a tristeza. Em I Pe 3. 11 a palavra diz: “ aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a”.<br />

Aliás a paz com o próximo é também garantia <strong>de</strong> salvação, uma vez que a Bíblia diz: Hb 12. 14<br />

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Só o pacificador é feliz<br />

e é chamado filho <strong>de</strong> Deus.<br />

II. A felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser perseguido por causa da justiça<br />

A Palavra Justiça na Bíblia significa fazer a vonta<strong>de</strong> integral <strong>de</strong> Deus. Muitos por causa da<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus e por <strong>de</strong>sejar que os padrões <strong>de</strong> Deus sejam estabelecidos, sofrem gran<strong>de</strong>s<br />

perseguições. Essa perseguição transforma o cristão numa pessoa extremamente feliz. Não <strong>de</strong>ve ser<br />

visto como uma vida <strong>de</strong>rrotada, mas como uma pessoa que vive a felicida<strong>de</strong> que vem <strong>de</strong> Deus. <strong>Jesus</strong><br />

diz: “10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque <strong>de</strong>les é o reino dos<br />

céus”. Por exemplo: Um cristão é chamado <strong>de</strong> bobo porque perdoou uma terrível ofensa recebida.<br />

Alguns irão perseguir ridicularizando sua atitu<strong>de</strong>. Uns irão chamá-lo <strong>de</strong> imbecil, tolo, covar<strong>de</strong>, etc.<br />

Mas ele liberou perdão porque esta é a justiça <strong>de</strong> Deus, ou seja a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Ele, por este<br />

motivo será realmente feliz e terá o reino dos céus. Optar pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, pelo seu reino e<br />

13


justiça é motivo <strong>de</strong> muita felicida<strong>de</strong>. As próprias perseguições, sobrenaturalmente, são agentes <strong>de</strong><br />

felicida<strong>de</strong> sobre as vidas que buscam a justiça <strong>de</strong> Deus. Esse não é um critério carnal, animal e<br />

<strong>de</strong>moníaco, é um critério divino.<br />

Como ilustração, <strong>Jesus</strong> trabalha a parábola do semeador. Uma semente caiu sobre as pedras e<br />

não conseguiu sobreviver por muito tempo. Logo <strong>de</strong>pois o Senhor explica o que significa esta<br />

semente. Em Mc 4.16,17 ele diz: “Do mesmo modo, aqueles que foram semeados nos lugares<br />

pedregosos são os que, ouvindo a palavra, imediatamente com alegria a recebem; mas não têm raiz<br />

em si mesmos, antes são <strong>de</strong> pouca duração; <strong>de</strong>pois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa<br />

da palavra, logo se escandalizam”. Observe que sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da<br />

palavra, logo se escandalizam. Esse cristão não é feliz, pois não suportou a perseguição, calúnia,<br />

brinca<strong>de</strong>iras e difamação que vem sobre as pessoas que <strong>de</strong>sejam fazer a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus.<br />

Para o verda<strong>de</strong>iro cristão a perseguição nunca po<strong>de</strong>rá separá-lo do amor <strong>de</strong> Deus e ainda será<br />

motivo <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong>. Assim diz Paulo em Rm 8. 35: “ quem nos separará do amor <strong>de</strong> Cristo? a<br />

tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nu<strong>de</strong>z, ou o perigo, ou a espada?”<br />

O cristão feliz tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus para suportar as maiores perseguições por causa da justiça.<br />

Assim foi com Paulo. Ele diz em I Co 4. 12 “somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o<br />

suportamos”; O cristão perseguido por causa da justiça é feliz porque sabe que nunca será<br />

<strong>de</strong>samparado por Deus. Paulo volta a afirmar: “II Co 4. 9 perseguidos, mas não <strong>de</strong>samparados;<br />

abatidos, mas não <strong>de</strong>struídos”;<br />

Quando <strong>de</strong>sejamos viver no padrão <strong>de</strong> Deus, sem mágoas, sem brigas, sem bebedices, sem<br />

<strong>de</strong>struir o próximo e a nós mesmos, sem impurezas da carne, perdoando o próximo, no perdão <strong>de</strong><br />

Deus, isso atrai perseguidores e adversários movidos pelo próprio inimigo. Mas o cristão feliz nunca<br />

se <strong>de</strong>svia da alegria <strong>de</strong> servir a Deus. O salmista diz : “Sl 119. 157 Muitos são os meus perseguidores<br />

e os meus adversários, mas não me <strong>de</strong>svio dos teus testemunhos”.<br />

Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) O perfil <strong>de</strong> Deus para felicida<strong>de</strong> é diferente do perfil do mundo?<br />

b) Qual o perfil <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> que mais temos vivido e buscado?<br />

b) Quando nascemos <strong>de</strong> novo, temos a nossa visão <strong>de</strong> mundo completamente modificada.<br />

14


Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

O que é ser injuriado?.<br />

O Segredo da Felicida<strong>de</strong> (4ª parte)<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois ou três cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 5. 11,12<br />

Introdução:<br />

A felicida<strong>de</strong> é um segredo que vamos <strong>de</strong>scobrindo a cada passo que lemos a Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />

I. A Felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser injuriado por causa <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />

Por incrível que pareça, ser injuriado torna a gente mais feliz. Isso é impossível diante dos<br />

critérios do mundo. Ser injuriado é, para alguns, sinônimo <strong>de</strong> insônia, <strong>de</strong>pressão e muita tristeza. <strong>Jesus</strong><br />

apresenta a forma pela qual ser injuriado é motivo <strong>de</strong> muita felicida<strong>de</strong>. Ele diz que “ 11 Bemaventurados<br />

sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós<br />

por minha causa.12 Alegrai-vos e exultai, porque é gran<strong>de</strong> o vosso galardão nos céus; porque assim<br />

perseguiram aos profetas que foram antes <strong>de</strong> vós”.<br />

Ser injuriado por causa <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, mentirem a nosso respeito e falarem mal <strong>de</strong> nós por causa <strong>de</strong><br />

<strong>Jesus</strong> e nos perseguir por causa <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é uma gran<strong>de</strong> felicida<strong>de</strong>. <strong>Jesus</strong> diz que <strong>de</strong>vemos nos alegrar e<br />

exultar. Teremos gran<strong>de</strong> galardão e seremos iguais aos profetas.<br />

O Senhor garantiu que seríamos perseguidos e injuriados por causa do seu nome: Em Lc. 21.<br />

12 Ele diz: “Mas antes <strong>de</strong> todas essas coisas vos hão <strong>de</strong> pren<strong>de</strong>r e perseguir, entregando-vos às<br />

sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença <strong>de</strong> reis e governadores, por causa do meu<br />

nome”. Muitas vezes para não sermos injuriados preferimos não falar <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> e <strong>de</strong> sua igreja. Por<br />

causa disso <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> ser injuriado e <strong>de</strong> ser feliz. É fonte <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> ser injuriado por ser crente.<br />

É motivo <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> ser ridicularizado por causa do doce nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> e por causa <strong>de</strong> sua noiva, a<br />

igreja <strong>de</strong> Deus.<br />

Em Jo 15. 20 o Senhor diz: “Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: Não é o servo maior do<br />

que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha<br />

palavra, guardarão também a vossa. Precisamos seguir os passos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Perseguiram <strong>Jesus</strong> mas a<br />

Palavra prevaleceu. Nos perseguirão também, mas a palavra que pregarmos irá prevalecer. Irá ser<br />

guardada por muitos ouvintes.<br />

Paulo diz que sentia prazer em ser injuriado por Cristo. Isso é causa <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong>. Assim está<br />

registrado em II Co 12. 10: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessida<strong>de</strong>s, nas<br />

perseguições, nas angústias por amor <strong>de</strong> Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte”.<br />

Tem pessoas que per<strong>de</strong>m amiza<strong>de</strong>s por causa <strong>de</strong> Cristo, mas alcançam a verda<strong>de</strong>ira felicida<strong>de</strong>.<br />

Lc 6.22 diz: Bem-aventurados (felizes) sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos<br />

expulsarem da sua companhia, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa<br />

do Filho do homem.<br />

Pedro diz que <strong>Jesus</strong> “sendo injuriado, não injuriava, e quando pa<strong>de</strong>cia não ameaçava, mas<br />

entregava-se àquele que julga justamente”; Pe 2. 23. Deus é nosso pai e juiz. Ao invés <strong>de</strong> pagar com<br />

a mesma moeda, <strong>de</strong>vemos confiar na justiça divina.<br />

Os que confiam no Senhor não ficam tristes nem abatidos pela injuria, mas são felizes e<br />

glorificam a Deus. Assim diz Is 51. 7: “Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo<br />

coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias”.<br />

15


Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) O que Deus falou com você neste estudo?<br />

c) O que <strong>Jesus</strong> fez por nós quando veio na terra?<br />

b) O que po<strong>de</strong>remos fazer para agra<strong>de</strong>cer este amor?<br />

16


O Pai Nosso (1ª Parte)<br />

Quebra-Gelo: 10 min<br />

Você sabe o Pai Nosso <strong>de</strong> cor? Quem te ensinou?<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois ou três cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 6.9-13<br />

Introdução:<br />

<strong>Jesus</strong> ensinou seus discípulos a orar. A oração que <strong>Jesus</strong> ensinou serve <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo para nossa<br />

vida pessoal. Por este motivo necessitamos apren<strong>de</strong>r cada passo <strong>de</strong>ste precioso mo<strong>de</strong>lo.<br />

I. Na oração <strong>de</strong>vemos ter Deus como Pai<br />

<strong>Jesus</strong> diz que na oração <strong>de</strong>vemos chamar Deus <strong>de</strong> Pai. “9 Portanto, orai vós <strong>de</strong>ste modo: Pai<br />

nosso que estás nos céus”,. A palavra Pai no grego é Aba que significa a forma carinhosa <strong>de</strong> uma<br />

criança se direcionar ao seu pai. Seria como um “papai nosso que estás no céu”. Ter Deus não apenas<br />

como Deus, mas como Papai é extremamente importante na oração. Na oração não estamos<br />

conversando com um <strong>de</strong>sconhecido, mas com o nosso papai que está no céu. Ele é a figura perfeita <strong>de</strong><br />

Pai. Muitos não tiveram um bom pai, mas Deus é o Pai perfeito. A Bíblia diz que passamos a ser<br />

filhos <strong>de</strong> Deus quando aceitamos a <strong>Jesus</strong> como Senhor e Salvador. João 1. 12 diz: “Mas, a todos<br />

quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, <strong>de</strong>u-lhes o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> se tornarem filhos <strong>de</strong> Deus”.<br />

A partir do momento que fazemos a Sua vonta<strong>de</strong>, temos Deus como pai e somos íntimos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. O<br />

Senhor <strong>Jesus</strong> disse em Mateus 21. 50: “Pois qualquer que fizer a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> meu Pai que está nos<br />

céus, esse é meu irmão, irmã e mãe”.<br />

II. Na oração <strong>de</strong>vemos santificar o nome <strong>de</strong> Deus<br />

<strong>Jesus</strong> nos ensinou a Santificar o nome do Pai. Ele disse: “Santificado seja o teu nome”. Na<br />

oração não po<strong>de</strong>mos per<strong>de</strong>r a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Louvar a Deus e <strong>de</strong> santificar seu nome. A bíblia diz<br />

que os anjos vivem santificando o nome <strong>de</strong> Deus. Em Apocalipse 4.8 os anjos (quatro seres viventes)<br />

<strong>de</strong>claram: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Po<strong>de</strong>roso, aquele que era, e que é, e que há<br />

