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Alternativas para a geração de energia renovável no ... - SOBER

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como a UFSCar (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Carlos). Essa parceria possibilitou o<br />

mapeamento das regiões atuantes <strong>no</strong> setor sucroalcooleiro e fortaleceu a União dos<br />

Produtores <strong>de</strong> Biomassa.<br />

A co-<strong>geração</strong> <strong>de</strong> <strong>energia</strong> através do bagaço <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar também é uma<br />

realida<strong>de</strong> <strong>no</strong> grupo COSAN, especificamente na COSAN Destivale, <strong>no</strong> interior do<br />

estado <strong>de</strong> São Paulo. O bagaço resultante da moagem é utilizado como combustível nas<br />

cal<strong>de</strong>iras <strong>para</strong> a produção <strong>de</strong> vapor, e a empresa já participa <strong>de</strong> leilões por exce<strong>de</strong>ntes.<br />

Em 2005, as vendas <strong>de</strong> <strong>energia</strong> elétrica atingiram 31mil Mwh, o que representa uma<br />

<strong>no</strong>va fonte <strong>de</strong> receita <strong>para</strong> a empresa com gran<strong>de</strong>s capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> expansão em 17<br />

complexos produtores (COSAN, 2006).<br />

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

A civilização vem utilizando suas fontes <strong>de</strong> <strong>energia</strong> <strong>de</strong> forma irracional e intensiva<br />

durante décadas, tornando-se totalmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e suscetível aos problemas<br />

econômicos, políticos e ambientais que ameaçam a utilização <strong>de</strong> formas tradicionais <strong>de</strong><br />

<strong>energia</strong>. Sendo assim, há uma necessida<strong>de</strong> eminente <strong>de</strong> se viabilizar outras fontes<br />

alternativas <strong>de</strong> <strong>energia</strong>, <strong>de</strong>ntre elas, as advindas da biomassa.<br />

O Brasil possui características favoráveis, como topografia, clima e extensão<br />

territorial, que favorecem a transição das fontes energéticas hídricas e fósseis <strong>para</strong> as <strong>de</strong><br />

caráter <strong>re<strong>no</strong>vável</strong>, como a biomassa a partir do bagaço da cana-<strong>de</strong>-açúcar. A lavoura<br />

canavieira tem alcançado elevados índices <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> <strong>no</strong>s períodos <strong>de</strong> estiagem,<br />

sendo assim, os resíduos liberados pela cultura são altos e o processo é acrescido por<br />

contínuos processos tec<strong>no</strong>lógicos <strong>de</strong> transformação e otimização <strong>de</strong>sses resíduos em<br />

<strong>energia</strong> co-gerada.<br />

A maior dificulda<strong>de</strong> da biomassa, entretanto, está na regulamentação institucional<br />

do setor energético, <strong>para</strong> sua inserção na matriz energética como um sistema<br />

complementar.<br />

Nesse sentido, ressalta-se o papel fundamental do Estado em organizar o setor<br />

energético, favorecendo a comercialização da <strong>energia</strong> exce<strong>de</strong>nte gerada pelas usinas do<br />

parque sucroalcooleiro brasileiro, que já são auto-suficientes. Isso <strong>de</strong>ve se dar por meio<br />

<strong>de</strong> legislações, <strong>de</strong>cretos, e leilões regulados e garantidos pelos órgãos reguladores<br />

responsáveis pelo setor.<br />

Sendo assim, o sistema <strong>de</strong> co-<strong>geração</strong> apresenta-se como uma solução imediata<br />

<strong>para</strong> a atual crise energética vivida pelo Brasil e <strong>para</strong> a redução dos problemas<br />

ambientais e econômicos acarretados pelo setor tradicional <strong>de</strong> <strong>energia</strong>. E ainda,<br />

possibilita ao país inserir-se na evolução tec<strong>no</strong>lógica e <strong>de</strong> conhecimento que irá criar<br />

<strong>no</strong>vas formas <strong>de</strong> abastecimento e fontes alternativas <strong>de</strong> propulsão da humanida<strong>de</strong>.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

______________________________________________________________________<br />

Rio Branco – Acre, 20 a 23 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008<br />

Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Eco<strong>no</strong>mia, Administração e Sociologia Rural

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