Março
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<strong>Março</strong> 2004.qxd 15/03/04 14:04 Page 26<br />
Dez passos para um bom<br />
relacionamento familiar<br />
Há muita coisa que pode ser<br />
feita para se estabelecer ou<br />
manter um bom relacionamento<br />
familiar, tanto entre os cônjuges,<br />
como entre pais e filhos, ou<br />
entre os demais membros da família.<br />
Para ajudar no esforço dos que<br />
procuram cultivar bom relacionamento<br />
em família, elaboramos “dez<br />
passos”, que, com um pouco de interesse<br />
e boa vontade, são perfeitamente<br />
aplicáveis na prática:<br />
Combater o egoísmo<br />
Dialogar sempre<br />
Cultivar simpatia<br />
Cultivar o sentimento<br />
Respeitar o espaço e a liberdade<br />
Aceitar as diferenças<br />
Aceitar os defeitos<br />
Olhar e estimular o lado bom<br />
Cultivar amabilidade nas palavras<br />
e gestos<br />
Praticar a solidariedade em<br />
casa<br />
Para ajudar no melhor entendimento<br />
de todos os passos, comentaremos<br />
cada um deles.<br />
O egoísmo é uma imperfeição<br />
moral que muito tem prejudicado<br />
o relacionamento em família, sobre-<br />
26<br />
104<br />
tudo o conjugal. Por isso, combater<br />
o egoísmo é um passo indispensável.<br />
E o lar é, seguramente, a maior<br />
oportunidade que o ser humano<br />
tem de combater esse vício moral,<br />
porque no lar temos de aprender a<br />
compartilhar ou dividir não só os<br />
bens materiais, como a atenção e o<br />
afeto. O ideal é que todos se preocupem<br />
sempre com o bem-estar<br />
dos demais familiares. André Luiz<br />
nos ensina: “Servir além do próprio<br />
dever não é bajular e sim entesourar<br />
apoio e experiência, simpatia e<br />
cooperação” (Sinal Verde).<br />
O diálogo é imprescindível no<br />
bom convívio familiar. Através dele<br />
podemos conhecer melhor as pessoas,<br />
inclusive os familiares. Quando<br />
os familiares interrompem o<br />
diálogo, o entendimento fica muito<br />
prejudicado, ou mesmo impossível.<br />
O ideal é que todas as pessoas<br />
reservem tempo para dialogar com<br />
os familiares. André Luiz nos ensina:<br />
“Converse com serenidade e<br />
respeito, colocando-se no lugar da<br />
pessoa que ouve, e educará suas manifestações<br />
verbais com mais segurança<br />
e proveito” (Sinal Verde).<br />
A simpatia atrai e aproxima as<br />
pessoas. Para que haja bom relacionamento<br />
em família, é imprescindível<br />
que os seus membros se esforcem<br />
por sorrir para os demais e<br />
cumprimentá-los todos os dias. André<br />
Luiz nos recomenda: “Aprenda<br />
Umberto Ferreira<br />
a sorrir para estender a fraternidade”<br />
(Busca e Acharás) e “Enfeite o<br />
seu lar com os recursos da gentileza<br />
e do bom humor” (Sinal Verde).<br />
O sentimento pode ser cultivado.<br />
O caminho para se obter sucesso<br />
no cultivo do sentimento é o que<br />
Jesus nos ensinou: “Onde está o seu<br />
tesouro, aí estará o seu coração”<br />
(Mateus, 6:21). Se imaginarmos<br />
sempre que os membros de nossa<br />
família são nossos tesouros, nosso<br />
afeto ficará polarizado neles e o<br />
amor por eles ficará sempre vivo.<br />
André Luiz nos aconselha: “Sempre<br />
necessário compreender que a comunhão<br />
afetiva no lar deve recomeçar,<br />
todos os dias, a fim de consolidar-se<br />
em clima de harmonia e<br />
segurança” (Sinal Verde).<br />
Cada membro da família, inclusive<br />
cada cônjuge, tem direito ao<br />
seu espaço e a gozar de certa liberdade.<br />
No caso dos cônjuges, respeitados<br />
os deveres impostos pelo contrato<br />
do casamento, a liberdade de<br />
cada um deve ser a maior possível<br />
para que nenhum dos dois se sinta<br />
preso. No caso dos jovens, a liberdade<br />
deve ser regulada pela responsabilidade.<br />
É importante que nenhum<br />
membro da família invada o<br />
espaço do outro, nem limite a sua<br />
liberdade. André Luiz nos recomenda:<br />
“Dê aos outros a liberdade de<br />
pensar, tanto quanto você é livre<br />
Reformador/<strong>Março</strong> 2004