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Sonaecom<br />
com mapa global de todas as aplicações<br />
A empresa ficou com um<br />
blueprint de todos os seus<br />
sistemas de informação,<br />
potenciando assim a utilização<br />
dos mesmos pelas suas 15<br />
áreas orgânicas.<br />
A Sonaecom é a holding do Grupo Sonae para a<br />
área das Telecomunicações, Media e Software<br />
e Sistemas de Informação (SSI) representada<br />
no mercado por marcas como a Novis, a<br />
Clix, a Optimus, o Público e o Publico.pt. Os<br />
vários negócios são apoiados por uma estrutura de serviços<br />
partilhados transversal às várias empresas. Englobada<br />
no departamento de Sistemas de Informação e fazendo<br />
parte dos serviços partilhados foi criada em 2006 a área<br />
de Arquitectura e Integração. Uma das primeiras acções da<br />
área de arquitectura e de integração foi definir objectivos,<br />
processos e instrumentos de trabalho. Um desses instrumentos<br />
é o repositório de meta-informação, ao qual a área<br />
responsável pela arquitectura apelidou de MOCHO, ícone<br />
do conhecimento.<br />
A empresa iniciou então contactos com vários fornecedores<br />
e parceiros, dos quais se destacou a link consulting,<br />
empresa que “apresentou excelentes referências quer a nível<br />
de Enterprise Architecture – que é uma área não muito amadurecida<br />
no nosso mercado – como também na área de telecomunicações”,<br />
referiu Ana Margarida Belo, Responsável<br />
pela área de Arquitecturas da Sonaecom. “Queríamos utilizar<br />
alguns referenciais de arquitectura específicos nesta área<br />
de negócio e a link já possuía boas referências, sendo esse<br />
um dos grandes factores diferenciadores”, continuou.<br />
54 | N9 - Junho 2007 |<br />
Cadernos link - Casos de sucesso<br />
Ana Margarida Belo e Nuno Miguel Moura, da Sonaecom<br />
O parceiro ideal<br />
A SonaeCom já possuía um modelo conceptual, que servia<br />
de repositório de informação (MOCHO), e necessitava<br />
de um fornecedor que fizesse a componente do levantamento<br />
da informação e que refinasse o modelo, trazendo uma<br />
mais-valia do ponto de vista do conhecimento em termos<br />
de qualidade e de ferramentas. Para ajudar a SonaeCom<br />
neste projecto, a link propôs a ferramenta Telelogic System<br />
Architect, tendo sido necessária uma metodologia e componente<br />
bem consolidadas devido à dimensão do projecto.<br />
“Eram necessárias várias competências para a estruturação<br />
da informação tendo em consideração os objectivos a<br />
atingir, bem como para desenvolver as queries e relatórios<br />
a colocar sobre o repositório e fazer o levantamento e o<br />
mapeamento das aplicações e de toda a informação necessária<br />
para popular o repositório de uma forma sistematizada<br />
e tendo em consideração o referencial de processos<br />
eTom (enhanced Telecom Operations Map) e o referencial<br />
SID (Shared Information Data), universalmente aceites<br />
como o referenciais da área das telecomunicações”, revelou<br />
Armando Vieira, Gestor de Projecto da link. Foi necessário<br />
definir desde o início como iria ser procedido o levantamento<br />
da informação, nomeadamente os meios auxiliares<br />
necessários para conseguir obter informações das 15 áreas,<br />
como bases de dados Access e spreadsheets. O levantamento
foi efectuado com a ajuda de responsáveis de cada uma das<br />
áreas da SonaeCom, tendo-se passado posteriormente para<br />
a fase de mapeamento das aplicações. No total, foi necessário<br />
caracterizar 326 aplicações sobre vários pontos de vista,<br />
como técnico e informático, o que faziam e quem era o responsável,<br />
entre outros. As 15 áreas receberam os templates<br />
com as aplicações e iam introduzindo dados, ficando a link<br />
encarregue da coordenação e consolidação dos dados recolhidos.<br />
No âmbito deste projecto, foram também desenvolvidos<br />
conectores (Web Services) para ligar automaticamente<br />
o System Architect a um portal interno da SonaeCom, de<br />
forma a recolher informação automaticamente para continuar<br />
a alimentar o repositório depois da saída da link.<br />
Projecto relâmpago<br />
O projecto começou em Junho de<br />
2006 e levou aproximadamente quatro<br />
meses a ser concluído, o que englobou<br />
os estudos de levantamento e um<br />