<strong>de</strong> vir”.<br />

III. Na oração <strong>de</strong>vemos buscar o seu reino e a sua vonta<strong>de</strong><br />

O reino <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>ve ser a nossa priorida<strong>de</strong> na oração. Quando <strong>Jesus</strong> reina significa que sua<br />

vonta<strong>de</strong> é feita <strong>de</strong> forma perfeita. Assim como ele faz sua vonta<strong>de</strong> no céu, queremos que sua vonta<strong>de</strong><br />

seja feita aqui na terra. Devemos orar: “venha o teu reino, seja feita a tua vonta<strong>de</strong>, assim na terra<br />

como no céu” . Queremos que <strong>Jesus</strong> volte para buscar sua igreja e criar um novo céu e uma nova terra.<br />

Mas antes que isso ocorra, precisamos abrir nossa vida para recebermos o reino <strong>de</strong> Deus em nós. A<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>le precisa ser feita em nós. Como discípulos não temos outro caminho a não ser o da<br />

submissão a Vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus.<br />

Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) Po<strong>de</strong>mos santificamos o nome <strong>de</strong> Deus com o nosso testemunho?<br />

d) É difícil abrir mão da nossa vonta<strong>de</strong> para que Deus faça a Dele? Por que?<br />

b) O que significa ter consciência <strong>de</strong> que temos um papai no céu?<br />

17


O Pai Nosso (2 Parte)<br />

Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

Qual o melhor alimento?<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 6.9-13<br />

Introdução:<br />

A oração do Pai nosso é conhecida por todos nós e ao mesmo tempo é <strong>de</strong>sconhecida, pois<br />

trabalha temas profundos que precisam ser esclarecidos e fazer parte do nosso momento <strong>de</strong> oração<br />

com Deus. Hoje iremos estudar a segunda parte da oração.<br />

I. Devemos buscar o suprimento para nossas necessida<strong>de</strong>s<br />

Quando entramos na presença do Pai, entramos também para receber o que necessitamos. <strong>Jesus</strong><br />

nos orientou a orar e pedir da seguinte forma: “o pão nosso <strong>de</strong> cada dia nos dá hoje”. Essa frase fala<br />

do suprimento <strong>de</strong> todos os dias. Necessitamos que Deus nos alimente, nos dê saú<strong>de</strong>, força, coragem,<br />

inteligência, abençoe nossa família. Em Pv 10.22 está escrito que “A bênção do Senhor é que<br />

enriquece; e ele não a faz seguir <strong>de</strong> dor alguma”.<br />

Esse pão <strong>de</strong> cada dia também é a presença <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>: nosso pão da Vida. Em João 6.51, <strong>Jesus</strong><br />

diz: “Eu sou o pão vivo que <strong>de</strong>sceu do céu; se alguém comer <strong>de</strong>ste pão, viverá para sempre; e o pão<br />

que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”.<br />

II. Devemos pedir perdão e estar disposto a perdoar nosso próximo.<br />

Na oração <strong>de</strong>vemos falar: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos<br />

perdoado aos nossos <strong>de</strong>vedores”. Só po<strong>de</strong>mos pedir perdão se temos perdoado aqueles que nos<br />

causaram mal. O perdão dado por Deus está na proporção do perdão que liberamos sobre nossos<br />

ofensores. Se não perdôo não sou perdoado e perco a salvação da minha alma. Todos os pecados do<br />

passado permanecem se não libero perdão sobre as pessoas que me fizeram mal. Quem mais sai<br />

abençoado somos nós, quando conseguimos liberar perdão. Isso se transforma num ato <strong>de</strong> cura,<br />

restauração e libertação.<br />

III. Devemos buscar libertação das tentações<br />

A tentação é uma armadilha do diabo para fazer com que saiamos da direção dada por Deus.<br />

Na oração <strong>de</strong>vemos pedir ao Pai: “não nos <strong>de</strong>ixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal”.<br />

Ninguém é forte a ponto <strong>de</strong> resistir às tentações do mundo. Precisamos ter o auxílio <strong>de</strong> Deus para não<br />

cairmos nas ciladas do diabo. Em I Coríntios 10. 13, Paulo nos orienta: “Não vos sobreveio nenhuma<br />

tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não <strong>de</strong>ixará que sejais tentados acima do que po<strong>de</strong>is<br />

resistir, antes com a tentação dará também o meio <strong>de</strong> saída, para que a possais suportar”.<br />

Quando oramos “livra-nos do mal”, estamos buscando a libertação do pecado, da carne e do<br />

diabo. O mal apresentado por <strong>Jesus</strong> é tudo aquilo que nos separa <strong>de</strong> Deus, nos entristece e nos faz<br />

errar o alvo.<br />

IV. Devemos <strong>de</strong>clarar a soberania <strong>de</strong> Deus.<br />

Terminamos a oração <strong>de</strong>clarando a soberania <strong>de</strong> Deus. “Porque teu é o reino e o po<strong>de</strong>r, e a<br />

glória, para sempre, Amém”. A Palavra Amém significa: Concordo, assim seja, Isso mesmo. Por mais<br />

lutas que venhamos a enfrentar, não po<strong>de</strong>mos per<strong>de</strong>r a consciência <strong>de</strong> que o Reino é <strong>de</strong> Deus, o po<strong>de</strong>r<br />

é <strong>de</strong> Deus e a Glória é <strong>de</strong> Deus. A soberania <strong>de</strong> Deus tem estar bem clara diante <strong>de</strong> todos nós.<br />

19


Conclusão:<br />

Orar é manter uma comunhão diária com Deus. É falar diretamente com o Pai. Devemos<br />

separar pelo menos meia hora por dia para ler a Bíblia e orar. Não somente nosso corpo, mas também<br />

nosso Espírito precisa ser alimentado diariamente através da leitura Bíblica e da oração.<br />

Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) Qual o “Pão” que você necessita hoje?<br />

b) Na oração, <strong>Jesus</strong> nos ensinou a só falar com Deus.<br />

c) Qual será o teu compromisso <strong>de</strong> oração diária e leitura Bíblica? (fale do horário e duração.<br />

Inicie lendo a Bíblia pelo livro <strong>de</strong> Mateus).<br />

20


Escravidão<br />

Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

Qual a pior escravidão que uma pessoa po<strong>de</strong> viver?<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 5. 27- 47<br />

Introdução:<br />

Os escravos do Brasil tiveram sua liberda<strong>de</strong> assinada no ano <strong>de</strong> 1888. Ainda hoje os negros e<br />

os empobrecidos tentam romper as amarras da cultura <strong>de</strong> escravidão que a história não apagou.<br />

Contudo, existe uma outra escravidão. A Escravidão espiritual produzida pelo pecado e evi<strong>de</strong>nciada<br />

nas relações entre os seres humanos. <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>staca quatro ferrolhos que escravizam o ser humano e<br />

revela as chaves que cada um <strong>de</strong> nós tem que usar para alcançar a libertação.<br />

I. A Escravidão do <strong>de</strong>sejo.<br />

<strong>Jesus</strong> diz: “27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo que todo aquele<br />

que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”. O<br />

adultério, a infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> nasce <strong>de</strong> uma cobiça. Todo ser humano está sujeito a este tipo <strong>de</strong> cobiça. O<br />

que fazer para vencer este ferrolho dos <strong>de</strong>sejos?<br />

O próprio <strong>Jesus</strong> orienta: “29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o <strong>de</strong> ti;<br />

pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.<br />

30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a <strong>de</strong> ti; pois te é melhor que se perca um<br />

dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno”.<br />

<strong>Jesus</strong> esta usando <strong>de</strong>sta figura <strong>de</strong> linguagem (hipérbole: linguagem do exagero para realçar<br />

uma verda<strong>de</strong>) para <strong>de</strong>monstrar o caminho da libertação. Se uma <strong>de</strong>terminada prática constitui<br />

tentação, mu<strong>de</strong> <strong>de</strong> prática. Se ver <strong>de</strong>terminado programa <strong>de</strong> TV constitui tentação, mu<strong>de</strong> <strong>de</strong> programa,<br />

venda a televisão. Se olhar para <strong>de</strong>terminada parte do corpo <strong>de</strong> uma pessoa constitui tentação, fixe<br />

seus olhos em outro lugar. É algo que compete a nós. Devemos impor atitu<strong>de</strong>s ao nosso cotidiano.<br />

Não po<strong>de</strong>mos viver <strong>de</strong> reação, mas <strong>de</strong> ação.<br />

II. A Escravidão <strong>de</strong> viver <strong>de</strong> juramentos<br />

“33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com<br />

o Senhor os teus juramentos”.<br />

Algumas pessoas só vivem <strong>de</strong> juramentos. (juro que não vou mais fazer isso!) Outras<br />

necessitam <strong>de</strong> fazer juramentos para se auto dominar. (Vou jurar por Deus porque assim me sinto<br />

obrigado a fazer o que meu caráter não <strong>de</strong>seja!). <strong>Jesus</strong> con<strong>de</strong>na o juramento como forma <strong>de</strong> garantir<br />

ou obrigar a uma prática. Ele diz: “34 Eu, porém, vos digo que <strong>de</strong> maneira nenhuma jureis; nem pelo<br />

céu, porque é o trono <strong>de</strong> Deus; 35 nem pela terra, porque é o escabelo <strong>de</strong> seus pés; nem por<br />

Jerusalém, porque é a cida<strong>de</strong> do gran<strong>de</strong> Rei; 36 nem jures pela tua cabeça, porque não po<strong>de</strong>s tornar<br />

um só cabelo branco ou preto”.<br />

A libertação para uma vida que necessita <strong>de</strong> constante estímulos <strong>de</strong> juramentos para viver<br />

corretamente e cumprindo suas palavras, é justamente tomar uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter PALAVRA.<br />

Observe a orientação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>; “37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que<br />

passa daí, vem do Maligno”. Quando damos sim a alguém, <strong>de</strong>ve ser um sim <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>. (Que o seu<br />

sim seja sim e que o seu não seja realmente não). Isso é questão <strong>de</strong> caráter cristão.<br />

21


III. A Escravidão da Vingança pessoal<br />

Temos a tendência <strong>de</strong> agir baseados na lei da retribuição. Se alguém nos cumprimenta, nós<br />

cumprimentamos. Se alguém nos abençoa, nós também o abençoamos. Se alguém nos faz mal ou fala<br />

<strong>de</strong> nós, nós também retribuímos o mal e falamos <strong>de</strong>la por <strong>de</strong> trás. Isso parece ético e correto.<br />

<strong>Jesus</strong> revela que esta era a antiga lei: “38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e <strong>de</strong>nte por<br />

<strong>de</strong>nte”.<br />

No reino <strong>de</strong> Deus a vingança pertence a Deus. Deus é juiz. Nós <strong>de</strong>vemos mostrar diferença não<br />

na reação, mas na ação <strong>de</strong> nossas atitu<strong>de</strong>s. Qualquer humano respon<strong>de</strong> na mesma moeda, nós que<br />

seguimos a Cristo temos nossos valores mudados. Respon<strong>de</strong>mos no nosso amor. Nossa atitu<strong>de</strong><br />

diferente é a maior resposta que po<strong>de</strong>mos dar. Se vivemos num nível <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong> diferente, este<br />

nível é <strong>de</strong>monstrado no momento da crise.<br />

Observe a orientação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>: 39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a<br />

qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; 40 e ao que quiser pleitear contigo,<br />

e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; 41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai<br />

com ele dois mil. 42 Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes”.<br />

Só a atitu<strong>de</strong> tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> testemunhar a mudança que <strong>Jesus</strong> faz na nossa vida.<br />

