Elegia para uma morta Uma borboleta tropeça nas frias colunas do ...
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Mulher no espelho<br />
Um vesti<strong>do</strong> preto<br />
escorre sobre tua pele<br />
e teus seios brincam<br />
à luz <strong>do</strong> candeeiro.<br />
A noite inventa<br />
um sabor silvestre<br />
que se perde<br />
na nudez de tuas coxas.<br />
Imóvel, o espelho assiste<br />
ao segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> teu corpo.<br />
Um pequeno bloco de poemas<br />
de<br />
Adriano Eysen<br />
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