conjunto de diagnósticos e de apresentações<br />
e a recolha da informação. A<br />
link reuniu uma equipa composta por<br />
cinco técnicos, à qual se juntou uma<br />
pessoa a tempo inteiro da SonaeCom e<br />
praticamente um responsável de cada<br />
área IT, que participavam quando eram<br />
solicitados.<br />
Findo o projecto, Ana Margarida<br />
Belo da SonaeCom revelou que, sobretudo,<br />
a empresa ficou com uma ferramenta<br />
muito importante para a gestão<br />
do conhecimento. “O conhecimento<br />
existia, mas não possuíamos nenhuma<br />
ferramenta para o gerir”, sublinhou.<br />
Com este projecto, “passámos a ter<br />
uma visão única, integrada e uniforme dos nossos sistemas<br />
de informação, o que também serve como ferramenta de<br />
comunicação, tanto a nível interno como externo”. “Ajudanos<br />
no apoio e definição de iniciativas estratégicas, como<br />
definição de roadmap de evolução dos nossos sistemas,<br />
como processos de melhoria pontuais, e oferece-nos maior<br />
flexibilidade e rapidez em termos de evolução”, referiu. Em<br />
termos da empresa em geral, continuou Ana Margarida<br />
Belo, as grandes melhorias “são dadas exactamente através<br />
desta última questão, passando a existir sistemas mais<br />
flexíveis, melhor time-to-market e uma estratégia melhor<br />
definida e comunicada, o que resulta numa maior competitividade”.<br />
A responsável da área de Arquitecturas da SonaeCom<br />
finalizou com uma palavra de apreço para os serviços da<br />
link, empresa que “além do conhecimento e de experiência<br />
que nos trouxe, que foi muito importante para o projecto,<br />
funcionou muito bem connosco, tendo feito uma equipa<br />
coesa que partilhou os nossos objectivos e trabalhou muito<br />
bem para os conseguir”. “Estamos actualmente numa fase<br />
de roll-out e a equipa da link continua a acompanhar sempre<br />
o projecto, mesmo após o mesmo ter finalizado”, rematou<br />
Equipa da link consulting<br />
“A link apresentou<br />
uma equipa coesa que<br />
partilhou os nossos<br />
objectivos e trabalhou<br />
muito bem para os<br />
conseguir”, disse Ana<br />
Margarida Belo, da<br />
Sonaecom<br />
<strong>Link</strong> promove<br />
espírito de<br />
equipa<br />
A equipa da link foi constituída por cinco elementos<br />
cujas funções foram imprescindíveis para levar o projecto<br />
a bom porto. Eis os responsáveis em discurso<br />
directo:<br />
Alexandra Marques, Consultora<br />
“Tive um papel de estruturação e formulação de templates<br />
e de controlo de apoio.”<br />
Armando Vieira, Gestor de Projecto<br />
“Como gestor de projecto, desenvolvi todas as actividades<br />
inerentes a essa função dentro de um projecto”.<br />
Helena Dantas, Consultora<br />
“Eles identificaram quais as aplicações em que iríamos<br />
basear o trabalho para depois fazermos o mapeamento<br />
dos referenciais no eTom, no SID e no Business<br />
Functions. O meu papel foi interagir com as 15 áreas,<br />
fazer o levantamento funcional e depois fazer o mapeamento<br />
nos três referenciais de acordo com as regras<br />
dos mesmos.”<br />
João Almeida, Consultor<br />
“Assumi a responsabilidade técnica do projecto. Tínhamos de representar<br />
toda esta panóplia de informação com o System Architect. Tratei de definir<br />
os diagramas, as definições e os modelos de objectos que tinham de ser<br />
criados e relacionar tudo para que no fim tivéssemos os resultados dos<br />
Blueprints, que eram a parte visível do projecto.<br />
Pedro Santos, Consultor<br />
“Fui responsável pelo levantamento de funcionalidade e mapeamento junto<br />
dos responsáveis pelas aplicações de cada área, tendo dado formação a<br />
alguns interlocutores. Posteriormente, fiquei responsável pelo desenvolvimento<br />
de aproximadamente 30 queries para criar reports à medida. Estes<br />
permitiram, numa primeira fase, a análise da qualidade dos dados recolhidos<br />
e numa segunda fase, suportariam a gestão.”<br />
a responsável. Nuno Miguel Moura, Técnico da SonaeCom,<br />
que acompanhou o projecto na fase de roll-out, subscreve<br />
o dito pela sua colega, acrescentando que a equipa da link<br />
“tem dado sempre todo apoio necessário, tirando todas as<br />
dúvidas e modelando tudo o que tem de ser alterado ou<br />
adaptado nos sistemas”. ‹›<br />
Casos de sucesso - Cadernos link | N9 - Junho 2007 | 55