Paulo nos orienta dizendo em Romanos 12.20: “Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe <strong>de</strong><br />

comer; se tiver se<strong>de</strong>, dá-lhe <strong>de</strong> beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas <strong>de</strong> fogo sobre a sua<br />

cabeça”.<br />

IV. A Escravidão da Mágoa<br />

“43 Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo”.<br />

Parece que nossos neurônios nos dizem: “Os inimigos precisam ser odiados. Preciso sempre<br />

lembrar o que ele fez para que possa sempre odiá-lo. Preciso dormir pensando no mal que sofri.<br />

Preciso criar mágoas. Vou viver assim. Vou pensar assim. Quem me fez mal precisa ser odiado por<br />

mim. Não darei uma chance, a não ser que ele se humilhe como cão diante <strong>de</strong> mim”. Esse sentimento<br />

parece ser natural e é facilmente aceito pela humanida<strong>de</strong>.<br />

Mas <strong>Jesus</strong> nos revela um outro caminho: “44 Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e<br />

orai pelos que vos perseguem”;<br />

<strong>Jesus</strong> revela o resultado <strong>de</strong>sse esforço: “45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está<br />

nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos”.<br />

Ao homem natural é fácil amar os amigos. O Senhor diz: “46 Pois, se amar<strong>de</strong>s aos que vos<br />

amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se saudar<strong>de</strong>s<br />

somente os vossos irmãos, que fazeis <strong>de</strong>mais? não fazem os gentios também o mesmo”?<br />

Para que nos tornemos filhos <strong>de</strong> Deus precisamos obe<strong>de</strong>cer este princípio <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Preciso<br />

amar e saudar (cumprimentar) aquela pessoa que me consi<strong>de</strong>ra inimigo.<br />

Este critério, por mais estranho que pareça, precisa ser praticado pois foi estabelecido por<br />

Deus. Sou filho <strong>de</strong> Deus quando faço o que Deus manda. A amor é a única forma <strong>de</strong> rompermos os<br />

grilhões da mágoa. Só o Novo Nascimento nos possibilita esta experiência.<br />

Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) Você já jogar fora todas as mágoas?<br />

b) Qual <strong>de</strong>stas prisões é mais difícil para você?<br />

c) A libertação <strong>de</strong>stes grilhões virá pela nossa prática da palavra <strong>de</strong> Deus e não apenas <strong>de</strong> uma<br />

ação sobrenatural. São passos que <strong>de</strong>vemos dar. Se não agirmos, nenhum milagre ocorrerá na<br />

nossa vida. A fé na Palavra nos leva a ser diferente.<br />

22


Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

O que significa a palavra preocupação?<br />

Ansieda<strong>de</strong><br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 6. 25-34.<br />

Introdução:<br />

A ansieda<strong>de</strong>, que é sinônimo <strong>de</strong> preocupação, tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> nos matar aos poucos. O Senhor<br />

<strong>Jesus</strong> nos ensina como tratar da ansieda<strong>de</strong>.<br />

I. A Proibição <strong>de</strong> estar preocupado<br />

A palavra ansieda<strong>de</strong> é usada como sinônimo <strong>de</strong> preocupação. A pessoa vive PRÉ- OCUPADA.<br />

Ocupa-se com problemas que não po<strong>de</strong>m ser resolvidos hoje. Ou seja, passa a viver o amanhã em<br />

função <strong>de</strong> suas preocupações. A pessoa preocupada não vive o hoje, não <strong>de</strong>scansa no hoje. Sua vida é<br />

<strong>de</strong> pesa<strong>de</strong>los do amanhã. <strong>Jesus</strong> diz aos seus discípulos: “25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos<br />

quanto à vossa vida, pelo que haveis <strong>de</strong> comer, ou pelo que haveis <strong>de</strong> beber; nem, quanto ao vosso<br />

corpo, pelo que haveis <strong>de</strong> vestir”. <strong>Jesus</strong> cita o que é básico para a sobrevivência do homem: comida,<br />

bebida e roupa. Se nos itens mais básicos para a sobrevivência não <strong>de</strong>vemos ficar preocupados, quanto<br />

mais nos itens secundários. Acima das preocupações do cotidiano está a minha vida: <strong>Jesus</strong> pergunta:<br />

“25 Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?”<br />

A pessoa <strong>de</strong> fé se ocupa com o que precisa ser feito hoje. Trabalha muito em cima disso. Mas<br />

existem situações que não po<strong>de</strong>rá fazer absolutamente nada hoje. Só po<strong>de</strong>rá agir amanhã. Então<br />

<strong>de</strong>scansará no Senhor e amanhã irá ocupar-se <strong>de</strong>sta situação que hoje seria Pré-ocupação.<br />

II. Remédio para a preocupação<br />

<strong>Jesus</strong>, como gran<strong>de</strong> pedagogo e psicólogo, leva os discípulos a verem o concreto. Passa um<br />

bando <strong>de</strong> aves. <strong>Jesus</strong> vê e diz: “26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem<br />

ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?”<br />

Assim como Deus alimenta as aves, irá também cuidar do nosso amanhã. Como seres humanos, <strong>Jesus</strong><br />

afirma que somos mais valiosos do que as aves do céu. A Bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus se manifesta para as aves<br />

do céu, e se manifestará para a nossa vida também.<br />

O Senhor <strong>de</strong>monstra a inutilida<strong>de</strong> da preocupação perguntando: “27 Ora, qual <strong>de</strong> vós, por<br />

mais ansioso que esteja, po<strong>de</strong> acrescentar um côvado à sua estatura?” ( 1 Côvado = 47 cm).<br />

Da mesma forma como fez com as aves para exemplificar o cuidado <strong>de</strong> Deus em nos<br />

alimentar, assim também usa a figura das flores que estavam a sua frente. <strong>Jesus</strong> interroga: “28 Por que<br />

andais ansiosos pelo que haveis <strong>de</strong> vestir? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não<br />

trabalham nem fiam; 29 contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu<br />

como um <strong>de</strong>les. 30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no<br />

forno, quanto mais a vós, homens <strong>de</strong> pouca fé?”<br />

Observe que a ansieda<strong>de</strong> nasce no coração da pessoa que tem pouca fé. Ainda não apren<strong>de</strong>u a<br />

<strong>de</strong>scansar em Deus.<br />

Deus conhece as nossas necessida<strong>de</strong>s. Sabe do que necessitaremos amanhã. Ele diz: “31<br />

Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos <strong>de</strong> comer? ou: Que havemos <strong>de</strong> beber? ou: Com<br />

23


que nos havemos <strong>de</strong> vestir? 32 (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai<br />

celestial sabe que precisais <strong>de</strong> tudo isso”.<br />

III. O que <strong>de</strong>vemos fazer com relação a preocupação<br />

Devemos começar a priorizar as coisas <strong>de</strong> Deus. O Senhor diz: “33 Mas buscai primeiro o seu<br />

reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.<br />

Reino é sinônimo <strong>de</strong> <strong>Igreja</strong>, obra <strong>de</strong> Deus, coisas <strong>de</strong> Deus. Justiça po<strong>de</strong> ser traduzida como a<br />

Vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Busque em primeiro lugar as coisas <strong>de</strong> Deus e a prática da sua vonta<strong>de</strong>. Depois, só<br />

<strong>de</strong>pois, tudo o que você necessita será acrescentado por Deus.<br />

A orientação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é para que não fiquemos inquietos, preocupados, ansiosos com relação<br />

ao dia <strong>de</strong> amanhã. Cada dia tem o seu mal. Ou seja, cada dia terá situações <strong>de</strong> lutas e tribulações que<br />

necessitaremos resolver. Como disse certa pessoa: “O dia fácil foi ontem”.O amanhã pertence a Deus.<br />

Assim diz <strong>Jesus</strong>: “34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia <strong>de</strong> amanhã; porque o dia <strong>de</strong> amanhã cuidará<br />

<strong>de</strong> si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. (Outros textos: Salmo 46, Fp 4.6; I Pedro 5.6,7).<br />

Conclusão: Aplicação pessoal:<br />

a) A ansieda<strong>de</strong> é uma doença e um pecado. Ela rouba nossas melhores forças;<br />

b) Crer em <strong>Jesus</strong> e confiar Nele garante a cura e a libertação para a ansieda<strong>de</strong>.;<br />

24


Encontro: 10 min<br />

Sugestão <strong>de</strong> Quebra –Gelo:<br />

Você tem inimigos?<br />

Os três inimigos<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Efésios 2. 1-5<br />

Introdução:<br />

O apóstolo Paulo nos ensina que nosso estado era <strong>de</strong> morte espiritual por causa do pecado<br />

original. Quando temos uma experiência <strong>de</strong> salvação, somos vivificados. Paulo diz: “1 Ele vos<br />

vivificou, estando vós mortos nos vossos <strong>de</strong>litos e pecados”.<br />

A pessoa sem esta experiência ainda anda, inconsciente ou consciente, <strong>de</strong>baixo da orientação<br />

<strong>de</strong> três inimigos: o Mundo, o diabo e a Carne.<br />

II. O Mundo<br />

Assim diz o texto: “2 nos quais outrora andastes, segundo o curso <strong>de</strong>ste mundo”.<br />

O mundo aqui citado não é o planeta terra, mas é um sistema espiritual inserido no planeta<br />

terra para fazer oposição a tudo que é a Vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Este sistema chama-se sistema babilônico e<br />

foi instaurado no jardim do É<strong>de</strong>m por Satanás após o homem ter pecado contra Deus. Hoje o sistema<br />

mundo usa a política, a religião, a arte, a cultura, o comércio, a indústria, o esporte, etc. para promover<br />

um mundo on<strong>de</strong> o homem não necessite se arrepen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> seus pecados e confessar <strong>Jesus</strong> como único<br />

mediador, advogado e intercessor <strong>de</strong> todas as graças <strong>de</strong> Deus.<br />

Em I João 5 .19 esta a clara referência a este sistema satânico chamado mundo: “Sabemos que<br />

somos <strong>de</strong> Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno”. Só conseguimos vencer o sistema mundo<br />

quando somos nascidos <strong>de</strong> Deus: “ porque todo o que é nascido <strong>de</strong> Deus vence o mundo; e esta é a<br />

vitória que vence o mundo: a nossa fé” – I João 5. 4.<br />

III. O Diabo<br />

Paulo diz que andávamos “segundo o príncipe das potesta<strong>de</strong>s do ar, do espírito que agora<br />

opera nos filhos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobediência”,<br />

O diabo opera sobre os filhos da <strong>de</strong>sobediência, ou seja, sobre aqueles que ainda não obe<strong>de</strong>cem<br />

integralmente a Palavra <strong>de</strong> Deus e ainda não se converteram <strong>de</strong> seus pecados.<br />

Os <strong>de</strong>mônios são anjos caídos (II Pe 2.4; Jd 6) que estão reservados para o juízo. Os <strong>de</strong>mônios<br />

pertencem ao diabo (Mt 25.41) e para eles está preparado o lago <strong>de</strong> fogo. Satanás (o diabo), é o<br />

príncipe dos anjos caídos. O nome satanás vem do hebraico que significa adversário. Ele atua <strong>de</strong> tal<br />

forma nos incrédulos que o mundo inteiro fica sob o seu controle (I Jo 5.19; Lc 4.6; Jo 12.31; 14.30).<br />

Os homens <strong>de</strong>screntes estão sujeitos a ele (At 26.18), cegados por ele (II Co 11.13,14). Ele é homicida<br />

e mentiroso por essência (Jo 8.44). Satanás se transforma em anjo <strong>de</strong> luz para enganar o homem pela<br />

religião ( II Co 11.13,14; I Co 10.14,19,20). Ele usa <strong>de</strong> práticas que são abominações, contrárias a<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus e faz os ímpios praticá-las (Dt 18.9-12). Usa <strong>de</strong> falsas profecias, doutrinas e milagres<br />

para enganar os homens (Mc 13.22; II Co 4.3,4).<br />

<strong>Jesus</strong> liberta o homem e a mulher das mãos <strong>de</strong> satanás somente quando aceitam sua graça e<br />

misericórdia. Por isso que o diabo luta para que os seres humanos não aceitem a <strong>Jesus</strong> como Salvador<br />

e Senhor.<br />

<strong>Jesus</strong> se manifestou para <strong>de</strong>struir as obras do diabo (I Jo 3.8), por isso, aquele que está em<br />

Cristo, tem autorida<strong>de</strong> no Nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> para expulsar <strong>de</strong>mônios e ser livre <strong>de</strong> toda armadilha do mal<br />

25


(Lc 10.19; Jo 14.12; Mt 28.18; Cl 2.15). O crente, contudo, não <strong>de</strong>ve dar lugar ao diabo (Ef 4.27), e<br />

sim, resistir a toda investida do inimigo contra a fé e a pureza cristã (Tg 4.7; I Pe 5.8,9).<br />

III. Carne<br />

Paulo diz que “3 ...todos nós também antes andávamos nos <strong>de</strong>sejos da nossa carne, fazendo a<br />

vonta<strong>de</strong> da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os <strong>de</strong>mais”.<br />

A Carne é a natureza corrompida pelo pecado original. É uma tendência humana por fazer o<br />

que é errado e contrário à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Esta inclinação, presente até em crianças, faz a pessoa ser,<br />

por natureza, filha da ira <strong>de</strong> Deus. Não se trata apenas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos sexuais, mas da essência humana, <strong>de</strong><br />

uma prisão interior. Quando o homem pecou passou a herdar em seu espírito a natureza do diabo, a<br />

morte espiritual e esta inclinação para as trevas. Paulo diz aos Romanos no capítulo 8: “5 Pois os que<br />

são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as<br />

coisas do Espírito. 6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e<br />

paz”.<br />

Conclusão: Quando aceitamos Cristo numa experiência pessoal <strong>de</strong> salvação, somos<br />

transformados e <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> andar segundo o mundo, o diabo e a carne: leia Ef 2.4, 5<br />

Aplicação pessoal:<br />

a) A <strong>de</strong>cisão pessoal por Cristo é uma experiência individual, pessoal e <strong>de</strong>terminante;<br />

b) É uma experiência que tem início com o arrependimento.<br />

26


O que fazer com a ansieda<strong>de</strong><br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Complete a frase: “ A Paz que vem <strong>de</strong> Deus é...”.<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Filipenses 4. 6-7<br />

Introdução:<br />

Paulo escreveu aos Filipenses quando estava preso em Roma (ano <strong>de</strong> 62 à 64 d.C). Sua<br />

situação era <strong>de</strong> prisioneiro por causa da pregação da Palavra <strong>de</strong> Deus. Os ju<strong>de</strong>us o pren<strong>de</strong>ram em<br />

Jerusalém e o governo romano o levou para ser julgado por César.<br />

Os filipenses moravam em Filipos, a primeira cida<strong>de</strong> da Europa que Paulo, no ano 50 d.C.,<br />

pregou o Evangelho. Paulo ensina como vencer a ansieda<strong>de</strong>. Ele tinha caráter e maturida<strong>de</strong> para falar<br />

sobre esse assunto, principalmente no seu estado <strong>de</strong> tribulação.<br />

I. Qual a recomendação <strong>de</strong> Paulo sobre a ansieda<strong>de</strong>?<br />

Paulo diz: “6 Não an<strong>de</strong>is ansiosos por coisa alguma;” Como já vimos nos encontros<br />

passados, ansieda<strong>de</strong> é sinônimo <strong>de</strong> preocupação. A orientação <strong>de</strong> Paulo é que nada nesta vida;<br />

absolutamente nada, po<strong>de</strong> nos <strong>de</strong>ixar ansiosos. Ou seja, não existe nenhuma justificativa para que<br />

estejamos neste momento ansiosos. Se confiamos em Deus, se já o aceitamos como Senhor e<br />

Salvador, então não <strong>de</strong>vemos nos preocupar com o amanhã.<br />

A Bíblia diz que “A ansieda<strong>de</strong> no coração do homem o abate; mas uma boa palavra o<br />

alegra”. (Pv 12.25). Paulo usa o verbo andar. Isso <strong>de</strong>nota uma ação acompanhada pelo sofrimento da<br />

ansieda<strong>de</strong>. Tudo que a pessoa faz é acompanhada pelo grilhão da ansieda<strong>de</strong>. Temos que ser enfáticos:<br />

Não vou andar ansioso por coisa alguma! Iremos seguir o conselho <strong>de</strong> Pedro 5.7: “lançando sobre ele<br />

toda a vossa ansieda<strong>de</strong>, porque ele tem cuidado <strong>de</strong> vós”.<br />

II. O que fazer?<br />

No lugar da ansieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>vemos, antes em tudo, nossos pedidos e necessida<strong>de</strong>s sejam<br />

“conhecidos diante <strong>de</strong> Deus pela oração e súplica com ações <strong>de</strong> graças”. Existe alguma coisa te<br />

incomodando? Ore a Deus. Faça súplicas ao Senhor. Clame com fé o seu socorro. O Salmo 46.1 diz:<br />

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”. No momento que surgir uma<br />

pequena evidência <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>, comece a clamar a Deus. Clame e vigie com ações <strong>de</strong> graças. Paulo<br />

diz: com ações <strong>de</strong> graças. Se a oração não for acompanhada no seu final com ações <strong>de</strong> graça, ela<br />

passa a ser apenas um instrumento para externar a ansieda<strong>de</strong>. Quando oramos <strong>de</strong>vemos terminar<br />

dizendo: Te dou graças por que o Senhor ouviu minha oração. Agora Senhor te agra<strong>de</strong>ço por que já<br />

tenho a vitória. Agra<strong>de</strong>ço-te por que estou seguro. Agra<strong>de</strong>ço-te por que estou saindo vencedor!<br />

Colossenses 4.2 diz: “Perseverai na oração, vigiando nela com ações <strong>de</strong> graças”, Oração sem ação<br />

<strong>de</strong> graças é ansieda<strong>de</strong> disfarçada. Como disse Smith Wiglosworth: “Prefiro crer, do que passar a noite<br />

inteira pedindo”.<br />

III. Qual o resultado <strong>de</strong> não andar ansioso e confiar em Deus?<br />

Paulo <strong>de</strong>clara que: “7 e a paz <strong>de</strong> Deus, que exce<strong>de</strong> todo o entendimento, guardará os vossos<br />

corações e os vossos pensamentos em Cristo <strong>Jesus</strong>”. A paz <strong>de</strong> Deus (Shalom) exerce a todo<br />

pensamento. Ela não é humana e terrena. Essa Paz é transcen<strong>de</strong>nte e não existe equivalente para<br />

27


po<strong>de</strong>rmos compará-la. Essa paz transcen<strong>de</strong>nte irá guardar o nosso coração e a nossa mente em Cristo<br />

<strong>Jesus</strong>. Guardar no sentido original significa “montar guarda”. Como um soldado na guarita vigiando o<br />

patrimônio. A Paz <strong>de</strong> Deus estará vigiando nosso coração (espírito) e nossa mente (alma) em Cristo<br />

<strong>Jesus</strong>. Todos <strong>de</strong>sejam esta paz sobrenatural, mas a mesma só entrará em ação na nossa vida quando<br />

obe<strong>de</strong>cermos o mandamento <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong> não andar ansioso com coisa alguma.<br />

Conclusão:<br />

Paulo po<strong>de</strong>ria estar ansioso. Ele seria julgado e po<strong>de</strong>ria ser morto. Ele estava preso e longe <strong>de</strong><br />

seus amigos. Mas ele apren<strong>de</strong>u a não andar ansioso. Se nossa vida é <strong>de</strong> Deus; se aceitamos <strong>Jesus</strong> como<br />

salvador numa experiência pessoal e real, então po<strong>de</strong>mos andar sem ansieda<strong>de</strong> e preocupação.<br />

Aplicação pessoal:<br />

c) Posso vencer as preocupações entregando minha vida a Cristo;<br />

d) Posso ter certeza que após isso, terei a Paz <strong>de</strong> Deus na minha vida.<br />

28


O que <strong>de</strong>ve ocupar nosso pensamento?<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Complete a frase: “ O que é higiene? O que é higiene mental?<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Seja criterioso na escolha (...) Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> CD.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Filipenses 4. 8<br />

Introdução:<br />

Após falar sobre a ansieda<strong>de</strong>, Paulo nos ensina como alimentar nossa mente.<br />

I. Pense em tudo o que é verda<strong>de</strong>iro<br />

Nosso inimigo tentará lançar sobre nossa mente várias mentiras. Nossa tarefa é alimentar nosso<br />

pensamento <strong>de</strong> tudo que é verda<strong>de</strong>iro. Verda<strong>de</strong>iro no sentindo <strong>de</strong> real. Nossa realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser<br />

baseada na Palavra <strong>de</strong> Deus e não nos nossos sentimentos e preocupações. Os caminhos <strong>de</strong> Deus são<br />

verda<strong>de</strong>iros. Assim diz Ap 15. 3: “Gran<strong>de</strong>s e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-<br />

Po<strong>de</strong>roso; justos e verda<strong>de</strong>iros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos”. Por exemplo, <strong>de</strong>vemos nos<br />

perguntar sempre: Esse pensamento que Deus me abandonou condiz com a verda<strong>de</strong>?”<br />

II. Pense em tudo o que é honesto<br />

Devemos manter a vigilância sobre nossa mente e perguntar: Esse pensamento que estou<br />

sentindo é honesto? Estou sendo honesto comigo mesmo ou estou tentando me enganar? Paulo diz em<br />

II Co 8. 21: “pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos<br />

homens”. A <strong>de</strong>sonestida<strong>de</strong> significa também acreditar naquilo que não está na Palavra <strong>de</strong> Deus. Isso<br />

seria não ser honesto para com a Palavra <strong>de</strong> Deus. Tudo que é honesto <strong>de</strong>ve ocupar constantemente<br />

nossa mente.<br />

III. Pense em tudo o que é justo<br />

Devo alimentar minha mente <strong>de</strong> tudo que é justo. Nenhum pensamento <strong>de</strong> injustiça, impieda<strong>de</strong><br />

e mentira <strong>de</strong>vem ocupar meus pensamentos. O que eu sinto e penso sobre alguém é justo? É assim que<br />

Deus <strong>de</strong>seja? Paulo diz em Fl 1.7: “como tenho por justo sentir isto a respeito <strong>de</strong> vós todos, porque<br />

vos retenho em meu coração, pois todos vós sois participantes comigo da graça, tanto nas minhas<br />

prisões como na <strong>de</strong>fesa e confirmação do evangelho”.<br />

IV. Pense em tudo o que é puro<br />

A palavra “puro” está relacionada principalmente a santida<strong>de</strong> com relação ao sexo. As coisas<br />

puras e <strong>de</strong>centes <strong>de</strong>vem fazer parte <strong>de</strong> minha mente. Toda fantasia impura <strong>de</strong>verá ser retirada.<br />

Devemos orar como Davi no Salmo 51.10: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em<br />

mim um espírito estável”.<br />

V. Pense em tudo o que é amável<br />

Apren<strong>de</strong>r a pensar nas coisas amáveis gera uma mente mais feliz e sã. Pense somente nas<br />

coisas amáveis da igreja, das pessoas, das famílias. Isso não significa fechar os olhos para o erro. O<br />

erro tem que ser tratado. Significa porém saber apreciar com gosto as coisas lindas que Deus tem<br />

realizado no nosso meio. Tudo que é amável <strong>de</strong>ve ocupar nosso pensamento. O Sl 84.1 diz: “Quão<br />

amável são os teus tabernáculos, ó Senhor dos exércitos!” O salmista po<strong>de</strong>ria ter motivos para pensar<br />

coisas <strong>de</strong>sagradáveis sobre o tabernáculo. Ele prefere fixar sua mente nas coisas que são amáveis. A<br />

pessoa iracunda é aquela que só vê coisas ruins em tudo.<br />

29


VI. Pense em tudo o que é <strong>de</strong> boa fama<br />

O sacerdote Eli soube pelos outros que seus filhos estavam em pecado e exorta-os dizendo: (I<br />

Sm 2. 24): “Não, filhos meus, não é boa fama esta que ouço”. A difamação sobre os outros não <strong>de</strong>ve<br />

ocupar nossa mente. Não <strong>de</strong>vemos ficar pensando o mal sobre os outros ou ficar alimentando a fofoca<br />

que ouvimos. Nossa mente <strong>de</strong>ve se ocupar das coisas <strong>de</strong> boa fama. Se ouvimos alguma coisa <strong>de</strong>vemos<br />

perguntar: Isso é <strong>de</strong> boa fama ou é uma difamação? A difamação não po<strong>de</strong> ser o alimento <strong>de</strong> nossos<br />

sentimentos. Feche-se para toda difamação. Sempre o juiz na obra <strong>de</strong> Deus será Deus.<br />

VII. Pense em tudo que tem virtu<strong>de</strong><br />

As coisas virtuosas, heróicas, os bons testemunhos e as ações <strong>de</strong> graças <strong>de</strong>vem ocupar nossa<br />

mente. II Pedro 1.5: “E por isso mesmo vós, empregando toda a diligência, acrescentai à vossa fé a<br />

virtu<strong>de</strong>” . Nosso autodiálogo <strong>de</strong>ve ser: “Existe alguma virtu<strong>de</strong> neste fato que estou pensando?” Se não<br />

existe virtu<strong>de</strong>, se só existe maus testemunhos, vergonha, escândalo, etc. Então não <strong>de</strong>vo alimentar<br />

minha mente com essas coisas.<br />

VIII. Pense em tudo que tem louvor<br />

A pergunta é: Isto que estou pensando é louvável? Isso que estou pensando sobre meu próximo<br />

e sobre minha igreja e família são dignos <strong>de</strong> louvor? Em II Co 7. 14b está escrito: “mas como vos<br />

dissemos tudo com verda<strong>de</strong>, assim também o louvor que <strong>de</strong> vós fizemos a Tito se achou verda<strong>de</strong>iro”.<br />

Paulo preferiu falar coisas boas dos irmãos. O louvor sobre os outros e não as críticas, <strong>de</strong>vem ocupar o<br />

nosso pensamento. Somos proibidos <strong>de</strong> tecer e pensar comentários negativos sobre nosso próximo.<br />

Isso é abominação.<br />

Aplicação pessoal:<br />

Se o nosso propósito é a saú<strong>de</strong> mental, então <strong>de</strong>vemos começar a controlar a alimentação que damos<br />

diariamente para nossa mente.<br />

30


Confiando em Deus em momentos <strong>de</strong> crise.<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Complete a frase: “Estou feliz porque....”<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto Filipenses 4.10<br />

Introdução:<br />

Paulo ficou preso em Roma do ano <strong>de</strong> 62 à 64 d.C. neste período a única igreja que o ajudou<br />

financeiramente foi a que estava localizada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filipos, Macedônia. Paulo diz: “Ora, muito<br />

me regozijo no Senhor por ter<strong>de</strong>s finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na<br />

verda<strong>de</strong> andáveis lembrados, mas vos faltava oportunida<strong>de</strong>”. Paulo, contudo, nos revela, que não<br />

tinha problemas em enfrentar dificulda<strong>de</strong>s pela obra do Senhor. Ele já havia sido trabalhado por Deus<br />

para suportar os momentos <strong>de</strong> crises. O momento da crise é momento <strong>de</strong> aprendizagem e crescimento.<br />

Deus te prepara para as crises ou nas crises? R. ______________________<br />

I. Precisamos apren<strong>de</strong>r a ficar contente e a louvar a Deus in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da circunstância.<br />

Paulo <strong>de</strong>seja explicar no v. 11, o por que da sua alegria: “Não digo isto por causa <strong>de</strong><br />

necessida<strong>de</strong>, porque já aprendi a viver contente em toda e qualquer circunstância em que me<br />

encontre”. Paulo está dizendo que já apren<strong>de</strong>u a viver contente em toda e qualquer circunstância. A<br />

palavra contente significa uma disposição interior <strong>de</strong> alegria, mesmo diante das circunstâncias mais<br />

difíceis da vida. A maturida<strong>de</strong> cristã nos ensina a viver in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das circunstâncias que nos<br />

cercam. Em Cristo somos colocados em cima das circunstâncias. Is 40. 30, 31 diz: “Os jovens se<br />

cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão,mas os que esperam no Senhor renovarão as suas<br />

forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão”.<br />

O que significa estar acima das circunstâncias? R. ___________________<br />

II. Saber enfrentar a crise é um distintivo do cristão maduro<br />

Paulo diz com precisão no v.12: “Tanto sei estar humilhado com também ser honrado; em<br />

toda maneira e em todas as coisas já tenho experiência, tanto em ter fartura, como em passar fome;<br />

tanto em ter abundância, como em pa<strong>de</strong>cer necessida<strong>de</strong>”. Ter experiência significa estar iniciado, já<br />

conhecer <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>. Para Paulo as circunstâncias não eram novas. Ele não ficava mais <strong>de</strong>sesperado<br />

como um principiante.<br />

O que significa ficar <strong>de</strong>sesperado? R. ______________________________<br />

Quantas vezes não sabemos como enfrentar a fartura? Ou quantas vezes não temos estrutura<br />

para passar por escassez e permanecer na fé? Paulo <strong>de</strong>clara que já estava experimentado. Já possui<br />

experiência <strong>de</strong> tudo. Não ficava <strong>de</strong>sesperando, ou seja, sem esperança, sem fé, sem confiança. Ele já<br />

tinha a experiência cristã.<br />

Como ter esta experiência cristã? R. _______________________________<br />

A crise nos dá experiência quando a enfrentamos com a vida totalmente entregue a Cristo ou<br />

ela nos <strong>de</strong>strói quando a enfrentamos sem o recurso da fé em Deus. Por <strong>Jesus</strong>, Paulo enfrentou a crise<br />

e venceu.<br />

III. O cristão tem o fortalecimento <strong>de</strong> Deus para todos os momentos da vida<br />

Paulo na prisão <strong>de</strong> Roma <strong>de</strong>clara: “Tudo posso naquele que me fortalece”.<br />

O que significa esta frase? R. ____________________________________<br />

31


O apóstolo está dizendo que tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> passar por qualquer fase da vida, por mais difícil<br />

que seja, por que Cristo lhe infun<strong>de</strong> forças. Salmo 18.2 diz: “O Senhor é a minha rocha, a minha<br />

fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refúgio; o meu escudo, a força<br />

da minha salvação, e o meu alto refúgio”. O salmista fez nove <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> quem é Deus para<br />

aquele que aceita o domínio do Senhor sobre sua vida. Quando confiamos em Deus e aceitamos <strong>Jesus</strong><br />

como Senhor e salvador, po<strong>de</strong>mos esperar <strong>de</strong> Deus o fortalecimento para todos os momentos da vida.<br />

Ele nunca largará nossa mão.<br />

Aplicação pessoal:<br />

Estar com Cristo na crise é melhor do que estar sem Cristo. <strong>Jesus</strong> é a fortaleza da nossa vida.<br />

Aceitar <strong>Jesus</strong> é certeza do fortalecimento e da paz interior.<br />

32


Ressuscitados em Cristo<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Complete a frase: “O melhor presente que já ganhei foi...” Ore e agra<strong>de</strong>ça”.<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Colossenses 3.1-4<br />

Introdução:<br />

João Wesley, fundador do metodismo teve uma educação cristã muito sólida com seu pai<br />

Samuel e com sua mãe Susana. Estudou em Oxford, na Inglaterra. Foi professor <strong>de</strong> teologia e<br />

missionário nos Estados Unidos da América. Mas, voltando para a Inglaterra, <strong>de</strong>scobriu que não era<br />

<strong>de</strong> fato convertido. No dia 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1738 teve uma experiência real com Deus. Apesar <strong>de</strong> ser<br />

filho <strong>de</strong> crente e amar sua igreja, não era, <strong>de</strong> fato, convertido. A conversão é a ação <strong>de</strong> Deus no<br />

Espírito do Homem. Muitos cristãos na atualida<strong>de</strong> necessitam ser convertido <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>.<br />

I. A conversão é uma ressurreição espiritual<br />

1. Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo,<br />

A pessoa que aceita a <strong>Jesus</strong> e nasce <strong>de</strong> novo, é espiritualmente ressuscitada. Cremos na<br />

ressurreição do corpo quando <strong>Jesus</strong> voltar, mas a ressurreição do espírito acontece quando a pessoa<br />

<strong>de</strong>ixa Deus possuir seu espírito integralmente. O pecado <strong>de</strong> Adão provocou uma morte espiritual. Esta<br />

morte está localizada no espírito do ser humano. Uma vez que o ser humano está morto<br />

espiritualmente, a conversão provoca uma ressurreição <strong>de</strong>sse espírito morto. Aquele que se converteu,<br />

já ressuscitou com Cristo.<br />

Quais são as atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma pessoa ressuscitada espiritualmente? (Pergunte ao grupo).<br />

II. O convertido busca as coisas do céu.<br />

buscai as coisas que são <strong>de</strong> cima, on<strong>de</strong> Cristo está assentado à <strong>de</strong>stra <strong>de</strong> Deus.<br />

No processo <strong>de</strong> conversão, o novo ser, recriado em Cristo, busca as coisas do céu on<strong>de</strong> Cristo<br />

está assentado. Isso não é uma alienação para as coisas da terra, mas significa buscar o caráter das<br />

coisas <strong>de</strong> Deus. Nossos valores e paradigmas são substituídos pelos valores e paradigmas do céu.<br />

Quando nosso critério <strong>de</strong> vida é o céu, o nosso relacionamento com o próximo passa a ser um<br />

relacionamento fraterno, dócil e cheio <strong>de</strong> misericórdia. Os critérios do céu não são o ódio, a mágoa, a<br />

ira, a soberba e a falta <strong>de</strong> amor. Se buscamos as coisas do céu, então nossos valores e critérios serão<br />

estabelecidos <strong>de</strong> forma superior e amorosa. O convertido está numa evolução espiritual chamada<br />

santificação. Santificação é viver buscando a a<strong>de</strong>quação com as coisas do céu.<br />

A santificação é uma ação <strong>de</strong> Deus. Qual a parcela humana no processo? (Pergunte ao<br />

grupo).<br />

III. O convertido pensa nas coisas do céu.<br />

2 Pensai nas coisas que são <strong>de</strong> cima, e não nas que são da terra;<br />

Uma vez que nascemos <strong>de</strong> novo e somos agora convertido para as coisas <strong>de</strong> Deus, uma das<br />

evidências <strong>de</strong>ssa conversão será nossa forma <strong>de</strong> pensar. O ressuscitado em Cristo pensa nas coisas que<br />

são <strong>de</strong> cima e não nas que são daqui da terra. Novamente a intenção <strong>de</strong> Paulo não é alienar o crente,<br />

mas mostrar parâmetros para a vida com saú<strong>de</strong> espiritual e mental. As coisas <strong>de</strong> cima, conforme Gl 5.<br />

22 e 23 são: “o amor, a alegria, a paz, a longanimida<strong>de</strong> (paciência), a benignida<strong>de</strong>, a bonda<strong>de</strong>, a<br />

fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, a mansidão e o domínio próprio”. As coisas terrenas são o contrário do fruto do espírito<br />

(conforme Gl 5.19-21). O convertido apren<strong>de</strong> a pensar nas coisas que são do céu. Muitos contritos<br />

33


internos na igreja e na socieda<strong>de</strong> ocorrem por que só pensamos com preconceitos, medos e arrogância.<br />

Devemos apren<strong>de</strong>r a pensar com humilda<strong>de</strong>.<br />

IV. O convertido tem sua vida escondida em Cristo<br />

3 porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. 4 Quando Cristo, que é a<br />

nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.<br />

A nossa vida está escondida em Cristo. Paulo diz que os convertidos morreram para o mundo<br />

e hoje estamos escondidos em Cristo. Viver a dimensão <strong>de</strong> escondidos em Cristo significa muita coisa.<br />

Paulo, em Gl 2.20, nos ajuda a enten<strong>de</strong>r o que significa viver escondido em Cristo ao afirmar que: Já<br />

estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo<br />

na carne, vivo-a na fé no filho <strong>de</strong> Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Você já<br />

está crucificado com Cristo? Isso significa ter as opções da carne imobilizadas pela fé na morte <strong>de</strong><br />

<strong>Jesus</strong>. As opções e os <strong>de</strong>sejos existem mas permanecem imóveis no calvário.<br />

Aplicação pessoal, discussão e Oração:<br />

Para muitos cristãos é impossível viver como ressuscitados. Porque pensam assim?<br />

por que não nasceram <strong>de</strong> novo?<br />

por que é impossível mesmo?<br />

ou por que não <strong>de</strong>sejam pagar o preço do processo <strong>de</strong> santida<strong>de</strong>?<br />

34


O que Fazer com nossas Inclinações<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Complete a frase: “Deus quer que eu seja...”.<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Colossenses 3. 5-15<br />

Introdução:<br />

Uma vez que fomos ressuscitados pelo novo nascimento, temos agora que governar nosso<br />

corpo e nossas inclinações. É algo que o novo homem (o novo espírito) precisa fazer. Paulo diz: 5<br />

Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil<br />

concupiscência, e a avareza, que é idolatria; 6 pelas quais coisas vêm a ira <strong>de</strong> Deus sobre os filhos da<br />

<strong>de</strong>sobediência;<br />

Essas inclinações carnais era a estrada da nossa vida, por isso estávamos <strong>de</strong>baixo da ira <strong>de</strong><br />

Deus. Devemos exterminar essas inclinações. O que significa exterminar as inclinações carnais?<br />

(pergunte ao grupo)<br />

I. Exterminar as inclinações pelo <strong>de</strong>spojamento.<br />

A tarefa do novo homem e da nova mulher em Cristo é <strong>de</strong>spojar <strong>de</strong> toda prática contrária a<br />

Palavra <strong>de</strong> Deus. Paulo diz: 7 nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas; 8 mas<br />

agora <strong>de</strong>spojai-vos também <strong>de</strong> tudo isto: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras<br />

torpes da vossa boca ; 9 não mintais uns aos outros, pois que já vos <strong>de</strong>spistes do homem velho com os<br />

seus feitos. O cristão tem duas opções: Ou andar vestido do velho homem ou se <strong>de</strong>spir do mesmo. É<br />

uma posição que tomamos. Uma vez que Deus entrou no nosso espírito, precisamos dominar nosso<br />

corpo e apresentá-lo como sacrifício vivo a Deus.<br />

II. Exterminar as inclinações pelo novo revestimento<br />

Nos <strong>de</strong>spimos do velho homem e temos a obrigação <strong>de</strong> nos vestir do novo. Paulo diz: 10 e vos<br />

vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;<br />

Como um príncipe <strong>de</strong>ve andar? Uma vez que somos novo homem, qual <strong>de</strong>ve ser nossa vestimenta?<br />

(pergunte para o grupo).<br />

Paulo respon<strong>de</strong> dizendo: 12 Revestí-vos, pois, como eleitos <strong>de</strong> Deus, santos e amados, <strong>de</strong><br />

coração compassivo, <strong>de</strong> benignida<strong>de</strong>, humilda<strong>de</strong>, mansidão, longanimida<strong>de</strong>, 13 suportando-vos e<br />

perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou,<br />

assim fazei vós também.14 E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o vínculo da perfeição.<br />

III. Exterminar as inclinações pelo domínio <strong>de</strong> Cristo em nós.<br />

Precisamos ser dominados pela Paz <strong>de</strong> Cristo. O v.15 diz: E a paz <strong>de</strong> Cristo, para a qual<br />

também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e se<strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cidos. Há urgência<br />

em buscarmos ser dominados pelas coisas que são <strong>de</strong> Deus. Como discípulos nossa priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve<br />

ser restaurar o senhorio <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> em nossas vidas. Ele tem que ser nosso Senhor e dominador do nosso<br />

espírito, alma e corpo.<br />

Aplicação pessoal, discussão e Oração:<br />

Nós que <strong>de</strong>vemos exterminar nossas inclinações<br />

Nós que <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>spojar o velho homem<br />

Nós que <strong>de</strong>vemos nos vestir com a roupa do novo homem<br />

35


Todo o ressuscitado <strong>de</strong> espírito, o que nasceu <strong>de</strong> novo, tem a tarefa <strong>de</strong> fazer alguma coisa com<br />

o seu corpo. Rm 12.1 diz: Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão <strong>de</strong> Deus, que apresenteis os vossos<br />

corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não espere<br />

um domínio <strong>de</strong> fora. A tarefa é nossa. Isso se realmente nascemos <strong>de</strong> novo e fomos ressuscitados<br />

juntamente com Cristo.<br />

36


Os falsos profetas<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Complete a frase: “Qual a fruta que você mais gosta? Por que?”<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 7. 15-23<br />

Introdução:<br />

<strong>Jesus</strong> mandou esperarmos os falsos profetas. O texto <strong>de</strong> hoje nos ensina quem são os falsos<br />

profetas.<br />

I. Os falsos profetas<br />

Nos pequenos grupos, nas células, além <strong>de</strong> multiplicarmos ganhando vidas para <strong>Jesus</strong>, criamos<br />

raízes na Palavra <strong>de</strong> Deus. A célula fortalece seus membros e multiplica-se. <strong>Jesus</strong> percebeu a<br />

importância <strong>de</strong> se falar nos falsos profetas. Falsos profetas são pessoas que não foram enviadas por<br />

Deus. Apesar <strong>de</strong> falar em Deus, não conhecem a <strong>Jesus</strong>. <strong>Jesus</strong> diz: v.15 Guardai-vos dos falsos<br />

profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos <strong>de</strong>voradores. Observe a<br />

palavra “interiormente”. <strong>Jesus</strong> faz uma referencia ao coração da pessoa. Externamente são ovelhas,<br />

interiormente são lobos. Nós não po<strong>de</strong>mos ser ovelhas só no exterior e na frente das outras pessoas.<br />

Precisamos ser ovelhas no comportamento e no coração. Nosso alvo <strong>de</strong> ser membro da igreja <strong>de</strong>ve ser<br />

motivado pelo coração <strong>de</strong> ovelha. Aquele que é interiormente lobo, significa que nunca aceitou a<br />

<strong>Jesus</strong>. Anda disfarçado no meio das ovelhas. (Pergunte ao grupo: você conhece um falso profeta?)<br />

II. Como conhecer um falso profeta<br />

Os frutos são a única forma apresentada por <strong>Jesus</strong> para conhecermos um falso profeta cristão.<br />

Po<strong>de</strong>mos conhecer um falso crente justamente por aquilo que ele produz. Nunca um lobo irá gerar<br />

ovelhas. Crente que não gera ovelha é perigoso. <strong>Jesus</strong> diz: v.16 Pelos seus frutos os conhecereis.<br />

Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Nunca po<strong>de</strong>remos tirar fruta dos<br />

espinheiros e dos abrolhos. Nunca um falso crente po<strong>de</strong>rá dar bons frutos. <strong>Jesus</strong> diz: v.17 Assim, toda<br />

árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus.18 Uma árvore boa não po<strong>de</strong><br />

dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons.<br />

Nossos frutos são nossa única i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crentes. Po<strong>de</strong>mos ter aparência <strong>de</strong> crente, roupa <strong>de</strong><br />

crente, ir a igreja, mas se não há fruto em nós, então ainda não somos crentes. Frutos falam<br />

principalmente da vida em santida<strong>de</strong> e do testemunho que gera outras ovelhas. Observe Gl 5. 22 e<br />

23: Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimida<strong>de</strong>, a benignida<strong>de</strong>, a bonda<strong>de</strong>, a<br />

fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. Crente sem frutos é lobo e<br />

falso profeta. (P. ao G.: O que é uma vida em santida<strong>de</strong> e testemunho?)<br />

III. O que acontecerá ao falso profeta<br />

<strong>Jesus</strong> diz que o falso profeta será con<strong>de</strong>nado. V.19 Toda árvore que não produz bom fruto é<br />

cortada e lançada no fogo. Nossa vida, nossa célula e nossa igreja precisam produzir frutos. <strong>Jesus</strong><br />

exemplificando mais <strong>de</strong>talhadamente diz: V. 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no<br />

reino dos céus, mas aquele que faz a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> meu Pai, que está nos céus. Não basta reconhecer o<br />

senhorio <strong>de</strong> Cristo. Precisamos <strong>de</strong>ixar ele ser Senhor em nossa vida. <strong>Jesus</strong> diz que muitos o chamam<br />

<strong>de</strong> Senhor, mas não fazem a vonta<strong>de</strong> do Pai. Não basta ser crente, necessário é fazer a vonta<strong>de</strong> do Pai.<br />

Professar a fé precisa ser acompanhado <strong>de</strong> viver a fé.<br />

37


Muitos professam o nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Falam (profetizam) em nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, expulsam <strong>de</strong>mônios<br />

em nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Fazem milagres em nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, mas <strong>Jesus</strong> nunca os conheceu. <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>clara<br />

que (vv.22 e 23) Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e<br />

em teu nome não expulsamos <strong>de</strong>mônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi<br />

claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos <strong>de</strong> mim, vós que praticais a iniqüida<strong>de</strong>.<br />

Muitos atos <strong>de</strong> carida<strong>de</strong> não po<strong>de</strong>m apagar a pratica da iniqüida<strong>de</strong>. O motivo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> em não<br />

conhecer o falso profeta é a pratica da iniqüida<strong>de</strong> do falso profeta. Todo cristão que vive na prática da<br />

iniqüida<strong>de</strong> é comparado a um falso profeta. Deus nos trouxe para esta célula porque Ele <strong>de</strong>seja nos<br />

moldar segundo a estatura <strong>de</strong> Cristo. A sua vonta<strong>de</strong> é que sejamos vidas com frutos. A salvação é<br />

dádiva <strong>de</strong> Deus para os que publicamente aceitam a <strong>Jesus</strong> como salvador e passem a dar bons frutos<br />

<strong>de</strong> salvação. (P. ao G.: O que seria bons frutos <strong>de</strong> salvação?)<br />

Aplicação pessoal, discussão e Oração:<br />

Qual aplicação pessoal que po<strong>de</strong>mos fazer <strong>de</strong>ste estudo?<br />

38


A Casa sobre a Rocha<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Complete a frase: “Quem já acompanhou uma construção <strong>de</strong> uma casa? Como<br />

foi?”<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 7. 24-27<br />

Introdução:<br />

A célula é lugar <strong>de</strong> crescimento e multiplicação. Crescemos por causa da Palavra que<br />

recebemos e multiplicamos porque levamos esta Palavra as pessoas que estão ao nosso redor. Desta<br />

forma, cada casa é uma igreja e cada membro um missionário.<br />

I. O que ocorre com a pessoa que pratica a Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />

Ao findar o sermão do Monte (do capítulo 5 ao 7 <strong>de</strong> Mateus) <strong>Jesus</strong> estabelece uma conclusão<br />

para o seu ensinamento. No sermão do monte Ele falou sobre julgar o outro, ansieda<strong>de</strong>, amor ao<br />

próximo, oração, jejum, etc. A gora Ele encerra esta seqüência com uma parábola. <strong>Jesus</strong> diz: v. 24<br />

Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem<br />

pru<strong>de</strong>nte, que edificou a casa sobre a rocha. É prudência edificar sobre a rocha. A prática da Palavra<br />

garante esta edificação segura. Na parábola <strong>Jesus</strong> diz que v. 25 E <strong>de</strong>sceu a chuva, correram as<br />

torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque<br />

estava fundada sobre a rocha. Vieram quatro situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgraças, mas a casa permaneceu em pé.<br />

A pessoa que recebe a Palavra e passa viver a Palavra, passa por crises e adversida<strong>de</strong>s, mas permanece<br />

em pé. A diferença do cristão praticante para o cristão relapso é que ambos enfrentam as crises, mas<br />

somente o praticante tem a graça para permanecer na fé e no temor <strong>de</strong> Deus. Praticar a Palavra<br />

significa viver a Palavra e confiar na Palavra.<br />

(Pergunte ao Grupo: O que significa viver, confiar e praticar a Palavra?)<br />

Isaías 40.31 diz que os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas<br />

como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão.<br />

Praticar a Palavra é esperar no Senhor. Tomar posse das promessas Bíblicas e permanecer<br />

firme mesmo em meio as piores provações da vida.<br />

II. O que ocorre com a pessoa que não pratica a Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />

<strong>Jesus</strong> diz: todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será<br />

comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia (v.26). Seria completa<br />

insensatez construir uma casa sobre a areia. Ela não teria estabilida<strong>de</strong>. Cairia na primeira chuva. Por<br />

isso <strong>Jesus</strong> completa a parábola dizendo: E <strong>de</strong>sceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos,<br />

e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e gran<strong>de</strong> foi a sua queda (v.27). Ser cristão só<br />

no rótulo não é fácil. Na primeira luta a pessoa <strong>de</strong>spenca para o pecado, <strong>de</strong>ixa a presença <strong>de</strong> Deus,<br />

abandona a igreja, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser fiel nos dízimos e ofertas. A pessoa cai com a chuva, com o rio, com o<br />

vento.<br />

(Pergunte ao grupo: Quantas pessoas que você conhece que abandonaram a igreja?: Não cite<br />

os nomes, apenas conte nos <strong>de</strong>dos).<br />

Essas pessoas não conseguiram praticar a Palavra. Ou seja não conseguiram acreditar na<br />

Palavra e confiar na Palavra. <strong>Jesus</strong> diz : e gran<strong>de</strong> foi a sua queda.<br />

(P. ao G.: Como po<strong>de</strong>mos ajudar as pessoas que construíram suas casas na areia?)<br />

39


O Sl 9.10: Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas<br />

aqueles que te buscam.<br />

Praticar a Palavra é sinônimo <strong>de</strong> confiar no Senhor. Quem não confia não pratica. Quem confia<br />

tem amor pela Palavra <strong>de</strong> Deus. Essa é a estrutura que garante vitória em meio as situações mais<br />

adversas que passamos.?)<br />

Aplicação pessoal, discussão e Oração:<br />

On<strong>de</strong> temos construído nossa vida? Na rocha ou na areia? A obediência significa construir sobre a<br />

rocha.<br />

40


Tendo o mesmo Sentimento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Complete a frase: “Por que <strong>Jesus</strong> quis morrer na Cruz?”<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Filipenses 2. 6-11<br />

Introdução:<br />

A célula é o melhor lugar para vivermos a unida<strong>de</strong> da fé. Como o grupo é menor, po<strong>de</strong>mos ser<br />

i<strong>de</strong>ntificados como gente e não como número <strong>de</strong> rol. É nesse ambiente <strong>de</strong> célula que vamos apren<strong>de</strong>r<br />

sobre relacionamento cristão. Paulo, para falar sobre o relacionamento dos filipenses, recorre ao<br />

sacrifício <strong>de</strong> Cristo. Paulo inicia dizendo: “4 não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada<br />

qual também para o que é dos outros. 5 Ten<strong>de</strong> em vós aquele sentimento que houve também em Cristo<br />

<strong>Jesus</strong>”. Vamos observar a reflexão que o Espírito Santo levou Paulo a fazer:<br />

I. <strong>Jesus</strong> sendo Deus, tomou forma <strong>de</strong> servo (6-7)<br />

<strong>Jesus</strong> é Deus com o Pai e com o Espírito Santo. Deus revelou-se em <strong>Jesus</strong> Cristo, salvando o<br />

homem pela sua vida e morte na cruz do calvário (Hb 1.8). <strong>Jesus</strong> é o verbo (palavra, sopro, próprio<br />

ser) do Pai (Jo 1.1-3). É verda<strong>de</strong>iro e eterno Deus, da mesma substância do Pai, tomou a natureza<br />

humana no ventre <strong>de</strong> Maria, <strong>de</strong> maneira que duas naturezas inteiras e perfeitas, a saber, a divinda<strong>de</strong> e a<br />

humanida<strong>de</strong>, se uniram em uma só pessoa, a qual pessoa é Cristo, verda<strong>de</strong>iro Deus e verda<strong>de</strong>iro<br />

homem. Foi crucificado, morto e sepultado, para nos reconciliar com o Pai sendo um sacrifício pelos<br />

nossos. Cristo ressuscitou <strong>de</strong>ntre os mortos, tomando outra vez o seu corpo com o qual subiu ao céu e<br />

lá está até que volte a julgar os homens no último dia (Jo 10.30; 14.9; Cl 2.9).<br />

Paulo <strong>de</strong>staque que <strong>Jesus</strong> (6) “subsistindo em forma <strong>de</strong> Deus, não consi<strong>de</strong>rou o ser igual a<br />

Deus”. <strong>Jesus</strong> vem ao mundo como servo sofredor. Tanto é que Ele (7) “esvaziou-se a si mesmo,<br />

tomando a forma <strong>de</strong> servo, tornando-se semelhante aos homens”. Paulo diz que esta atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser a<br />

nossa também (leia vv.4,5).<br />

Pergunte ao grupo: Por que nunca po<strong>de</strong>mos per<strong>de</strong>r o sentimento <strong>de</strong> servo com relação aos<br />

outros? É fácil per<strong>de</strong>r este sentimento. Por que?<br />

II. <strong>Jesus</strong> foi obediente até a morte <strong>de</strong> cruz (8)<br />

<strong>Jesus</strong> aceitou a vonta<strong>de</strong> do Pai sem medir o tamanho do seu sofrimento. Imagine cada passo <strong>de</strong><br />

sua dor antes e durante a crucificação (Comente com o grupo). Paulo diz que <strong>Jesus</strong> (8) “achado na<br />

forma <strong>de</strong> homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte <strong>de</strong> cruz”. Até<br />

on<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> po<strong>de</strong> esperar nossa obediência? Algumas pessoas tem limites para obe<strong>de</strong>cer a Deus. Ficam<br />

na igreja até serem aborrecidas, ou alguém discordar com sua opinião, ou até passar por um problema.<br />

A partir daí acham que não precisam mas ser obedientes ao Senhor. Muitos cristãos <strong>de</strong>monstraram<br />

obediência a Deus e aos seus lí<strong>de</strong>res até <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> maiores perseguições. Hoje alguns, alegando<br />

“espiritualida<strong>de</strong>”, são <strong>de</strong>sobedientes a Deus e aos seus lí<strong>de</strong>res e rebel<strong>de</strong>s em seu relacionamento para<br />

com os irmãos na fé. <strong>Jesus</strong> por sua vez, foi obediente até a morte, e morte <strong>de</strong> cruz.<br />

Pergunte ao grupo: O que a obediência <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> significa para você?<br />

III. <strong>Jesus</strong> passou a ser o Senhor dos Senhores (9-11)<br />

O sacrifício e humilhação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> tinha um objetivo claro. A Bíblia diz que “também Deus o<br />

exaltou soberanamente, e lhe <strong>de</strong>u o nome que é sobre todo nome;10 para que ao nome <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> se<br />

dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e <strong>de</strong>baixo da terra,11 e toda língua confesse que<br />

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<strong>Jesus</strong> Cristo é Senhor, para glória <strong>de</strong> Deus Pai”. O sacrifício e a obediência <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> o transformaram<br />

em Senhor. Seu nome passou a significar autorida<strong>de</strong> espiritual diante <strong>de</strong> anjos, homens e <strong>de</strong>mônios.<br />

Deus lhe <strong>de</strong>u um nome que é sobre todos os nomes. Todo o joelho se dobra diante <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> e toda<br />

língua confessa que Ele é o Senhor. Isso significa muito para nossa vida enquanto povo <strong>de</strong> Deus.<br />

Significa que nosso <strong>Jesus</strong> é Senhor dos senhores. Nada é maior do que Ele. Significa também que<br />

Deus somente exalta aquele que quer ser exaltado por Ele. Qualquer pessoa que <strong>de</strong>seja se exaltar por<br />

si mesma, irá cair. No nosso relacionamento com o próximo <strong>de</strong>vemos ter o sentimento <strong>de</strong> servo e<br />

obediente a Deus. Somos filhos <strong>de</strong> Deus, contudo se isso se transformar em “orgulho idólatra”,<br />

per<strong>de</strong>mos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser exaltado por Deus.<br />

Pergunta ao grupo: Olhe para <strong>Jesus</strong> em seu sacrifício e dor. Quais lições po<strong>de</strong>mos retirar para<br />

o nosso convívio entre irmãos?<br />

Aplicação pessoal, discussão e Oração:<br />

O sacrifício <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é também mo<strong>de</strong>lo para assentarmos os nossos relacionamentos na<br />

humilda<strong>de</strong> e obediência.<br />

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Sal e Luz do Mundo<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Alguém já comeu comida sem sal? Comente? Alguém já esqueceu do sal?”<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 5.13-16<br />

Introdução:<br />

O Senhor usa várias figuras para explicar a natureza do verda<strong>de</strong>iro discípulo. Hoje vamos ver a<br />

figura do Sal e da Luz.<br />

I. Somos chamados para ser sal<br />

<strong>Jesus</strong> diz que somos o sal da terra: 13 Vós sois o sal da terra. O Sal tem a função <strong>de</strong> dar sabor<br />

ao alimento, preservar o alimento e também é usado no tratamento <strong>de</strong> algumas enfermida<strong>de</strong>s. Como<br />

sal da terra <strong>Jesus</strong> espera que sejamos aquelas e aqueles que irão dar sabor aos relacionamentos. Como<br />

discípulos temos a tarefa <strong>de</strong> semear o amor, o perdão e a misericórdia. A vida precisa ser mais “alegre<br />

e equilibrada” com a presença do cristão. Nossa tarefa é dar sabor. O Salmo 16.11 diz: Tu me farás<br />

conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> alegria; à tua mão direita há <strong>de</strong>lícias<br />

perpetuamente.<br />

Da mesma forma o sal tem a função <strong>de</strong> preservar. Ele impe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>teriorização rápida dos<br />

alimentos. A função do discípulo é preservar os valores <strong>de</strong> Deus no mundo. Tudo que o discípulo faz é<br />

para preservar a unida<strong>de</strong> e a fraternida<strong>de</strong> entre irmãos. O discípulo não semeia fofocas. Nunca um<br />

verda<strong>de</strong>iro discípulo faz comentários e informa o que “viu e ouviu” gerando assim tristeza no outro.<br />

Todo discípulo que é sal ama preservar as coisas <strong>de</strong> Deus. O sal não quebra com as tradições cristãs,<br />

pelo contrário, ele preserva os valores e as práticas ricas do cristianismo. Sal não gera divisão, briga,<br />

confusão.<br />

O Sal também é elemento <strong>de</strong> cura. <strong>Jesus</strong> diz que somos o sal da terra. O discípulo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é<br />

um elemento <strong>de</strong> cura através do seu silêncio, paciência, amor e paixão pelas almas perdidas. O sal não<br />

po<strong>de</strong> provocar doenças no corpo.<br />

Mas se o sal <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser sal, per<strong>de</strong>r o sabor, o que ocorrerá com ele? <strong>Jesus</strong> respon<strong>de</strong> dizendo:<br />

mas se o sal se tornar insípido, com que se há <strong>de</strong> restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão<br />

para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.<br />

Pergunte ao grupo: Como um crente po<strong>de</strong> torna-se insípido e per<strong>de</strong>r o sabor?<br />

II. Somos chamados para ser luz<br />

<strong>Jesus</strong> também chama os seus discípulos <strong>de</strong> luz do mundo (14). O que significa ser a luz do<br />

mundo? O próprio <strong>Jesus</strong> explica referindo-se a si mesmo: João 8.12 - Então <strong>Jesus</strong> tornou a falar-lhes,<br />

dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue <strong>de</strong> modo algum andará em trevas, mas terá a luz da<br />

vida. A vida do discípulo <strong>de</strong>ve ser luz (padrão) para as pessoas que estão em trevas. Quem segue o<br />

discípulo <strong>de</strong> Cristo não po<strong>de</strong> andar em trevas. Quem segue o discípulo <strong>de</strong> Cristo terá a luz da vida. O<br />

discípulo <strong>de</strong> Cristo é luz em todos os aspectos <strong>de</strong> sua vida: familiar, relacionamentos, financeiro. O<br />

discípulo é luz. Não é caloteiro, mentiroso, tratante, infiel, provocador <strong>de</strong> divisões, fornicário, brigão,<br />

etc. Ele é luz. Somos como a lua. Não temos iluminação própria, mas refletimos a luz <strong>de</strong> Cristo na<br />

nossa vida.<br />

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Não dá para ser luz disfarçada. O próprio <strong>Jesus</strong> diz que “14 ...Não se po<strong>de</strong> escon<strong>de</strong>r uma<br />

cida<strong>de</strong> situada sobre um monte; 15 nem os que acen<strong>de</strong>m uma can<strong>de</strong>ia a colocam <strong>de</strong>baixo do alqueire,<br />

mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa”.<br />

Uma tarefa temos enquanto filhos <strong>de</strong> Deus e luz do mundo: <strong>Jesus</strong> diz: “16 Assim resplan<strong>de</strong>ça<br />

a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que<br />

está nos céus”. O mundo <strong>de</strong>ve ver nossa vida e com isso ter motivos para glorificar a Deus.<br />

Pergunte ao grupo: O que precisa ser mudado para tornarmos realmente Luz do mundo? Qual<br />

o compromisso que iremos assumir com este projeto <strong>de</strong> mudança?<br />

Aplicação pessoal, discussão e Oração:<br />

Só conseguimos ser sal da terra e luz do mundo quando aceitamos <strong>Jesus</strong> como Salvador e<br />

<strong>de</strong>ixamos que Ele seja Senhor <strong>de</strong> nossas vidas. Peça ao grupo para compartilhar as implicações<br />

<strong>de</strong>sta frase.<br />

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Servo <strong>de</strong> Deus e <strong>de</strong> todos<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Você já leu sobre os escravos africanos no Brasil? O que você se recorda?”<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Marcos 10.42-45<br />

Introdução:<br />

O estudo <strong>de</strong> hoje nos auxiliará a conhecer o que significa ser servo <strong>de</strong> Deus.<br />

I. O que é ser servo?<br />

Hoje não enten<strong>de</strong>mos claramente a palavra servo, pois não vivemos mais <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> regime <strong>de</strong><br />

servidão, ou seja, a Constituição brasileira proíbe o trabalho escravo. O servo (Escravo) trabalha sem<br />

receber salários. Trabalha em troca da vida. Enquanto trabalha, permanece vivo. Ele não é dono <strong>de</strong> si<br />

mesmo. É um objeto a serviço do seu dono. É proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> outro.<br />

Pergunta ao grupo: Neste contexto, o que significa ser servo <strong>de</strong> Deus?<br />

Paulo diz em Rm 6. 22: “Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos <strong>de</strong> Deus, ten<strong>de</strong>s o<br />

vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”.<br />

II. Porque muitos não querem ser servo <strong>de</strong> todos?<br />

Em Mc 10 . 42-45 <strong>Jesus</strong> nos ensina uma valiosa lição. <strong>Jesus</strong> diz: “45 Sabeis que os que são<br />

reconhecidos como governadores dos gentios, <strong>de</strong>les se assenhoreiam, e que sobre eles os seus<br />

gran<strong>de</strong>s exercem autorida<strong>de</strong>”. No sistema mundo, a pessoa que exerce a li<strong>de</strong>rança é senhor dos<br />

outros.<br />

No reino <strong>de</strong> Deus é o contrário. Quem exerce a li<strong>de</strong>rança é servo <strong>de</strong> todos.<br />

<strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>clara: “43 Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser tornarse<br />

gran<strong>de</strong>, será esse o que vos sirva; 44 e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será servo <strong>de</strong><br />

todos”.<br />

Por este motivo muitos não <strong>de</strong>sejam ter cargos <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança na igreja. Dá dor <strong>de</strong> cabeça, é<br />

cansativo, é humilhante ser servo <strong>de</strong> todos. Assumir governos na igreja significa negar a si mesmo.<br />

Significa sofrer em prol do grupo. Significa respon<strong>de</strong>r pelo grupo e talvez ser até humilhado. Ser<br />

servo <strong>de</strong> Deus é bom e até mesmo parece ser bem espiritual, mas ser servo <strong>de</strong> todos como lí<strong>de</strong>r não é<br />

“espiritual”. È preferível ficar fora das críticas.<br />

A maioria dos discípulos não faz discípulos porque não quer ser servo <strong>de</strong> todos. Não há<br />

“status”; há serviço. Quem assume li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong> ministérios, células, grupos societários, etc., passa a<br />

ser servo <strong>de</strong> todos. Nossa mente carnal nos proíbe <strong>de</strong>ste esforço. Preferimos trabalhar na igreja sem<br />

ser servo <strong>de</strong> todos.<br />

<strong>Jesus</strong> aceitou ser o primeiro no conceito espiritual da palavra. Ele disse: “45 Pois também o<br />

Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate <strong>de</strong><br />

muitos”.<br />

Pergunta ao Grupo: Por que ser lí<strong>de</strong>r na igreja requer um alto conceito <strong>de</strong> serviço e <strong>de</strong><br />

espiritualida<strong>de</strong>?<br />

III. A Bênção <strong>de</strong> ser servo.<br />

Os crentes são servos <strong>de</strong> Deus. Quem assume li<strong>de</strong>rança na igreja são servos <strong>de</strong> Deus e <strong>de</strong><br />

todos. Aqueles que <strong>de</strong>sejam ser servo <strong>de</strong> todos, trabalham para agradar a Deus sem buscar o favor dos<br />

45


homens. Assim diz Paulo em Gl 1.10: “busco eu agora o favor dos homens, ou o favor <strong>de</strong> Deus? ou<br />

procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo <strong>de</strong> Cristo”.<br />

O servo nunca po<strong>de</strong> se envai<strong>de</strong>cer do seu serviço. Alguns batem no peito e dizem: “Eu fiz isso<br />

por esta igreja!” O conselho <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é outro. Ele diz: (Lc 17 10) “Assim também vós, quando fizer<strong>de</strong>s<br />

tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que <strong>de</strong>víamos fazer”.<br />

É uma bênção ser servo <strong>de</strong> Deus. Maior bênção ainda é ser servo <strong>de</strong> Deus e <strong>de</strong> todos, tendo<br />

coragem <strong>de</strong> assumir os cargos que Deus nos dá. Quando algum cristão reclamar por causa da falta do<br />

reconhecimento do homem, <strong>de</strong>vemos perguntar: Você trabalha para quem?<br />

Se o que fazemos é para o Senhor, então nosso trabalho não será em vão. Em I Co 15. 58,<br />

Paulo diz: “Portanto, meus amados irmãos, se<strong>de</strong> firmes e constantes, sempre abundantes na obra do<br />

Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”.<br />

Pergunta ao Grupo: É fácil murmurar por ter perdido a consciência <strong>de</strong> que o nosso trabalho é<br />

para Deus? Por que?<br />

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O Encontro com Deus<br />

Encontro: 10 min<br />

Oração a Deus pedindo direção a Deus;<br />

Quebra-Gelo: Você já se encontrou com alguém que não via há muitos anos? Como foi?<br />

Exaltação: 10 a 15 min<br />

Use dois cânticos. Cante acompanhando um CD ou com instrumentista.<br />

Edificação: 40 min<br />

Texto: Mateus 26.69-74<br />

Introdução:<br />

Cristo?<br />

O que é um encontro?<br />

Peça ao grupo para que: Diga o que ocorre quando um homem encontra com <strong>Jesus</strong> .<br />

Pergunte ao Grupo: Existe pessoas <strong>de</strong> fé que ainda não tiveram um real encontro com<br />

Só um verda<strong>de</strong>iro Encontro com Cristo tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> produzir vidas transformadas<br />

Existem muitos cristãos, pessoas que tem fé em Deus e em Cristo, mas poucos com o caráter<br />

mudado, ou seja, com vidas transformadas<br />

Exemplo <strong>de</strong> Vidas Transformadas<br />

I. O exemplo <strong>de</strong> Pedro<br />

a) Pedro, era um pescador profano (Mt 26.69-74)<br />

b) Teve um encontro com <strong>Jesus</strong> e tornou-se homem cuja própria sombra curava (At 5.15).<br />

c) O Encontro com Deus transforma a pessoa em ferramenta da ação <strong>de</strong> Deus<br />

II. O exemplo do Gadareno.<br />

a) Antes era um en<strong>de</strong>moniado agitado (Mc 5.5)<br />

b) Ao encontrar-se com Cristo, foi transformado num discípulo calmo (Mc 5.15)<br />

c) O Encontro com Deus transforma o temperamento e as atitu<strong>de</strong>s da pessoa.<br />

III. O exemplo do Apóstolo João<br />

a) Antes João era um ju<strong>de</strong>u vingativo. O povo samaritano não aceita <strong>Jesus</strong> e João pe<strong>de</strong> para<br />

que seja enviado fogo do céu sobre eles (Lc 9.53,54).<br />

b) Ao encontrar-se com Cristo, foi transformado no apóstolo do amor (I Jo 4.7)<br />

c) O Encontro com Deus modifica a personalida<strong>de</strong>.<br />

IV. O exemplo da Samaritana<br />

a) Antes era uma mulher <strong>de</strong> má reputação (Jo 4.17,18)<br />

b) Ao encontrar-se com <strong>Jesus</strong>, se transformou numa conquistadora <strong>de</strong> almas (Jo 4.29,30)<br />

c) O Encontro com Deus dá novo significado e estilo a vida<br />

Aplicação pessoal, discussão e Oração:<br />

Você necessita <strong>de</strong> um verda<strong>de</strong>iro encontro com Deus? Comece hoje entregando sua vida a<br />

Deus, aceitando <strong>Jesus</strong> como teu Senhor e Salvador.<br />

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